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Enfermagem clínica cirúrgica Prof. Alessandra Januário Giesteira Carregando… O CENTRO CIRÚRGICO (CC). É o conjunto de elementos destinados a atividade cirúrgica, desde a recepção operatória até a fase pós-operatória. Deve ser independente da circulação geral, porém de fácil acesso a clientes vindos das unidades de emergência, CTI e clínicas cirúrgicas. Sua planta física é composta basicamente das seguintes estruturas: •Área limpa; •Arsenal ; •Expurgo; •Guarda de mobiliário; •Lavabo; •Posto de enfermagem; •Salas de operação; •Secretaria ou recepção; •URPA •Vestiários Divisão do Centro Cirúrgico RESTRITA Carregando… Área Semirrestrita Área irrestrita Princípios de assepsia cirúrgica Medidas de assepsia cirúrgica e controle ambientais No profissional: •Escovação das mãos e antebraços com sabão antisséptico; •Vestimenta adequada: gorro, capote, sapatilha, luvas estéreis e máscara. ( não usar unhas postiças) No paciente: •Preparo do corpo – banho com uso de degermantes; Tricotomia; •No período intraoperatório – cobrir o paciente com campo estéril adequado. A assepsia cirúrgica previne contra infecção dos sítios cirúrgicos. •PREPARATÓRIA; •OPERATÓRIA; •CONCORRENTE; •TERMINAL. Limpeza do Centro Cirúrgico é dividida em 4 fases: Mapa Cirúrgico É um mapa confeccionado com um dia de antecedência que contém todas as cirurgias marcadas, o nome completo dos pacientes, o nome do cirurgião, o tipo de cirurgia, a sala que será utilizada e algumas observações. Este mapa é feito pelo enfermeiro do centro cirúrgico, devendo, obrigatoriamente, ser seguido, a não ser em casos de emergência, urgência e cancelamentos. Classificação Definição Indicações Exemplos Emergência Onde o cliente requer atenção imediata (RISCO DE MORTE) Não pode adiar Hemorragias, PAF,etc. Urgência Cliente requerpronta atenção Até 24 - 30 horas Litíase, apendicite Necessário Cliente precisa ser operado, caso contrário terá agravo em seu estado de saúde. Planejar dentro de algumas semanas ou meses Hiperplasia de próstata s/ obstrução, catarata Eletiva Cliente pode ser operado. A não realização da cirurgia não agrava seu estado de saúde. A falha em fazer a cirurgia não é catastrófica Reparo de cicatrizes, hérnias simples, cirurgia de varizes, etc. Classificação das cirurgias Carregando… Finalidades Classificação Definição Exemplos Paliativa Visa melhorar as condições de vida do paciente. CA terminal Radical Retirada parcial ou totalde um órgão lesado. Histerectomia, apendicectomia Plástica / Reconstrutora: Finalidade estética ou corretiva. Mamoplastia, blefaroplastia Diagnóstica Visa determinar a doençasuspeitada. Biópsia Curativa Quando objetiva debelar a doença e devolver a saúde ao cliente. Acaba se confundindo com a radical. Reparadora: reparação de múltiplas feridas Potencial de contaminação da incisão cirúrgica Classificação Definição Exemplos Limpa Tecido estéril ou de fácil descontaminação. Neurocirurgias, cardíacas Potencialmente Contaminada Realizadas em tecido com flora bacteriana pouco numerosa ou de difícil descontaminação, porém livre de processo infeccioso. Cirurgias gástricas e histerectomia. Contaminada Presença de florabacteriana abundante Desbridamento, cirurgias de colon Infectada Processo infeccioso ecorpos estranhos. Apendicectomia supurada, tecidos necróticos, cirurgias de reto e anus com pus. Medicação Pré-anestésica A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de uma série de medicamentos, antes da anestesia com finalidade de tornar o ato cirúrgico mais agradável para o paciente pela indução de sedação física e psíquica, e de assegurar condições mais favoráveis para o trabalho do anestesiologista. Horário de Administração dos Medicamentos. Deverá ser administrado perante a chamada da sala de cirurgia. As finalidades da MPA são as seguintes: 1. redução da ansiedade 2. sedação 3. amnésia 4. analgesia 5. redução das secreções das vias aéreas 6. prevenção de respostas a reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo gástrico e aumento pH. 7. efeito antiemético 8. redução das necessidades de