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Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso – Doenças
· Responsável pelo controle e coordenação de todas atividades do organismo
· Dividido em SNC E SNP
AVE- Acidente Vascular Encefálico
· DÉFICIT NEUROLÓGICO COM INSTALAÇÃO SÚBITA, FOCAIS OU GLOBAIS DE ORIGEM VASCULAR
· BLOQUEIO SUPRIMENTO SANGUÍNEO (ISQUÊMICO)
· RUPTURA VASCULAR (HEMORRÁGICO)
Fatores de Risco – Não Modificáveis
· IDADE – IDOSO MAIOR RISCO
· SEXO - ♂ MAIOR RISCO E ♀ 35-45ANOS
· RAÇA – NEGROS, LATINOS AMERICANOS E ASIÁTICOS
· HISTÓRIA FAMILIAR 
· EPISÓDIOS PRÉVIOS
Fatores de Risco- Modificáveis
· HAS
· DIABETES
· TABAGISMO 
· FIBRILAÇÃO ATRIAL
· ESTENOSE CARÓTIDAS 
· TERAPIA REPOSIÇÃO HORMONAL
· USO CONTRACEPTIVO ORAL
· OBESIDADE
· SEDENTARISMO
· CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL
AVE ISQUÊMICO
· > 30% dos sobreviventes tem recuperação incompleta
· 20% precisam de auxílio para realizar atividades da vida diária.
Sinais e Sintomas
· DEPENDEM DA ÁREA ACOMETIDA
COMUNS
· DESVIO DA RIMA LABIAL
· CONFUSÃO MENTAL
· PERDA VISUAL
· CRISE CONVULSIVA
· PERDA DA FORÇA
· PERDA SENSIBILIDADE
· PERDA EQUILÍBRIO
· CEFALÉIA INTENSA
AVE HEMORRÁGICO
Sangramento espontâneo resultante da ruptura de artérias cerebrais penetrantes.
Sinais e Sintomas
· fraqueza de um lado do corpo, 
· perda da sensibilidade ou do campo visual de um ou ambos os olhos, 
· tontura, 
· dificuldade para falar ou para compreender palavras simples,
· perda da consciência ou crises convulsivas.
Demência
· Demência é uma condição em que ocorre perda da função cerebral. 
· É um conjunto de sintomas que afetam diretamente a qualidade de vida da pessoa.
Sintomas
· Perda de memória;
· Dificuldade para se comunicar;
· Dificuldade com tarefas complexas;
· Dificuldade com planejamento e organização;
· Dificuldade com funções de coordenação e motoras;
· Problemas com desorientação.
· Alterações de personalidade;
· Incapacidade de estabelecer razão;
· Comportamento inadequado;
· Paranoia;
· Agitação;
· Alucinações.
Às vezes, algumas alterações de comportamento como depressã​o, confusão mental e perda da capacidade de executar tarefas rotineiras, tidos como inerentes à velhice, são sinais que jamais devem ser negligenciados, pois podem ser as primeiras ​manifestações de demência.
DIAGNÓSTICO
Exames cognitivos e neuropsicológicos: 
Nestes testes, os especialistas avaliarão as funções cognitivas do paciente. Uma série de habilidades é medida por meio de testes, como de memória, orientação, raciocínio e julgamento, habilidades de linguagem e atenção.
Avaliação neurológica
Em uma avaliação neurológica, os médicos irão avaliar o movimento, os sentidos, equilíbrio, reflexos e outras áreas
Varreduras do cérebro
Os médicos podem solicitar exames cerebrais, como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para verificar se há evidência de derrame ou hemorragia e para descartar a possibilidade de um tumor.
Testes de laboratório
Exames de sangue simples podem descartar problemas físicos que talvez estejam afetando o funcionamento do cérebro.
Avaliação psiquiátrica
Um psicólogo ou psiquiatra podem avaliar se o paciente apresenta sintomas reais de depressão ou outra condição psicológica que possa estar causando os sintomas.
