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MEDICINA | RESUMO DE PEDIATRIA TATIANE CELEIRO NASCIMENTO 1 Avaliação da idade gestacional e prematuridade METODOS PARA AVALIAR A IG: ▪ DUM ▪ USG obstétrico ▪ Avaliação clínico da maturidade do RN # CLASSIFICAÇÃO DO RN PELA IG Prematuro < 37 sem ▪ Extremo < 28 sem ▪ Muito PT 28 a 31+6 sem ▪ Moderado 32 a 33+6 sem ▪ Tardio 34 a 36+6 sem Termo > 37 sem ▪ Precoce 37 a 38+6 sem ▪ Pós-termo > 42 sem MATURIDADE FÍSICA ▪ Lânugo: finos pelos mais comuns em prematuros (27-28 sem) ▪ Pele: espessa + queratinizada → pregas + sulcos ▪ Superfície plantar: rugas no calcanhar sugerem maturidade ▪ Cartilagem das orelhas: mais firmes próximo à termo ▪ Abertura palpebral: inicia com 22 semanas, pode estar completa com 28 semanas ▪ Descida testicular: chega na bolsa escrotal por volta do 3º trimestre, mais enrugada a termo CAPURRO: AVALIAÇÃO SOMÁTICA Forma da orelha: Tamanho da glândula mamária: Forma do mamilo: Textura da pele: Pregas plantares: NEW BALLARD fazer entre 12 e 24 horas: MEDICINA | RESUMO DE PEDIATRIA TATIANE CELEIRO NASCIMENTO 2 Lembre-se: a criança a termo fica mais em flexão e a prematura fica mais em extensão. CLASSIFICAÇÃO DO RN PELO PERCENTIL DO PESO DE NASCIMENTO PIG: peso < 10 – proporcionado vs. Desproporcionado AIG: peso entre 10 e 90 GIG: peso > 90 A avaliação é feita na Curva de Fenton, tem uma para menino e uma para menina. CLASSIFICAÇÃO DO RN DE ACORDO COM O PESO DE NASCIMENTO Macrossômico: > 4000 g Baixo peso: < 2500 g Muito baixo peso: < 1500 g Extremo baixo peso: < 1000 g # RCUI NEM SEMPRE É IGUAL A PIG RCUI: condições clinicas que interferem na circulação feto-placentária → menor oferta de O2 e nutrientes ao feto ▪ Proporcionado: precoce (1º tri) → simétrico (PC p < 10) – pior prognóstico. Pode estar relacionado com cromossomopatias + TORCHS ▪ Desproporcionada: tardio (3º tri) → assimétrico (PC p > 10) – melhor prognóstico. Pode estar relacionado com DHEG + trombofilia (insuficiência placentária). *isso quer dizer que como não chega sangue o suficiente para o feto o mecanismo compensatório vai priorizar os órgãos mais importantes como coração e cérebro, por isso a criança vai ter um perímetro cefálico maior. RETARDO DO CRESCIMENTO INTRAUTERINO – COMPLICAÇÕES ▪ Morte fetal ▪ Prematuridade ▪ Asfixia perinatal ▪ Hipoglicemia ▪ Policitemia + hiperviscosidade ▪ Hipotermia PREMATURIDADE – LIMITES DE VIABILIDADE: 22 semanas: 0% 23 semanas: 15% 24 semanas: 55% 25 semanas: 79% # PARTICULARIDADE DA REANIMAÇÃO < 34 SEMANAS Plástico de polietileno: garantir que a temperatura esteja entre 36,5° C a 37,5°C Berço aquecido Temperatura da sala entre 23° C e 26° C Colchão térmico em alguns centros Ventilador mecânico manual em T CPAP precoce, reduz chance de usar surfactante exógeno. UTI NEONATAL Ambiente: ▪ Umidificação ▪ Luzes baixas ▪ Reduzir sons ▪ Manipulação mínima ▪ Hora do soninho Contenção: criar ninhos para se sentirem protegidos, deixar fletido os membros. Método canguru: criança no colo, com contato pele a pele. Cria vinculo, estimula a produção de leite. COMPLICAÇÕES DA PREMAMTURIDADE ▪ Síndrome do desconforto respiratório do RN ▪ Gastroparesia ▪ Sepse neonatal ▪ Enterocolite necrosante ▪ Persistência do canal arterial ▪ Hemorragia intracraniana e leucomalácia periventricular ▪ Doença metabólica óssea (desmineraliza o osso para garantir cálcio e fosforo no sangue) ▪ Retinopatia da prematuridade # CONTROLES DE PREMATURIDADE 3 dias: USG cérebro + ecocardiograma – lembrar que antes de 3 dias a manipulação é mínima 4 semanas: Hb/Ht + reticulócito + ferritina + Ca + P + FA – controle de anemia e doença mineral óssea 4 a 6 semanas: fundo de olho – para ver se tem retinopatia da prematuridade MEDICINA | RESUMO DE PEDIATRIA TATIANE CELEIRO NASCIMENTO 3 Pré-alta: BERA – avaliar desenvolvimento auditivo BCG após 2000 g Março a agosto: palivizumabe – anticorpo contra o vírus sincicial respiratório
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