anestésicos 9. facilitação de indução suave da anestesia 10. profilaxia de reações alérgicas Medicações: Hipnóticos (barbitúricos) e tranquilizantes: Fenobarbital (Gardenal), Pentobarbita, Diazepan, Midazolan Anestesia geral: É um estado de narcose (depressão intensa do sistema nervoso central produzida por agentes farmacológicos), analgesia e perda de reflexo. Não despertam, mesmo com estímulos dolorosos, perdem a capacidade da função respiratória e necessitam de assistência na manutenção de uma via aérea permeável. A anestesia se apresenta estágios: Estágio I: Indução da anestesia; Estágio II: Excitação: podendo ser visto como reações diversas (gritos, conversa, choro e risos), podendo ser evitadas se administrado de maneira suave; Estágio III: Anestesia cirúrgica: paciente inconsciente e tranquilo Estágio IV: Depressão medular: é conseguida quando a anestesia em excesso foi administrada; Métodos de administração de anestesia Intravenosa: pode ser produzida por injeção intravenosa de substâncias como barbitúricos, benzodiazepínicos, hipnóticos não barbitúricos, agentes dissociativos e agentes opióides. Podem ser administrados em combinação a agentes inalatórios ou utilizados isoladamente. Uma vantagem da anestesia IV é que o início da anestesia é agradável, não existe a sensação de zumbido, rugido, tonteira . Uma desvantagem de um anestésico IV, como o tiopental, é o seu poderoso efeito depressor respiratório. Métodos de administração de anestesia Infiltração: A anestesia por infiltração consiste na injeção de uma solução que contém anestésico local nos tecidos através dos quais deve passar a incisão. Os anestésicos locais, em contato com a fibra nervosa, interrompem transitoriamente o influxo nervoso, seja neurovegetativo, sensitivo ou motor. Métodos de administração de anestesia Epidural: Injeta-se um anestésico local no espaço epidural que circunda a duramater da medula espinhal. As doses destas, são muito mais altas que a espinhal, porque o anestésico epidural não entra em contato direto com a medula e as raízes nervosas. Métodos de administração de anestesia Espinhal ou Raquianestesia: Injeção intratecal, diretamente no líquor do espaço lombar. Esta anestesia envolve a injeção através da duramater dentro do espaço subaracnóide que circunda a medula, no nível lombar, usualmente entre L4 e L5. Produz anestesia dos membros inferiores, períneo e parte inferior do abdome. Métodos de administração de anestesia Tópica: Os anestésicos são administrados nas superfícies mucosas do nariz, boca, árvore traqueobrônquica, esôfago e trato geniturinário para produzir anestesia. Exemplo: A lidocaína pode ser administrada, na forma spray, 15 minutos antes de uma entubação orotraqueal. Métodos de administração de anestesia Drogas anestésicas locais mais comuns: Lidocaína: Anestesia rápida, intensa e duradoura. Altas doses podem causar tonteiras, zumbidos, coma e parada cardiorrespiratória. Bupivacaína: Semelhante à lidocaína, longa duração, exerce bloqueio mais sensorial do que motor. Mais cardiotóxica em relação à lidocaína – bloqueio maior dos canais de sódio. Procaína: Uso restrito às infiltrações, baixa potência, curta duração e início lento. Tetracaína: Longa duração, usada em raquianestesias. Posições para cirurgias Posição Supina (decúbito dorsal): Indicada para indução anestésica geral e acesso as cavidades maiores do corpo. Posição prona (decúbito ventral): Indicada para cirurgias da região dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. Posição de Sims (decúbito lateral): Indicada para toracotomias e cirurgias renais. Também é utilizada para procedimentos que envolvam a região anal, como ex. o clister. Posição de Trendelemburg: Oferece melhor visualização dos órgãos pélvicos durante a abertura ou cirurgia laparoscópica no abdomeinferior ou pelve. Posição de Trendelemburg reverso ou proclive: Usada frequentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de gravidade desloque a víscera para adiante do diafragma e na direção dos pés. Indicada para manter as alças intestinais na parte inferior do abdome e reduzir a pressão