Fatores de Risco
· Perda de papéis sociais
· Perda de autonomia
· Morte de amigos e parentes
· Saúde em declínio
· Isolamento social
· Restrições financeiras
· Redução do funcionamento cognitivo (capacidade de compreender e pensar de uma forma lógica com prejuizo na memória.
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS MAIS COMUNS EM IDOSOS
· Demência
· Demência tipo Alzheimer
· Demência Vascular 
· Esquizofenia
· Transtornos depressivos
· Transtornos bipolar (do humor)
· Transtornos delirantes
· Transtornos de ansiedade
· Transtornos somatoformes
· Transtornos por uso de álcool ou outras substâncias
Existem várias situações que produzem sintomas semelhantes à Demência, como por exemplo algumas carências vitamínicas e hormonais, depressão, sobredosagem ou incompatibilidades medicamentosas, infeções e tumores cerebrais. Quando as situações são tratadas, os sintomas desaparecem.
É essencial que o diagnóstico médico seja realizado numa fase inicial, quando os primeiros sintomas aparecem, de modo a garantir que a pessoa que tem uma condição tratável seja diagnosticada e tratada corretamente. Por outro lado, se os sintomas forem causados por uma Demência, o diagnóstico precoce possibilita o acesso mais cedo a apoio, informação e medicação, caso esta esteja disponível.
Alzheimer
· Doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória.
· É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular.
Causas
· A medicina ainda não sabe a causa do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença.
· O Alzheimer não tem um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. O que se estima é que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, poderá ou não desencadeá-la.
Sintomas
A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos sintomas como em outras demências, como o seguinte:
· Perda de memória
· Problemas em usar a linguagem
· Mudanças na personalidade
· Desorientação
· Problemas ao fazer tarefas diárias habituais
· Comportamento perturbador ou inapropriado.
No entanto, a doença de Alzheimer também difere de outras demências. Por exemplo, a memória recente é normalmente afetada muito mais do que outras funções mentais.
Início da doença de Alzheimer
· Os sintomas se desenvolvem gradualmente, de modo que por algum tempo muitas pessoas continuam desfrutando muito do que costumavam desfrutar antes de desenvolver a doença de Alzheimer.
· Os sintomas geralmente começam de forma sutil. As pessoas cuja doença se desenvolve enquanto ainda estão empregadas podem não desenvolver seus trabalhos tão bem como antes. Em pessoas aposentadas e não muito ativas, as alterações podem não ser tão perceptíveis.
O primeiro e mais perceptível sintoma pode ser
· Esquecimento de eventos recentes, porque a formação de novas memórias é difícil
· Algumas vezes na personalidade as pessoas podem ficar emocionalmente insensíveis, deprimidas, com muito medo ou ansiedade.
No início da doença as pessoas têm uma capacidade reduzida de usar o bom senso e pensar de forma abstrata. 
Os padrões da fala podem mudar um pouco. As pessoas podem utilizar palavras mais simples, uma palavra geral ou muitas palavras, em vez de uma palavra específica ou utilizar palavras de forma incorreta. 
Podem não ser capazes de encontrar a palavra certa.
As pessoas com a doença de Alzheimer têm dificuldade de interpretar sinais visuais e de áudio. Assim, podem ficar desorientadas e confusas. Essa desorientação pode fazer com que seja difícil a condução de um carro. Podem se perder no seu caminho para a loja. 
As pessoas podem ser capazes de interagir socialmente, mas podem se comportar de forma estranha. Por exemplo, podem esquecer o nome de um visitante recente e suas emoções podem se alterar de forma imprevisível e rápida.
Frequentemente muitas pessoas com a doença de Alzheimer têm insônia. Podem ter problemas para adormecer ou manter o sono. Algumas pessoas ficam confusas sobre o dia e a noite.
