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Anti-hemorrágicos

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RESUMO – LPI MÓDULO 16 – PERDA DE SANGUE 
-
 
 
Introdução 
 
Os problemas de sangramentos podem ter sua 
origem em condições patológicas de ocorrência 
natural, como a hemofilia, ou resultar de estados 
fibrinolíticos que aparecem depois de cirurgia GI 
ou prostatectomia; 
• O uso de anticoagulantes também pode 
originar hemorragias; 
Certas proteínas naturais e a vitamina K, bem 
como antagonistas sintéticos, são eficazes no 
controle de sangramentos; 
• Preparações concentradas desses fatores 
estão disponíveis a partir de doadores 
humanos; 
• Contudo, essas preparações têm o risco de 
transferir infecções virais; 
• A transfusão de sangue também é uma 
opção para o tratamento das hemorragias 
graves. 
 
Ácido aminocaproico e Ácido 
tranexâmico 
 
O ácido aminocaproico e o ácido tranexâmico são 
análogos da lisina, que se ligam ao plasminogênio 
e à plasmina, inibindo-os; 
• O ácido tranexâmico é dez vezes mais 
potente do que o ácido aminocaproico; 
Esses agentes são usados para reduzir o 
sangramento perioperatório durante o implante 
de bypass em artéria coronária; 
• Eles não aumentam o risco de insuficiência 
renal aguda pós-operatória. 
O principal efeito adverso é a trombose 
intravascular. 
Sulfato de protamina 
 
O sulfato de protamina antagoniza o efeito da 
heparina; 
• Essa proteína é derivada do esperma ou 
dos testículos de peixes e é rica em 
arginina, o que explica seu caráter 
básico; 
• A protamina de cargas positivas interage 
com a heparina de cargas negativas, 
formando um complexo estável sem 
atividade anticoagulante; 
A protamina é administrada por via IV para 
reverter os efeitos da heparina em situações de 
hemorragia potencialmente fatal ou de grande 
excesso de heparina (p. ex., no término da cirurgia 
de implante de bypass em artéria coronária); 
Os efeitos adversos da administração da protamina 
incluem hipersensibilidade, dispneia, rubor, 
bradicardia e hipotensão, quando injetada 
rapidamente; 
A protamina é mais ativa contra as grandes 
moléculas de heparina na heparina não 
fracionada e pode reverter parcialmente os efeitos 
anticoagulantes das heparinas de baixo peso 
molecular, porém é inativa contra o 
fondaparinux; 
 
Inibidores da serina protease 
 
A aprotinina, um polipeptídio de ocorrência 
natural, é um inibidor de serina proteases, 
plasmina, tPA e trombina; 
• Ao inibir a fibrinólise, a aprotinina 
promove a estabilização do coágulo; 
A inibição da trombina também pode promover a 
atividade das plaquetas ao impedir a 
hiperestimulação plaquetária; 
RESUMO – LPI MÓDULO 16 – PERDA DE SANGUE 
Quando administrada em doses mais altas, a 
aprotinina também pode inibir a calicreína, 
portanto, inibir a cascata de coagulação; 
Os ensaios clínicos demonstraram redução do 
sangramento perioperatório e da necessidade de 
transfusão de hemácias em pacientes tratados com 
aprotinina durante a cirurgia cardíaca; 
• Esses achados positivos foram atenuados 
por evidências recentes, indicando que, 
comparada a outros agentes 
antifibrinolíticos, a aprotinina pode 
aumentar o risco de insuficiência renal 
aguda pós-operatória; 
 
Vitamina K 
 
A administração de vitamina K1 (fitonadiona) 
pode interromper o sangramento devido a 
varfarina, aumentando a oferta de vitamina K1 
ativa e inibindo, assim, o efeito da varfarina; 
• A vitamina K1 pode ser administrada por 
via oral, SC ou IV; 
• Por via IV, a vitamina K deve ser 
administrada lentamente, por infusão, para 
minimizar o risco de reações de 
hipersensibilidade ou anafilactoides; 
• Para o tratamento de sangramentos, a 
vitamina K por via SC não é tão eficaz 
quanto pelas vias oral ou IV; 
A resposta à vitamina K é lenta, requerendo cerca 
de 24 horas para reduzir a INR (tempo para 
sintetizar novos fatores de coagulação); 
• Assim, se for necessária hemostasia 
imediata, deve ser transfundido plasma 
congelado fresco;

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