sanguínea. Posição de Litotômica (ginecológica): Indicada para exames urinários, endoscópicos , cirurgias ginecológicas por via baixa e anorretais. Carregando… Posição de Fowler Modificada: Indicada em neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. Posição Kraske (canivete): Utilizada para cirurgias da região proctológicas e coluna lombar. Posição genopeitoral: Essa posição é indicada para realizar exames do reto e vagina, sigmoidoscopia, em casos de flatulência, etc. Conceitos Perioperatórios Conceitos perioperatórios PERIOPERATÓRIO – refere-se aos eventos ocorridos durante todo o período cirúrgico, desde o preparo para a cirurgia até a recuperação dos efeitos temporários da cirurgia e anestesia. Pré-operatório, Intraoperatório /Transoperatório,Pós- operatório. Pré-operatório Tem início no momento em que se identifica a necessidade de uma intervenção cirúrgica e termina com a transferência do cliente a mesa cirúrgica. Pode ser dividido em Mediato – até 24 horas antes da cirurgia Imediato – 24 horas antes da cirurgia PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO Fatores de risco para complicações cirúrgicas - hipovolemia - desidratação ou distúrbio hidroeletrolítico - déficits nutricionais - extremos etários - extremos de peso - infecção e sepse - condições tóxicas - anormalidades imunológicas - doença pulmonar (DPOC, distúrbio restritivo, infecções) - doença renal ou do trato urinário (função renal diminuída, infecções, obstruções) - gravidez (reserva fisiológica materna diminuída) - doença cardiovascular (arritmias, hipertensão, próteses valvares, tromboembolia, insuficiência cardíaca) - disfunção endócrina (diabetes, distúrbios de supra renal, distúrbios tireoideanos) - doença hepática (cirrose, hepatite) - insuficiência física ou mental Avaliação dos fatores de saúde que afetam os pacientes no período pré-operatório - Estado Nutricional e Hídrico - Uso de Álcool e Drogas - Estado Respiratório - Estado Cardiovascular - Funções: Hepática e Renal - Função Endócrina - Função Imune Considerações aos pacientes em situações especiais Pacientes idosos Pacientes obesos Ensino pré-operatório -Respiração Profunda, Tosse e Espirômetros de Incentivo -Mudança de Decúbito e Movimentação corporal ativo -Controle da Dor -Controle Cognitivo Prescrições de Enfermagem no Pré- operatórias gerais -Nutrição e Hidratação -Preparação Intestinal -Preparação da Pele no Pré-operatório - Vestir camisola hospitalar apropriada (aberta nas costas); - Cobrir a cabeça com um gorro; - Remover próteses dentárias (podem gerar obstrução respiratória); - Remover joias, bijuterias, piercings, maquiagem e cabelos de náilon; - Roupas íntimas devem ser retiradas; - Orientar para urinar imediatamente antes da cirurgia, a fim de promover a continência durante a cirurgia abdominal baixa e tornar mais acessíveis os órgãos abdominais; a sondagem deverá ser feita somente em sala cirúrgica, quando necessário. - Administrar medicação pré-anestésica “perante a chamada da sala de cirurgia”. Por provocar sonolência e tonteira, as grades do leito ou da maca deverão estar elevadas; Prescrições de Enfermagem no Pré-operatórias Imediatas Transoperatório Tem início no momento em que o paciente é transferido para o leito da sala de cirurgia e termina quando o paciente é admitido na Unidade de Recuperação Pós Anestésica (URPA). Pós-Operatório Tem início no momento em que o paciente deixa a sala de cirurgia com a admissão no setor de URPA e termina com uma avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou em casa. Imediato – da admissão do paciente na sala da RPA até a primeiras 24 horas pós-operatórias. Mediato – Período que vai de 24 a 48 horas de pós-operatório. Tardio – a partir de 48 horas de pós-operatório e persiste enquanto o indivíduo necessitar de atenção especial. Avaliação do paciente na URPA Avaliar os seguintes sinais e verificar seu nível de estabilidade: Função respiratória: profundidade e natureza das respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de saturação do oxigênio (primeiro lugar) Função circulatória: avaliação da pressão