Em algum momento, em muitas pessoas com doença de Alzheimer, ocorre o desenvolvimento de psicose (alucinações, delírios ou paranoia).
Posteriormente na doença de Alzheimer
· Conforme a doença de Alzheimer progride, as pessoas têm dificuldade de lembrar de acontecimentos passados. Começam a esquecer os nomes de amigos e parentes. Podem precisar de ajuda com a alimentação, para se vestir, tomar banho e ir ao banheiro. 
· Todos os sentidosde tempo e lugar são perdidos: As pessoas com a doença de Alzheimer podem até se perder em seu caminho para o banheiro em casa. Sua confusão crescente as coloca em risco de um ato errante e queda.
· É comum o comportamento perturbador ou inapropriado, como ato errante, agitação, irritabilidade, hostilidade e agressão física.
· Por fim, as pessoas com a doença de Alzheimer não podem andar ou cuidar de suas necessidades pessoais. Podem ficar incontinentes e incapazes de engolir, comer ou falar. Essas mudanças as colocam em risco de desnutrição, pneumonia e lesão por pressão (úlceras de decúbito). A memória é completamente perdida.
· Em última análise, resulta em coma e morte, muitas vezes devido a infecções.
Distúrbios comportamentais na doença de Alzheimer
Devido ao fato de esqueceram as regras comportamentais adequadas, podem agir de forma socialmente inadequada. Quando estiver calor, podem se despir em público. Quando têm impulsos sexuais, podem se masturbar em público, usar linguagem vulgar ou obscena ou fazer exigências sexuais.
Conforme as pessoas com doença de Alzheimer têm dificuldade em compreender o que ouvem e o que veem, podem interpretar uma oferta de ajuda como uma ameaça, podendo ser violentas. Por exemplo, quando alguém tenta ajudá-las a se despir, podem interpretar essa ajuda como um ataque e tentar se proteger, por vezes, batendo na pessoa.
Levando-se em conta que a sua memória a curto prazo é deficiente, não se lembram do que lhes foi dito, nem do que fizeram. Repetem as perguntas e as conversas, solicitam atenção constante ou pedem coisas (como comida) que já receberam. Podem ficar agitadas e chateadas quando não recebem o que pedem.
Por não conseguirem expressar as suas necessidades com clareza ou de maneira alguma, podem gritar de dor ou perambular, quando se sentem sozinhas ou assustadas.
Se um determinado comportamento é considerado perturbador depende de muitos fatores, incluindo quanto o prestador de cuidados é tolerante e qual o tipo de situação que a pessoa com doença de Alzheimer está passando.
Quando as pessoas com doença de Alzheimer não conseguem dormir, podem vagar, gritar ou bradar.
Progressão da doença de Alzheimer
A progressão é imprevisível. As pessoas vivem, em média, cerca de 7 anos após o diagnóstico. A maioria das pessoas com a doença de Alzheimer que já não podem andar, não vivem mais que 6 meses. No entanto é muito variável o quanto as pessoas vivem.
Diagnóstico da doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é suspeita quando o seguinte está presente:
· O diagnóstico de demência foi confirmado.
· Geralmente, o seu sintoma mais perceptível, especialmente no início, é esquecer eventos recentes ou não ser capaz de formar novas memórias.
· Memória e outras funções mentais foram gradualmente se deteriorando e continuam a se deteriorar.
· A demência se iniciou após os 40 anos e geralmente após os 65 anos.
O diagnóstico da doença de Alzheimer pode ser confirmado apenas quando é removida uma amostra de tecido do cérebro (após a morte, durante uma autópsia) e examinada com um microscópio. Então, pode ser visto em todo o cérebro a característica de perda de células nervosas, tranças neurofibrilares e placas senis contendo beta-amiloide, particularmente na área do lobo temporal que está envolvida na formação de novas memórias.
