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PEÇAS PRATICA TRABALHISTA

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AO MM JUÍZO DA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ
Marcos, nacionalidade..., estado civil..., auxiliar administrativo, portador da carteira de identidade nº... e da CTPS nº..., inscrito no CPF nº... e no PIS nº..., nascido em..., nome da mãe..., email..., residente no endereço..., CEP..., em Niterói - RJ, vem por seu advogado assinado abaixo (procuração em anexo), com escritório no endereço..., CEP..., cidade..., UF..., email..., ajuizar na forma do artigo 840, parágrafo 1º da CLT
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em face da empresa BETA LTDA, situada no endereço..., CEP ...Macaé – RJ, inscrita no CNPJ nº ..., de acordo com os fatos e fundamentos jurídicos aduzidos abaixo:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Tendo em vista que o reclamante encontra-se desempregado, requer a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, na forma do artigo 790, parágrafo 3º da CLT e Súmula 463 do TST, sob pena de não poder arcar com as custas do processo em face de seu próprio sustento ou de sua família.
II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Marcos foi contratado em 04/01/2018 para exercer a função de auxiliar administrativo, de segunda à sexta, das 08 às 17hs, com uma hora de intervalo para repouso e alimentação, tendo recebido como salário R$ 2.000,00 (dois mil reais), tendo sido demitido sem justa causa em 26/01/2022, sem ter cumprido o aviso prévio e não ter recebido até a presente data, suas verbas rescisórias.
 Diante do exposto serve a presente ação para postular as seguintes verbas, destacando que nunca usufruiu nem recebeu as férias. 
I. DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
1- Saldo salarial de 26 dias de janeiro de 2022; 
2- Aviso prévio de 42 dias e sua integração do tempo de serviço para todos os fins legais, tendo como a última data o dia 09 de março de 2022 que deverá ser anotado na CTRS como a data de baixa do contrato;
3- 13° salário proporcional de 2/12 avos de 2022;
4- Férias de 18/19, 19/20, 20/21 por estarem vencidas, deverão ser pagas em dobro, a de 21/22 será paga de forma simples, e mais 2/12 avos de 2022 proporcionais, todas acrescidas de 1/3 constitucional;
5- Indenização de 40/ sobre o FGTS;
6- Entrega das guias para habilitação do seguro desemprego e saque do FGTS.
 
II. DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT
Requer a reclamante o pagamento da multa de mais de uma remuneração prevista no artigo 477 da CLT por não ter pago as verbas rescisórias no prazo legal.
III. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT
O reclamante requer a aplicação da multa do artigo 467 da CLT de 50% sobre as verbas incontroversas não pagas na primeira audiência.
IV. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Com base no artigo 791, A, da CLT, requer o pagamento de honorários sucumbenciais de 15% sobre o valor a ser apurado em liquidação de sentença.
III – DOS PEDIDOS 
Diante das considerações expostas, requer: 
1- Que seja deferido o benefício da gratuidade de justiça, devido à dificuldade econômica do reclamante, sem prejuízo próprio; 
2- A notificação do reclamado para comparecer à audiência a ser designada para querendo apresentar defesa a presente reclamação e acompanha-la em todos os seus termos, sob as penas da lei; 
3- Julgar ao final totalmente procedente a presente reclamação, condenando a empresa reclamada a: 
A) Pagar as verbas rescisórias e as multas dos artigos 477 e 467 ambos da CLT;
B) Pagar honorários advocatícios no patamar de 15% sobre a condenação, de acordo com o artigo 791, A da CLT. 
Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos, notadamente a documental suplementar, o depoimento pessoal da parte contrária e a oitiva de testemunhas.
Dá-se à causa o valor de R$ XXX. 
 Nestes termos,
 pede deferimento. 
 Rio de Janeiro, 22 de março de 2023
 Advogado
 OAB/XXX N° XXX
AO MM JUIZO DA VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DA COMARCA DE SÃO PAULO.
Marina Ribeiro, brasileira, casada, desempregada, portador da carteira de identidade nº 855 e da CTPS nº..., inscrito no CPF nº909 e no PIS n°..., nascida em..., nome da mãe..., e-mail..., residente e domiciliada na Rua Coronel Saturnino, casa 28 – São Paulo-SP – CEP 4444, vem por meio de seu advogado assinado abaixo (procuração em anexo), com escritório no endereço..., CEP..., cidade..., UF..., e-mail..., ajuizar na forma do artigo 840 parágrafo 1º da CLT
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA 
em face da empresa da empresa Malharia Fina Ltda, localizada no endereço..., CEP..., São Paulo – SP, inscrita no CNPJ nº..., de acordo com os fatos e fundamentos jurídicos expostos abaixo:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Tendo em vista que o reclamante encontra-se desempregado, requer a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, na forma do artigo 790, parágrafo 3º da CLT e Súmula 463 do TST, sob pena de não poder arcar com as custas do processo em face de seu próprio sustento ou de sua família.
II - DA DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA
A reclamante tinha ajuizado uma ação anteriormente e como não compareceu à audiência para a qual fora intimada, foi verificado o seu arquivamento. 
Assim, nos termos do art. 286, II, CPC/15 serão distribuídos por dependência aos autos do processo extinto sem resolução do mérito, quando for reiterado o pedido.
Desta forma, requer a distribuição por dependência da presente Reclamação Trabalhista ao juízo da vara da justiça do trabalho da comarca de São Paulo.
III – DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A reclamante prestava serviços na função de auxiliar de produção pelo período de 20/09/2017 até 30/12/2020. Ela foi dispensada sem justa causa, recebendo devidamente suas verbas da ruptura contratual.
Na época que exercia suas funções para empresa recebia o valor de um salário mínimo, assim como a participação nos lucros, sendo em 2017 proporcionalmente com os dias que havia trabalhado e integral em 2018, 2019 e 2020.
