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25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 1/14 Este teste foi reavaliado; sua nova pontuação reflete 2 perguntas que foram afetadas. Primeira Prova ON LINE Entrega 10 abr em 19:30 Pontos 35 Perguntas 8 Disponível 10 abr em 14:00 - 10 abr em 19:30 aproximadamente 6 horas Limite de tempo 90 Minutos Instruções Este teste foi travado 10 abr em 19:30. Histórico de tentativas Tentativa Tempo Pontuação Reavaliado MAIS RECENTE Tentativa 1 86 minutos 27 de 35 31 de 35 INSTRUÇÕES DA PRIMEIRA PROVA ON LINE A prova tem a duração de 90 minutos. Ao clicar em Primeira Prova ON LINE, no menu “tarefas” você iniciará a prova. A partir daí, você deverá realizar a avaliação valendo-se de 1 (uma) única tentativa. Ao final da prova não se esqueça de enviá-la clicando no botão “ENVIAR TESTE”. Só utilize esse botão quando tiver finalizado a avaliação. Não deixe para começar no final do turno, pois assim você terá menos tempo para a realização da avaliação. Exemplo: a prova se encerra às 19h30min, se o aluno começar às 19 horas terá somente 30 minutos para a realização. Atenção, mesmo abrindo e fechando o navegador o tempo de realização continuará contando após iniciada a avaliação. Utilize preferencialmente o navegador Google Chrome. Caso sua avaliação possua questões discursivas que requeiram um envio de arquivo, anexe o arquivo em formato PDF. ATENÇÃO: Todas as provas iniciadas e que não houverem sido submetidas, serão automaticamente encerradas pelo sistema transcorridos os 90 minutos de duração. https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803/history?version=2 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 2/14 Pontuação deste teste: 31 de 35 Enviado 10 abr em 15:44 Esta tentativa levou 86 minutos. 4 / 4 ptsPergunta 1 Considerando um breve histórico da humanidade, desde as origens e passando pelo longo processo que nos fez chegar até aqui, transitando entre o mundo humano e o mundo natural, podemos constatar que tudo isto só foi possível graças à nossa extraordinária capacidade de cooperar, imaginar e fantasiar, construindo e reconstruindo mundos imaginados, sonhados e amados. Até hoje os mitos compartilhados nos faz ir adiante nessa jornada pela terra. Nas sociedades medievais, onde a visão ou sentimento de mundo concebia a realidade toda fortemente hierarquizada e divinamente organizada, falava-se muito em fraternidade para dizer que todos são filhos e filhas de um mesmo Pai. Com o advento da modernidade, que irrompe com a supremacia do novo e com a ideia de progresso, a fraternidade passou a se chamar solidariedade. Este valor tornou-se, hoje, indispensável para subsistência das sociedades contemporâneas, cada vez mais complexas e marcadas por conflitos internos de toda ordem. Neste contexto, torna-se muito importante saber distinguir a solidariedade moral da solidariedade grupal. 1) A Solidariedade grupal se dá na relação entre pessoas que participam em determinada coisa, já que do esforço de todas elas depende o êxito da causa comum. Por exemplo, há “solidariedade” entre os membros do Ku Klux Klan quando se ajudam uns aos outros na eliminação dos negros e têm todo o cuidado em não se delatar mutuamente. Perceba que este tipo de solidariedade não é um valor moral, pois, aqui, muitos investem seus esforços em uma causa moralmente indefensável e, portanto, injusta. 2) A Solidariedade moral se refere à atitude de uma pessoa que se interessa por outras e se esforça pelos empreendimentos ou assuntos dessas outras pessoas. A solidariedade, neste caso, não é indispensável para a própria subsistência, porque posso sobreviver mesmo que os outros pereçam, no entanto, o que é muito duvidoso é que possa sobreviver bem. Porque 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 3/14 acontece que nós não só queremos viver, mas viver bem, e é difícil fazer isso sendo indiferentes ao sofrimento dos outros. Pois bem, o segundo tipo de solidariedade é sempre um valor moral. A solidariedade, como valor moral, não é portanto grupal, e sim universal. E uma solidariedade universal contrapõe-se inevitavelmente ao individualismo fechado, à independência total e às “morais de estábulo”, ou seja, às endogamias, aos nepotismos e aos