Teste_ Tarefa 1- Objetiva

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12/08/2021 Teste: Tarefa 1- Objetiva
https://pucminas.instructure.com/courses/82931/quizzes/232125/take 1/5
Tarefa 1- Objetiva
Iniciado: 12 ago em 12:51
Instruções do teste
Depois de ter assistido aos vídeos “Apresentação do Plano de Ensino - Objetivos", “Por que Cultura
Religiosa na Universidade?” e "Como compreender o fenômeno religioso?", faça as questões deste
teste.
 
Prof. Paulo
0,75 ptsPergunta 1
Ao analisarmos a origem etimológica do vocábulo “Diálogo” (“dia” = através de +
logos = razão, verbo, palavra), percebemos que ele não é uma disputa onde os
interlocutores se esforçam para vencer uma discussão; nele se dá a circulação da
palavra, onde os envolvidos devem se dispor a suspender seus pontos de vista,
ao elegerem o entendimento por objetivo.
“O diálogo implica a tolerância filosófica e religiosa, em sentido positivo e ativo,
ou seja, não como resignação pela existência de outros pontos de vista, mas
como reconhecimento da sua legitimidade e como boa vontade de entendê-los
em suas razões” (ABBAGNANO, Nicolas. Dicionário de Filosofia. São Paulo:
Martins fontes, 2000, pp. 274-275).
 
Analise as asserções abaixo.
I. Diálogo é um caminho padágico para se colocar as bases de uma sociedade
mais justa, livre e dialogal, onde é possível ser com o outro, possibilitando o
desenvolvimento de valores que se contrapõem ao individualismo egocêntrico tão
nocivo para a coletividade.
 PORQUE
 II. Por meio do diálogo é possível construir acordos e soluções objetivas com
base na maioria, a qual legitima uma solução final sem necessidade de ulteriores
revisões, uma vez que sua natureza veta qualquer possibilidade de soluções
equivocadas ou injustas.
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As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
 
É correto o que se afirma em:
0,75 ptsPergunta 2
Jeferson é graduando da PUC Minas e, um dia desses, no intervalo para o café,
conversava com alguns colegas de trabalho sobre uma pesquisa acadêmica que
tinha que fazer. O seu grupo de trabalho, na Universidade, havia escolhido,
dentre as diversas tradições religiosas dadas, pesquisar sobre as crenças, a
organização da comunidade e as práticas religiosas de duas das principais
religiões afro-brasileiras: Candomblé e Umbanda.
Bernardo e Ivan, seus colegas de setor, foram veementes na tentativa de
convencer Jeferson de que o final de semana não deveria ser usado para esse
tipo de coisa. Jeferson tentou argumentar, falando do quanto que a Disciplina de
Cultura Religiosa, que ele está cursando neste Semestre, tem ajudado a entender
melhor a sociedade, a diversidade cultural brasileira e, acima de tudo, a
desenvolver habilidade social de aprender a se colocar no lugar dos outros.
Bernardo o interrompeu:
- “Ôhhh, velho, entre no site ..., copie qualquer coisa de lá e entrega. Na
faculdade em que estudei nem tinha nada disso, vai por mim, mano!”
Completou Ivan:
- “É... E tem mais, não faz bem ficar mexendo com essas coisas de macumba
não. Isso é perigoso e faz mal. Um amigo meu que é cristão disse que isso é
coisa do demônio. Veio, perde tempo com isso não!”
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traduzam a linguagem religiosa para uma linguagem acessível a todos.
harmonizem o Estado democrático com uma visão de mundo secularista.
contestem a verdade das visões religiosas do mundo.
apresentem uma fundamentação religiosa para discussões públicas.
Um dos líderes do setor, que parecia não estar nem ouvindo a conversa, resolveu
intervir.
- Cidadãos secularizados, ateus, agnósticos, indiferentes etc. deveriam se
esforçar para conhecer as diversas perspectivas religiosas. Pois só assim
vencerão seus preconceitos e, como cidadãos de um Estado Democrático de
Direito, jamais negarão que haja, em princípio, um potencial de racionalidade
embutido nas cosmovisões religiosas, nem contestarão o direito dos cidadãos
religiosos a dar, em uma linguagem religiosa, contribuições para as discussões
públicas. Numa cultura política liberal podemos, inclusive, manter a expectativa
de que os cidadãos mencionados acima participarão dos esforços destinados à
tradução para uma linguagem publicamente acessível das contribuições
relevantes, contidas na linguagem religiosa
 