Trabalhava de segunda a sexta feira, das 13.30h às 22.30h, com intervalo de 1 hora, e aos sábados, das 8.00h às 12.00h, sem intervalo.
A Reclamante é presidente do seu sindicato de classe, ao qual está filiada desde a admissão, tendo sido eleita e empossada no dia 20/06/2019 para um mandato de 2 anos, bem como cientificada a empregadora do fato por email, exibido ao advogado.
Marina tem três filhos saudáveis, com idades de 12, 10 e 8 anos. Além disso, Marina substituiu seu chefe do setor de produção por 90 dias, até o seu retorno. 
A Reclamante ainda informou que tinha ajuizado uma ação anteriormente e que, como perdeu a confiança no antigo advogado, não compareceu à audiência para a qual fora intimada. Essa ação havia sido distribuída à 250ª Vara do Trabalho de São Paulo e, em consulta pela Internet, foi verificado o seu arquivamento.
IV – DA REINTEGRAÇÃO 
A Reclamante trabalhou para a sociedade empresária Malharia Fina Ltda como auxiliar de produção, de 20/09/2017 a 30/12/2020, quando foi dispensada sem justa causa, recebendo as verbas da ruptura contratual. 
Ademais, a reclamante é presidente do sindicato de classe e empossada no dia 20/06/2019 com um mandato de 2 anos, sendo cientificada a empregadora do fato por email. 
Requer a reintegração da Reclamante ao trabalho, visto a sua estabilidade conforme o art. 543, §3º da CLT “Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato.”
V- DO SALÁRIO “IN NATURA”
A reclamante recebeu durante o seu contrato, almoço e lanche gratuitamente no horário de seu expediente. 
De acordo com o artigo 458 da CLT: “As utilidades fornecidas pelo empregador por força do contrato de trabalho, como contraprestação pelos serviçosprestados, de forma habitual, têm natureza salarial, devendo, portanto, integrar o salário para fins de projeções legais.”
Portanto, requer a integração do valor do lanche e almoço pago mensalmente pela reclamada para incorporação ao salário. 
VI – DO ADICIONAL NOTURNO 
A Reclamante trabalhava de segunda a sexta-feira das 13h30min às 22h30min, com uma hora de intervalo e aos sábados de 08:00 às 12:00H, sem intervalo. 
Após as 22:00H, configura adicional noturno, e a reclamante trabalhava de segunda a sexta até 22:30H.
De acordo com o art. 73, caput, e § 2º, da CLT, as horas trabalhadas das 22 horas às 5 horas devem ser remuneradas com o acréscimo de 20% (vinte por cento).
Requer o adicional pelas horas trabalhadas em horário noturno.
VII – DO SALÁRIO FAMÍLIA 
 A Reclamante possui três filhos menores, com idades de 12, 10 e 8 anos, conforme certidões de nascimento que apresentou.
Nos termos dos arts. 2º da Lei nº 4.266/63, 66 da Lei nº 8.213/91 e 83 do Decreto nº 3.048/69, o salário-família é devido ao trabalhador de baixa renda salarial por filho com idade de até 14 anos.
Desta forma, requer a condenação da reclamada ao pagamento de uma cota do salário-família. 
VIII – DOS DESCONTOS ILEGAIS 
A reclamante comprovadamente doou sangue em duas ocasiões, nas quais faltou ao emprego e ambas foram descontadas a título de falta.
Nos termos do art. 473, IV, da CLT, o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.
Requer a restituição de 1 dia de trabalho. 
IX – DO SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO
Por ter substituído o seu superior imediato por 90 dias e nada ter recebido por esse período, na forma da súmula nº 159 I, do TST, enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.
Desta forma, requer a condenação da reclamada ao pagamento das diferenças salariais, referente a esses 90 dias trabalhados. 
X- HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Requer a condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios, no importe de 15% (quinze por cento) do valor que resultar da liquidação, á luz do art. 791-A, da CLT.
XII – DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer:
A) A concessão de gratuidade de justiça à reclamante, na forma do art. 790, § 3o da CLT e súmula nº 463 do TST;
B) A citação da Reclamada para oferecer contestação à Reclamatória Trabalhista;
C) A procedência do pedido, para julgar TOTALMENTE PROCEDENTE a apresente reclamação trabalhista, condenando a Reclamada a pagar ao reclamante as verbas devidas;
D) A condenação da parte contrária a arcar com as custas e despesas processuais; 
E) A integração do salário in natura referente ao lanche e almoço pago mensalmente pela reclamada;
F) A condenação da reclamada ao pagamento do adicional noturno, no importe de 20% (vinte por cento) devido às horas que a reclamada ficava a disposição do empregador após às 22 horas;
G) A condenação da reclamada ao pagamento de uma cota do salário-família;
H) Requerer a devolução de um dia de trabalho que foi descontado do salário da reclamante pelo motivo de doação voluntária de sangue;
I)A reintegração da reclamante;
J)A condenação da reclamada ao pagamento de 90 dias do salário substituição; 
K) Condenar a reclamada a pagar os honorários advocatícios, no importe de 15%
(quinze por cento), sobre o valor líquido da condenação, nos termos do art. 791-A da CLT.
Protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos notadamente a documental suplementar, o depoimento pessoal da parte contrária e a oitiva de testemunhas.
 Dá-se à causa o valor de R$...
