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Sífilis, ISTs e suas manifestações cutâneas

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DERMATOLOGIA 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
IST 
 Sífilis x IST x AIDS. 
 IST com úlceras genitais: 
o Treponema pallidum (sífilis): 
 Tem cura e o tratamento é garantido. 
o HSV-1 e HSV-2 (herpes perioral e genital). 
o Haemophilus ducreyi (cancroide) 
o Clamydia trachomatis, sorotipos L1, L2 e L3 (LGV). 
o Klebsiella granulomatis (donovanose). 
SÍFILIS 
 Epidemiologia: 
o Universal. 
o Zona urbana. 
o Acomete mais adulto jovem. 
 Etiologia: 
o Treponema pallidum. 
o Forma espiralar. 
o Exclusivo do homem. 
o Período de incubação: 10 e 90 dias. 
 
 Clínica da sífilis: 
o Sífilis recente (SP + SS). 
o Sífilis tardia (ST). 
 SÍFILIS PRIMÁRIA 
 
 Na imagem: 
o Lesão em cancro duro ou lesão de inoculação, 
úlcera genital de bordos endurecidos e fundo limpo 
(“vermelho presunto”). 
o No homem a localização mais comum é no sulco 
balanoprepucial e na mulher colo uterino. 
 
 Na imagem: 
o Pode ocorrer em outras localizações como na região 
genital, língua. 
o Geralmente é uma lesão única, mas pode aparecer 
mais de uma e é o ponto de inoculação do 
treponema. 
 SÍFILIS SECUNDÁRIA 
 Erupção generalizada, simétrica que cursa 
com lesões eritematosas, eritematoescamosas, 
nodulares, pustulosas e comprometimento 
palmo-plantar importante. 
 Pode ocorrer alopecia em clareira. 
 Clínica variável. 
 Sintomas gerais. 
 
 Na imagem: 
o Do lado direito representando o condiloma plano. 
 SÍFILIS TARDIA 
 Manifestação cutânea (15%). 
 Manifestações cardiovasculares (10%). 
 Neurossífilis (6%). 
DERMATOLOGIA 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
 
 Na imagem: 
o Geralmente são lesões gomosas, nódulos que se 
liquefazem e fistulizam ou ainda lesões 
tuberocircinadas. 
o A sífilis terciária é mais rara, já que o tratamento 
com a penicilina é extremamente eficaz. 
 SÍFILIS CONGÊNITA 
 4° mês gestação. 
 Contaminação: 80 – 100%. 
 VDRL periódico. 
 FTA abs-IGM. 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Pesquisa de T. pallidum. 
o É o mais importante. 
o Na sífilis primária é muito importante. 
 Teste rápido. 
 Sorologia. 
o Só ocorre no final da sífilis primária, por isso que 
nem sempre ocorre uma sorologia positiva. 
 Exame de liquor. 
 Histopatológico. 
 SOROLOGIA 
 Na sífilis secundária, todos os testes que 
detectam anticorpos são reagentes e os testes 
quantitativos tendem a apresentar títulos 
altos. 
 Após o tratamento nesta fase, os testes 
treponêmicos permanecem reagentes por toda a 
vida do usuário, principalmente o FTA ABS (não 
necessariamente indicam doença em 
atividade). 
 Os testes não treponêmicos podem ter 
comportamento variável. Em alguns 
indivíduos ficam não reagentes, e em outros 
permanecem indefinidamente reagentes em 
baixos títulos, por isso que é importante 
contextualizar o VDRL (falso negativa e falso 
positiva) e FTA ABS (entram na triagem de 
várias IST). 
 
TRATAMENTO 
 Sífilis recente (SP, SS, SL): 
o Penicilina G benzatina: 2 400.000 UI IM. 
o Penicilina G procaína: 600.000 UI IM/d (10d). 
 Sífilis tardia: 
o Penicilina benzatina: 2 400.000 UI IM 7/7 d por 3 
semanas (exceto neurossífilis). 
CANCRO MOLE 
 Bacilo gram negativo: 
o Haemophilus Ducreyi. 
o Período de incubação: 3 a 5 dias. 
o Aspecto em cardume de peixe na visualização desse 
exame. 
Obs.: O que está ocorrendo hoje é a mistura da sílilis com 
cancro mole= Cancro misto de rollet. 
 Dolorosas, autoinoculáveis e fundo mais duro. 
 Linfadenopatia unilateral em 30% a 50% dos 
casos. 
DERMATOLOGIA 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
Obs.: Na sífilis primária geralmente um gânglio que aparece 
no final da sífilis primária. No cancro mole normalmente 
aparece concomitante em 30 a 50% dos casos. 
DIANÓSTICO E TRATAMENTO 
 Bacterioscopia: 
o Gram-negativos típicos, agrupados em correntes 
dos tipos “cardume de peixes”, “vias férreas” ou 
“impressões digitais”. 
 Tratamento: 
o Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, dose 
única (1ª ESCOLHA). 
o Ceftriaxona 250mg, IM, dose única ou 
Ciprofloxacino 500 mg, 1 comprimindo, VO 2x/dia 
por 3 dias. 
LINFOGRANULOMA VENÉREO 
 Coco gram negativo. 
 Chlamydia trachomatis (subespécies L1, L2, 
L3). 
 Adenopatia inguinal (70%) e sintomas gerais. 
 Uma a seis semanas após a lesão inicial. 
 