comunitarismos excludentes. Com base nos estudos que fizemos até aqui e no texto acima, é correto afirmar que numa sociedade onde constatamos a propaganda oficial para o ódio e crescimento inversamente proporcional entre riqueza e pobreza, não há espaço para atuar e desenvolver ações no sentido de minimizar o sofrimento dos outros. sendo as sociedades atuais complexas e marcadas por conflitos, devemos escolher a solidariedade grupal pois somente por meio dela conseguiremos nos salvar e salvar os membros da nossa família e dos nossos grupos. no Capítulo “O Deus dos oprimidos”, do livro “O que é religião?”, de R. Alves, podemos identificar os dois tipos de solidariedade, a partir da noção de “ambivalência da religião”, trabalhada nele. Correto!Correto! Nós temos, no Cap. "O Deus dos oprimidos, de um lado, temos o pequeno grupo dos privilegiados, que fazem de tudo para manter o status quo (exemplo de solidariedade grupal); do outro lado, encontramos os profetas, com um discurso baseado nas noções de justiça e misericórdia, tentando mudar a situação precária em que vive a grande maioria da população (exemplo de solidariedade moral). 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 4/14 a religião, por se situar apenas na esfera do sagrado, está imune às contradições que marcam o mundo profano. Por isso, na atuação dos grupos religiosos a única forma de solidariedade encontrada é a universal. Pontuação original: 0 / 4 pts Pontuação reavaliada: 4 / 4 pts Question 2 Esta pergunta foi reavaliada. O ser humano, ao contemplar o mundo de forma sagrada, dá a ele nova categorização, pois “o Mundo deixa-se perceber como Mundo, como cosmos, à medida que se revela como mundo sagrado”. O espaço sagrado permite que se obtenha um “ponto fixo”, possibilitando, portanto, a orientação na homogeneidade caótica, a “fundação do mundo”, o viver real. A experiência profana, ao contrário, mantém a homogeneidade e portanto a relatividade do espaço. Já não é possível nenhuma verdadeira orientação, porque o “ponto fixo” já não goza de um estatuto ontológico único; aparece e desaparece segundo as necessidades diárias. “O sagrado é apreendido como algo que ‘salta para fora’ das rotinas normais do dia a dia, como algo extraordinário e potencialmente perigoso, embora seus perigos possam ser domesticados e sua força aproveitada para as necessidades cotidianas”. É uma experiência que possibilita ao ser humano construir uma vida com referência e sentido. Em oposição, está o profano, que são os fenômenos que não “saltam para fora”, fazendo referência somente à rotina da vida cotidiana. Articulando os termos, se tem: “O sagrado e o profano constituem duas modalidades de ser no Mundo, duas situações existenciais assumidas pelo homem ao longo da sua história”. Coisas e pessoas tornam-se sagradas, dependendo do sentido simbólico que se atribui a elas. Adaptado de: ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 5/14 Disponível em: < https://gepai.yolasite.com/resources/O%20Sagrado%20E%20O%20Profan %20Mircea%20Eliade.pdf>. Acesso em: 20/02/2021. De acordo com o trecho acima e com o que você já aprendeu sobre o fenômeno religioso, é correto o que se afirma em: O mundo medievalé caracterizado por uma realidade que se apresenta bipartida entre o sagrado e o profano. É impossível que a existência humana transcorra nas duas esferas, tendo o homem que escolher entre o sagrado e o profano. É a experiência profana que possibilita ao ser humano construir uma vida com referência e sentido, devida à homogeneidade que a caracteriza. O sagrado não é uma eficácia inerente às coisas, pois coisas e gestos se tornam sagrados quando os homens os batizam como tais. Correto!Correto! O texto acima e o Cap. "Os símbolos da ausência", do livro "O que é religião?", confirmam a veracidade do que se afirma nesta alternativa. 