 Nestes termos,
 Pede deferimento 
 Local e data
 Advogado 
 OAB XXX
AO MM JUÍZO DA XXX VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE SETE LAGOAS/MG
NELSON AVIZ, nacionalidade..., profissão..., estado civil..., portador da carteira de identidade n° e da CTPS n°..., inscrito no CPF n°... e no PIS n°..., nascido em ..., nome da mãe ..., email ..., residente em ..., vem por seu advogado assinado abaixo (procuração em anexo), com escritório no endereço ..., CEP ..., cidade ..., UF ..., email ..., ajuizar na forma do artigo 840, § 1º da CLT,
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
em face da empresa SOCIEDADE EMPRESÁRIA ALFA LTDA, localizada no endereço..., CEP..., Sete Lagoas - MG, inscrita no CNPJ nº..., de acordo com os fatos e fundamentos expostos a seguir:
I – DOS FATOS 
Nelson foi empregado da sociedade empresária Alfa Ltda, localizada em Sete Lagoas/MG, de 17/12/2017 a 28/04/2018, tendo exercido, na prática, a função de técnico de informática. Sua despedida por justa causa ocorreu sem qualquer justificativa legal tampouco pagamentos indenizatórios.
O único recebimento registrado é do saldo salarial do último mês, que não computava o salário-família que Nelson recebia.
Sua jornada era de segunda-feira a sábado, das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos para refeição, com transporte oferecido pela empresa em razão da inexistência de transporte público.
Apesar de exercer a função de técnico, em sua CTPS constava a admissão em 17/12/2017 e saída em 28/04/2018, na função de auxiliar de serviços gerais, com anotação da dispensa por justa causa em razão de conduta inadequada.
Ademais, o salário de auxiliar de serviços gerais é no montante de R$ 1.200,00, enquanto o de técnico em informática é de R$ 1.800,00, constando em seu contracheque na parte de crédito, apenas o salário de R$ 1.200,00 e uma cota de salário-família. Já na parte de descontos, há INSS, vale transporte e FGTS.
II - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Tendo em vista que o reclamante encontra-se em precária situação financeira, desempregado, e, não tem meios de arcar com os custos do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, nos termos do art. 790, §3°da CLT e da Súmula 463 do TST, requer que sejam deferidos os benefícios da gratuidade de justiça. 
III- DO DIREITO
I. DA ANULAÇÃO DA DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA
O reclamante foi dispensado por justa causa, sendo pago apenas o saldo salarial do último mês. 
Apesar de não ter feito nada de errado, conforme narrado nos fatos, há anotação na CTPS do reclamante que a razão da dispensa foi sua conduta inadequada. No entanto, sem qualquer fundamentação nas hipóteses elencadas no art. 842 da CLT, que tratam da dispensa por justa causa. 
A Súmula 212 do TST dispõe sobre o ônus da prova, definindo que o ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
Pela ausência de enquadramento nos termos do art. 842 da CLT, que não traz em seu rol “conduta inadequada” como causa que constitua justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador e, ainda, o que dispõe a Súmula 212 do TST sobre o ônus da prova, para justificar a ruptura do contrato por justa causa, a reclamada deveria, de forma imprescindível, apresentar prova do cometimento da falta grave por parte de Nelson. 
B - DAS VERBAS RESCISÓRIAS 
O reclamante possui o direito de receber as verbas rescisórias assim que este juízo afastar a justa causa como forma de demissão, pois não pode o empregador se valer de motivos alheios a legislação vigente para justificar essa demissão.
Razão pela qual, requer as seguintes verbas:
-Férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme súmula 328 do IST, art. 7° XVII da CF e súmula 171 do TST; 
- Multa do FGTS de 40 %, conforme estabelece o art. 18 da Lei n° 8.036/90; 
- Aviso prévio indenizado de30 dias com a integração desse período no seu tempo de serviço e reflexos nas verbas contratuais e resilitórias, nos termos do art. 487 da CLT;
- 13º proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 30 da Lei n° 4.090/1961. 
C – DA DIFERENÇA SALARIAL 
O Reclamante exercia função de técnico de informática desde sua admissão em 17/12/2017 até sua saída em 28/04/2018, mas sempre recebeu como auxiliar de serviços gerais.
O salário de auxiliar de serviços gerais é de R$ 1.200,00, enquanto o de técnico em informática é de R$ 1.800,00, constando em seu contracheque como pagamentos realizados ao longo dos 5 meses em que esteve contratado apenas o valor de R$ 1.200,00 sem qualquer acréscimo.
Embora o reclamante tenha sido contratado na função de serviços gerais, ele exercia a função de técnico de informática, com fundamento no Princípio da Primazia da Realidade, requer que a reclamada seja condenada ao pagamento da diferença salarial no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) por cada mês trabalhado.
D- DO ADICIONAL NOTURNO 
A jornada de trabalho era de segunda à sábado, com horário de entrada às 20:00h e saída às 05:00h, com intervalo de 20 minutos para refeição.
Verifica-se, de acordo com o artigo 73 da CLT, que a jornada desempenhada das 22h às 5 horas é considerada trabalho noturno, sendo a hora computada como de 52 minutos e 30 segundos e devendo ser paga com acréscimo de no mínimo 20%.
Como o incidente sobre o adicional noturno não foi pago, o reclamante faz jus ao recebimento do respectivo adicional, já que a reclamada não efetuou nenhum pagamento desta natureza durante o período laboral.
E – HORAS IN ITINERE 
O reclamante demorava cerca de uma hora no trajeto de ida e outra uma hora no trajeto de volta, visto que o local era de difícil acesso e não tinha transporte público, razão pela qual a empresa fornecia o transporte. 
Caracteriza as horas in itinere, que são as horas extras utilizadas no trajeto do empregado quando se desloca de sua residência ao trabalho e vice e versa, quando comprovadamente o transporte é fornecido pelo empregador, como na presente reclamação.
