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Resumo - Neoplasias

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Patologia Júlia Araújo Medicina 
INTRODUÇÃO 
→ CONCEITOS 
- Multiplicação celular ocorre constantemente -> 
indispensável para repor as células que entram em 
senescência e morrem 
- Proliferação e diferenciação recebem influência de 
agentes internos e externos às células, como sinalizadores, 
fatores de crescimento locais e endócrinos 
- Índice mitótico 
→ ALTERAÇÕES DO CRESCIMENTO E DIFERENCIAÇÃO 
- Hipoplasia – redução do número de células 
- Hiperplasia – aumento do número de células 
- Metaplasia - conversão de um tipo celular 
- Obs: não existe malignidade em nenhum desses 3 
processos 
→ CARACTERÍSTICAS INERENTES DAS CÉLULAS 
NEOPLÁSICAS 
- Anaplasia – perda da diferenciação celular 
- Displasia – mudança no fenótipo celular 
- Neoplasia – proliferação celular anormal -> ocorre fora 
dos mecanismos de controle de proliferação do corpo 
 
- Lesões pré-malignas -> não invadem a camada basal, 
restringem-se ao epitélio. Classificadas de acordo com a 
perda da sua diferenciação original 
 . Baixo grau 
 . Alto grau 
- Lesão invasora -> invadem o tecido conjuntivo na lâmina 
própria 
→ EVOLUÇÃO CLONAL 
- Em casa etapa, apenas uma única célula sofre alguma 
mutação que potencializa a proliferação celular ou 
diminui a morte celular -> sua progênie torna-se o clone 
dominante do tumor 
- A proliferação do clone acelera a ocorrência da 
próxima etapa da evolução do tumor pelo aumento no 
tamanho da população de células que podem sofrer 
uma nova mutação. 
- Etapa final -> invasão através da membrana basal, 
etapa inicial da metástase -> capacidade de invadir 
tecidos e se disseminar através da circulação sanguínea 
ou linfática 
 
- O aumento na divisão e a diminuição da apoptose 
podem contribuir para a tumorigênese 
→ PROPRIEDADES QUE CONTRIBUEM PARA O 
CRESCIMENTO 
- Elas crescem (biossintetizam) quando não deveriam, 
principalmente por uma mudança no metabolismo de 
fosforilação oxidativa para glicólise aeróbica 
- Entram em divisão celular quando não deveriam 
- Escapam dos tecidos aos quais pertencem (ou seja, são 
invasivas), sobrevivem e proliferam em sítios estranhos 
(formam metástase) 
- Apresentam respostas anormais ao estresse, permitindo 
que sobrevivam e continuem se dividindo em condições 
de estresse que iriam bloquear ou destruir células normais, 
além se serem menos propensas à morte por apoptose do 
que as células normais 
- São genética e epigeneticamente instáveis 
- Escapam da senescência celular replicativa, seja pela 
produção de telomerase ou pela aquisição de outros 
modos de estabilizar seus telômeros 
→ NEOPLASIAS BENIGNAS 
- Células bem diferenciadas 
- Não há perda de adesão 
célula-célula ou célula- 
membrana basal -> não tem 
capacidade de fazer 
metástase 
- Compressão do tecido 
adjacente de forma cápsula fibrosa 
- Crescimento lento 
- Necrose e hemorragias são incomuns -> vascularização 
regular (consegue suprir o crescimento do volume 
tumoral) 
- Pode haver migração somente em caso de lesão ou 
rompimento 
→ CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DAS CÉLULAS 
MALIGNAS 
- Multiplicação fora do controle normal do organismo 
- Tumores diferenciados são menos agressivos e crescem 
mais lentamente 
- Tumores malignos são menos diferenciados e tem ritmo 
de crescimento mais rápido 
- Células malignas induzem a angiogênese para garantir 
suprimento durante a fase de rápido crescimento 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
 . Obs: como o tumor é de crescimento mais rápido, a 
angiogênese (formação de nossos vasos) ocorre de 
forma muito irregular, ou seja, o tumor cresce mais do que 
a capacidade de formar vasos, fazendo com que surjam 
áreas isquêmicas, as quais entrarão em necrose, 
característica relativamente comum nos exames 
radiológicos 
 
