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SO I – Mara Débito cardíaco (DC) e seus determinantes . lei de Frank-Starling: estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso DC e exercício físico . é importante o aumento do débito cardíaco, durante a prática de exercício físico, pois deve haver uma distribuição alta de oxigênio e outros nutrientes aos músculos ativos . VO2: relaciona o consumo de oxigênio, uma vez que durante o exercício os musculam consomem mais oxigênio. Esse oxigênio é levado pela hemoglobina e essa só estará presente se o mecanismo de bomba do coração estiver em boas condições (funcionando bem) . em casos de esgotamento físico, o consumo de oxigênio ultrapassa o máximo → débito sistólico cai e consequentemente, o débito cardíaco também cai, mesmo que a frequência cardíaca aumente . no exercício moderado, a frequência cardíaca aumenta e o tempo de enchimento fica mais curto, mas a velocidade de relaxamento do miocárdio aumenta, o que acaba compensando, pois a fração de ejeção aumenta. Nesse caso, o débito sistólico permanece quase o mesmo OBS:. FE pode aumentar com o exercício físico, uma vez que se aumenta a FC a velocidade de relaxamento aumenta não para se caber mais volume, mas para haver uma FE maior Retorno venoso e exercício físico . as veias são RESERVATÓRIOS PROPULSORES, pois guardam um grande volume de sangue. Esse sangue, no repouso, fica acumulado nas veias femorais e tributárias profundas e na medida que a pressão é gerada na musculatura da coxa e da panturrilha, todo volume sanguíneo guardado vai para o coração OBS:. músculo gastrocnêmico é um grande propulsor do retorno venoso veias grandes, tributárias e profundas são RESERVATÓRIOS DE SANGUE . venoconstricção do leito esplâncnico e da pele (cutâneo) - inervação simpática - permite que o sangue contido nesses territórios seja direcionado para a musculatura esquelética, no momento do exercício, uma vez que este é o território que mais precisa de aporte sanguíneo OBS:. o volume sanguíneo costuma ser ligeiramente reduzido durante o exercício, causado pela perda externa de água através do suor e pela ventilação aumentada, bem como pelo deslocamento de fluido para os músculos em contração. A perda de fluido é parcialmente compensada pelo movimento de fluido das regiões esplâncnicas e dos músculos inativos para a corrente sanguínea essa mudança na distribuição sanguínea pode ser vista nessa tabela, ao comparar o DC de cada território . outro mecanismo que compõe retorno venoso: colapso das veias, permitindo que haja uma ordenha do sangue para interior do coração . conforme é feito os movimentos nos braços é realizado vários colapsos (axilar; por compressão da 1ª costela) OBS:. em pacientes paraplégicos e tetraplégicos não há movimentação de uma boa parte do corpo, logo, faz-se necessário fisioterapia constante para haver o retorno venoso adequado Como calcular o débito cardíaco durante um exercício . músculos sofrem vasodilatação, para permitir a entrada de mais sangue. Isso é perceptível durante um exercício físico nesse caso, haverá diminuição da resistência vascular periférica → pressão diastólica também diminui, ou seja, a pressão de enchimento diminui → a longo prazo, isso pode repercutir em uma adaptação cardiovascular ao exercício . débito cardíaco aumenta muito com o aumento do exercício físico Indicação de exercício físico para diferentes pacientes . débito cardíaco (Q) se mantém constante nesse caso, pois mesmo que a FC está aumentando, simultaneamente está ocorrendo uma diminuição do volume sistólico. Esse achado mostra que quando indicado a prática de exercício físico a um paciente, não é só a frequência cardíaca que deva ser aumentada para melhorar o débito cardíaco, mas sim, analisar todas as variáveis Duplo produto – índice de consumo de O2 pelo miocárdio . DUPLO PRODUTO: forma de medir débito cardíaco pelo produto da pressão arterial sistólica com a frequência cardíaca → marcador do trabalho cardíaco . a diferença entre indivíduos sedentários para pessoas praticantes de exercícios físicos regulares é a forma como o consumo de O2 no coração é feito Exercício físico e pressão arterial (PA) . a PA começa a subir quando o exercício se inicia, logo, esse aumento é paralelo à intensidade do exercício realizado. OBS:. PA aumenta no exercício devido a estimulação simpática aumentada nessa condição estressante para o sistema circulatório normal . o débito cardíaco aumenta durante a prática de exercícios físicos, como já foi discutido anteriormente nesse resumo, em consequência, a PA também deveria aumentar. No entanto, nota-se que o efeito do débito cardíaco aumentado é compensado pela redução geral da RPT, assim, a pressão arterial média apresenta apenas um ligeiro aumento. . essa redução da RPT pode ser explicada, pois, durante o exercício, a temperatura corporal aumenta e assim, os vasos cutâneos dilatam-se OBS:. a redução da resistência periférica total diminuiria a pressão arterial se não fosse pelo débito cardíaco aumentado, durante a prática de exercícios físicos Exercício físico e a frequência cardíaca (FC) . todos esses fatores alteram a FC . o treinamento físico produz uma retirada simpática, um aumento da atividade vagal e diminuição da frequência nodal, levando a BRADICARDIA ATLÉTICA OBS:. Durante o exercício, a frequência cardíaca máxima de uma pessoa treinada é a mesma de uma pessoa não treinada, mas é alcançada em um nível mais intenso de exercício
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