 Na imagem: 
o São dolorosos, intensos, inflamatórios. 
o Há uma dificuldade na drenagem linfática, 
principalmente nas mulheres, o que pode levar 
doença pélvica nas mulheres, podendo evoluir para 
cervicite, obstruções tubárias e inflamação dos 
ilíacos internos. 
DIANÓSTICO E TRATAMENTO 
 Bacterioscopia. 
 Doxiciclina 100 mg, VO, 1 comprimido, 2x/dia 
por 21 dias. 
 Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, VO, 
1x/semana, por 21 dias (preferencial nas 
gestantes). 
DONOVANOSE 
 Gram-negativo. 
 Mais rara. Portadores de HIV tendem a serem 
mais susceptíveis. 
 Calymotobacterim granulomatis. 
 Intracelulares (macrófagos teciduais) = 
corpúsculos de Donovan – predisposição 
imunológica. 
 Períodos de incubação: 3 a 80 dias (incerto). 
 Formas variadas: 
o Ulceradas, vegetantes, elefantiásica, extragenitais 
e sistêmicas. 
o Entra no diagnóstico diferencial de neoplasias, 
principalmente a forma elefantiásica. 
TRATAMENTO 
 Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 
1x/semana por três semanas ou até a 
cicatrização das lesões. 
 Doxiciclina 100mg, 1 comprimido, VO, 2x/dia, 
por 21 dias ou até o desaparecimento completo 
das lesões. 
 Ciprofloxacino 500mg, 1 e ½ comprimido, VO, 
2x/dia, por 21 dias ou até a cicatrização das 
lesões. 
 Sulfametoxazoltrimetoprima (400/80mg), 2 
comprimidos, VO, 2x/dia, por no mínimo 3 
semanas ou até a cicatrização das lesões. 
 
DERMATOLOGIA 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA 
 
HERPES GENITAL 
 Lesões vesiculosas, geralmente típicas da 
região genital, com caráter doloroso, é 
considerada uma IST importante. 
 No momento que está com a lesão, fica 
susceptível a infecção de outros patógenos. 
 
 Na imagem: 
o As verrugas genitais podem acometer a região oral 
com a prática do sexo oral. 
o Potencial oncogênico do HPV, principalmente do 
colo uterino capaz de provocar neoplasia 
intraepitelial. 
o Área acetobrancas são indicativos de presença de 
HPV. 
o Papanicolau é muito importante principalmente 
para triagem de pacientes assintomáticos. 
GONORRÉIA 
 Neisseria gonorhoeae. 
 Diplococo gram negativo, intracelular. 
 Mais em homens jovens. A mulheres 
geralmente é portadora assintomática. 
 Risco de transmissão sexual: 50%. 
 Período de incubação: 2 a 5 dias. 
 60% das mulheres são assintomáticas. 
 Geralmente é uma secreção esbranquiçada, 
leitosa, comum no meato uretral. 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 Bacterioscopia. 
o Exame mais detectável. 
 Cultura. 
 Detecção de clamídia e gonococo por biologia 
molecular. 
 Droga de primeira escolha: Ceftriaxona 
500mg, IM, dose única + azitromicina 50mg, 2 
comprimidos, VO, dose única. 
o A azitromicina é para diminuir a resistência da 
Neisseria que é um problema mundial. 
URETRITES NÃO GONOCÓCICAS 
 É a uretrite sintomática causada por infecções 
como chlamydia trachomatis (50%), 
mycoplasma genitalium, ureaplasma 
urealyticum, mycoplasma hominis, 
trichomonas vaginalis, entre outros. 
 Período de incubação: 14 a 21 dias. 
 Transmissão por contato sexual (risco de 20% 
por ato). 
ABORDAGEM SINDRÔMICA DAS ISTS 
 Reduz a incidência de HIV em 40%. 
 No Brasil, desde 1993. 
 Boa sensibilidade. 
 Resultados próximos ao da abordagem 
etiológica (abordagem correta, pedir os exames 
a partir da avaliação). 
 A abordagem sindrômica é abordar uma úlcera 
genital de acordo com o protocolo mais 
comum, sistemática. 
DERMATOLOGIA 
 
THAYNÁ FIGUEIRÊDO – MEDICINA

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