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Darah Azini 2021 Semiologia Semiologia da Cabeça e Pescoço • Crânio e couro cabeludo • Face • Olhos • Nariz e seios paranasais • Orelhas • Boca, faringe e laringe • Pescoço → Inspeção • Formato do crânio ⇢ áreas de simetria, defor- midades, cicatrizes, abaula- mentos, retrações, úlceras e nódulos. • Examinar o couro cabeludo afastando os cabelos do paciente ⇢ cicatrizes hematomas, lesões cutâ- neas. Implantação dos cabelos, quantidades e distri- buição. → Palpação • Movimentos circulares com as polpas digitais ⇢ buscar lesões, linfonodos, massas, relevo do crânio. → Alterações que podem ser identificadas pelo exame físico: Imagem 1 – alopecia, Imagem 2 – Psoríase, Imagem 3 – nevo sanguíneo. → Os olhos podem ser reflexo de muitas doenças. Uma simples observa- ção pode gerar mui- tas informações. → Pode haver altera- ções de repercussão sistêmica. → Na avaliação ocular é importante observar o supercílio e buscar rarefação de pelo, madarose. Observar as pálpebras, fenda palpebral, globo ocu- lar. → Supercílios e cílios • Simetria alterações musculares, anatômicas • Cicatrizes • Queda parcial ou total de pelos ⇢ madarose ou alopecia. Ou excesso de pelos, hipertricose. • Descamação ⇢ dermatites. Microcefalia Macrocefalia Imagem 1 – madarose, imagem 2 – alopecia, imagem 3 – hipertricose. Darah Azini 2021 Semiologia Conjuntiva ictérica → Pálpebras • Cor ⇢ buscar sinais inflamatórios, hiperemia, hor- déolo, hematomas. • Fissuras • Simetria • Bordas • Edema • Lesões • Movimento de abertura e fechamento → Exoftalmia • Protusão ocular • Unilateral ⇢ Tumores oculares e retro ocula- res • Bilateral ⇢ doença de Basedow-Graves. → Enoftalmia • Retração ocular • Unilateral ⇢ traumática ou síndrome de Calude- Bernard-Horner • Bilateral ⇢ desidratação grave, caquexia. → Ptose • Unilateral ⇢ lesão do nervo facial ou oculomotor, ou síndrome de Horner. • Bilateral ⇢ miastenia gravis • Queda da pálpebra. → Hordéolo • Inflamação, infecção de pál- pebra. Conhecido popular- mente como terçol. → Xantelasmas • Acúmulo de ácido graxos devido a hipertrigliceridemia que causa uma massa ama- rela abaixo da epiderme. → Equimose – sinal de guaxinim • Equimose periorbitária, in- dica fratura de base de crâ- nio. → Halo senil •Halo esbranquiçado na íris. • Parte o processo natural de envelhecimento. → Anéis de Kayser-Fleischer • Doença de Wilson ⇢ acú- mulo de cobre • Anel marrom em torno da pupila. → Edema palpebral • Pode ocorrer devido a trauma, infecções, hipotireoi- dismo, síndrome nefrótica. → Esclera e conjuntivas → Tracionar a pálpebra inferior, expondo a con- juntiva palpebral. Solicite ao paciente que olhe para cima. • Coloração ⇢ coradas ou hipocoradas, hidratadas ou desidratadas, icterícia, processo inflamatório... • Padrão Vascular • Edema • Nódulos • Lágrimas • Secreções • Pterigeo ⇢ camada de epiderme vascularizada que avança para o globo ocular, uma membrana. Que pode pre- judicar a acuidade visual. • Petéquias conjuntivais ⇢ endocar- dite bacteriana → Íris e Pupilas → Avaliadas simultaneamente comparando os dois lados • Tamanho • Formato • Simetria Darah Azini 2021 Semiologia • Reatividade à luz ⇢ reflexo foto motor: direto (feixe de luz diretamente no olho do paciente) ou indireto (joga um feixe de luz em um olho e ob- serva o outro que precisa estar isolado do outro). → Especificamente em relação as pupilas: • Tamanho ⇢ normal, miose (reduzida) ou midrí- ase (dilatada). • Formato ⇢ redonda ou se tem alguma alte- ração. • Simetria ⇢ isocóricas ou anisocóricas • Reflexos ⇢ fotomotor direto, indireto ou con- sensual. →Córnea e Cristalino → Preferencialmente avaliados pelo oftalmologista. → Uso de feixe obliquo de luz incidindo sobre