4 / 4 ptsPergunta 3 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 6/14 https://drive.google.com/drive/folders/1onN1rYJfBuTQfcjxC4UdCa6PrSVsAYc7 O que caracteriza a experiência de Deus é que ela experimenta, nesse espaço, uma presença onipresente, a presença mesma do Sentido radical. Experiência absolutamente única [...] nenhuma presença particular pode, por definição, ocupar o campo total do sentido. Por isso mesmo o Sentido radical, como presença onipresente, é rigorosamente transcendente a toda presença particular. E como as presenças particulares não se somam numa totalidade de sentido, o Sentido radical é a um tempo presente e absolutamente transcendente. No entanto, ele não é inexprimível ou inefável e eis porque podemos falar de uma experiência de Deus. VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia I: problemas de fronteira. São Paulo: Loyola, 1986. p. 252. Analise as afirmações abaixo. I. A experiência é um movimento de saída de si para perceber a realidade a partir de outro ponto de vista, de vários lados, e, sobretudo, aprender com o novo, se aprimorando. II. Simbolicamente, podemos distinguir “vivenciar” - viver, de colocar a vida em movimento despreocupadamente -, de “experienciar”, processo reflexivo sobre vivências. III. Se religião vem de “religare”, considera-se religião somente aquelas experiências religiosas que propõem uma relação pessoal e vertical com Deus, como tentativa de restabelecer vínculos perdidos. IV. Experiência de Deus é experiência do sentido radical e do amor pleno, algo que pode acontecer nas mais diversas e inesperadas situação da nossa vida, a um tempo presente e absolutamente transcendente. 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 7/14 A partir do que já tratamos sobre o fenômeno religioso, em “Experiência e linguagem” e do texto acima, é correto o que se afirma em: I, II e IV, apenas. Correto!Correto! III e IV, apenas. I, II, III e IV. I e II, apenas. 3 / 3 ptsPergunta 4 No Capítlo A voz do desejo, do livro O que é religião?, escreve Rubem Alves: “Freud estava convencido de que os nossos desejos, por mais fortes que fossem, estavam condenados ao fracasso. E isto porque a realidade não foi feita para atender aos desejos do coração. A intenção de que fôssemos felizes não se acha inscrita no plano da Criação. A realidade segue seu curso férreo, em meio às nossas lágrimas e surda a elas. Envelhecemos, adoecemos, sentimos dores, nossos corpos se tornam flácidos, a beleza se vai, os órgãos sexuais não mais respondem aos estímulos do odor, da vista, do tato, e a morte se aproxima inexorável. Não há desejo que possa alterar o caminhar do ‘princípio da realidade’”. (ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Loyola, 2008, pp. 90 - 91). A partir texto acima e com base em outros conhecimentos, avalie as afirmações abaixo. Afirmação Julgamento I. De acordo com o Capítulo “As Verdadeira / 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 8/14 flores sobre as correntes”, os patrões demonstram preocupação com os desprovidos da sociedade de consumo, permitindo-lhes acesso aos bens desejados. Falsa II. O capitalismo atual não permite que as empresas privadas desenvolvam ações sociais, pois o seu foco é o lucro dos acionistas e, cabe exclusivamente ao Estado a função de implementar ações afirmativas. Verdadeira / Falsa III. Em relação à nossa estrutura desejante, o problema não está em acessar os objetos desejados, em alcançá-los, mas sim em acreditar que eles vão nos tornar completos e felizes mesmo diante de uma realidade que nega o desejo. Verdadeira / Falsa As afirmações I, II e III, na sequência, são: Verdadeira / Falsa / Falsa Verdadeira / Falsa / Verdadeira Falsa / Falsa / Verdadeira Correto!Correto! Falsa / Verdadeira / Falsa 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 9/14 0 / 3 ptsPergunta 5 §1 - Padilha afirma na página 180 de sua obra “Shopping Center – a catedral das mercadorias” (PADILHA, V. Shopping Center – a catedral das mercadorias. São Paulo: Editora Boitempo. 2006, p. 180), que os shopping centers são espaços “símbolos de uma sociedade que valoriza o espetáculo de consumo de bens materiais e de lazer-mercadoria, de uma sociedade que oferece a uma pequena parte da população o direito a esse consumo e a esse lazer, enquanto exclui a maioria dessa mesma população”. §2 - O pensador Michael Löwy, em sua obra “Marxismo e crítica da modernidade” defende que o capitalismo seja compreendido como religião, acompanhando a perspectiva de Walter Benjamin (1892-1940). Para os autores, o capitalismo é religião puramente cultual, religião em que a duração do culto é permanente, religião da culpabilização. §3 - O sociólogo Max Weber, em sua obra “A ética protestante e o espírito do capitalismo” constata, com um fatalismo resignado, que o capitalismo moderno “determina, com uma força irresistível, o estilo de vida do conjunto dos indivíduos nascidos nesse mecanismo e não somente daqueles que a aquisição econômica concerne diretamente”. Analisar e identificar as relações existentes entre os três parágrafos. É correto afirmar que nos três parágrafos acima, encontramos o mesmo campo semântico crítico do capitalismo. 