Prevenção
· Controlar os níveis de colesterol: Algumas evidências sugerem que possuir níveis elevados de colesterol pode estar relacionado com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Assim, as pessoas podem se beneficiar de uma dieta baixa em gorduras saturadas e, se necessário, medicamentos (como as estatinas) para diminuir o colesterol e outras gorduras (lipídios).
· Controlar a pressão sanguínea alta: A pressão sanguínea alta pode danificar os vasos sanguíneos que transportam o sangue para o cérebro e, assim, reduzir o suprimento de oxigênio do cérebro, possivelmente interrompendo as conexões entre as células nervosas.
· Praticar exercícios: O exercício ajuda a melhorar a função do coração e, por razões pouco claras, pode ajudar no melhor funcionamento do cérebro.
· Manter-se mentalmente ativo: As pessoas são incentivadas a continuar fazendo atividades que desafiam a mente, como o aprendizado de novas habilidades, fazer palavras cruzadas e leitura do jornal. Essas atividades podem promover o crescimento de novas conexões (sinapses) entre as células nervosas e, portanto, ajudar a retardar a demência.
· Beber álcool em pequenas quantidades: Em pequenas quantidades (não mais que 3 doses por dia), o álcool pode ajudar a diminuir o colesterol e manter o fluxo sanguíneo. O álcool pode ajudar até mesmo com o pensamento e a memória, estimulando a liberação de acetilcolina e fazendo com que ocorra outras alterações nas células nervosas no cérebro. No entanto, não há evidências convincentes de que as pessoas que não bebem álcool devam começar a beber para prevenir a doença de Alzheimer. Uma vez desenvolvida a demência, geralmente é melhor abster-se do álcool, pois pode fazer com que os sintomas da demência piorem.
Tratamento
· Medidas de segurança e apoio
· Medicamentos que podem melhorar a função mental
O tratamento da doença de Alzheimer envolve medidas gerais para proporcionar segurança e apoio, da mesma forma que para todas as demências. Além disso, determinados medicamentos podem ajudar por um tempo. A pessoa com doença de Alzheimer, os familiares, outros cuidadores e os profissionais da área da saúde envolvidos devem discutir e decidir sobre a melhor estratégia a ser seguida.
São tratadas a dor e outras doenças ou problemas de saúde (por exemplo uma infecção do trato urinário ou uma constipação). Esse tratamento pode ajudar a manter a função em pessoas com demência.
Medidas de apoio
· Criar um ambiente seguro e de apoio pode ser muito útil.
· Geralmente, o ambiente deve ser iluminado, alegre, seguro, e estável e projetado de tal forma que ajude com a orientação. Alguns estímulos, como rádio ou televisão, são úteis, mas estímulos excessivos devem ser evitados.
· A estrutura e a rotina ajudam as pessoas com doença de Alzheimer a ficarem orientadas e obter uma sensação de segurança e estabilidade. Qualquer alteração no ambiente, rotinas ou cuidadores deve ser explicada para as pessoas de forma clara e simples.
· Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir ajuda as pessoas com doença de Alzheimer a lembrarem das coisas. Seguir uma rotina regular na hora de dormir pode ajudá-las a dormir melhor.
· Atividades programadas regularmente podem ajudar as pessoas a se sentirem independentes e necessárias, concentrando sua atenção em tarefas prazerosas ou úteis. Tais atividades devem incluir atividades físicas e mentais. As atividades devem ser divididas em pequenas partes ou simplificadas conforme ocorre a piora da demência.
Cuidado dos cuidadores
Cuidar de pessoas com doença de Alzheimer é estressante e exigente, e os cuidadores podem ficar deprimidos e exaustos, muitas vezes negligenciando a própria saúde física e mental. As seguintes medidas podem ajudar os cuidadores:
· Aprender como atender com eficácia as necessidades das pessoas com doença de Alzheimer e o que esperar delas: Os cuidadores podem obter esta informação de enfermeiros, assistentes sociais, organizações e materiais publicados e on-line.
