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Síndromes mais frequentes na infância (UFMA)

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Questão 1
Correto
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Júnior, uma criança triste, está frequentemente com tosse produtiva persistente, e quando corre ou grita muito durante as brincadeiras de rua, sempre volta com chiado no peito e dispneia moderada. Esse quadro foi iniciado há aproximadamente três anos e desde então a mãe vem levando o filho menor ao pronto socorro durante as crises, porém com acompanhamento constante pela ESF do seu bairro e cadastrada na AD modalidade AD2. No último mês, Júnior esteve quatro vezes no pronto socorro, sendo que na última delas estava cianótico, anictérico, taquidispneico (Fr: 83 bpm), com tiragem intercostal, taquicardia (Fc: 145 bpm), afebril, ausculta pulmonar revelando roncos e sibilos disseminados em bases pulmonares, presença de estertores crepitantes em bases pulmonares.
A conduta mais adequada a ser tomada pela equipe de AD no caso de Júnior é:
Referenciar o menor para atendimento de urgência e emergência o mais breve possível.
Realizar ações de intervenção no sentido de reduzir a ansiedade do paciente, limpeza adequada de vias aéreas e hidratação adequada.
Manter a criança no domicílio, em repouso, para observação da intensidade e frequência dos sintomas, com administração de medicação de alívio.
Júnior deve ser submetido à administração de B2 agonista inalatório de curta duração durante uma hora.
Indicar o uso de farmacoterapia (corticoide + antibioticoterapia) e aguardar intervalo de 24 horas para reavaliação domiciliar.
Sua resposta está correta.
Feedback: 
A necessidade de referenciar o menor decorre da orientação de que em vigência de uma crise aguda de asma ou sibilância por outra pneumopatia crônica, devemos atentar para a classificação de gravidade e presença de fatores de risco associados para morte por asfixia, estando presentes; bem como classificação de gravidade da crise, em grave ou muito grave que justificam necessidade de referenciar para atendimento de urgência e emergência. Nesse caso específico, o menor apresentava fatores de risco para morte súbita como: crise grave prévia com necessidade de ventilação mecânica ou internação em UTI; três ou mais consultas no setor de emergência ou duas ou mais internações por sibilância nos últimos 12 meses; uso frequente de corticoide sistêmico, problemas psicossociais, presença de morbidades (doença cardiovascular ou psiquiátrica).
Questão 2
Correto
Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
As doenças de má-formação têm como características múltiplos defeitos não correlacionados. As crianças portadoras de tais doenças, com instabilidades clínicas frequentes que necessitam acompanhamento próximo de no mínimo 1 vez por semana, devem ser incluídas em acompanhamento na Atenção Domiciliar. Sobre as doenças de má-formação, pode afirmar corretamente que:
Pacientes com suspeita de doenças de má-formação ou sindrômicas são visivelmente identificados e diagnosticados através de antecedentes pessoais, familiares e hábitos de vida.
O cuidado crônico com tais pacientes, preferencialmente, deve ser assumido pela equipe de AD1, ou em situações selecionadas pelas EMAD ou EMAP.
As doenças de má–formação são extremadamente incomuns, tendo como causa básica doenças genéticas exclusivamente.
A equipe do SAD deve assumir toda a responsabilidade no cuidado dos pacientes portadores de doenças de má-formação, sendo a família observadora desse cuidado.
A AD pode evitar episódios de internação hospitalar através da prevenção de comorbidades e tratamento oportuno, porém os pacientes portadores de má-formação devem ser encaminhados para a unidade hospitalar, pela complexidade na abordagem desses casos.
Sua resposta está correta.
Feedback: 
As equipes AD1 devem ser capacitadas e assumir a responsabilidade do cuidado continuado do território, aplicando sempre o princípio da multidisciplinaridade e integralidade.
Questão 3
Correto
Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
O manejo de crianças sindrômicas requer treinamento técnico, sensibilidade e habilidade da equipe de atenção domiciliar, sendo necessária atenção à criança e sua família, nas diversas etapas do seu possível crescimento e desenvolvimento. Assim, a conduta do profissional de saúde é orientar a família que:
O posicionamento da criança deve ser sempre avaliado como prevenção contra asma brônquica e úlceras por pressão.
O cheiro e a cor de fezes e urina possuem poucas evidências de alguma anormalidade nesses casos.
As possíveis lesões de pele podem ser evitadas somente com condutas medicamentosas.
Apatia, falta de ar e de apetite são sinais não indicativos de alteração.
A forma adequada de administração da dieta é sempre a mesma, independentemente da idade da criança.
Sua resposta está correta.
Feedback: 
Deve-se considerar o adequado posicionamento da criança para evitar aspiração brônquica e úlceras por pressão.
Questão 4
Correto
Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
A paralisia cerebral (PC) é uma condição caracterizada pela alteração no desenvolvimento neurológico manifestado na primeira infância, usualmente antes dos 18 meses de idade com alterações do movimento e postura do indivíduo. Assim, o correto manejo do paciente portador de paralisia cerebral inclui:
Terapêutica medicamentosa exclusivamente para o controle de crises convulsivas.
Suporte psicológico do paciente por ser sempre a pessoa mais acometida pelos sofrimentos e conflitos de sua condição.
Condutas realizadas por equipe multidisciplinar com acompanhamento para as variadas necessidades desse paciente.
Avaliações ortopédicas e motoras a cada 1 ou 2 anos para prevenção de deformidades ósseas.
Acompanhamento fisioterápico mesmo sem a possibilidade de qualquer melhora no grau de autonomia dos pacientes.
Sua resposta está correta.
Feedback: 
O paciente portador de PC necessita de manejo por equipe multidisciplinar visando suportes diversos, pois podem estar presentes dificuldades para alimentação em graus variados de comprometimento, intimamente relacionado ao grau de disfunção motora.
Questão 5
Correto
Atingiu 20.00 de 20.00 ponto(s)
O cuidado de paciente com paralisia cerebral possui relação como o serviço de Atenção Domiciliar na seguinte situação:
As crianças com paralisia cerebral devem ter um acompanhamento sistemático e único pela modalidade AD1 – equipe da atenção básica ou da Estratégia de Saúde da Família.
As crianças com paralisia cerebral devem ser acompanhadas pela modalidade AD1, devendo acionar a modalidade AD2 (Emad) quando estiver presente quadro de infecções respiratórias e possível piora na situação nutricional do paciente.
A modalidade AD3 e o acompanhamento a nível hospitalar são responsáveis integralmente pelo cuidado das crianças com paralisia cerebral. A modalidade AD1 fica responsável por orientar o cuidador no manejo da criança com paralisia cerebral.
A modalidade AD2 - Emad + Emap são as responsáveis integralmente pelo cuidado das crianças com paralisia cerebral.
A atenção hospitalar deve ser a grande responsável pelo cuidado da criança portadora de paralisia cerebral, devendo ter as modalidades da atenção domiciliar (AD1, AD2 e AD3) coadjuvantes no cuidado.
Sua resposta está correta.
Feedback: 
A equipe de modalidade AD1 é a grande protagonista do cuidado e orientação tanto da criança como da família e o cuidador. As demais modalidades devem funcionar como suportes em intercorrências e cuidado contínuo.
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