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Pulmonar 
Salimon – T6 
 
 TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR 
▪ Brônquio principal direito de maior calibre do que o esquerdo e é mais verticalizado (por isso que em pacientes que fazem a 
broncoaspiração tem predominância do conteúdo a ser expirado estar do lado direito); 
▪ Dividimos basicamente as nossas zonas respiratórias em três: 
¬ Zona condutora: é responsável por conduzir o ar e não participa da hematose (troca de gases). É uma zona exclusiva de 
transmissão do ar. Ela tem paredes espessas que não permitem essa troca de gases. Composta por traqueia, brônquios 
e bronquíolos membranosos. 
¬ Zona de transição: É uma área mista onde faz-se a translocação do ar e ao mesmo tempo pontos que fazem hematose. 
Composta por brônquios respiratórios e ductos alveolares. 
¬ Zona respiratória funcional: Faz a hematose. Dentro do parênquima pulmonar. 
 
SEGMENTAÇÃO BRONCOPULMONAR 
 
▪ Do lado direito temos 3 lobos pulmonares: superior, médio e inferior. 
¬ Lobo superior direito: 
➢ 1 - apical 
➢ 2 - posterior 
➢ 3 - anterior 
¬ Lobo médio: 
➢ 4 - lateral 
➢ 5 - medial 
¬ Lobo inferior: 
➢ 6 - apical (superior) 
➢ 7 - basal medial 
➢ 8 - basal anterior 
➢ 9 - basal lateral 
➢ 10 - basal posterior 
▪ Do lado esquerdo temos 2 lobos pulmonares: superior e inferior. 
¬ Lobo superior esquerdo 
➢ 1-2 - apicoposterior 
➢ 3 - anterior 
➢ 4 - lingular superior 
➢ 5 - lingular inferior 
¬ Lobo inferior esquerdo 
➢ 6 - apical (superior) 
➢ 7 - basal medial 
➢ 8 - basal anterior 
➢ 9 - basal lateral 
➢ 10 - basal posterior 
* Segmentos 6 (apical ou superior) → é posterior, ou seja, na visão anterior não é possível observá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EXAME FÍSICO DO TÓRAX 
 
 
▪ Inspeção → Palpação → Percussão → Ausculta 
 
Inspeção: 
▪ Visualização do paciente. 
▪ ESTÁTICA: Não valoriza os movimentos respiratórios do paciente. 
Observar: 
Pulmonar 
Salimon – T6 
¬ Tipo torácico: Normolíneo (90º), longilíneo (< 90º) e 
Brevilíneo (>90º). 
 
➢ Normal; 
➢ Tonel ou globoso: aumento do diâmetro ântero-posterior, 
ex: pacientes com enfisema; 
➢ Infundibuliforme ou sapateiro (pectus excavatum): 
osso esterno se invagina, tórax fundo, ex: paciente 
asmático; 
➢ Cariniforme ou peito de pombo (pectus carinatum): tórax 
para fora, ex: paciente asmático (pode ter os dois 
aspectos cariniforme ou de sapateiro pois vai depender 
do desenvolvimento da doença no paciente); 
➢ Escoliose: desvio lateral da coluna; 
➢ Cifose: torax em tonel e inclinação do dorso; 
➢ Gibosidade: alteração na região do dorso. 
 
¬ Avaliação da pele (se possui lesão); 
¬ Mamas; 
¬ Presença de nódulos visíveis; 
¬ Musculatura: Sinal de Ramond (contratura musculatura paravertebral unilateral – comprometimento pleural)/Sinal 
de Lemos Torres (abaulamento dos espaços intercostais na expiração – derrame pleural); 
¬ Vasos (se tem ou não tem circulação colateral – dilatação dos vasos): obstrução acima da desembocadura da veia ázigos 
/ abaixo da desembocadura da veia ázigos / na desembocadura da veia ázigos. 
¬ Abaulamentos (difusos ou localizados); 
¬ Retrações; 
¬ Deformidades localizadas; 
 
▪ DINÂMICA: Avalia os movimentos respiratórios do paciente. Avaliação de expansibilidade (tanto na inspeção quanto na 
palpação), frequência respiratória, tipo respiratório (movimento de tórax e abdome) e presença de tiragem (se os músculos 
expandem e contraem normalmente na respiração). 
 
 
RITMOS RESPIRATÓRIOS – Padrões patológicos 
 
▪ Respiração de Cheyne-stokes: padrão patológico de ritmo respiratório. Respiração aumenta de amplitude → diminui → 
apneia 
▪ Respiração de Biot: respiração de amplitude irregular com apneia também 
▪ Respiração de Kussmaul: Inspiração profunda seguida de pausa, e expiração curta seguida de pausa. Não tem apneia. 
Paciente com acidose. 
▪ Respiração Suspirosa: Respiração regular com pico de inspiração forçada. Pacientes com ansiedade. 
▪ Respiração dispneica: regularidade nas amplitudes, porem com frequência respiratória alterada. 
 
PALPAÇÃO 
▪ Avaliar a sensibilidade da parede torácica. 
▪ Tonicidade muscular (hipotonia/hipertonia/atrofia). 
▪ Elasticidade (manobra de Laségue) – avaliação da força. 
▪ Expansibilidade - A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as 
bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas 
supraclaviculares. 
▪ Frêmito tóraco-vocal (FTV) – vibração. Utilização apenas da polpa dos dedos. Ex: 
“Fale o número 33”. 
 
PERCUSSÃO E AUSCULA 
 
▪ Do ápice para base, alternando de um lado para outro. 
▪ Na percussão utilizar plexor e pleximetro entre os espaços intercostais. 
▪ Tonalidade de som da percussão: 
¬ Som claro pulmonar (atimpanico/sonoridade pulmonar): entre maciço e timpânico, lado direito. 
¬ Som claro timpânico (traube): regiões que contém grande quantidade de ar. Ex: estômago. 
Pulmonar 
Salimon – T6 
¬ Som submaciço na região inferior do esterno: órgãos que contém ar, porém, em pequena quantidade. Ex: baço. 
¬ Som maciço na região inframamária direita e região percordial (fígado). 
▪ Alterações da percussão: 
¬ Hipersonoridade (enfisema e asma): mais claro e mais intenso, aumento da quantidade de ar. 
¬ Submacicez e macicez (derrame pleural, condensação pulmonar, pneumonia): baixa sonoridade, redução de ar. 
¬ Som timpânico (pneumotórax, cavitação pulmonar, hérnia diafragmática): aspecto de ar preso. 
 
▪ Frêmito tóraco-vocal: 33 
¬ Corresponde às vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica. 
Estas vibrações são mais perceptíveis nos indivíduos cuja voz é de tonalidade 
grave. 
¬ O frêmito brônquico, equivalente tátil dos estertores, e o frêmito pleural, 
que resulta da sensação tátil do ruído de atrito provocado pelas duas 
superfícies rugosas dos folhetos pleurais e que muitas vezes precede os 
derrames. 
 
AUSCULTA 
▪ Sempre deve ser anterior ÁPICE → BASE → TORAX. Deve ser feita bilateralmente. 
▪ Fugir da escapula. 
▪ Auscultam-se as regiões de maneira simétrica. É aconselhável solicitar ao paciente que faça algumas respirações profundas 
e tussa várias vezes. 
 