- Adesividade -> reduzida entre as células/ perdem a 
capacidade de se aderir umas às outras 
1. Irregularidade na membrana 
2. Diminuição de estruturas funcionais 
3. Redução de moléculas de adesão 
4. Redução da adesão ao interstício 
TUMORES BENIGNOS X TUMORES MALIGNOS 
 BENINGNOS MALIGNOS 
(Cânceres) 
Diferenciação/ 
Anaplasia 
Bem 
diferenciados, 
estrutura 
algumas vezes 
típica do tecido 
de origem 
Anaplasia 
(pouca ou 
nenhuma 
diferenciação), 
estrutura muitas 
vezes atípica 
Taxa de 
Crescimento 
Crescem de 
maneira 
localizada, 
progressiva e 
lenta, figuras 
mitóticas raras e 
normais 
Crescimento 
muito 
acelerado, 
irregular, figuras 
mitóticas 
numerosas e 
anormais 
Invasão local Massa coesa, 
bem 
circunscrita, 
não invade/ 
infiltra os tecidos 
adjacentes 
Localmente 
invasivos, 
infiltram tecidos 
circundantes 
Metástase Não fazem 
metástase 
Sofrem 
metástase, mais 
provável em 
grandes 
tumores 
primários 
indiferenciados 
Outras 
características 
- Não são letais 
nem causam 
transtornos ao 
hospedeiro 
Provocam 
perturbações 
homeostáticas 
graves que 
- Podem evoluir 
despercebidas 
por muito 
tempo 
podem levar à 
morte 
Nomenclatura - Origem 
Mesenquimal: 
designados 
ligando o sufixo 
-OMA ao nome 
do tipo de 
célula a partir 
do qual 
se origina o 
tumor 
- Tumores 
epiteliais: são 
classificados 
com base em 
suas células de 
origem, outros 
no padrão 
microscópico, e 
ainda outros em 
sua arquitetura 
macroscópica 
- Derivado de 
glândulas: 
adenomas 
- Tecidos 
mesenquimais 
sólidos: 
sarcomas 
- Células 
sanguíneas: 
leucemias ou 
linfomas 
- Origem 
epitelial: 
carcinomas + 
tecido ou órgão 
de origem 
 