a córnea. → Busca de opacificações – catarata. → Exame físico: • Anamnese ⇢ dor, presença de secreções, mu- dança na acuidade auditivas, zumbidos. • Inspeção ⇢ secreções, tumorações e lesões, corpos estranhos, processos inflamatórios. • Palpação ⇢ sensibilidade dolorosa (manobra para otalgia). • Otoscopia ⇢ inspecionar o canal auditivo, mem- brana timpânica (coloração e contorno). • Orelha externa ⇢ até a membrana timpânica • Orelha média ⇢ após a membrana timpânica, onde encontra-se o martela, bigorna e estribo (importantes na transmissão do som). É um es- paço pneumático, preenchida por ar, comunica-se com o sistema respi- ratório através da tuba auditiva. • Orelha interna ⇢ é composta pelas estruturas do labirinto ósseo, labirinto membranoso e o me- ato acústico interno, com a função de transmitir os estímulos das ondas sono- ras até o cérebro. → Otoscopia → Otoscópio: Importante que gere uma iluminação adequada. → Otocone ⇢ o formato afunilado é importante, pois penetra no meato acústico ex- terno com mais facilidade. Seu diâmetro varia con- forme a idade do paci- ente; a sua forma, não. • 2,5 milímetros – crianças até 3 anos de idade • 3,0 milímetros – para crianças de 3 anos até cerca de 12 anos de idade • 4,0 milímetros – crianças mais de 12 anos e adultos • 5,0 milímetros – adultos com canal muito largo → Posição • A posição deve ser confortável para o examina- dor e para o paciente. • Para recém-nascidos e lactentes jovens, deve- mos tracionar o pavilhão auricular inferiormente. https://www.infoescola.com/fisica/ondas-sonoras/ https://www.infoescola.com/fisica/ondas-sonoras/ https://www.infoescola.com/anatomia-humana/cerebro/ Darah Azini 2021 Semiologia • Nas crianças maiores, devemos tracioná-lo pos- tero-superiormente. Assim, retifica-se o conduto auditivo externo, facilitando a introdução do oto- cone e melhorando a visualização do conduto e da membrana timpânica → Características da membrana timpânica normal: • Translucida • Cinza-perolada • Brilhante • Côncava • Visualização do cabo do martelo. → Características da membrana timpânica na otite média aguda (OMA) • Hiperemiada • Opaca • Abaulada • Convexa → Rolha de Cerume ⇢ acumulo de cera que chega a membrana timpânica, e podem compro- meter a acuidade auditiva. O recomendado é a la- vagem otológica com soro aquecido. → Inspeção e rinoscopia • Rinoscopia ⇢ dilatação da fossa nasal com o ri- noscópio para visualizar a cavidade nasal. • Formato • Simetria • Tumorações • Narinas ⇢ mucosa, secreções, vibrissas, lesões, posicionamento do septo. → Palpação • Sensibilidade • Desnivelamento → Seios paranasais • Palpação em busca de sensibilidade dolorosa – sinal de rinossinusite. → É preciso fazer a remoção de prótese dentá- ria, se houver, para melhor avaliação. • Lábios ⇢ rachadura • Mucosa oral ⇢ Hidrata- ção, presença de lesões. • Gengivas • Dentes • Língua ⇢ forma, textura, assimetria • Assoalho da boca • Palato • Tonsilas ⇢ edema, pus. • Úvula → Avaliação dos linfonodos • Occipitais • Retroauriculares • Preauriculares • Tonsilar • Parotídeos. • Submandibulares • Submentuais • Cervical superficial • Cervical profundo • Cervical posterior • Supraclavicular Darah Azini 2021 Semiologia → Inspeção • Tamanho • Simetria • Nódulos • Gordura ou bócio → Ausculta • Fluxo sanguíneo aumentado no hipertireoidismo ou neoplasia. → Palpação • Técnica: O examinador deve se posicionar à direita, à frente do paciente. Após a localização do istmo da tireoide, posicionar os dedos polegar e indicador direitos em cada um dos lados da traqueia, e solici- tar ao paciente que degluta; desta ma- neira, o examinador poderá sentir a glân- dula, bilateralmente, passando pelos dedos.
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