▪ Ausculta dos sons respiratórios normais: 
¬ Som traqueal e respiração brônquica: 
➢ Inspiratório: ruído soproso +/- rude 
➢ Expiratório: som mais forte e prolongado. 
➢ Intervalo silencioso entre as fases expiratório e inspiratório. 
¬ Murmúrio Vesicular (MV): 
➢ Turbulência do ar (bifurcações brônquicas, bronquíolos e alvéolos). 
➢ Inspiratório: + intenso, duradouro e alto. 
➢ Expiratório: + fraco, curto e baixo. 
➢ Sem intervalo silencioso entre as fases. 
➢ ↓ MV: pneumotórax, hidrotórax, espessamento pleural, enfisema, obstrução de VAS, oclusão dos brônquios 
e bronquíolos. 
➢ Descrição: murmúrio vesicular presente e audível em ambos hemotórax. 
¬ Broncovesicular: respiração brônquica e MV. Intensidade igual na inspiração e expiração. 
 
AUSCULTA DOS SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS 
 
▪ ESTERTOR FINO/CREPITANTE: “Raspado do fio de cabelo” no final da inspiração → É UM SOM MUITO SUTIL, podendo ser 
passando despercebido. Normalmente é auscultado no final da inspiração. Além disso, com a tosse não há alteração na 
ausculta desse tipo de estertor, pois quando o paciente tosse não irá tirar o excesso de secreção e muito menos o processo 
inflamatório dos alvéolos. Ao mudar o paciente de posição e examinar depois, por questão de alteração da gravidade ele 
pode até desaparecer. 
▪ ESTERTOR GROSSO/BOLHOSO: é percebido no inicio da inspiração e durante TODA a expiração, normalmente encontrado 
em edema agudo de pulmão. Esse estertor é percebido quando se tem o alvéolo muito encharcado por secreção ou líquido. 
Além disso, quando paciente tosse há uma alteração do som, pois ao tossir irá expelir secreção e o som pulmonar irá alterar-
se. Não se altera com a mudança da posição do paciente (gravidade). 
 
× Para saber qual tipo de estertor é TEM que auscultar e depois pedir para o paciente tossir, se o som permanecero mesmo é 
estertor fino, caso haja mudança é estertor grosso. 
× Quando for fazer a uma ausculta tem que pedir para o paciente respirar fundo com a boca. 
× Normalmente os estertores finos são encontrados nas bases e não nos ápices devido à gravidade. Entretanto nos estertores 
grossos são encontrados em todo o tórax, pois eles estão em toda a expiração e no início da inspiração. 
 
AUSCULTA DOS SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS CONTÍNUOS 
▪ Ronco: ocorre por conta de um estreitamento da luz brônquica som grave e de baixa frequência (tem um estado inflamatório 
com secreção) 
▪ Sibilos: ocorre por conta de um estreitamento da luz brônquica agudo e de alta frequência (miado do gato). Ex: paciente 
asmático, enfisematoso (sem secreção). 
Pulmonar 
Salimon – T6 
▪ Estridor: semiobstrução de via área superior (laringe e traqueia) e maior intensificação (esforço) respiratória. O paciente tem 
que fazer um esforço respiratório enorme, por exemplo, paciente com reação alérgica 
▪ Sopros: Os sopros podem ser de vários tipos, por exemplo, o sopro tubário (PNM), cavitários (cavitação) e anfóricos (é como 
se tivesse assoprando na boca da garrafa). Esse tipo de som ocorre quando há passagem do ar em uma área dilatada, por 
exemplo, em paciente com pneumonia, tuberculose pulmonar, pneumotórax hipertensivo. 
▪ Atrito pleural (pleurite): ruído irregular e grave é maior o som na inspiração. Inflamação das pleuras. Forma um ruído como se 
estivesse ‘’raspando um couro’’. 
 
▪ AUSCULTA DA VOZ 
▪ Ressonância vocal normal: colocar o estetoscópio nos pontos de ausculta e pedir que ele fale ‘’trinta e três’’. Em condições 
normais, a ressonância vocal constitui-se de sons incompreensíveis, isto é, não se distinguem as sílabas que formam as palavras. 
Quando o paciente está normal ao fazer o frêmito NÃO pode se ouvir NENHUM tipo de silaba, NÃO conseguindo ouvir direito 
o que o paciente está falando. ISSO É O NORMAL – FISIOLÓGICO. 
▪ PATOLÓGICO - TIPOS: 
¬ Broncofonia: ausculta-se a voz com nitidez/as silabas, é um paciente que tem pneumonia (doença inflamatória alveolar). 
¬ Pectoriloquia fônica: ausculta a voz nitidamente 
¬ Pectoriloquia afônica: quando é cochichado/sussurrado, porém na ausculta se ouve as silabas claramente 
¬ Egofonia: broncofonia de qualidade nasalada e metálica → tem que auscultar a voz nítida 
 
 
ALTERAÇÃO ENCONTRADA EM PACIENTES COM PNEUMOPATIAS (DOENÇA PULMONAR CRÔNIA) E EM ALGUMAS DOENÇAS 
CARDIOLÓGICAR CRÔNICAS 
 
▪ HIPOCRATISMO: 
 
¬ Ocorre uma vasodilatação das veias das pontas dos dedos → fluido para dentro do interstício. 
¬ Baqueteamento (hipocratismo) digital. 
¬ A unha normal forma um ângulo menor que 160°, apresenta apenas uma curvatura lateral 
nítida, a superfície é lisa, brilhante, tem cor róseo-avermelhada, a espessura e a consistência são 
firmes. No hipocratismo digital, o ângulo de implantação é de aproximadamente 180° . As unhas 
dos pés têm configuração variada. 
¬ Deformidade dos dedos com aumento de volume, tornando-se globosos em formato de 
baqueta de tambor com unhas convexas em todos os sentidos, como vidro de relógio 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
▪ Exames utilizados na semiologia respiratória: 
¬ Exames de imagem. 
¬ Endoscopia (broncoscopia). 
¬ Teste de função pulmonar. 
¬ Exames das secreções broncopulmonares. 
¬ Exame citológico.. 
¬ Exame do líquido pleural. 
¬ Biopsia pulmonar. 
 
EXAMES DE IMAGEM 
1. Radiografia odo tórax (RX). 
2. Tomografia computadorizada (TC). 
3. Angiotomografia (angio-TC). 
4. Ressonância magnética (RM). 
5. Tomografia por emissão de pósitron (PET-CT) → é uma tomografia do corpo inteiro, onde se injeta um radioisótopo que se 
acumula em áreas de possibilidade de inflamação. 
6. Ultrassonografia (USG). 
7. Radioscopia. 
8. Cintilografia. 
 
1. RAIO X DE TÓRAX 
▪ Posteroanterior (PA) e lateral: SEMPRE se tem duas incidências quando se suspeita de uma doença pulmonar, PA (póstero - 
Pulmonar 
Salimon – T6 
anterior) e lateral (perfil). 
▪ Radiografias no leito (AP): é o paciente no leito, só consegue ver antero posterior. Isso dificulta a visualização de algumas 
estruturas. Nessa ocasião acontece deformação na área cardíaca, derrame pleural e atenuação pulmonar. Esse tipo de raio 
x não é adequado. 
▪ Decúbito lateral com raios horizontais (Laurell): é quando se pega um paciente com raio x em PA e a tendência é esse derrame 
escorrer, tem sinal de parábola, ou seja, o paciente tem derrame pleural. 
▪ Tem uma hipo-transparencia – imagem branca. 
▪ Incidências oblíquas para arcos costais e esterno: pede-se uma radiografia em oblíquas quando se quer ver os arcos costais e 
esternos é para ver se o paciente teve traumas torácicos e lesões ósseas 
▪ Apicolordótica: é uma incidência onde irá mudar o posicionamento do paciente e vai fazer uma manobra de elevação das 
clavículas, com intuito de expor no raio x os ápices pulmonares. 
▪ Radiografias em expiração e inspiração: para analisar doenças do diafragma (principalmente paralisia de diafragma) e em 
alguns casos de pneumotórax. Mobilidade do diafragma. 
▪ Radioscopia: serve mais para área da ortopedia em casos que irá passar uma haste, quando vai ver o posicionamento de 
placa. 
 
ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DO TÓRAX: 
▪ Campos pulmonares devem ser analisados volume, transparência e vascularização pulmonar. 
▪ Hilos pulmonares devem ser visto que o hilo pulmonar esquerdo é mais cranial, porém o direito é mais verticalizado e também 
pode ver artéria pulmonar. 
▪ Posicionamento, diâmetro da traqueia e dos brônquios. 
▪ Pode ser visto alargamento ou afinamento do mediastino. Alargamento ocorre em doenças neoplásicas do mediastino (ex: 
aneurisma). 
▪ É importante verificar a silhueta cardíaca e o índice cardíaco no coração. 
▪ Nos vasos da base pode se ver aorta, tronco aórtico, artéria pulmonar. 
▪ Diafragma e seios costofrênicos é possível ver se teve obliteração (derrames). 
▪ Cúpulas diafragmáticas dá para ver se tem mobilidade e posicionamento. 
▪ Partes ósseas e partes moles do tórax é possível analisar costelas, clavículas e lesões ósseas. 
 
QUALIDADE DA RADIOGRAFIA 
 
▪ Identificação do paciente: DEVE ser obrigatoriamente do lado superior direito, por exemplo, o ombro direito 
▪ Imagem centrada: é possível ver com base nas margens internas das clavículas. Caso a imagem esteja centrada as clavículas 
devem estar paralelas e igualmente com o esterno 
▪ Escápulas: tem que estar fora dos campos pulmonares 
▪ Campo de visão: é acima da primeira costela e até abaixo seio costofrênico, ou seja, o raio x tem que vir desde acima da 
clavícula até abaixo do diafragma 
▪ Nível da inspiração: tem que observar o alo direito e contar pelo menos 6 arcos costais anteriores a direita ou 10 posteriores 
(cúpula diafragmática) 
▪ Penetração (exposição):para saber se o raio x está penetrado tem que visualizar os corpos vertebrais até arco aórtico 
▪ Rotina de avaliação: as estruturas torácicas não devem ser avaliadas ao acaso ou rapidamente. Por exemplo: começa avaliando 
partes moles → estrutura óssea → parênquima. 
 
 
ÍNDICE CARDÍACO TORÁCICO 
▪ É para avaliar de maneira rápida o tamanho da área cardíaca. 
▪ Traçar uma linha vertical no meio do esterno → fazer uma linha horizontal da ponta do átrio direito até a linha media e outra 
da ponta do lado esquerdo até a linha média. 
¬ A somatória de A + B dividido por C tem que dar menor que 0,5. 
 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
 
▪ Importante observa a traqueia, brônquios, cajado aórtico, carina, projeção da artéria pulmonar, clavículas (importante para 
ver se o raio-x está centrado – a distancia da ponta da clavícula até a coluna vertebral tem que ser equidistante dos dois 
lados), contagem dos arcos costais (10 posteriores e 7 anteriores), seio costofrênico esquerdo e direito (hipotransparencia 
é patológico).Câmera gástrica é acumulo de ar no estomago. 
▪ Observar as estruturas da imagem. 
Pulmonar 
Salimon – T6 
 
PADRÃO RADIOLÓGICO DAS LESÕES PULMONARES 
× Quando não se vê a cavitaçãofacilmente no raio x, tem que pedir exame que permite melhor visualização do parênquima 
pulmonar, tomografia. 
× A ressonância é boa para analisar mediastino. 
× É importante no raio x olhar as segmentações broncopulmonar e lobos pulmonares. 
 
TOMOGRAGIA COMPUTADORIZADA 
▪ Exame de maior sensibilidade para avaliar lesões no parênquima pulmonar (melhor que a ressonância). 
▪ Quando queremos avaliar parênquima pulmonar, a tomografia é melhor. 
▪ Quando queremos avaliar mediastino/parte vascular a ressonância é melhor. 
▪ TC de lata resolução: doenças intersticiais. 
▪ Angio TC é um exame para analisar embolia pulmonar. 
▪ Padrão ouro (melhor escolha) para parênquima. 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
▪ Vantagens: ausência de radiação ionizante, maior resolução de contrastes entre os tecidos normais e patológicos, além da 
utilização de meio de contraste não iodado. 
▪ Desvantagem: custo elevado e menor sensibilidade para avaliação do parênquima pulmonar. 
▪ Padrão ouro mediastino. 
× A angiorressonância é importante para analisar o sistema vascular. 
 
TOMOGRAGIA POR EMISSÃO DE PÓSITRON (PET CT) 
▪ Câncer ou lesões infamatórias obscuras que não foram diagnosticadas por outros exames. 
▪ Detecção de células com alta atividade metabólica (neoplasias). 
▪ Cavita em áreas que tem inflamação. 
▪ É uma modalidade de imagem única, que proporciona detalhes funcionais, com sua maior aplicação na área oncológica. 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
▪ É indicado para analisar derrames pleurais e pericárdicos. 
▪ Indicado para observar líquidos. 
▪ Bom para lesão torácica. 
▪ Outra vantagem do ultrassom é que está na cabeceira do leito, ou seja, não precisa deslocar o paciente. 
 
RADIOSCOPIA - BRONCOFIBROSCOPIA 
▪ É tanto para fins terapêutico quanto para fins diagnósticos. 
▪ Utiliza-se um endoscópio → pode colher material para biopsia. 
 
ESPITOMETRIA 
▪ Mensuração de todos os volumes e capacidades pulmonares contidos na capacidade vital. 
▪ Capacidade vital (CV) → é o máximo volume de ar que pode ser exalado dos pulmões a partir de uma inspiração 
completa (chegando-se à capacidade pulmonar total) até uma expiração completa (chegando-se ao volume residual). 
▪ Capacidade vital forçada (CVF) → corresponde ao mesmo volume descrito para capacidade vital, mas aqui, orienta-se 
o paciente a realizar o máximo esforço expiratório possível. 
▪ Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) → importante para definir algumas doenças de natureza obstrutiva 
ou restritiva (as vezes temos pacientes com doença mista). 
 
Pulmonar 
Salimon – T6 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
 
GASOMETRIA ARTEIRIAL 
 
▪ A análise do sangue arterial permite avaliar se o pulmão está realizando sua função primordial. À medida que o oxigênio é 
consumido, a análise do sangue venoso pode dar orientação sobre o balanço oferta/consumo nos tecidos. 
 
EXAME DAS SECREÇÕES BRONCOPULMONARES 
▪ Expectoração 
▪ Aspiração do conteúdo gástrico; 
▪ Aspiração traqueobrônquica; 
▪ Aspiração transtraqueal; 
▪ Aspiração percutânea por agulha; 
▪ Coleta na broncoscopia; 
▪ Lavado broncoalveolar; 
▪ Exame bacteriólogo; 
▪ Exame citológico; 
▪ Analise do liquido pleural; 
▪ Biopsia pulmonar. 
 