arterial, coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade (segundo lugar) Sítio cirúrgico (terceiro lugar) Nível de consciência: capacidade de responder aos comandos (quarto lugar) Complicações cirúrgicas por condições genéticas: •Hipertermia maligna; •Doença do núcleo central (doença hereditária neuromuscular); •Distrofia muscular de Duchenne (podem surgir problemas cardíacos e respiratórios); •Paralisia periódica hipercalêmica; Complicações cirúrgicas por agentes medicamentosos: •Corticosteroides; •Diuréticos; •Fenotiazinas; •Tranquilizantes; •Insulina; •Antibióticos; •Anticoagulantes; •Anticonvulsivantes; •Inibidores da Monoamina Oxidase (IMAO) (aumenta ação hipotensora dos anestésicos) Raízes de terminologias cirúrgicas Raiz Significado Oto Ouvido Bléfaro Pápebra Cárdia Esfincter esofágico Colon Intestino grosso Procto Reto e ânus Nefro Rim Ooforo Ovário Espleno Baço Pielo Pelve renal Salpingo Tuba uterina Orquio Testículo Laringo Laringe Flebo Veias Ritido Rugas Neuro Nervo Raiz Significado Oftalmo Olho Adeno Glândula Gastro Estômago Hepato Fígado Rino Nariz Traqueo Traqueia Entero Intestino Cole Veias biliares Laparo Parede abdominal Cisto Bexiga Colpo Vagina Osteo Osso Pneumo Pulmão Artro Articulação Bronco Brônquios Queilo Lábios Angio Vasos TERMO SIGNIFICADO MATERIAL UTILIZADO DIÉRESE Corte Bisturi, tesoura PREENÇÃO Apanhar estruturas Pinça anatômica e dentes de rato HEMOSTASIA Pinçamento de vasos Pinças hemostáticas (Halsted, Kelly ) EXPOSIÇÃO Afastamento de tecidos. Ex. Afastadores SÍNTESE União de tecidos Porta-agulha, agulhas, fio EXÉRESE Retirada de parte ou totalidade de um órgão com finalidade terapêutica. Agora sim!!!! Questões de concursos anteriores Questão: 1 De acordo com a Portaria 2.616/MS/98, a lavagem das mãos é a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares. A decisão pelo uso do antisséptico, antes do procedimento cirúrgico, deverá considerar entre outros aspectos: A) o grau de contaminação e o procedimento a ser realizado. B) as condições do paciente e a sensibilidade do profissional que irá proceder o ato cirúrgico. C) o histórico de infecção do paciente e o grau de contaminação, D) as condições do ambiente de internação e o tipo de contato. E) o coeficiente de sensibilidade do profissional e o histórico de infecção do paciente. Resposta: letra A Questão 2 No pré-operatório de toracotomia, não é recomendado o seguinte procedimento com o cliente: A) fazer nebulização. B) manter repouso no leito. C) interromper o fumo. D) fazer tricotomia. E) estimular a tosse. Resposta: Letra B Questão 3 A drenagem torácica consiste na colocação de um dreno tubular no espaço intrapleural para remoção de gás, líquidos e/ou sólidos. A presença de pus no espaço intrapleural é denominado de: A) hemotórax. B) pneumotórax. C) enfisema. D) empiema. E) quilotorax. Resposta: letra D Questão 4 Dentre as complicações operatórias, a que está caracterizada pela diminuição do fluxo sanguíneo adequado à manutenção da perfusão tecidual denomina-se: A) deiscência. B) choque. C) tromboflebite. D) evisceração. E) embolia pulmonar. Resposta: letra B Questão 5 Sobre o cuidado perioperatório, é CORRETO afirmar que: A. ( ) para prevenir a infecção hospitalar, basta que a equipe de enfermagem use aventais esterilizados. B. ( ) tricotomia consiste na introdução de um líquidono intestino para promover o seu esvaziamento. C. ( ) todas as condutas de enfermagem devem proporcionar conforto, segurança e o menor risco de infecção ao paciente, bem como esclarecer ao mesmo sobre os procedimentos que serão realizados. D. ( ) o momento transoperatório compreende o momento de recepção do paciente na unidade de internação até a sua saída do centro cirúrgico. E. ( ) a sequência do tempo cirúrgico consiste da diérese e da sutura. Resposta: letra C Questão 6 Assinale a causa para a diminuição do débito cardíaco no pós- operatório de cirurgia cardíaca. (A) Hipervolemia. (B) Hipertermia. (C) Tamponamento cardíaco. (D) Derrame pleural. (E) Necrose tubular aguda. Resposta: letra C Questão 7 São indicações cirúrgicas do quadro de Colite Ulcerativa todas