O texto acima ilustra um pouco do preconceito presente em nossa sociedade e a
postura esperada de todos os cidadãos numa democracia. De acordo com a fala
do líder do setor de Jeferson, espera-se que os cidadãos secularizados, ateus,
agnósticos, indiferentes etc.
0,75 ptsPergunta 3
As tentativas de responder à pergunta pelas razões e os sentidos da presença das
Com base no que diz o professor Flávio no vídeo abaixo:
$WIKI_REFERENCE$/pages/como-compreender-o-fenomeno-religioso?
module_item_id=gc3fef54e417863fde85621a847772b65
 
É correto afirmar:
https://pucminas.instructure.com/courses/82931/pages/como-compreender-o-fenomeno-religioso?module_item_id=gc3fef54e417863fde85621a847772b65
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religiões nas sociedades humanas são desnecessárias nas sociedades
contemporâneas.
A Ciência da Religião é uma nova Disciplina que se caracteriza por uma metodologia
cujo perfil interdisciplinar visa contribuir para a compreensão do fenômeno religioso.
Um esforço legítimo para compreender o fenômeno religioso somente pode se dar a
partir de fora da experiência religiosa, valendo se de fatos e experimentos.
A Ciência da Religião deve estar presente em todas as partes onde se manifestam as
experiências religiosas, respondendo às questões sobre o valor da experiência religiosa.
0,75 ptsPergunta 4
A questão "Por que estudar Cultura Religiosa na Universidade?" é colocada no
início do Semestre Letivo. A resposta tem a ver com a missão da Universidade:
 oferecer uma experiência educacional ampla, com base numa sólida formação
humanista.
A Cultura Religiosa faz parte dessa dimensão; ela quer contribuir com a busca do
sentido profundo da vida e, aí entra justamente uma dimensão importantíssima
que é a dimensão da religiosidade. A religiosidade é entendida, aqui, no seu
sentido antropológico, pois acreditamos que o ser humano precisa de um
sentidos de vida e que isto é fundamental. Não adianta você ter vida profissional,
ter sucesso em todos os outros aspectos da vida se você perde o sentido da
própria existência. Talvez seja essa a grande crise que o mundo vive, que as
pessoas vivem. São tantos os conflitos, tantas dúvidas e polêmicas. A cultura
religiosa trabalha, sobretudo, essa dimensão do sentido da vida e aí entra uma
infinidade de aspectos e, a PUC Minas acredita que é fundamental existir espaço
para a abordagem do fenômeno religioso na sua dimensão pessoal e social. É
preciso ter espaço para discutir o papel das religiões na sociedade. Neste
sentido, é importante conhecer as tradições religiosas no mundo, as diversas
experiências religiosas. Por que o ser humano é religioso ou não religioso (sem-
religião)? Quais são os fundamentos da religião? Qual é a origem dos elementos
ético-morais? Quais são as suas doutrinas?
Tanto crentes, como não crentes precisam saber conviver com a diversidade de
formas. Como é possível respeitar e conviver bem se eu não sou capaz de
entender as concepções que o outro possui em relação aos aspectos
fundamentais da vida dele? Em que sentido podemos entender que religião pode,
às vezes, ser motivação para conflitos interno nas família, nos grupos e no
mundo? É aí que entra o diálogo entre as religiões para uma cultura de paz.
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Salvo em 13:57 
todas as Instituições de Ensino superior do País se destacam por oferecerem aos
alunos, além da formação técnico-científica atualizada, uma sólida formação
humanística baseada no tripé fé, razão e política.
no Brasil atual, crescem as iniciativas e disponibilidade de recursos para as instituições
de ensino superior investirem na formação humanística dos estudantes, em consonância
com os anseios do Estado Democrático de Direito.
competências e habilidades necessárias para o exercício da exercício da profissão, da
cidadania e para a vida em geral, se adquire com formação técnica. É ela que garantirá
uma vida boa e feliz.
além dos investimentos destinados à formação técnica específica de cada área de
conhecimento, é necessário também investir no “capital axiológico” (patrimônio dos
valores).
Diálogo não é só conversação, não é só troca de palavras e, sim um exercício
que desperta para uma atitude de abertura, de reconhecimento do valor da
posição que outro assume também; nele não cabe a arrogância, pois trata-se de
um processo pedagógico que nos torna aptos a colaborar com os nossos
interlocutores no sentido alcançarem os seus objetivos, se suas posições são
moralmente defensáveis, mesmo pensando de modo diferente deles.
 
A partir dos texto acima, é correto afirmar que
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