Conforme previsão do art. 58, § 2°, da CLT, sendo alterada pela lei 10.243 de 19/06/2001, tal previsão também encontra na Súmula 90 do Tribunal Superior do Trabalho: SÚMULA Nº 90 - HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO: I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho; II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas "in itinere"; III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere"; IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere".
Em razão do local onde o Reclamante trabalhava não possuir transporte público, atendendo os requisitos citados na Súmula 90 do TST, deve este adicional ser devidamente reconhecido e acrescido na remuneração do Reclamante, com os devidos reflexos legais, ou seja, o reflexo em repousos semanais remunerados, férias acrescidas de 1/3, décimo terceiro salário e FGTS com multa de 40%.
F- DA HORA EXTRA E DO INTERVALO INTRAJORNADA
O reclamante trabalhava de segunda a sábado e fazia horas extras diárias, tendo em vista que sua jornada de trabalho iniciava às 20:00h e finalizava às 05:00h, totalizando 60 horas semanais, incluindo as 2 horas diárias in itinere.
Entende-se que o reclamante possuía uma jornada diária além do limite legal da duração de trabalho normal, sendo devidas as horas extras acrescidas de no mínimo 50%, conforme preceitua o artigo 59, § 1°, da CLT.
Ainda consta que o reclamante fazia jus aos 20 minutos de intervalo para refeição, contrariando a normativa do art. 71 da CLT, que prevê a concessão obrigatória de intervalo mínimo de uma hora.
Desta forma, requer além do pagamento das horas extras, o pagamento do período não usufruído de intervalo, correspondente a 40 minutos diários, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração, conforme o art. 71 § 4º da CLT.
G - DA MULTA DO ART. 467 DA CLT
Conforme artigo 467 da CLT, em caso de rescisão de contrato de trabalho, tendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento. 
Como resta provado que o reclamado não pagou as verbas indenizatórias devidas ao reclamante por força do contrato de trabalho, razão pelo qual, caso não efetue o pagamento na audiência inaugural, seja condenado a multa de 50% sobre a parte incontroversas das verbas rescisórias que determina o artigo 467 da CLT, ora citado.
H - DO DANO MORAL
Apesar de não ter sido comprovado nada de errado, conforme os fatos, há anotação na CTPS do reclamante que a razão da dispensa foi sua conduta inadequada. No entanto, sem qualquer fundamentação nas hipóteses elencadas no art. 842 da CLT, que tratam da dispensa por justa causa.
Nos termos do art. 29, § 4° da CLT, é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua CTPS, medida está não observada pela reclamada que anotou a justa causa, deixando um prejuízo à imagem do reclamante.
Requer que seja retificada a CTPS do reclamante para retirar a anotação de "conduta inadequada" assim como o pagamento de dano moral pela anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-C da CLT.
I – DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Com base no art. 791-A da CLT, requer o pagamento de honorários sucumbenciais de 15% sobre o valor a ser apurado em liquidação de sentença.
IV – DOS PEDIDOS 
Pelo exposto, requer o reclamante a condenação da reclamada pelo pagamento das seguintes verbas: 
 - Concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 790, § 3°, da CLT;
- Citação da reclamada para resposta;
- Declarar a nulidade da justa causa, nos termos da Súmula 212;
- Condenar a Reclamada ao pagamento das verbas referentes pagamento de férias, 13º, aviso
prévio, indenização do FGTS de 40%, liberação das guias de seguro-desemprego e o direito
de sacar o fundo de garantia;
- Pagamento das diferenças salarias em razão do desvio de função;
- Pagamento do adicional noturno, com adicional de 20%; 
- Reconhecer os valores de horas extras, incluindo as horas in itinere, para pagamento com
adicional de 50% superior à hora normal;
- Indenização por dano moral em virtude do descumprimento do 223-C da CLT;
- Condenação da Reclamada ao pagamento de custas judiciais e honorários.
 Dá-se à presente reclamação trabalhista o valor de R$ ...
 Nestes termos, 
 Pede deferimento. 
 Local e data
 
 Advogado
 OAB XXX
AO MM JUÍZO DA 80ª VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE CUIABÁ/MT
Processo N°: 1000/2018
TECELAGEM FIO DE OURO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n°..., representado pelo sócio gerente..., endereço eletrônico..., com sede na Rua..., Bairro..., Cep..., Cidade..., Estado..., vem, respeitosamente, por meio de seu advogado infra-assinado, procuração anexa, endereço eletrônico..., endereço profissional..., apresentar: 
CONTESTAÇÃO
com base nos artigos 847 da CLT c/c 300 do CPC, as alegações formuladas por JOANA DA SILVA, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista, conforme razões de fato e de direito a seguir expostos:
I- DOS FATOS 
Joana da Silva foi empregada da empresa Tecelagem de Ouro LTDA no período de 10/05/2008 a 29/09/2018, ajuizou reclamação trabalhista em 15/10/2018, com pedido certo,determinado e com indicação de seu valor.
O processo tramita na 80ª Vara do Trabalho de Cuiabá, sob o número 1000/2018, requerendo o pagamento de indenização por dano moral, além da integração de plano odontológico como salário utilidade e pagamento de cesta básica, referente aos meses de agosto e setembro de 2018.
Joana afirmou que em 2018, permanecia na empresa duas vezes na semana por mais de uma hora para participar de um culto na empresa, caracterizando tempo a disposição do empregador, requerendo hora extra. 
A ex-empregadora apresentou o pedido de demissão escrito de próprio punho pela autora e documento com a quitação dos direitos da ruptura considerando um pedido de demissão. A reclamante alega que foi coagida moralmente a pedir demissão, além de ter um acúmulo de atividade e formulou pedido adicional de periculosidade contra a reclamada.
Assim, Joana requereu anulação do pedido de demissão e o pagamento dos direitos por dispensa sem justa causa. Também reclama que trabalhou servindo alimentos para os empregados do setor, porém foi contratada para trabalhar como cozinheira. Em razão disso, teve um acumulo de função.