· Procurar ajuda quando for necessário: Os cuidadores podem falar com os assistentes sociais (incluindo aqueles do hospital da comunidade local) sobre fontes apropriadas de ajuda, como programas de auxílio, visitas de enfermeiros em casa, assistência de manutenção da casa em tempo integral ou parcial e a assistência residente. Aconselhamento e grupos de apoio também podem ajudar.
· Cuidar de si mesmo: Os cuidadores precisam lembrar que devem cuidar de si mesmos. Não devem desistir de manter contato com seus amigos, de realizar seus hobbies e atividades.
Tratamento em longo prazo
O planejamento para o futuro é essencial, uma vez que a doença de Alzheimer é progressiva. Muito antes de uma pessoa com doença de Alzheimer sertransferida para um ambiente mais favorável e estruturado, os familiares devem planejar essa transferência e avaliar as opções para cuidados em longo prazo. Esse planejamento envolve geralmente os esforços de um médico, um assistente social, enfermeiros e um advogado, mas a maior parte da responsabilidade recai sobre os familiares.
As decisões sobre a transferência de uma pessoa com doença de Alzheimer para um ambiente mais favorável envolvem equilibrar pelo maior tempo possível o desejo de manter a pessoa segura, com o desejo de manter a sensação de independência dessa pessoa.
Alguns estabelecimentos de cuidados de longo prazo especializam-se em cuidar de pessoas com doença de Alzheimer. Os funcionários são treinados para entender conforme as pessoas com doença de Alzheimer pensam e agem e como responder a elas. Essas instalações têm rotinas que fazem com que os moradores se sintam seguros e realizam atividades apropriadas que proporciona a eles uma sensação de produtividade e envolvimento com a vida. A maioria das instalações têm características adequadas de segurança. Encontrar uma instalação que apresente características adequadas de segurança é importante.
Doença de Parkinson
A doença de Parkinson é uma doença lentamente progressiva e degenerativa caracterizada por tremores em repouso, rigidez muscular, movimentos lentos e diminuídos (bradicinesia) e instabilidade postural e/ou de marcha.
Sinais e Sintomas
Na maioria dos pacientes, os sintomas da doença de Parkinson começam de forma insidiosa.
· O tremor em repouso, em uma das mãos, geralmente é o primeiro sintoma. O tremor é caracterizado por:
· Ser lento e grosseiro
· Ser máximo em repouso, diminuindo à movimentação e ausente durante o sono
· Aumentar por tensão emocional ou fadiga
Muitas vezes envolvendo o punho e os dedos da mão, às vezes envolvendo o polegar movendo-se contra o dedo indicador (rolamento de pílula), como quando as pessoas rolam uma pípula na mão ou seguram um objeto pequeno
Normalmente, as mãos ou os pés são afetados primeiro, na maioria das vezes de forma assimétrica. A mandíbula e língua também podem ser afetadas, mas não a voz. O tremor pode se tornar menos proeminente à medida que a doença evolui.
A rigidez se desenvolve de forma independente do tremor em muitos pacientes. Quando o médico movimenta uma articulação rígida, ocorrem reflexos semirrítmicos por causa das variações na intensidade da rigidez, tendo um efeito do tipo engrenagem (rigidez em roda dentada).
Os movimentos lentos (bradicinesia) são típicos. Os movimentos também diminuem em termos da amplitude (hipocinesia) e são difíceis de iniciar (acinesia).
A rigidez e a hipocinesia podem contribuir para as dores musculares e sensação de fadiga. A face assume o aspecto de máscara (hipomímico), com a boca aberta e redução do piscar. Salivação excessiva (sialorreia) pode contribuir para a deficiência. A fala torna-se hipofônica, com disartria característica monótona e, às vezes, gaguejo.