INSUFICIÊNCIA PULMONAR 
Tipos clínicos de insuficiência respiratória 
 
▪ Insuficiência respiratória aguda: Paciente que tem a descompensação da função respiratória que ocorreu de maneira precoce 
(em poucos dias). Geralmente é devida a traumatismos cranioencefálicos, depressão medicamentosa dos centros respiratórios, 
SARA ou doença de outra natureza e de curso superagudo. Os efeitos nocivos são dependentes da hipoxemia. 
¬ Pode ocorrer óbito em um período de 4 min se houver parada respiratória ou obstrução completa das vias respiratórias. 
▪ Insuficiência respiratória crônica: doenças pulmonares e cardiológicas crônicas. Paciente frequentemente tem disfunção 
respiratória permanente. Ex: pacientes com enfisema pulmonar que são dependentes de oxigenioterapia 
▪ Insuficiência crônica agudizada: pacientes que em algum momento ele descompensa a parte respiratória. Se as condições 
ventilatórias ou de trocas gasosas piorarem subitamente, ocorre agudização da insuficiência respiratória crônica. O fator agravante 
costuma ser por infecções broncopulmonares, depressão medicamentosa dos centros respiratórios, traumatismo torácico, 
descompensação cardíaca, intervenções cirúrgicas e embolia pulmonar. 
 
SÍNDROMES PLEUROPULMONARES 
Essas síndromes são dividida em três: 
 
▪ Síndromes brônquicas: traqueia, brônquio e bronquíolos. 
¬ São as doenças onde os comprometimentos e achados semiológicos geram uma irritabilidade dos brônquios respondendo 
basicamente com redução do calibre, dilatação e/ou hipersecreção brônquica. 
¬ É uma síndrome que normalmente compromete uma via área ramo terminal, ou até bronquíolos terminais. 
Entretanto o comprometimento mais sério é nos alvéolos. 
¬ Manifestação clínica: dispneia com sensação de constrição ou aperto no tórax (respiração pesada), dor torácica 
difusa, sibilância e tosse. Quando se tem infecção associada podemos ter febre também. 
¬ O paciente relata que ele mesmo percebe um som de chiado. 
¬ Essas doenças são: asma, DPOC, bronquiectasia e infecções traqueobrônquicas. 
1. ASMA BRÔNQUICA: 
¬ Estreitamento difuso dos condutos aéreos de pequeno calibre, em casos de pacientes alérgicos. 
¬ Obstrução das vias aéreas. 
¬ INFLAMATÓRIA. 
¬ Manifestação clínica: 
- Dispneia: expiratória - na expiração por conta da diminuição do calibre o paciente não consegue jogar o ar pra fora. 
- Aperto no peito: Retenção de ar da essa sensação. 
- Dor torácica: Por conta da hiperdistensão da pleura. 
- Chieira: Pprincipalmente na expiração quando ele passa pelo brônquio de calibre reduzido. 
- Tosse. 
¬ Em pacientes com asma grave pode ser que evolua para pneumotórax. 
¬ No exame físico deve analisar: 
➢ Inspeção: perceber se o paciente tem dispneia, inspiração profunda, tiragem (esforço respiratório), tórax em tonel ou 
cariniforme. 
Pulmonar 
Salimon – T6 
➢ Palpação: FTV normal ou FTV diminuído, o FTV vai depender da fase da doença pois é a vibração do ar, então se o calibre 
do brônquio não estiver tão estreito a vibração ocorre de maneira normal, porém se estiver em um crise de asma muito 
grave com o brônquio muito diminuído → não passa o ar → a gravidade é muito menor 
➢ Percussão: normal ou com hipersonoridade. Essa hipersonoridade é uma característica, pois se tem hiper-reatividade 
brônquica, estreitamento da luz brônquica o paciente terá uma tendência a aprisionar ar, ou seja, vai ter tempo expiração 
em tempo mais prolongado por retenção expiratória de ar. 
➢ Ausculta: como tem estreitamento terá murmúrio vesicular diminuído com expiração prolongada e sibilos expiratórios 
difusos (pode ter sibilo inspiratório em alguns casos) 
× Se tem murmúrio vesicular diminuído pelo fato de fechar os brônquios, assim passará menos ar, diminuindo a ventilação. 
 
2. DPOC (BRONQUITE CRÔNICA): 
¬ Ocorre aumento de secreções de muco na árvore brônquica. 
¬ Tosse produtiva mucopurulenta. 
¬ Períodos de melhora e piora. Os fatores externos como infecções, poluição atmosférica e uso de tabaco influenciam muito 
no quadro da doença. 
¬ No exame físico ficar atento a estertores grossos, roncos (pedir para o paciente tossir) e sibilos. Além disso, deve-se 
observar se o paciente apresenta menor expansibilidade, hipersonoridade, menor FTV e murmúrio vesicular. 
× Tanto no paciente asmático quanto no DPOC o fator de comprometimento é predominantemente brônquico, porém há 
comprometimento alveolar. 
× Em caso de enfisema terá menor FTV e murmúrio vesicular. 
 
3. BRONQUIECTASIAS: 
¬ São doenças crônicas do pulmão aonde o paciente perde a arquitetura/estrutura das paredes dos brônquios. Com isso ele não 
consegue mais contrair (fica sempre dilatado - isso é irreversível). 
¬ Na bronquiectasia tem um ciclo vicioso de uma doença inflamatória infecciosa fazendo com que a doença ao longo de tanta 
extensão brônquica e depoisretração brônquica se tem uma dilatação irreversível dos brônquios (destruição de componentes 
da parede). 
¬ O paciente fica sintomático crônico. 
¬ Tosse produtiva mucopurulenta abundante e pode ter episódios de hemoptises. 
¬ O exame físico vai apresentar sinais de acordo com o tamanho da extensão e a localização do problema. Pode ter pontos do 
pulmão mais preservados. 
¬ Manifestaçãp: 
➢ Taquipneia. 
➢ Taquicardia 
➢ Menor expansibilidade. 
➢ Redução do murmúrio vesicular e do FTV (porque você terá menos ar passando naquele local). 
➢ Hipersonoridade a percussão - porque o brônquio já esta dilatado, não contrai mais e já está cheio de ar. 
¬ Durante a ausculta se espera estertores grossos, ronco e sibilos (brônquio está dilatado, porem preenchido e com a luz menor). 
× Pode ter pseudobronquiectasia que são reversíveis, como no caso de uma bronquite crônica que se tem uma perda da anatomia 
estrutural do brônquio, porém tem uma reversão posterior. 
 
4. INFECÇÕES BRÔNQUICAS (BRONQUITE AGUDA): 
¬ Bronquite aguda vem com fator causal que ocorreu no momento, como uma infecção viral, porém na grande maioria das 
vezes tem reversão → paciente faz broncoespasmo decorrente a uma irritação da via brônquica dele por conta de um 
processo infeccioso. 
¬ Paciente com pulmão normal que sofre uma crise aguda. Toda parte de estrutura fisiológica dos brônquios e dos 
alvéolos estão preservadas → situação reversível. Muitas vezes o único achado do exame físico é a presença da 
ausculta pulmonar e as outras etapas são todas normais. 
¬ Achados clínicos: 
➢ Pode ocasionar febre. 
➢ Cefaleia. 
➢ Desconforto retroesternal. 
➢ Rouquidão. 
➢ Tosse seca. 
➢ Infecção secundária o paciente pode apresentar expectoração mucopurulenta. 
¬ O paciente com bronquite aguda apresenta inspeção, palpação e percussão normal e na ausculta é possível perceber 
estertores grossos, ronco e sibilos eventuais. 
 