 
→ TUMORES MISTOS 
- Contêm componentes epiteliais esparsos em meio a um 
estroma mixoide que pode conter ilhas de cartilagem ou 
osso 
METÁSTASES – VIAS DE DISSEMINAÇÃO 
→ IMPLANTE DIRETO NAS CAVIDADES OU SUPERFÍCIES 
CORPÓREAS 
- Pode ocorrer sempre que uma neoplasia maligna 
penetra em um “campo aberto” natural sem barreiras 
físicas 
→ DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA 
- Padrão de acometimento dos linfonodos segue as rotas 
naturais da drenagem linfática 
- Linfonodo sentinela -> primeiro linfonodo em uma cadeia 
linfática regional que recebe o fluxo da linfa que vem do 
tumor primário 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
- Aumento dos linfonodos pode ser causado por 
disseminação e crescimento das células cancerígenas ou 
por hiperplasia reativa 
→ DISSEMINAÇÃO HEMATOLÓGICA 
- Típica dos sarcomas, mas também vista nos carcinomas 
ARTÉRIAS VEIAS 
- Paredes mais espessas 
promovem menor invasão 
- Pode ocorrer quando as 
células tumorais passam 
através dos leitos 
capilares pulmonares, ou 
através dos shunts 
arteriovenosos 
pulmonares, ou quando 
as metástases pulmonares 
por si mesmas originam 
êmbolos tumorais. 
- Células produzidas pelo 
sangue seguem o fluxo 
venoso de drenagem do 
local da neoplasia, 
enquanto as células 
tumorais frequentemente 
se detêm no primeiro leito 
capilar que encontram 
- Paredes mais finas e 
frágeis facilitam a invasão 
- Mais frequente em 
fígado e pulmões 
INFLAMAÇÃO CRÔNICA E CÂNCER 
→ Risco de câncer é maior em indivíduos afetados por 
uma variedade de doenças inflamatórias crônicas, 
incluindo aqueles com etiologias infecciosas e não 
infecciosas 
→ MECANISMOS 
- Assim como acontece com qualquer causa de lesão 
tecidual, cada um destes distúrbios é acompanhado por 
uma proliferação compensatória de células que servem 
para reparar os danos. 
- Em alguns casos, a inflamação crônica pode aumentar 
o grupo de células-tronco teciduais, que podem ser 
particularmente susceptíveis à transformação. 
- Células imunes ativadas produzem espécies reativas de 
oxigênio que são diretamente genotóxicas, bem como 
mediadores inflamatórios que podem promover 
localmente a sobrevida de células mesmo mediante 
danos genômicos. 
- Lesões epiteliais crônicas muitas vezes levam à 
metaplasia, a substituição de um tipo celular por um 
segundo que seja mais capaz de sobreviver ao insulto em 
curso-> ao longo de períodos mais longos, tais alterações 
podem permitir que as células com mutações 
potencialmente oncogênicas sobrevivam, levando ao 
câncer. 
CARCINOGÊNESE 
- Dano genético não letal encontra-se no cerne da 
carcinogênese -> pode ser causado por exposições 
ambientais, pode ser herdada na linhagem germinativa 
ou pode ser espontânea e aleatória 
- Um tumor é formado pela expansão clonal de uma 
única célula precursora que sofreu danos genético (ou 
seja, os tumores são clonais). 
- Alterações no DNA são hereditárias, sendo passadas 
para as células filhas e, portanto, todas as células dentro 
de um tumor individual partilham do mesmo conjunto de 
mutações que estavam presentes no momento da 
transformação 
- Genes reguladores: proto-oncogenes, genes supressores 
do tumor, genes que regulam a morte celular 
programada (apoptose) e genes envolvidos no reparo do 
DNA -> principais alvos de mutações causadoras de 
câncer 
→ PROTO-ONCOGENES 
- Produtos promovem a proliferação celular/ promotores 
do crescimento 
- Mutações que ativam proto-oncogenes geralmente 
causam um aumento excessivo em uma das funções do 
produto genético codificado, ou, algumas vezes, confere 
uma função completamente nova para o produto 
genético afetado que é oncogênica -> GANHO DE 
FUNÇÃO 
→ GENES SUPRESSORES DE TUMOR 
- Retardam a divisão celular e, consequentemente, o 
crescimento celular, além de repararem erros do DNA e 
indicarem quando deve haver morte celular 
- Codificam proteínas que inibem o crescimento do tumor 
- Mutações que afetam os genes supressores de tumor 
geralmente causam uma PERDA DE FUNÇÃO e, na 
maioria dos casos, ambos os alelos devem ser danificados 
antes que a transformação possa ocorrer 
- Gene do Retinoblastoma (RB) 
 . Inibidor da progressão do ciclo celular e controle da 
diferenciação celular 
 . É um regulador negativo fundamental na transição do 
ciclo celular G1/S, está direta ou indiretamente inativado 
na maioria dos cânceres humanos 
 . Quando hipofosforilada, a RB exerce efeitos 
antiproliferativos por ligação e inibição de fatores de 
transcrição E2F que regulam genes necessários para que 
as células passem através do ponto de checagem do 
ciclo celular da fase G1-S. A sinalização normal de fatores 
de crescimento leva à hiperfosforilação e inativação da 
RB, promovendo assim a progressão do ciclo celular. 
→ ALTERAÇÕES DO FUNCIONAMENTO CELULAR BÁSICO 
1. Autossuficiência 
nos sinais de 
crescimento 
(capacidade de 
proliferação sem 
estímulos externos) 
2. Insensibilidade aos 
sinais inibidores do 
crescimento 
3. Metabolismo 
celular alterado 
4. Evasão da apoptose 
5. Capacidade de invadir e metastatizar 
6. Potencial de replicação ilimitado (imortalidade) 
7. Angiogênese 
8. Capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro 
→ PROTEÍNA P53 
- Ativação da p53 normal, por agentes danificadores do 
DNA ou por hipóxia, leva à interrupção do ciclo celular 
em G1 e à indução do reparo do DNA por regulação 
positiva transcricional do inibidor da cinase dependente 
de ciclina da CDKN1A e os genes da GADD45. 
- O reparo bem-sucedido do DNA permite que as células 
prossigam com o ciclo celular. Se o reparo do DNA falhar, 
a p53 desencadeia a apoptose ou a senescência. 
- Em células com perda ou mutações do gene da p53, 
danos no DNA não induzem à interrupção do ciclo celular 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
ou ao reparo de DNA, e as células danificadas proliferam 
originando neoplasias malignas. 
 