Hipocinesia e controle prejudicado dos músculos distais causam micrografia (escrever com letra muito pequena) e tornam as atividades da vida diária progressivamente mais difíceis. Sem aviso, os movimentos voluntários, incluindo andar, podem parar subitamente (o denominado congelamento da marcha).
Instabilidade postural pode se desenvolver, resultando em quedas, que ocorrem mais tarde na doença de Parkinson. Os pacientes têm dificuldade de começar a caminhar, virar e parar. Eles dão passos curtos arrastados, mantendo os membros superiores flexionados na cintura e balançando os membros superiores pouco ou absolutamente nada em cada passo. 
Os passos podem se acelerar de maneira inadvertida, enquanto o comprimento da passada diminui progressivamente; essa alteração da marcha, chamada festinação, é frequentemente um precursor do congelamento da marcha. A tendência a cair para a frente (propulsão) ou para trás (retropulsão), quando o centro de gravidade é deslocado, resulta da perda dos reflexos posturais. A postura torna-se inclinada.
Demência se desenvolve em cerca de um terço dos pacientes, geralmente tarde na doença de Parkinson. Os preditores iniciais de seu desenvolvimento são comprometimento visuoespatial (p. ex., se perder ao dirigir) e diminuição da fluência verbal.
Os transtornos do sono são comuns. A insônia pode resultar de noctúria e incapacidade de se virar no leito. Pode se desenvolver o transtorno comportamental do sono REM; nesse transtorno, ocorrem surtos violentos de atividade física durante o sono REM, porque a paralisia que normalmente acontece durante o sono REM está ausente. A privação do sono pode exacerbar a depressão e o comprometimento cognitivo, bem como contribuir para a sonolência diurna excessiva. Recentemente, estudos mostraram que o distúrbio comportamental do sono REM é um marcador de sinucleinopatias e indica maior risco de desenvolver demência por corpos de Lewy ou Parkinson.
Sintomas neurológicos não relacionados ao parkinsonismo geralmente se desenvolvem visto que a sinucleinopatia ocorre em outras áreas do sistema nervoso central, sistema nervoso periférico e SNA. Seguem alguns exemplos:
· Denervação quase universal simpática do coração, contribuindo para hipotensão ortostática
· Dismotilidade esofagiana, contribuindo para disfagia e maior risco de aspiração
· Dismotilidade intestinal inferior, contribuindo para a constipação
· Urgência e/ou hesitação para urinar, levando potencialmente à incontinência (comum)
· Em alguns pacientes, alguns desses sintomas ocorrem antes dos sintomas motores da doença de Parkinson e frequentemente pioram ao longo do tempo.
Diagnóstico
· Principalmente avaliação clínica, com base nos sintomas motores
· O diagnóstico da doença de Parkinson é clínico. Suspeita-se de doença de Parkinson em pacientes com tremor em repouso característico, diminuição dos movimentos ou rigidez. 
Medidas Físicas
· O objetivo é maximizar a atividade. Os pacientes devem aumentar as atividades diárias o máximo possível. Se não forem capazes, fisioterapia ou terapia ocupacional, que podem envolver um programa regular de exercícios ou fisioterapia, pode auxiliar no condicionamento físico. Os terapeutas ensinam aos pacientes estratégias adaptativas e ajudam a fazer as adaptações necessárias em casa (p. ex., instalar barras para reduzir o risco de quedas).
· Para prevenir ou aliviar a constipação (que pode resultar da doença, fármacos antiparkinsonianos e/ou inatividade), os pacientes devem consumir uma dieta rica em fibras, fazer exercícios quando possível e ingerir quantidades adequadas de líquidos. Os suplementos alimentares (p. ex., psílio) e laxativos (p. ex., bisacodil, 10 a 20 mg VO 1 vez/dia) podem ajudar.