Ademais, foi pedido periculosidade sem fundamentação. Juntou os laudos médicos da coluna apresentando o seu diagnostico, além da cópia do cartão de plano odontológico entregue pela empresa. 
II – DA PRELIMINAR DE INEPCIA
Considerando total ausência da causa de pedir, requer o reconhecimento da inépcia ao pedido de adicional de periculosidade, com extinção do processo sem resolução de mérito, na forma de artigo 330, §1, I e do artigo 485, I, ambos do CPC. 
III - DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL
Houve requerimento de verbas rescisórias de todo o período trabalhado, que compreende o intervalo de 10/05/2008 a 29/08/2018.
Contudo, a pretensão não encontra respaldo legal em razão da aplicação da prescrição quinquenal, já que a impetração da ação ocorreu no dia 15/10/2018.
De acordo com o art. 7°, XXIX da CRFB/88, caberá a aplicação da prescrição sob todas as verbas do período anterior a data de 15/10/2013.
IV – DA DUPLA FUNÇÃO
A Reclamante alega na petição inicial que trabalhava com dupla função, visto que servia aos empregados após o preparo da refeição, fazendo jus, segundo ela, ao acréscimo salarial.
Cumpre destacar que a situação ocorria apenas em relação aos 5 empregados do próprio setor. Nesse sentido, considerando que a atividade descrita é compatível com o vínculo empregatício contratado, conforme descrito no art. 456, parágrafo único da CLT, não merece prosperar o acréscimo pleiteado.
V – DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Joana anexou nos autos, o exame de ressonância magnética. Contudo, a doença degenerativa não é considerada doença profissional ou doença de trabalho, conforme o artigo 20, §1, A, da lei n°8.213/91.
 Portanto, não será devido o pagamento por dano moral. 
VI – DO PLANO ODONTOLÓGICO 
Com relação ao pedido de integração plano, não se caracteriza como salário utilidade, de acordo com o artigo 458, §2°, IV e §5° da CLT. Portanto, não pode ser integrado no salário. 
VII – DA CESTA BÁSICA
Nos últimos dois anos, a sociedade empresária fornecia, a todos os empregados, uma cesta básica mensal, suprimida a partir de 1º de agosto de 2018, gerando, segundo a Reclamante, direito adquirido.
Tendo em vista que a convenção coletiva vigorou de julho de 2016 a julho de 2018, não há qualquer obrigação da Reclamada no sentido de fornecer cesta básica nos meses de agosto e setembro de 2018.
Assim, a Convenção Coletiva da categoria perdeu a validade em julho de 2018 e até o momento a negociação coletiva não logrou êxito, não cabe alegar a ultratividade da norma coletiva, que é vedada, conforme art. 614, § 3° da CLT.
VIII - DO TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR
A Reclamante relata que no ano de 2018 permanecia, duas vezes na semana, por mais uma hora na sede da sociedade empresária para participar de um culto ecumênico, caracterizando tempo à disposição do empregador, que deve ser remunerado como hora extra.
Ocorre que a participação foi espontânea e não pode ser considerada como tempo de serviço efetivo, pois não estava a Reclamada à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, conforme pode ser comprovado na circular juntada aos autos que convida a todos para participação.
Assim, não cabe a aplicação do art. 4º da CLT.
IX - DA COAÇÃO
A Reclamante alega ainda que foi coagida a assinar o pedido de demissão, porém o ônus de provar o alegado vício de consentimento pertence a ela, na forma do Art. 818, inciso I, da CLT e do Art. 373, inciso I, do CPC/15
X- DA COMPENSAÇÃO 
Caso ocorra a condenação, que sejam pagos e devidamente compensados a títulos fiscais e previdenciários. 
XI - DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Diante de todo o exposto, requer o acolhimento das preliminares arguidas e no mérito, a improcedência dos pedidos, condenando a reclamante em honorários sucumbenciais e custas processuais. 
XII- DAS PROVAS
Requer provar por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente prova testemunhal e documental, sendo o depoimento pessoal do representante legal do reclamado sob pena de confissão. 
Nestes termos,
Pede deferimento
Local, data
Advogado
OAB
AO MM JUÍZO DA 50° VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA – PB
Processo n°: 1234
LOTERIA ALFA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob n°..., com sede na rua ..., bairro ..., CEP ..., cidade de ..., Estado de ..., por intermédio de seu advogado Infra-assinado (procuração em anexo), com escritório no endereço ..., CEP ..., cidade ..., UF, email ..., vem, nos termos do artigo 847 da Consolidação das Leis Trabalhistas, apresentar
CONTESTAÇÃO
em razão aos fatos alegados por HAMILTON, qualificado nos autos anteriormente, pelos fatos e direitos abaixo aduzidos.
DOS FATOS
Hamilton foi empregado da Loteria Alfa Ltda, no período de 13/01/2019 a 25/03/2019, contra quem ajuizou reclamação trabalhista em 30/04/2019, com pedido certo, determinado e com indicação de seu valor.
DO DIREITO 
I – DA INÉPCIA DO PEDIDO DE HORA DE SOBREAVISO
Requer o acolhimento da inépcia porque não há causa de pedir acerca deste tema, mas apenas pedido, o que viola a norma de regência (Art. 330, inciso I, ou §1°, I e Art. 485, inciso I ambos do CPC) com a sua extinção sem resolução de mérito, na forma do artigo 485, I, todos do CPC. 