 
EFEITO WARBURG 
→ ALTERAÇÕES METABÓLICAS PROMOTORAS DE 
CRESCIMENTO 
- Glicólise Aeróbica: mesmo na presença de oxigênio 
suficiente, as células cancerígenas demonstram uma 
forma distinta de metabolismo celular caracterizada por 
altos níveis de absorção de glicose e aumento da 
conversão de glicose para a lactose (fermentação) 
através da via glicolítica 
- Por que é vantajoso para uma célula cancerígena 
contar com a glicólise aparentemente ineficiente (que 
gera duas moléculas de ATP por molécula de glicose), ao 
invés da fosforilação oxidativa (que gera até 36 
moléculas de ATP por molécula de glicose)? A glicólise 
aeróbica proporciona a células tumorais de divisão 
rápida intermediários metabólicos que são necessários 
para a síntese de componentes celulares, ao passo que a 
fosforilação oxidativa mitocondrial não. 
POTENCIAL DE REPLICAÇÃO ILIMITADO 
→ EVASÃO DA SENESCÊNCIA 
- Replicação de células somáticas, que não expressam a 
telomerase, leva a telômeros encurtados. 
- Na presença de postos de checagem competentes, as 
células sofrem uma interrupção e entram na senescência 
não replicativa. 
- Na ausência de pontos de checagem, as vias de reparo 
de DNA são ativadas inapropriadamente, levando à 
formação de cromossomos dicêntricos. 
- Na mitose, os cromossomos dicêntricos são separados, a 
gerando quebras de fita dupla aleatórias, que, em 
seguida, ativam as vias de reparo de DNA, levando à 
associação aleatória de extremidades de fita dupla e à 
formação, novamente, de cromossomos dicêntricos -> 
CICLO DE PONTE-FUSÃO-QUEBRA 
- Se as células não conseguirem reexpressar a telomerase, 
elas eventualmente sofrem catástrofe mitótica e morrem. 
- A reexpressão da telomerase permite que as células 
escapem do ciclo de ponte fusão-quebra, promovendo 
assim a sua sobrevivência e tumorigênese 
INVASÃO E METÁSTASE 
→ CASCATA METASTÁTICA 
1. Invasão da matriz extracelular 
- Células tumorais se separam umas das outras devido à 
redução da adesividade e atraem células inflamatórias. 
- Proteases secretadas pelas células tumorais e células 
inflamatórias degradam a membrana basal. 
- A seguir, ocorre a ligação de células tumorais nos sítios 
de ligação gerados proteoliticamente e a migração de 
células tumorais 
2. Disseminação vascular, instalação das células tumorais 
e colonização 
 
EVASÃO DA DEFESA DO HOSPEDEIRO 
→ RECONHECIMENTO PELO SISTEMA IMUNOLÓGICO 
- Células tumorais podem ser reconhecidas pelo sistema 
imunológico como não próprias e então destruídas 
- Antígenos tumorais estão presentes na superfície da 
célula através de moléculas de MHC de classe I e são 
reconhecidos por CTLs CD8 + 
- As diferentes classes de antígenos tumorais incluem 
produtos de proto-oncogenes mutados, genes 
supressores de tumores, proteínas super expressas ou 
expressas de forma aberrante, antígenos tumorais 
produzidos por vírus oncogênicos, antígenos oncofetais, 
glicolipídios e glicoproteínas alterados e antígenos de 
diferenciação específicos para o tipo de célula. 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
 
 
→ MECANISMOS DE ESCAPE TUMORAL 
- Tumores podem escapar das respostas imunes através 
da perda de expressão de antígenos ou das moléculas 
do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) ou 
através da produção de citocinas ou ligantes 
imunossupressores, tais como o PD-L1 para receptores 
inibitórios nas células T. 
 