Cuidadores
· Como a doença de Parkinson é progressiva, os pacientes com o tempo precisarão de ajuda nas atividades diárias normais. Os cuidadores devem ser direcionados para as características que podem ajudá-los a entender os efeitos físicos e psicológicos da doença de Parkinson e formas de ajudar o paciente a funcionar da melhor maneira possível. Como esse tipo de cuidado é cansativo e estressante, os cuidadores devem ser incentivados a entrar em contato com grupos de apoio, buscando suporte social e psicológico.
· Com o tempo, a maioria dos pacientes tornar-se gravemente incapacitada e imóvel. Eles podem ser incapazes de comer, mesmo com ajuda. Como a deglutição torna-se cada vez mais difícil, morte por causa de pneumonia aspirativa é um risco. Para alguns pacientes, uma clínica de repouso pode ser o melhor local para cuidados.
· Antes de as pessoas com doença de Parkinson tornarem-se incapacitadas, elas devem estabelecer diretivas antecipadas, indicando que tipo de cuidados médicos elas querem no final da vida.
DEMÊNCIA VASCULAR
· Um termo amplo, utilizado para designar o tipo de Demência associado a problemas da circulação do sangue para o cérebro.
Demência por Multienfartes
Esta é, provavelmente, a forma mais comum de Demência Vascular. A Demência por Multienfartes é causada por vários enfartes cerebrais pequenos, tambémdenominados por acidentes isquémicos transitórios (AIT). Os enfartes causam danos no córtex cerebral, que é a área associada à aprendizagem, memória e linguagem.
Fatores de Risco
Qualquer pessoa pode ser afetada pela Demência Vascular, mas existem vários fatores que aumentam o risco. Estes incluem:
· Tensão arterial elevada
· Tabagismo
· Diabetes
· Colesterol elevado
· História prévia de enfartes ligeiros
· Evidência de doença das artérias
· Alterações do ritmo cardíaco.
Esquizofrenia
Esquizofrenia é uma doença mental que se caracteriza por uma desorganização ampla dos processos mentais. 
É um quadro complexo apresentando sinais e sintomas na área do pensamento, percepção e emoções, causando marcados prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e familiares.
É uma doença do cérebro com manifestações psíquicas, que começa no final da adolescência ou início da idade adulta antes dos 40 anos. 
O curso desta doença é sempre crônico com marcada tendência à deterioração da personalidade do indivíduo.
Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento por toda a vida.
Fatores de Risco
· História familiar de esquizofrenia
· Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe – especialmente nos dois primeiros trimestres da gestação
· Doenças auto-imunes
· Ter um pai com idade mais avançada
· Fazer uso de medicamentos psicotrópicos durante a adolescência e o início da vida adulta
· Tabagismo
Transtornos De Ansiedade
A ansiedade patológica caracteriza-se por ter uma duração e intensidade maior que o esperado para a situação.
O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser uma doença crônica, com curtos períodos de remissão e importante causa de sofrimento durante vários anos.
É uma preocupação exagerada que pode abranger diversos eventos ou atividades da vida da pessoa e pode vir acompanhado de sintomas como irritabilidade, tensões musculares, perturbações no sono, entre outros. 
Fatores de Risco
· Gênero: Mulher
· Trauma de infância
· Doenças concomitantes
· Personalidade
· Genética
· Abuso de substâncias
Transtornos Somatoformes
Sintomas físicos associados à busca persistente de assistência médica, apesar de que os médicos nada encontram de anormal e afirmam que os sintomas não têm nenhuma base orgânica. 
Se quaisquer transtornos físicos estão presentes, eles não explicam nem a natureza e a extensão dos sintomas, nem o sofrimento e as preocupações do sujeito.