II- DA PRESCRIÇÃO PARCIAL 
Requer o acolhimento da prescrição das pretensões anteriores a 30/04/2014 ou das pretensões anteriores a cinco anos do ajuizamento da ação, conforme o Art.7, inciso XXIX, da CRFB/88, Art. 11, inciso I, da CLT e súmula 308, inciso I, do TST. Consequentemente, a extinção dos pedidos com resolução do mérito, na forma do Art. 487, II do CPC. 
III- ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
A periculosidade é indevida porque o tempo que o empregado passava em situação de risco de morte era extremamente reduzido (10 minutos a cada semana), o que não lhe assegura direito ao adicional almejado, conforme súmula 364, I, do TST. 
IV- DA EQUIPARAÇÃO AOS BANCÁRIOS 
O empregado de casa lotérica não está equiparado ao bancário, por isso, não faz jus as parcelas específicas dadas aos bancários pela sua norma coletiva, tendo em vista que o objeto social da lotérica se concentra na venda de loterias. Ou seja, não tem direito ao enquadramento do empregado de casa lotérica na função de bancário, conforme artigo 511 da CLT.
V- DA REINTEGRAÇÃO 
Após duas semanas do recebimento do aviso prévio, Hamilton se candidatou a presidência do sindicato dos empregados em lotérica a fim de restabelecer seu vínculo empregatício com a Loteria Alfa Ltda.
É indevido a reintegração porque a candidatura ocorreu no decorrer do aviso prévio, não sendo assegurado a garantia, conforme prevê a súmula 369, inciso V, do TST.
VI- DAS HORAS EXTRAS 
O autor da ação afirma que trabalhava de segunda a sexta das 7 às 14 horas, com intervalo de 1 hora para almoço, obtendo folga nos feriados. Com base no alegado por Hamilton, sua jornada de trabalho estava de acordo com o estabelecido em lei, uma vez que não atingiu o máximopermitido.
A jornada cumprida não excede o módulo constitucional, seja o semanal ou o diário, de modo que são indevidas as horas extras postuladas, conforme o Art. 7°, inciso XIII, da CRFB/88 e o Art. 58° da CLT. 
VII- TICKET ALIMENTAÇÃO 
É indevido o ticket alimentação porque o acordo coletivo juntado não foi assinado pelo empregador, porque ele não está obrigado a respeitá-lo, conforme o Art. 611, §1°, da CLT. 
VIII- VALE TRANSPORTE 
O vale transporte é indevido porque, no trabalho em domicílio, o empregado não utiliza transporte público, não fazendo jus a esse direito, não atendendo aos requisitos previstos no Art. 1° da lei 7.418/85 e no Art. 2° do decreto n• 95.247/87. 
IX- VALE CULTURA 
O valor referente ao vale cultura não é considerado salário in natura, não integra o salário de contribuição para fins de incidência da contribuição previdenciária. Portanto, a integração do vale cultura é indevida por expressa disposição legal, conforme o Art. 458, §2°, inciso VIII, da CLT. 
X- DA COMPENSAÇÃO E RETENÇÃO 
Requer a compensação e dedução dos valores já pagos referentes aos mesmos pedidos da inicial, conforme o Art. 767 da CLT.
XI- DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer:
7- O acolhimento da preliminar de inépcia do pedido de hora de sobreaviso, conforme os artigos 330, inciso I do Código de Processo Civil;
8- A aplicação da prescrição quinquenal a todas as verbas postuladas anteriores a 30/04/2014;
9- A IMPROCEDÊNCIA TOTAL dos pedidos, condenando o reclamante nas custas processuais e honorários de sucumbência, conforme o artigo 791-A da CLT;
10- A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, assim como o depoimento pessoal do reclamante que sob pena de confissão.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
 OAB N°...
AO DOUTO JUÍZO DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACÉIO/AL
Processo nº ...
SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA, já devidamente qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe, movida por Fabiano, também devidamente qualificado nos autos, vem tempestiva e respeitosamente a presença de Vossa Excelência por intermédio de seu advogado infra-assinado (procuração em anexo), com fulcro no art. 895, inciso I, CLT, interpor:
RECURSO ORDINÁRIO
em face da decisão que deu provimento a Reclamação Trabalhista, a fim de que a matéria seja novamente apreciada para fins de juízo de retratação por parte de Vossa Excelência.
Assim não entendendo, requer, após cumprida todas as formalidades legais e captadas as manifestações dos demais interessados, sejam os autos remetidos ao Tribunal Regional para os fins almejados. Anexas as razões do recurso, comprovantes de recolhimento das custas e depósito recursal.
Nestes termos, pede deferimento
Local e Data Advogado OAB
AO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DA…
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM:
PROCESSO Nº. XXX
RECORRENTE: SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA RECORRIDO: FABIANO
EMÉRITOS JULGADORES,
Em que pese todo o respeito à exegese atribuída à espécie pelo nobre julgador de primeiro grau, as recorrentes não se conformam com a procedência de alguns tópicos do feito, requerendo as respectivas reformas, conforme razões abaixo
I. DA INCOMPETÊNCIA MATERIAL
Requer a reforma da sentença para acolher a preliminar de incompetência material em relação ao recolhimento do INSS, porque naquele aspecto, a sentença não tem cunho condenatório, de modo que a justiça do trabalho não tem competência material, conforme a súmula vinculante 53 do STF, a súmula 368, inciso I, do TST e o artigo 876º, parágrafo único, da CLT.
II. DA COISA JULGADA
Requer a reforma da sentença para renovar a preliminar da coisa julgada, porque o prêmio assiduidade foi objeto de acordo devidamente homologado em outro processo Nº: XXX, pelo que tem a força de decisão irrecorrível, conforme o Art. 831, parágrafo único, da CLT. 337, VII e §§ 1º e 4º do CPC, Art. 502 do CPC e Art. 485, V do CPC.