as opções abaixo, EXCETO: (A) Intratabilidade Clínica. (B) Displasia - Carcinoma. (C) Sangramento colônico maciço. (D) Doença Anal. (E) Megacólon tóxico. Resposta: letra D Questão 8 Com relação ao tempo cirúrgico, o termo diérese compreende o procedimento realizado dentro de qual período operatório? A) Pós-operatório imediato B) Transoperatório C) Pré-operatório D) Pós-operatório tardio Resposta: Letra B Questão 9 A nomenclatura ou terminologia cirúrgica é o conjunto de termos usados para indicar o procedimento cirúrgico. Correlacione o sufixo usado na composição da terminologia cirúrgica com o seu significado. Assinale a alternativa que apresenta a correlação correta. Sufixo Significados 1: Tomia a) Reparação plástica 2: Plastia b) Visualização da cavidade através de aparelhos especiais 3: Ráfia c) Sutura 4: Péxia d) Fixação 5: Scopia e) Incisão / corte A) 1e – 2b – 3d – 4c – 5a B) 1e – 2a – 3c – 4d – 5b C) 1c – 2a – 3e – 4b – 5d D) 1c – 2a – 3b – 4e – 5d Resposta: letra B Questão 10 Assinale a alternativa CORRETA. O perioperatório corresponde: A( ) ao pré-operatório imediato, ou seja, doze dias antes de a cirurgia ser marcada. B( ) ao pós-operatório tardio, quando o paciente fica internado na unidade cirúrgica esperando o início da cirurgia. C( ) ao pré-operatório, ao transoperatório e ao pós-operatório. D( ) ao intraoperatório, que é o período em que o paciente fica na sala de recuperação pós-anestésica. E( ) ao pré-operatório intermediário, ou seja, às duas horas após o efeito anestésico cirúrgico. Resposta: Letra C Questão 11 Dentre os cuidados de enfermagem executados pelo técnico de enfermagem destaca-se o posicionamento do paciente no leito. O adequado posicionamento do paciente no leito pode prevenir complicações ou mesmo minimizar problemas respiratórios, circulatórios e lesões de pele. Acerca desse cuidado de enfermagem, considere as afirmativas a seguir. I. A posição Fowler consiste em manter o paciente em decúbito dorsal, com a cabeceira elevada em ângulo de aproximadamente 45 graus. É indicada para pessoas com dificuldades respiratórias. II. A posição Trendelemburg é indicada para pacientes com tromboflebites ou pós-operatório de cirurgia ginecológica, de modo que a cabeça permaneça mais elevada em relação ao restante do corpo. III. A posição de Sims é a mais indicada para pacientes durante o procedimento de lavagem intestinal. IV. A posição prona requer que o paciente seja acomodado com o abdome voltado para cima. Assinale a alternativa CORRETA. A( ) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. B( ) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. C( ) Somente as afirmativas II e III estão corretas. D( ) Somente as afirmativas I e II estão corretas. E( ) Somente as afirmativas I e III estão corretas. Resposta: Letra E Questão 12 Uma intervenção fundamental para melhoramento da troca gasosa e da respiração no período pós-operatório é o tratamento adequado da drenagem de tórax. Um dos principais cuidados a serem observados, quanto ao uso de dreno do tórax de um paciente que necessite ser transportado, é manter: a) O paciente em decúbito dorsal. b) Fechado o dreno de tórax durante o transporte. c) O frasco abaixo do nível do tórax. d) O frasco vazio. Resposta: Letra C Questão 13 Para garantir a continuidade dos cuidados após uma cirurgia, o técnico de Enfermagem que atua na sala de recuperação pós-anestésica, ao receber o paciente, deve estar atento a vários aspectos prioritários para a realização das suas atividades, tais como: em seguida assinale a alternativa correta. I. O tipo de cirurgia realizada. II. O tipo de anestesia utilizada na cirurgia (ex. geral, local, etc). III. Os tipos de drenos e locais de curativos do paciente. IIII. Os tipos de acesso venoso, cateteres ou sondas. V. O horário determinado para encaminhar o paciente para a enfermaria. f. Somente as alternativas I, II e IV g. Somente as alternativas II, III e IV h. Somente as alternativas III, IV e V i. Somente as alternativas I, II, III e IV j. Somente as Alternativas I, III, IV e V
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