Fatores de Risco
É difícil identificar os fatores de risco específicos. Alguns são mais comuns:
· Genética
· História de abuso sexual, emocional ou físico
· Principais doenças da infância
· Capacidade pobre ou reduzido para mostrar ou expressar emoções
Transtorno Por abuso de Substâncias
Dependência é uma relação alterada entre um indivíduo e seu modo de consumir uma substância
Um padrão de uso de substâncias psicoativas que está causando dano à saúde", podendo ser esse de natureza física ou mental
Fatores de risco
· Curiosidade 
· Obtenção de prazer 
· Relaxamento das tensões psicológicas 
· Facilitação da sociabilização
· Influência do grupo 
· Isolamento social
· Dinâmica familiar 
· Baixa auto-estima 
· Manejo inapropriado da mídia na questão das drogas
· Influências genéticas 
· Familiares com problemas com álcool 
Transtornos Delirantes
Delírio é um tipo de pensamento no qual o indivíduo tem uma crença inabalável em idéias falsas, irracionais ou sem lógica. 
E esse é o principal sintoma apresentado pelos pacientes com Transtorno Delirante.
Para que o paciente receba esse diagnóstico, os delírios devem estar presentes por um período maior que um mês.
Tipos
Erotomaníaco: Delírio cujo tema central é que uma pessoa está apaixonada pelo paciente. Esse delírio geralmente refere-se mais a um amor romântico idealizado ou uma união espiritual do que propriamente uma atração sexual.
Tipo grandiosos: Delírios de possuir uma grande talento, conhecimento ou ter feito uma importante descoberta ainda que isso não seja reconhecido pelas demais pessoas. Pode tomar a forma também da convicção de ser amigo de um presidente ou ser portador de uma mensagem divina.
Tipo ciumento: Delírios de que está sendo traído pelo cônjuge.
Tipo persecutório: Delírios de que está sendo alvo de algum prejuízo.
Tipo somático: Delírios de que possui alguma doença ou deficiência física.
Tipo misto: Delírios acima citados misturados.
Tipo inespecífico: Delírios diferentes dos descritos acima
Demência de Corpos de Lewy
A Demência de Corpos de Lewy é causada pela degeneração e morte das células cerebrais. O nome deriva da presença de estruturas esféricas anormais, denominadas por corpos de Lewy, que se desenvolvem dentro das células cerebrais e que se pensa poderem contribuir para a morte destas. 
As pessoas com Demência de Corpos de Lewy podem ter alucinações visuais, rigidez ou tremores (parkinsonismo) e a sua condição tende a oscilar rapidamente, de hora a hora ou de dia para dia. 
Estes sintomas permitem a sua diferenciação da Doença de Alzheimer. A Demência de Corpos de Lewy pode ocorrer, por vezes, simultaneamente com a Doença de Alzheimer e/ou com a Demência Vascular. 
Pode ser difícil fazer a distinção entre a Demência de Corpos de Lewy e a Doença de Parkinson, verificando-se que algumas pessoas com a última desenvolvem uma forma de Demência semelhante à primeira.
Demência Frontotemporal
Demência frontotemporal (DFT) é o nome dado a um grupo Demências em que existe a degeneração de um ou de ambos os lobos cerebrais frontal ou temporais. 
Neste grupo de Demências estão incluídas a Demência fronto-temporal, Afasia Progressiva não-fluente, Demência semântica e Doença de Pick. 
Cerca de 50% das pessoas com DFT tem história familiar da doença. As pessoas que herdam este tipo de Demência apresentam frequentemente uma mutação no gene da proteína tau, o que leva à produção de uma proteína tau anormal. Não são conhecidos outros fatores de risco.
Doença de Huntington
Doença degenerativa e hereditária, que afeta o cérebro e o corpo. 
Inicia-se, habitualmente, no período entre os 30 e 50 anos e é caracterizada pelo declínio intelectual e movimentos irregulares involuntários dos membros ou músculos faciais. 
As alterações de personalidade, memória, fala, capacidade de discernimento e problemas psiquiátricos são outros sintomas característicos desta doença. 
Não existe tratamento disponível para impedir a sua progressão, contudo a medicação pode controlar as perturbações do movimento e os sintomas psiquiátricos. Na maioria dos casos, a pessoa desenvolve Demência.

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