III. DA LITISPENDENCIA
Requer a reforma da sentença para acolher a preliminar de litispendência quanto as diárias, porque esse pedido já está sendo apreciado pelo poder judiciário em outro processo Nº: XXX, pelo qual não pode ser novamente julgado, conforme o Art. 337, inciso VI, do CPC, 337,
§1º, do CPC e 337, §3º do CPC e Art. 485, V, do CPC.
IV. DA PRESCRIÇÃO
Requer a reforma da sentença para aplicar a prescrição parcial suscitada nas razões finais, já que o processo ainda se encontra em instância ordinária, conforme preconiza a súmula 153 do TST e o Art. 193 do CC.
V. DA REINTEGRAÇÃO
Requer a reforma da sentença para anular a condenação e reintegração do requerido, uma vez que ela é indevida porque o autor não foi eleito dirigente de sindicato, mas de associação interna da empresa, o que não lhe assegura estabilidade, conforme o Art. 543, §3º da CLT e Art. 8º, VIII, da CF/88.
VI. DO DANO MORAL
Requer a reforma da sentença para anular a condenação de dano moral porque ao analisar o caso concreto, o período de atraso salarial foi 3 meses finais do contrato em 2017, e a negativação do nome do autor ocorreu em novembro de 2015, sendo anterior. Assim, não há nexo causal que justifique a responsabilidade desejada, na forma do Art. 186 e do Art. 927, ambos do código civil.
VII. DA CARTA DE REFERÊNCIA
Requer a reforma da sentença para anular a condenação em relação à carta de referência, sendo indevida a sua entrega porque isso não é obrigação prevista em lei, daí porque o empregador não se vincula ao desejo do empregado, conforme o Art. 5º, inciso II, da CRFB/88.
VIII. DA PARTICIPAÇÃO DOS LUCROS
Requer a reforma da sentença para anular a condenação ao pagamento da PL porque o contrato de trabalho, no período que gerou o direito à PL (2012 a 2013), estava suspenso por doença, de modo que o empregado não colaborou com a lucratividade, conforme Art. 476 da CLT, Art. 1º da lei n 10.101/00 e súmula 451 do TST.
11- DAS FÉRIAS
Requer a reforma da sentença para anular a condenação de pagamento de diferença de férias porque o Art. 130, I, da CLT dispõe que as férias são contadas em dias corridos e não dias úteis.
12- DOS PEDIDOS
Requer que o recurso seja recebido e ao final de provimento para reformar a Sentença proferida pelo MM magistrado pelas razões acima esposadas, com a condenação do recorrido em custas e honorários de sucumbência, conforme estabelece o art. 791-A CLT.
Nestes termos, Pede deferimento Local e Data Advogado
OAB
AO DOUTO JUÍZO DA 100ª VARA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DE GOIÂNIA -
GO
Processo nº9876
A Editora Legal LTDA, já qualificada nos autos em epígrafe, assim como Maria das Graças, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra assinado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço completo, onde recebe intimações e notificações, com fulcro nos artigos 895, I da Consolidação das Leis do Trabalho, interpor 
 RECURSO ORDINÁRIO
de acordo com as razões em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho. Na ocasião, promove a juntada das guias de comprovação de recolhimento das custas e depósito recursal.
 Nestes termos,
 pede deferimento.
 Local, data.
 ADVOGADO
 OAB N°...
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA XX REGIÃO
Processo n°:9876
Recorrente: SOCIEDADE EMPRESÁRIA EDITORA LEGAL LTDA
Recorrido: MARIA DAS GRAÇAS
 RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO
Colenda Turma,
Eméritos Julgadores.
Em que pese todo o respeito à exegese atribuída à espécie pelo nobre julgador de primeiro grau, a recorrente não se conforma com a procedência de alguns tópicos do feito, requerendo as respectivas reformas, conforme razões abaixo, porque não se coadunam com a leie com a jurisprudência.
I - Da incompetência absoluta/material
Requer a reforma da sentença devido a incompetência absoluta para cobrar contribuições previdenciárias não repassadas pela recorrente, uma vez que está justiça só pode cobrar INSS de suas sentenças, conforme Súmula Vinculante n°53 em conjunto com a Súmula 368, I do TST.
II - Do intervalo para repouso e alimentação
A sentença julgou procedente o pedido de uma hora extra com adicional de 80% pelo intervalo intrajornada violado, uma vez que a sociedade empresária concedia apenas 30 minutos e que, a despeito de haver nos autos autorização do Ministério do Trabalho para a redução.
É indevido porque há autorização do Ministério do Trabalho, conforme previsto no Art. 71, § 3°, da CLT. Assim, pelo princípio da eventualidade, se a condenação em sobrejornada for mantida, deverá ser requerido que o adicional seja reduzido para 50%, conforme o Art. 7°, inciso XVI, da CRFB/88, por inexistir norma coletiva prevendo percentual superior.
III - Da reintegração
Requer a reforma da sentença para revogar a decisão que autorizou a reintegração da recorrida pois a mesma pediu demissão uma vez que a reintegração da recorrida não deve ser mantida devido ao seu pedido de demissão e não possui direito à estabilidade prevista no artigo 10, II alínea “b” do ADCT.
IV - Das horas de sobreaviso
A sentença que condenou a recorrente ao pagamento de adicional de sobreaviso deve ser reformada, pois a mera permanência no celular ligado não enseja o pagamento desse adicional, conforme estabelecido na Súmula 428, I do TST.
V- Da insalubridade
A sentença deferiu adicional de insalubridade em grau médio (30% sobre o salário mínimo), porque ficou comprovado por perícia que a autora manuseava produtos químicos na editora para realizar as impressões.
Entretanto, o percentual da insalubridade deve ser reduzido para 20% por ser de grau médio, conforme o Art. 192 da CLT.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para reduzir o percentual de 30% para 20%.