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 10/14 os parágrafos 1 e 2 são alinhados quanto a definir o capitalismo como religião. ocê respondeuocê respondeu o parágrafo 3 reforça a análise marxiana do capitalismo como exploração do trabalhador. é no parágrafo 2 que encontramos uma completa caracterização do capitalismo como religião. esposta corretaesposta correta 3 / 3 ptsPergunta 6 O teólogo Jung Mo Sung, Professor no Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) afirma que “os centros comerciais contemporâneos assumiram um papel de religiosidade [...] Antes ia-se à igreja para se recuperar a pureza. Hoje as pessoas vão ao shopping. A verdadeira catedral do mundo contemporâneo é o shopping”. Para ele, a saída de mais esse impasse contemporâneo é uma hipótese: “um mito se combate com outro mito”. A proposta, defende, é estudar o apóstolo Paulo, um dos mais importantes escritores do cristianismo, independentemente de se acreditar ou não em Deus. De acordo com Mo Sung, “Paulo conseguiu uma coisa que a gente não está conseguindo: criar comunidades de resistência frente ao império. Ele tem alguma coisa a nos ensinar”. As citações acima são de uma palestra que o professor ministrou, em São Paulo, no ano de 2016. Em 1921, o filósofo Walter Benjamin escreveu um fragmento intitulado “O capitalismo como religião”, vindo a ser publicado somente em 1985. Na década de 70, na América Latina, sem ter conhecimento dos textos de Walter Benjamim, teólogos da Libertação como Hugo Assmann, Pablo 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: CulturaReligiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 11/14 Richard, Franz Hinkelammert e Jung Mo Sung, este último autor de Teologia e Economia, também levantaram tal hipótese, associando capitalismo e religião. Considere a associação feita entre capitalismo e religião e analise as afirmações abaixo: I. Os centros comerciais ou shopping centers corroboram a afirmação de que, atualmente, não há mais espaço para a religiosidade. II. Os pobres, considerando o capitalismo como religião, são culpados e excluídos da graça, conquanto são condenados à exclusão social III. Onde se afirma a vontade de Deus, a religião capitalista se expressa como a vontade dos mercados. IV. Os shopping centers e os centros comerciais são templos da nova religião na contemporaneidade. É correto apenas o que se afirma em: II. I e II. I, II e IV. II, III e IV. Correto!Correto! 3 / 3 ptsPergunta 7 Cidadãos religiosos de um Estado Democrático de Direito deveriam desenvolver o respeito por outras crenças e, inclusive, pelo direito que outros cidadãos secularizados têm de optarem pela não crença. Este tipo de sociedade da capacidade de conviver conviver em paz crentes, ateus, 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 12/14 agnósticos, indiferentes etc. e, todos deveriam se esforçar para conhecer as diversas perspectivas religiosas. Pois só assim vencerão seus preconceitos e, como cidadãos de um Estado Democrático de Direito, jamais negarão que haja, em princípio, um potencial de racionalidade embutido nas cosmovisões religiosas, nem contestarão o direito dos cidadãos religiosos a dar, em uma linguagem religiosa, contribuições para as discussões públicas. Numa cultura política liberal podemos, inclusive, manter a expectativa de que os secularizados, ateus, agnósticos, indiferentes etc. participarão dos esforços destinados à tradução para uma linguagem publicamente acessível das contribuições relevantes, contidas na linguagem religiosa De acordo com o texto acima, espera-se que os cidadãos secularizados, ateus, agnósticos, indiferentes etc. harmonizem o Estado democrático com uma visão de mundo secularista. traduzam a linguagem religiosa para uma linguagem acessível a todos. Correto!Correto! contestem a verdade das visões religiosas do mundo. apresentem uma fundamentação religiosa para discussões públicas. 