 
Pulmonar 
Salimon – T6 
▪ Síndrome parenquimatosa: Quando tem um comprometimento do propriamente dito do tecido pulmonar. 
¬ São as síndromes que vão comprometer nossa unidade funcional (alvéolos). 
¬ Tem três síndromes clássicas: 
➢ Síndrome de consolidação, normalmente me pneumonia, infarto e TB. 
➢ Síndrome atelectasia: obstrução do fluxo de ar nos alvéolos (colabam). está presente em paciente com 
neoplasias e que tem corpo estranho. 
➢ Síndrome hiperaeração, presente em paciente com enfisema pulmonar. 
¬ Além dessas três síndromes ocorre congestão passiva dos pulmões e escavação (caverna pulmonar). 
¬ Nas síndromes parenquimatosas tem a tendência da ressonância vocal ser aumentada, devido aos processos inflamatórios 
pulmonares. 
 
 
1. SÍNDROME DE CONSOLIDAÇÃO PULMONAR: 
¬ Ocorre ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato, ou seja, os alvéolos ficam encharcados. 
¬ Manifestações clinicas: 
➢ Dispneia, tosse (seca ou pode ser produtiva), 
➢ Hemoptise, 
➢ Dor torácica, 
➢ Febre (em alguns casos); 
¬ Pode se ter estertores grosseiros ou finos, depende do comprometimento alveolar 
¬ Sintomas e exame físico: 
➢ Sintomas: tosse produtiva, dispneia e dor torácica 
➢ Inspeção: expansibilidade diminuída 
➢ Palpação: expansibilidade diminuída e FTV aumentado (exceção*) 
▪ O processo inflamatório que incorre nos alvéolos de encharcamento alveolar gera um aumento da característica do 
FTV ao invés de diminuição, fator pelo qual nós temos a situação de broncofonia quando escutamos o paciente no 
33. 
▪ FTV acompanha o fenômeno da ressonância vocal, então se eu tenho uma hipersonoridade = vou ter um FTV 
aumentado e broncofonia. 
➢ Percussão: submacicez ou macicez (depende da quantidade de alvéolo preenchido por secreção). 
➢ Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tubário, broncofonia (escuto com nitidez o 
paciente falar trinta e três) ou egofonia, pectorilóquia e estertores finos. A substituição da respiração brônquica por 
murmúrio vesicular ocorre porque se tem o comprometimento alveolar 
➢ Exemplo disso é pneumonia, infarto pulmonar, tuberculose pulmonar 
× Os alvéolos que dão o som do murmúrio vesicular. 
× Síndrome de consolidação pode ter estertores grosseiros dependendo da gravidade da doença. 
 
2. ATELECTASIA: 
¬ Obstrução do fluxo aéreo com preservação alveolar, ou seja, há uma interrupção do fluxo aéreo ocorrendo um colabamento 
dos alvéolos (fechamento dos alvéolos). 
¬ Um exemplo de obstrução do fluxo é quando se tem uma “bola” de secreção. Entretanto quando essa “bola” sair o pulmão irá 
voltar a ventilar, haja vista que na atelectasia há preservação dos alvéolos 
¬ Atelectasia pode ocorrer por apresentar corpo estranho (por exemplo, uma moeda), por compressão externa do brônquio ou 
até mesmo por ter secreção. 
¬ Manifestações clinicas (calibre comprometido): dispneia, desconforto torácico e tosse seca. 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: retração do hemitórax e tiragem - se o alvéolo colaba a tendência é retrair o tórax. 
➢ Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido (porque não tem passagem de ar). 
➢ Percussão: submacicez ou macicez - alvéolo está colabado então não 
tenho som. 
➢ Ausculta: som broncovesicular e ressonância vocal diminuída. 
× Se tiver um paciente se queixando de tosse, febre, falta de ar e dor 
torácica tem que suspeitar de pneumonia. 
× Enfisema pulmonar é uma síndrome mista, pode ocorrer por 
problemas nos brônquios e também por atelectasia (colabamento dos 
alvéolos). 
× Pode se ter uma pneumonia que evolui para atelectasia. 
× Na imagem do raio-X a traqueia fica desviada para o lado da lesão 
porque o alvéolos colabam e a puxam para o lado da lesão. 
 
 
Pulmonar 
Salimon – T6 
3. ENFISEMA PULMONAR: 
¬ Aumento anormal dos espaços distais ao bronquíolo terminal, com modificações estruturais das paredes alveolares. 
¬ Tem dupla fisiopatologia: tanto na arvore brônquica quanto na unidade funcional dos alvéolos. 
¬ Manifestação clínica: dispneia progressiva podendo gerar uma insuficiência respiratória. 
¬ O sintoma principal é dispneia. 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: expansibilidade diminuída e tórax em tonel (em casos avançados da doença) 
➢ Palpação: expansibilidade (porque já tem um pulmão cheio de ar - paciente não consegue respirar muito fundo) e FTV 
diminuído – está muito dilatado. 
➢ Percussão: sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade em casos avançados da doença 
➢ Ausculta: murmúrio vesicular diminuído e fase expiratória 
prolongada. Além disso, a ressonância vocal é diminuída. 
¬ Achados clássicos de um paciente com enfisema pulmonar: tórax em tonel, 
hipercifose, alongamento do diâmetro anteroposterior (clássico de estágios 
avançados). No raio-X em PA observa-se uma hiperinsuflação dos pulmões, 
espaçamento intercostal aumentado, coração em gota (acaba ‘’descendo’’). 
 
4. CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES: 
¬ Insuficiência do ventrículo esquerdo e estenose mitral- coração tem um VE ruim, isso 
aumenta a complacência dos pulmões. 
¬ Manifestações clinicas: dispneia (esforço, decúbito e paroxística noturna), tosse seca e 
sibilância. 
¬ O líquido se acumula no interstício, causando dispneia de esforço, dispneia de decúbito 
e dispneia paroxística noturna, além de tosse seca e, às vezes, sibilância. 
¬ Os principais sintomas são: tosse seca ou com expectoração e dispneia 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: expansibilidade normal ou diminuída. 
➢ Palpação: expansibilidade e FTV normal ou aumentado. 
➢ Percussão: submacicez nas bases pulmonares. 
➢ Ausculta: estertores finos nas bases dos pulmões. Prolongamento do componente 
expiratório (broncospasmo). Entretanto a ressonância 
¬ Achados clássicos radiológicos: pulmão cheio de infiltrado intersticial bilateral. 
 
5. ESCAVAÇÃO (CAVERNA PULMONAR): 
¬ Eliminação de parênquima (área que sofreu necrobiose), ocasionando neoplasias, 
abcessos, micoses e tuberculose. 
¬ Manifestações clinicas: tosse produtiva e vômica – “vômito do pulmão” 
expectoração com secreção, tecido e fígado. 
¬ Sintomas:tosse seca com expectoração purulenta ou hemóptica 
¬ Os achados no exame físico dependem da localização e do tamanho do dano que 
ocorreu no parênquima 
¬ Para ser detectada ao exame físico, é necessário que a caverna esteja próxima à 
periferia do pulmão e que tenha diâmetro mínimo de mais ou menos 4 em. 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: expansibilidade diminuída na região afetada. 
➢ Palpação: expansibilidade diminuída e FTV aumentado (caso haja secreção). 
➢ Percussão: sonoridade normal ou som timpânico (tem um aprisionamento de ar). 
➢ Ausculta: som broncovesicular brônquico no lugar hdo murmúrio vesicular, ressonância vocal aumentada ou pectorilóquia. 
¬ No achados radiológicos é muito fácil evidenciar a caverna pulmonar. 
 