VI - Do adicional noturno
A sentença julgou procedente em parte o pedido de adicional noturno porque comprovado, pelo depoimento do preposto, que a autora trabalhava das 16.00h às 23.00h, motivo pelo qual condenou a ré a pagar o adicional de 25% entre 22.00h e 23.00h.
O adicional noturno nestes termos é indevido, conforme artigo 73 e 381, § 1º da CLT, que prevê percentual de 20%.
Diante o exposto, requer a reforma da sentença para reduzir o percentual de 25% para 20%.
VII - Da integração à remuneração do plano dental
A sentença que determinou a integração do plano odontológico ao salário da recorrida deve ser reformada, pois, de acordo com o artigo 458, §2°, IV, da CLT, a assistência odontológica prestada diretamente ou mediante seguro-saúde não é considerado como salário in natura.
VIII – Dos pedidos
Ante o exposto, requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para reformar a sentença proferida pelas razões acima esposadas, com a condenação do recorrido em custas e honorários de sucumbência.
 Nestes termos,
 pede deferimento.
 Local, data.
 ADVOGADO
 OAB N°...
AO DOUTO JUÍZO DA 55ª VARA DO TRABALHO DE RORAIMA - RR
Proc. n. 0011250-27.2013.5.11.0055
ROBERTO DA CRUZ, brasileiro, viúvo, empresário, portador da identidade n° 113 e CPF n° 114,residente e domiciliado na Avenida Brás Montes, casa 72 – Boa Vista, Roraima – CEP: 222, com endereço de e-mail XXX e telefone XXX, citado nos autos em epígrafe, em que contende com MARIA CRISTINA DE ALMEIDA, também qualificada nos autos, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado adiante assinado (procuração em anexo), com endereço profissional no endereço XXX, Cidade XXX, CEP: XXX, e endereço de e-mail: XXX, com fulcro no art. 884 da CLT, OPOR:
EMBARGOS À EXECUÇÃO
pelas razões de fato e direito a seguir expostas:
1. DOS FATOS
O embargante foi surpreendido com a visita de um Oficial de Justiça em sua residência, que, na primeira vez, o citou para pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 150.000,00, oriunda da 55ª Vara do Trabalho de Boa Vista, no Processo nº 0011250-27.2013.5.11.0055 e, 48 horas depois, retornou e penhorou o imóvel em que reside, avaliando-o, pelo valor de mercado, em R$ 180.000,00.
2. DOS REQUISITOS ESPECÍFICOS
Destaca-se o atendimento dos seguintes requisitos dos embargos à execução:
A) a garantia integral do juízo: o embargante garantiu integralmente o juízo através de seu imóvel, penhorado nos autos, avaliado em R$ 180.000,00;
B) a tempestividade: os embargos são apresentados no prazo de 5 dias contados da garantia do juízo, observado o disposto no art. 884 da CLT;
C) as custas: fixadas no valor de R$ 44,26, serão pagas pelo executado ao final da execução, consoante determinado pelo art. 789-A, V, da CLT;
3. MÉRITO
A) Impossibilidade de execução e exclusão do ex-sócio:
 A executada Dente de Leite Ltda. não efetuou o pagamento, tampouco nomeou bens à penhora para garantir o juízo. Tal fato ensejou a penhora de bens dos sócios da empresa, com base em contrato social desatualizado. Isso pois o embargante não é sócio da empresa reclamada há 2 anos e 8 meses, conforme alteração contratual em anexo. Logo, o embargado ingressou com a ação mais de 2 anos após o embargante ter se retirado da sociedade. 
Dessa forma, nos termos dos arts. 1.003, parágrafo único, e 1.032 do CC e art. 10-A CLT, uma vez decorridos dois anos da averbação de sua retirada da sociedade, o ex-sócio não tem mais qualquer responsabilidade pelo pagamento das verbas trabalhistas.
Diante do exposto, requer a exclusão do embargante dos autos, com a declaração de nulidade da penhora, determinando que a constrição judicial indevida seja cancelada, e a reintegração do bem. Sucessivamente, caso não seja acolhida a preliminar de nulidade, requer a análise do mérito abaixo formulado.
B) Impenhorabilidade do bem de família:
 Na reclamação trabalhista em questão, o embargado, viúvo, teve penhorado o único imóvel que possui e em que reside com sua filha, avaliado, pelo valor de mercado, em R$ 180.000,00.
Nos termos do art. 1º da Lei no 8.009/90, o imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer dívida. Ressalte-se que, com base na Súmula 364 do STJ, a impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas viúvas.
Dessa forma, o bem em questão não é passível de penhora, razão pela qual requer seja desconstituída a penhora realizada.
C) Correção monetária:
Observa-se que, nas contas homologadas, a correção monetária foi calculada considerando o mês da prestação dos serviços.
Entretanto, à luz da Súmula 381 do TST, a correção monetária deve ser calculada pelo índice do mês subsequente ao da prestação dos serviços.
Dessa forma, postula que os cálculos sejam refeitos no que tange à correção monetária.
4. DOS PEDIDOS FINAIS
Diante do exposto, o embargante requer:
A) O recebimento dos presentes Embargos à Execução determinando-se suspensão do processo executório;
B) A declaração de impenhorabilidade do bem objeto do presente processo, determinando-se a sua desconstituição da penhora já realizada;
C) Que seja reconhecida a inexigibilidade de dívida de socio retirante
D) A condenação da parte executada ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatícios devidos ao patrono do embargante, nos termos do art. 85, parágrafo único, do Código de Processo Civil; 
E) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, notadamente documental e testemunhal.
Dá-se à causa o valor de R$150.000,00.
Nestes Termos,
 pede deferimento.
 Local e data.Advogado
 OAB