CARCINOGÊNESE QUÍMICA 
→ ETAPAS 
1. INICIAÇÃO 
- Resulta da exposição das células a uma dose suficiente 
de agentes carcinogênicos; uma célula iniciada está 
alterada, tornando-a potencialmente capaz de dar 
origem a um tumor 
- Isoladamente não é 
capaz de induzir a 
formação do tumor 
- Provoca danos 
permanente ao DNA 
(mutações) -> rápida, 
irreversível e possui 
memória 
2. PROMOÇÃO 
- Promotores podem 
induzir o surgimento de 
tumores nas células 
iniciadas, mas eles não 
são tumorigênicos por 
si mesmos 
- Não há formação de 
tumores quando o 
agente promotor é aplicado antes, ao invés de depois, 
do agente iniciador 
- Alterações celulares que resultam da aplicação dos 
promotores não afetam o DNA diretamente e são 
reversíveis 
- Promotores aumentam a proliferação das células 
iniciadas, um efeito que pode contribuir para a aquisição 
de mutações adicionais 
3- PROGRESSÃO 
- Multiplicação descontrolada e irreversível das células 
→ CARCINÓGENOSAÇÃO DIRETA AÇÃO INDIRETA 
- São carcinógenos 
fracos, mas alguns são 
importantes por serem 
drogas quimioterápicas 
para o câncer 
- Não requerem a 
conversão metabólica 
para se tornarem 
carcinogênicos 
- Substâncias químicas 
que requerem a 
conversão 
metabólica para tornar o 
carcinógeno ativo; o 
produto carcinogênico 
do metabolismo -> 
carcinógeno final 
- Polimorfismos das 
enzimas endógenas, 
como o citocromo p450, 
podem influenciar 
- Ex: hidrocarbonetos 
policíclicos 
CARCINOGÊNESE POR RADIAÇÃO 
→ Energia radiante na forma de raios UV da luz solar ou 
sob a forma de radiação ionizante eletromagnética e 
radiação particulada, é carcinogênica 
→ Radiação ionizante causa a ruptura do cromossomo, 
translocações e, menos frequentemente, mutações 
pontuais, resultando em danos genéticos e 
carcinogênese 
→ Raios UV induzem a formação dos dímeros da 
pirimidina dentro do DNA, resultando em mutações. 
- Portanto, podem dar origem a carcinomas de células 
escamosas e melanomas da pele. 
CARCINOGÊNESE POR AGENTES 
MICROBIANOS 
→ VÍRUS ONCOGÊNICOS 
- Codificam proteína que estimulam a proliferação celular 
ou interferem na apoptose celular -> ação direta 
Patologia Júlia Araújo Medicina 
- Nos casos em que a infecção crônica leva à inflamação 
e ao estresse oxidativo -> ação indireta 
→ HPV 
- 16 e 18 são carcinogênicos 
- Fatores de Virulência: E6 e E7 -> afetam a proliferação, 
diferenciação e apoptose celular 
- Com o bloqueio das proteínas p53 e pRB, a proliferação 
celular desenfreada irá ocorrer 
 
→ HVB e HVC 
- Fatores de Virulência: proteínas no núcleo 
- Desencadeamento do câncer está relacionado com o 
tempo de infecção e a taxa de replicação viral 
- HCV -> interage com as proteínas do hospedeiro, 
contribuindo para a malignização celular 
 . Suas proteínas ligam-se aos genes supressores de 
tumor p53, p73 e pRb 
- HVB -> expressa a proteína HBX, responsável por 
transcrever uma variedade de genes virais 
→ BACTÉRIA H. PYLORI 
- Fatores de Virulência: CagA e VacA 
- Inflamação causada pela H. pylori leva a um 
comprometimento das glândulas gástricas, causando 
uma trofia da mucosa, promovendo um quadro de 
gastrite atrófica 
- Esse quadro leva a uma hipocloridria, reduzindo a 
secreção de HCl, gerando um ambiente propício para o 
crescimento excessivo de bactérias que converterão 
nitritos em substâncias cancerígenas

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