▪ Síndromes pleurais. 
1. SÍNDROME PLEURÍTICA (PLEURITE): 
¬ Inflamação dos folhetos pleurais, aumentando a espessura e fazendo com que ocorra atrito. 
¬ Exemplo dessa síndrome: tuberculose, pneumonias, moléstias reumáticas, outras colagenoses, viroses e as neoplasias da 
pleura e pulmão . 
¬ No movimento inspiratório as pleuras deslizam entre si e como elas não tem nenhum tipo de inflamação não escutamos nada. 
¬ Já nesse processo inflamatório no momento da inspiração e expiração ocorre o atrito pleural. Se essa pleurite for evoluindo 
sem ser tratada começara a gerar liquido nesse espaço pleural → formação do derrame pleural. 
¬ Manifestações clínicas: dor torácica (dor na inspiração – expansão pulmonar), tosse, dispneia, febre 
Pulmonar 
Salimon – T6 
¬ Em casos agravados a crise pleurítica vai se transformar em derrame pleural 
¬ Os principais sintomas são dor torácica ventilatória dependente do caso clinico 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: expansibilidade diminuída. 
➢ Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos. 
➢ Percussão: sonoridade normal ou submacicez. 
➢ Ausculta: atrito pleural PRINCIPAL DADO SEMIOLÓGICO. 
× Nem toda síndrome pleurítica vai evoluir para uma síndrome pleural 
 
2. SÍNDROME DE DERRAME PLEURAL: 
¬ Complicação da pleurite. Exemplo: pneumonias, neoplasias, colagenoses, síndrome nefrótica e na insuficiência cardíaca. 
¬ Manifestações clínicas: dor sem as características de dor pleurítica, tosse seca e dispneia (+ líquido, + pressão). 
¬ Sintomas: dispneia, tosse e dor torácica. 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: expansibilidade diminuída. 
➢ Palpação: expansibilidade diminuída e FTV abolido (porque tem liquido e também o pulmão está comprimido fazendo com 
que entre pouco ar → vibrando menos), na área do derrame e aumentado na área do pulmão em contato com o líquido 
pleural. 
✓ Nas áreas de transição do pulmão em contato com o liquido pleural normalmente tem-se o FTV aumentado. Porque 
temos áreas de parênquima inflamado/com secreção. 
➢ Percussão: macicez. 
➢ Ausculta: murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com 
o líquido pleural na parte mais alto do derrame. 
 
3. SÍNDROME PLEURAL (PNEUMOTÓRAX): diferenciar do IAM. 
¬ Ocorre quanto se tem um rompimento de um brônquio ou de uma parte da via área para dentro do espaço pleural. Acontece 
a comunicação de um ducto com o espaço pleural, ou seja, acumulo do ar no espaço pleural. 
¬ O pneumotórax ocorre quando se tem um rompimento da via aérea. 
¬ Vai muito ar para o espaço pleural fazendo com que o pulmão fique comprimido (colabado). 
¬ Lesão traumática, ruptura de bolhas subpleural, ou em certas afecções pulmonares (turbulose, pneumoconiose, neoplasia) 
¬ Manifestações clínicas: dor torácica, tosse seca e dispneiaSintomas: dispneia e dor torácica. 
¬ Exame físico: 
➢ Inspeção: normal ou abaulamento dos espaços intercostais quando a quantidade de ar é grande 
➢ Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos 
➢ Percussão: hipersonoridade ou som timpânico, sendo este o dado que mais chama a atenção. É o que define mesmo 
se é ou não pneumotórax. 
➢ Ausculta: murmúrio vesicular diminuído e ressonância vocal diminuído 
¬ O pneumotórax pode ser dividido em 
➢ Primário: Paciente não tem doença pulmonar prévia. 
➢ Secundário - onde o paciente já tem uma doença prévia. 
➢ Traumático: Fechado ou aberto. 
➢ Iatrogênico: Causado no paciente, por exemplo, ao passar um cateter central no paciente (após ato médico). 
Na radiologia é clássico observar a hipertransparência (fica preto- quanto mais ar tiver). O pulmão esquerdo que tem o pneumotórax 
está hiperestendido e colabado. Na terceira imagem é possível observar a linha pleural. Na TC (segunda imagem) conseguimos observar 
com muita clareza o pulmão todo colabado, com as delimitações bem definidas e a área preta é ar. 
 
 
 
DOENÇAS DOS BRÔNQUIOS, PULMÕES E PLEURAS 
▪ Hiper-responsividade das vias respiratórias inferiores com limitações variáveis do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou 
com tratamento, e resultado da interação entre fatores genéticos e exposição ambiental. 
Pulmonar 
Salimon – T6 
▪ Doença inflamatória crônica. 
▪ Manifestações clínicas: recorrência de sibilância, tosse, dispneia e opressão torácica (ar preso). 
▪ Ocorre uma piora noturna e aos exercícios, infecção virais (gripes e resfriados), exposição a alergênicos ambientais, fumaça de 
cigarro, alteração climáticas, estresse ou emoção. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
▪ O diagnóstico é realizado através de uma boa historia clinica associado a um exame de prova de função pulmonar. 
¬ Espirometria: 
➢ VEF1 DIMINUÍDO: Obstrução ao fluxo aéreo, caracterizada por redução do volume expiratório forçado no primeiro 
segundo (VEF1), abaixo de 80% do previsto e redução da sua relação com a capacidade vital forçada para menos de 75% 
em adultos e de 86% em crianças 
➢ Índice de tiffeneau: volume expiratório final dividido pela capacidade vital forçada 
➢ Resposta ao BD (broncodilatador) - obstrução ao fluxo aéreo, que desaparece ou melhora significativamente após uso 
de broncodilatador. 
¬ Pico de fluxo expiratório: 
➢ O pico de fluxo expiratório (PFE) é um parâmetro importante principalmente para o monitoramento do controle da 
asma. A variação diurna do PFE pode ser utilizada para se comprovar a obstrução do fluxo aéreo. A reversibilidade 
da obstrução é um importante dado esp1rométnco para o diagnóstico e a avaliação do controle da asma. 
¬ Teste de broncoprovocação: 
➢ Os pacientes com prova de função pulmonar normal e quadro clínico compatível com asma podem ser avaliados por 
meio do teste de broncoprovocação. Uma redução significativa no VEF1 (por convenção > a 20%) com agentes bronco 
constritores. 
 
1. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) 
¬ A DPOC divide-se em dois ramos: pacientes com caracterização das síndromes portadoras de enfisema pulmonar e pacientes 
portadores de bronquite crônica. 
¬ ADQUIRI APÓS EXPOSIÇÃO A FATORES GENÉTICOS. 
¬ É uma obstrução crônica e progressiva do fluxo expiratório. Isso ocorre em resposta a uma inflamação anômala das vias 
respiratórias e do parênquima pulmonar → pode estar relacionados a partículas e gases tóxicos (tabagismo). 
➢ Os pacientes com DPOC tem uma síndrome brônquica que também descaracteriza fisiologicamente os alvéolos que 
começam a ter conformações diferentes em decorrência da sobrecarga brônquica. 
¬ Pode ter efeito extrapulmonares + exacerbações (frente fria, fumar) = gravidade; 
¬ Exposição ao tabaco (causa mais frequente), poluentes ambientais (partículas fumaça de lenha), também são importantes 
intensificadores; 
¬ Predisposição genética de 15 a 20% tabagistas, expressando sintomas da doença; 
¬ Hipersecreção de muco nas vias respiratórias (mais característica da bronquite crônica) 
¬ Fisiopatologia: inflamação do tecido pulmonar, remodelamento das vias respiratórias e destruição do parênquima pulmonar, 
obstrução crônico ao fluxo aéreo. 
¬ Os pacientes que tem DPOC tem hiperinsuflação dinâmica, ou seja, tem um período expiratório prolongado, eles necessitam 
que a respiração tenha uma FR respiratória baixa ou dentro do normal para que ele tenha tempo de expelir todo esse ar. 
➢ A atividade física para pacientescom DPOC ajuda muito pois adaptamos o mecanismo cardiopulmonar. Porque se 
aumentar a FR respiratória do paciente, cada vez mais temos menos tempo expiratório, hiperinsuflação dinâmica, 
aumenta a FR respiratória, vai ter uma hiperinsuflação, diminui a capacidade vital forçada (CVF) e o volume residual 
se encontra aumentado. 
➢ Quando realiza atividade física ocorre maior insuflação pulmonar 
até que chega um ponto que vai ter uma restrição de capacidade e 
um aumento do volume residual. 
¬ Manifestação clinica: tosse crônica (normalmente matinal), dispneia em padrão progressivo da doença. 
¬ Síndromes clínicas básicas: síndrome pulmonar de hiperaeração e brônquica obstrutiva. 
¬ Normalmente o paciente apresenta tórax em tonel, hipersonoridade a percussão, FTV diminuído, murmúrio vesicular 
diminuído, sibilo, estertores finos esparsos. 
¬ Exacerbação (quando o paciente tem crise): aumento de dispneia, tosse com expectoração abundante (purulenta), 
taquipneia, período expiratório prolongado, respiração com lábios semicerrados, uso da musculatura acessória, cianose, 
além de roncos, sibilos e estertores na ausculta pulmonar. 
¬ Em pacientes em estado graves podem evoluir para cor pulmonale, ou seja, pode ocorrer uma turgência jugular, edema de 
membros inferiores, hepatomegalia, hiperfonese de segunda bulha cardíaca no foco pulmonar 
➢ Basicamente esses quadros geram a constrição dos vasos pulmonares e um status de hipertensão pulmonar, isso gera 
sobrecarga/dificuldade do ventrículo direito em bombardear sangue para o pulmão, com isso vai ocorrendo uma 
dilatação de maneira compensatória o coração gerando uma insuficiência cardíaca predominante direita = cor 
Pulmonar 
Salimon – T6 
pulmonale. 
¬ O paciente que é enfisematoso normalmente não é congesto e o 
paciente que apresenta bronquite crônica é mais congesto = são 
síndromes diferentes porem na pratica clinica vemos como uma 
‘’síndrome mista’’ → ver qual predomina (diferenças na imagem) 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Idade acima de 40 anos – porque a maioria dos pacientes precisam de 15/20 anos para exposição ao fator causal para 
desenvolver a síndrome 
¬ Tabagismo atual ou passado 
¬ Tabagismo passivo ou exposição à fumaça de gases nocivos (combustão da lenha) 
¬ Espirometria: VEF1 /CVF < 0,70. 
¬ Estadiamento= VEF1 / oximetria / gasometria arterial/ TC6´. 
➢ Além do diagnóstico, a espirometria é importante para o estadiamento da DPOC com base nos valores de VEF1. 
➢ A oximetria de pulso com avaliação da saturação de oxigênio deve ser realizada em todos os pacientes e a gasometria 
arterial quando a Sp02 for inferior a 92% ou em pacientes estáveis com VEF1 inferior a 35% do previsto. 
➢ Os testes de exercícios, como o teste de caminhada de 6 min (TC6'), são importantes para a orientação de atividades 
físicas e para realização de reabilitação pulmonar. 
¬ Polissonografia – é importante na detecção das apneias. 
¬ Rx de tórax (doenças associadas) - hiperinsuflação pulmonar.TC tórax – pode demonstrar a existência e o tipo de enfisema 
(panlobular, centrolobular, perilobular), além da eventual existência de bronquiectasias, bolhas e perfusão em mosaico 
(indicando obstrução em pequenas vias respiratórias) 
¬ Ecodopplercardiograma - para avaliação cardiovascular e diagnóstico da hipertensão pulmonar e de cor pulmonale. 
¬ Hemograma (policitemia), exames bioquímicos (na identificação de comorbidades) e dosagem de alfa-1 antitripsina 
(indivíduos jovens com enfisema). 
× Policitemia: Aumento de células vermelhas (hemácias). 
 
2. BRONQUIECTASIAS: 
¬ Dilatações irreversíveis dos brônquios, com alteração de sua anatomia (destruição dos componentes elástico e muscular 
de suas paredes), podendo ser focal (obstrução) ou difuso (processo sistêmico ou infeccioso). 
¬ As pseudobronquiectasias (dilatação dos brônquios) ocorrem as mesma alterações porem são reversíveis. 
¬ Patogênese: pode ser infeciosa (círculo vicioso) e o paciente terá uma disfunção mucociliar colonização, porém pode ser 
não infecciosa em alguns casos, reação inflamatória, fibrose, dano a parede brônquica. 
¬ Causas de bronquiectasias frequentemente localizadas: 
➢ Congênitas : Deficiência congênita de cartilagem (síndrome de Williams-Campbell), Traqueobroncomegalia (síndrome 
de Mounier-Kuhn), Pulmão hiperlucente (síndromede Swyer-James-Macleod), Bronquiectasias císticas congênitas do 
pulmão direito. 
➢ Adquiridas: 
✓ Pós-infecção: Pneumonia pós-sarampo, influenza ou adenovírus tipo 7) , coqueluche, Tuberculose, 
Broncopneumonia por germe virulento ou abscesso (Kiebsiella, estafilococo, anaeróbio) tratada de modo 
inadequado ou sem terapêutica específica, Mycoplasma pneumoniae. 
✓ Por obstrução brônquica intrínseca ou extrínseca: Tumores endobrônquicos, Corpo estranho, Estenose pós- 
tuberculose endobrônquica, Síndrome do lobo médio, Compressão por gânglios linfáticos ou tumores. 
¬ O paciente com bronquiectasia é um paciente que tem processo inflamatório crônico das vias aéreas. 
¬ Manifestação clinica: tosse produtiva persistente, dispneia, hemoptise. Além disso, terá expectoração espessa, fétida, 
viscosa e purulenta. Terá também estertores de bolhas finas ou grossas, baqueteamento digital (hipocratismo digital), VAS 
(rinorréia e sinusite crônica). 
¬ O agravamento da bronquiectasia provoca desnutrição, halitose, baqueteamento dos dedos, dispneia e cianose 
¬ Diagnóstico: anamnese + exame físico. 
➢ Também pode ter auxilio da radiologia (opacidades lineares paralelas (“sinal do trilho de trem”) ou opacidade areolar 
– brônquio dilatado (sinal do “anel em sinete”). 
➢ Broncoscopia (hemoptise). 
3. PNEUMONIAS INFECCIOSAS: 
¬ Condição clínica caracterizada pela infecção do trato respiratório inferior e de porções distais do pulmão, comprometendo 
alvéolos, brônquios e o espaço intersticial. 
¬ SEMPRE o paciente que apresenta febre, dor torácica, tosse e dispneia se devem pensar em pneumonia. 
¬ Pneumonia lobar (condensações bem delimitadas e homogêneas – de um lado só) x broncopneumonia (múltiplas 
condensações - + difusa). 
Pulmonar 
Salimon – T6 
¬ Fisiopatologia: 
¬ Microaspiração de germes pela orofaringe, não é possível conter essa invasão de maneira imunológica nem 
mecânica. 
¬ Inalação de gotículas contaminadas. 
¬ Disseminação hematogenica. 
¬ Contiguidade (mediastino/espaço pleural). 
¬ Classificação: 
¬ Adquirida na comunidade (PAC); 
¬ Relacionada aos cuidados da saúde (PRCS) – nosocomial: 
✓ Pneumonia adquirida no hospital (PAH) ocorre em com mais de 48h. 
✓ Pneumonia associada ao ventilador (PAV): pacientes que estão na respiração artificial/intubação. Quanto antes 
tirar o paciente da ventilação mecânica, melhor. 
¬ Fatores de risco das pneumonias: 
➢ Pneumonia adquirida na comunidade (PAC): 
✓ Idade (> 70anos); Recém-nascidos e idosos. 
✓ Tabagismo. 
✓ Infecções virais das vias respiratórias superiores. 
✓ Alcoolismo. 
✓ Imunossupressão. 
✓ Insuficiência renal. 
✓ Doenças cardiovasculares, Doença puImonar obstrutiva crônica. 
✓ Diabetes. 
✓ Desnutrição. 
✓ Neoplasias malignas. 
✓ Nível alterado de consciência ou do reflexo .faríngeo (convulsões, acidentevascular encefálico, doença 
neuromuscular) 
✓ Asplenia funcional. 
 
