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Infecçõe� S�ualment� Transmissívei�
Saúde sexual
“Saúde sexual é uma estratégia para a promoção da saúde e do desenvolvimento humano (COLEMAN, 2011) e
integra aspectos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual, de maneiras que são positivamente
enriquecedoras e que melhoram a personalidade, a comunicação, o prazer e o amor (WHO, 1975).”
DST X IST
- DST = Doenças Sexualmente Transmissíveis
- O termo doença nos remete a sintomas, além de sinais visíveis no exame físico.
***IST - Infecções Sexualmente Transmissíveis***
- O termo infecção permite a interpretação de um período assintomático ou com a doença detectada apenas por
métodos laboratoriais. É o termo recomendado pela OMS
Estratégia Combinada de Prevenção
O que é sexo seguro?
1-Imunizar para HAV, HBV e HPV;
2-Conhecer o status sorológico para HIV
3-Tratar todas as pessoas vivendo com HIV – PVHIV (Tratamento como Prevenção e I=I1);
4-Testar regularmente para HIV e outras IST;
5-Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção;
6-Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado.
7-Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado;
8- Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
Quando pensar em ISTs?
Quando paciente é sintomático e tem epidemiologia positiva é mais fácil….
E no paciente assintomático??? Quem eu devo triar???
Abordagem do paciente com IST
Ainda existem barreiras para procurar atendimento médico, para diagnóstico e tratamento!!
Sempre que disponíveis, deve-se realizar exames de 1-Gonorreia; 2-Clamídia;
3-Sífilis; 4-HIV; 5-Hepatite B; 6-Hepatite C
Abordagem Sindrômica das ISTs
Síndrome: Úlcera Anogenital
1- Sífilis Primária
2-Herpes Genital
3-Cancróide
4-Linfogranuloma venéreo
5- Donovanose
***Aspectos clínicos das úlceras tem baixa sensibilidade e especificidade para diagnóstico, mesmo em suas
apresentações consideradas clássicas.***
Sempre que possível e disponíveis, utilizar recursos diagnósticos laboratoriais!
Herpes Genital
-HVS-1 predomínio em infecções orais e HVS-2 predomínio em infecções genitais
-Período de incubação: 4 a 12 dias (média: 6 dias) na primoinfecção
-Primoinfecção tem quadro clínico mais exuberante (sintomas sistêmicos e adenomegalia)
-Elevada taxa de recorrência
-Recorrência → sintomas prodrômicos
Cancróide
-Agente: Gram negativo
-“cancro mole”
-Incubação: 3 a 5 dias (até 2 semanas)
-Geralmente: pápula com base eritematosa → pústula → úlcera dolorosa
-Úlcera: borda irregular, contorno eritemato-edematoso e fundo heterogêneo, recoberto por exsudato necrótico,
amarelado, com odor fétido
Linfogranuloma Venéreo
Agente Etiológico: Chlamydia trachomatis
***LINFADENOPATIA INGUINAL E/OU FEMORAL***
Donovanose
-Agente: bacilo gram negativo intracelular
-Evolução crônica e progressiva
-É uma IST pouco frequente
-Período de incubação: aprox 17 dias (porém pode durar até 1 ano)
-Úlcera: borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de
sangramento fácil. Indolor.
Evol lenta e progressiva; pode se tornar vegetante; “em espelho”
Síndrome: Úlcera Anogenital
Se a clínica não tem alta sensibilidade e especificidade, o que fazer??
Alguns exames laboratoriais estão disponíveis no SUS para auxiliar no diagnóstico diferencial…
- Haemophilus ducreyi: Microscopia de material corado pela técnica de coloração de Gram
- Treponema pallidum: Pesquisa direta do Treponema → 3 técnicas: imunofluorescência direta, material corado e
campo escuro
“Para os demais patógenos, isto é, HSV-1 e HSV-2, Chlamydia trachomatis, sorovariantes (L1, L2, L2a, L2b e L3)
e Klebsiella granulomatis, o diagnóstico se dará pela exclusão de caso sífilis (Treponema pallidum) e cancróide
(Haemophilus ducreyi), associado ao histórico de exposição ao risco, sinais e sintomas clínicos”
Síndrome: Corrimento uretral/vaginal
Agentes mais comuns Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
-Outros agentes: Trichomonas vaginalis, Ureaplasma urealyticum, enterobactérias (nas relações anais insertivas),
Mycoplasma genitalium, vírus do herpes simples (HVS), adenovírus e Candida sp.
-Outra causa que deve ser considerada: Traumas
Uretrite Gonocócica
- Agente: diplococo gram negativo intracelular → Neisseria gonorrhoeae
- Homens: maioria sintomáticos → corrimento uretral, disúria
- Mulheres: até 50% são assintomáticas → pode levar a cervicite
*Pode haver acometimento retal em ambos os sexos, além de conjuntivite e faringite gonocócica*
- Período de incubação: 2 a 5 dias
- Pode levar a doença disseminada → artrite é manifestação comum
Uretrite gonocócica - diagnóstico
- Bacterioscopia: a coloração de Gram presença de diplococos Gram-negativos intracelulares em leucócitos
polimorfonucleares.
*Baixa sensibilidade para detecção em casos de cervicite (só detecta 40 a 60% casos)*
- Cultura de amostras de corrimento uretral em meio seletivo de Thayer-Martin
ou similar
- Teste de amplificação de ácido nucléico
Uretrite não gonocócica
Uretrite sintomática cuja bacterioscopia, cultura e detecção de material genético de gonococo resultou negativa
-Principal agente etiológico: Chlamydia trachomatis
Outros agentes: Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis,
entre outros
Chlamydia trachomatis
Período de incubação no homem: de 14 a 21 dias
Clínica mais frequente: corrimentos mucoides, discretos, com disúria leve e intermitente.
Podem evoluir para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por autoinoculação) e síndrome
uretro-conjuntivo-sinovial ou síndrome de Reiter.
Violência Sexual
Quais profilaxias devem ser realizadas?
- Hepatite B → somente em casos selecionados
- HIV: Profilaxia Pós-Exposição (PEP) uso de antirretrovirais, por 28 dias. Iniciar até 72h após o evento. Não iniciar
após esse período
-> Anticoncepção de urgência
Não esquecer em casos de IST...
- POSSIBILIDADE DE CO-INFECÇÃO
- Epidemiologia é fundamental!
- Não esquecer dos assintomáticos!
- Lembrar de tratar o parceiro(a)

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