10 / 11 ptsPergunta 8 Não, não estou dizendo que a religião é apenas imaginação, apenas fantasia. Estou sugerindo que ela tem o poder, o amor e a dignidade do imaginário. Mas, para elucidar declaração tão estapafúrdia, teríamos de dar um passo atrás, até lá onde a cultura nasceu e continua a nascer. Por que razões os homens fizeram flautas, inventaram danças, escreveram poemas, puseram flores nos seus cabelos e colares nos seus pescoços, construíram casas, pintaram-nas de cores alegres e pregaram quadros nas paredes? Imaginemos que esses homens tivessem sido totalmente 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 13/14 Sua Resposta: objetivos, totalmente dominados pelos fatos, totalmente verdadeiros — sim, verdadeiros! —, poderiam eles ter inventado coisas? Onde estava a flauta antes de ser inventada? E o jardim? E as danças? E os quadros? Ausentes. Inexistentes. Nenhum conhecimento poderia jamais arrancá- los da natureza. Foi necessário que a imaginação ficasse grávida para que o mundo da cultura nascesse. Portanto, ao afirmar que as entidades da religião pertencem ao imaginário, não as estou colocando ao lado do engodo e da perturbação mental. Estou apenas estabelecendo sua filiação e reconhecendo a fraternidade que nos une. ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Loyola, 2008, p. 31 A partir do texto acima e com base no que você já aprendeu aqui sobre o fenômeno religioso, redija um texto dissertativo argumentativo de, no máximo, 15 linhas (ABNT: tamanho 12, fonte Arial ou Times New Roman, recuo de 3 cm nas margens sup. e esq. e 2 cm inf. e dir.), mostrando a importância que têm as faculdades fantasia e imaginação da nossa mente na construção do mundo humano, particularmente das esperanças, desejos e sonhos partilhados. Em sua argumentação, aborde, pelo menos, os seguintes aspectos: a) Possibilidades e limites da humanização através da experiência religiosa; (4 pontos) b) fantasia e imaginação em contraposição à mentira ou ao engodo; (3 pontos) c) a experiência religiosa e a possibilidade da experiência de Deus. (4 pontos) As religiões e seus costumes partem da necessidade de atribuir sentido as esferas da cultura, buscando justificar a existência que nos caracteriza. Construir um sentido que justifique os questionamentos de existência humana é característica fundamental do processo evolutivo e está diretamente ligado ao processo de humanização através da religião, que é uma das mais importantes fontes de sentido já construídas. 25/05/2021 Primeira Prova ON LINE: Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso - Turma 1 - 2021/1 https://pucminas.instructure.com/courses/49095/quizzes/168803 14/14 Debates sobre a religião permeiam pela história da filosofia e são tratados a partir de diferentes aspectos. Vários filósofos interpretam a religião como algo totalmente humano. Partindo desse princípio, a imaginação mostra como a religião se vincula de forma direta a essa ideia e é característica fundamental na construção do conceito de religião. Experiência religiosa é uma experiência subjetiva em que uma pessoa tem uma relação com uma entidade superior, sendo muitas vezes um encontro direto com Deus. A visão científica usualmente afirma que essa experiência religiosa é algo normal do cérebro humano que evoluiu em algum momento durante o curso de sua evolução. Sugestão de caminho de resposta para a questão: Espera-se que o/a aluno (a) demonstre ter entendido o poder criador da fantasia e da imaginação, uma vez que elas estão intimamente relacionadas com a nossa capacidade de dar nome as coisas, fazendo, por exemplo, nascer o sagrado. De algum modo, é necessário dizer da contribuição da religião - apesar das contradições humanas estarem presentes também na esfera religiosa - na nossa humanização, uma vez que ela tem como função primordial ajudar as pessoas a desenvolverem a espiritualidade e, abrir a existência humana para a experiência de Deus, descrita como experiência do sentido pleno e do amor radical. Pontuação do teste: 31 de 35
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