¬ Pneumonia relacionada aos cuidados de saúde (PRCS): 
✓ Hospitalização por 48h ou +. 
✓ Hospitalização por 2 ou + dias nos 
últimos 3 meses. 
✓ Residente de clínica de repouso ou 
instituição de assistência prolongada. 
✓ Antibioticoterapia nos últimos 3 meses. 
✓ Diálise crônica. 
✓ Cuidados domiciliares de escara e 
terapia venosa. 
✓ Contato com portador de infecção 
resistente. 
 
4. PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE (PAC): 
▪ Principais sintomas da pneumonia: febre alta, calafrios, dores de cabeça, perda de apetite, mudanças de humor, na pele 
tem viscosidade e cor azulada. Além disso, o paciente terá tosse com catarro ou fleuma, falta de ar, dor pleurítica, hemoptise, 
pressão arterial baixa, frequência cardíaca elevada, náuseas, vômitos e dores musculares e em articulações e, tambémfadiga 
muscular. 
▪ Idosos e crianças nem sempre tem febre. 
▪ Exame físico: 
¬ Síndrome de consolidação pulmonar. Essa síndrome indica que o paciente terá expansibilidade pulmonar diminuída, 
frêmito toracovocal aumentado, macicez ou submacicez, murmúrio vesicular diminuído, estertores finos, sopro 
tubário, pectorilóquia. 
¬ Derrame parapneumônico: expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal diminuído, macicez e abolição do 
murmúrio vesicular. 
¬ Frequência respiratória: maior 30 IRPM = gravidade e riso de óbito. 
▪ Diagnóstico: 
¬ Anamnese + exame físico. 
¬ Exames laboratoriais. 
¬ Radiologia (rx simples de tórax e CT do tórax, 
onde tem que encontrar opacidades 
alveolares). 
¬ Material microbiológicos (cultura do escarro e 
hemocultura). 
¬ Sorologia. 
¬ Antígenos urinários. 
¬ Toracocentese. 
▪ Diagnostico diferencial: 
¬ Tumores malignos. 
¬ Bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOPO). 
¬ Tuberculose pulmonar, edema pulmonar, atelectasia pulmonar. 
¬ Colecistite (inflamação pode fazer PNM lobal), abcesso subfrenico, pancreatite aguda, abcesso hepático amebiano. 
 
Pulmonar 
Salimon – T6 
 
5. PNEUMONIAS POR AGENTES QUÍMICOS: 
▪ Pneumonia por aspiração do suco gástrico/ pneumonia por aspiração péptica/ síndrome de mendelson. 
➢ Causa: broncospasmo, tosse com expectoração espumosa rosada, cianose, febre, dispneia, taquipneia e queda 
de pressão – roncos e sibilos – RX (infiltrado – aguda / condensação – crônica). 
▪ Pneumonia por substâncias oleosas: óleo mineral). 
▪ Pneumonias por derivados do petróleo: querosene). 
6. PNEUMONIAS POR AGENTES FÍSICOS: 
¬ Radiações ionizantes (pneumonia actínicas). 
 
7. PNEUMONIA POR AGENTES NÃO INFECCIOSOS: 
¬ Pneumonite: Inflamação (padrão intersticial). 
¬ Pneumonite por hipersensibilidade: alérgeno. 
¬ Pneumonia eosinofílica: infiltrado eosinofílico (síndrome de Loeffler (nematódeos), aspergilose alérgica, síndrome de Chürg- 
Strauss, farmacoinduzida (penicilina, isoniazida, clorpropamida, ácido acetilsalicílico, bleomicina). 
¬ Pneumonias por agentes químicos. 
¬ Pneumonias por agentes físicos: incêndios. 
8. ABSCESSO PULMONAR: 
¬ Infecção do pulmão que resulta em necrose do tecido pulmonar e a formação de cavidades contendo resíduos necróticos ou 
fluidos, causado por infecções microbianas. 
¬ Causas: 
➢ Aspirativa (abscesso primário) = mal estado de conservação dentária, inconsciência + aspiração (etilismo, AVC, TCE, 
hipoglicemia, epilepsia, etc.). 
➢ Obstrutivo = corpo estranho e neoplasia. 
➢ Embólico = sítios a distância (múltiplos, bilateral e periféricos). 
➢ Pós pneumônico. 
¬ Manifestações clínicas: febre alta, tosse, dor torácica, acentuado comprometimento do estado geral, rápida perda de peso, 
vômica, baqueteamento dos dedos, unha em vidro e halitose. 
¬ Diagnóstico é feito por meio de anamnese, exame físico, radiologia (CT de tórax) e broncoscopia. 
 
9. TUBERCULOSE: 
¬ Tuberculose primária: progressão da primoinfecção. 
¬ Tuberculose secundária: pós primoinfecção. 
¬ Diagnóstico: Exame de escarro e PPD (PT) que é um exame de rastreamento de infecção. 
 
10. MICOSES PULMONARES: 
¬ Paracoccidioidomicose. 
¬ Histoplasmose. 
¬ Aspergilose: atinge pacientes imunodeprimidos. 
¬ Criptococose: prevalente também em paciente 
imunossuprimidos. 
¬ Os achados semiológicos: tosse com ou sem 
secreção, febres prolongadas . 
× TODAS as micoses irão acometendo os pulmões de 
forma grosseira. 
 
 
11. FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: 
¬ Tem substituição do parênquima pulmonar por tecido fibroso. 
¬ Padrão intersticial difuso. 
¬ Tem comprometimento do parênquima pulmonar. 
Pulmonar 
Salimon – T6 
¬ O paciente terá perda da elasticidade e da expansibilidade pulmonar, dor torácida e dispneia. Além disso, terá estertoração 
grosseira. 
 
12. PNEUMOCONIOSES: 
¬ São doenças relacionadas com a exposição a substancias em meios de trabalhos. 
¬ Exemplos: silicose, asbestose, carvão, siderose e beriliose.TROMBOEMBOLISMO PULMONAR. 
 
13. NEOPLASIA: 
¬ Neoplasia pulmonar: o pulmão a esquerda será prejudicado por exsudação. 
¬ Metástase: Invasão cardíaca - pode causar derrame pericárdico, arritmias, tamponamento cardíaco e insuficiência cardíaca. 
¬ Derrame pleural comumente causa dispneia, dor pleurítica e atrito pleural. Metástases de câncer do pulmão podem ocorrer 
em qualquer órgão do corpo; mais comumente afetam os ossos, cérebro, fígado e suprarrenais, além do pulmão homolateral e 
contralateral. - Neoplasia pleurais.

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