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Prévia do material em texto

ADMINISTRAÇÃO APLICADA À 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
RESUMO DA UNIDADE 
 
O setor da segurança do trabalho, apesar de existir há algum tempo, ainda é um 
campo que necessita de muitos estudos e investimentos. As empresas públicas e 
privadas buscam a cada dia novas formas e tecnologias de aprimorar seus setores, 
sejam administrativos, produtivos, operacionais e de segurança do trabalho. Assim, 
novas técnicas surgem a cada dia, com a evolução do processo tecnológico, e os 
acontecimentos decorrentes de acidentes fazem com que a saúde e integridade, 
física e mental, do trabalhador, passem a ser tratadas como uma das prioridades 
das organizações. O presente material trata sobre as entidades que visam proteger 
e assegurar o bem-estar do trabalhador, bem como os procedimentos que ajudam a 
organização a administrar seus processos, para garantir a qualidade e 
competitividade de seus produtos e serviços. 
 
Palavras-chave: Administração. Segurança do Trabalho. Organizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 4 
CAPÍTULO 1 - NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO ....................................................... 5 
1.1 Técnicas de Administração .......................................................................... 10 
1.2 Ênfases da Administração ............................................................................ 11 
1.2.1 Ênfase nas tarefas ....................................................................................... 11 
1.2.2 Ênfase na estrutura ...................................................................................... 11 
1.2.3 Ênfase nas pessoas ..................................................................................... 11 
1.2.4 Ênfase no ambiente ..................................................................................... 11 
1.2.5 Ênfase na tecnologia .................................................................................... 12 
1.2.6 Ênfase na competitividade ........................................................................... 12 
1.3 Teorias Administrativas ................................................................................ 12 
1.4 Erro e Fraude ............................................................................................... 22 
CAPÍTULO 2 - ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES E ASPECTOS ÉTICOS LIGADOS À 
SST ........................................................................................................................... 26 
2.1 Órgãos e Instituições .................................................................................... 26 
2.1.1 Entidades Nacionais..................................................................................... 26 
2.1.2 Cronologia das legislações referente à SST ................................................ 30 
2.2 Aspectos Éticos da Profissão ....................................................................... 40 
CAPÍTULO 3 - POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO, SESMT E SOFTWARES APLICADOS ........................................ 42 
3.1 Recomendações para Política, Programa e Gestão da Segurança e Saúde
 42 
3.2 Tipos de Gestão ........................................................................................... 48 
3.2.1 Gestão por Processos .................................................................................. 48 
3.2.2 Gestão por Resultados ................................................................................. 50 
3.2.3 Gestão de Pessoas ...................................................................................... 52 
3.3 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho - SESMT ..................................................................................................... 54 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 58 
 
4 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
A evolução é um processo constante na sociedade desde a criação do mundo, 
exigindo do contexto presente, que se adapte às grandes transformações. Sob essa 
ótica, é possível aplicar o processo de evolução às organizações, diante do avanço 
tecnológico, do processo de globalização e da competitividade exigida no mercado, 
sejam elas públicas ou privadas. 
Para que uma organização consiga, contudo, atingir seus objetivos, é de suma 
importância que seus funcionários sejam valorizados e estejam em condições de 
exercer, com saúde e segurança, suas atividades. Assim, o sistema de saúde e 
segurança passa a ser um dos pontos mais importantes a ser observado. 
Para ajudar nesse processo, as técnicas administrativas atuam como ótimos 
meios para a criação de sistemas que reduzam os números de acidentes dentro da 
organização. Assim, esse material aborda sobre as técnicas administrativas mais 
conhecidas, bem como sua área de enfoque, para atuar como medidas preventivas 
e corretivas. 
Outro ponto da apostila são as entidades normativas, que são criadas com 
intuito de prezar pela saúde e proteção à vida do trabalhador, sendo as NRs os 
instrumentos normativos mais conhecidos como auxílio ao trabalhador. 
As organizações devem seguir as legislações vigentes para atuar no mercado 
e podem contar também com a implantação de sistemas de gestão específico, 
visando a qualidade de seus serviços, o desenvolvimento com sustentabilidade e 
melhor relacionamento com a comunidade em geral. Dessa maneira, o cuidado com 
a SST é de extrema importância, visto que provoca a redução de acidentes, estimula 
a satisfação dos trabalhadores, bem como a promoção da saúde, há melhora nos 
níveis operacionais, dentre outros, o que melhora significativamente a imagem da 
empresa e oferece novas oportunidades de crescimento. 
É importante que o profissional da SST, assim como as organizações, assuma 
suas responsabilidades e tenham compromisso com a ética e a moral com os 
colaboradores e com a sociedade. Dessa maneira, as normas aos métodos e 
processos utilizados para uso dos recursos serão aplicados de maneira adequada, 
 
5 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 1 - NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 
 
Ciro Bächtold (2012) define administração como palavra que vem do latim ad, 
que quer dizer direção, e minister, que quer dizer obediência. Sendo assim, o 
administrador dirige obedecendo à vontade de quem o contratou. 
Ainda em Bächtold, vê-se que aadministração surgiu como uma ciência após a 
Revolução Industrial, que aconteceu no século XVIII. No início do século XX, a 
atividade industrial se expandiu de forma significativa e acelerada em todo o mundo, 
principalmente nos EUA. Esse processo trouxe a produção de produtos como 
automóveis, rádios, aparelhos elétricos, e o desenvolvimento de setores como 
ferroviário, automobilístico e de produção. O estudo dessa ciência começou a ser 
utilizado diante de transformações ocorridas nas relações de produção e trabalho, 
que provocaram mudanças na vida em sociedade. 
 
Figura 1- Produções Revolução Industrial 
 
Fonte: Conhecimento Científico, 2018. 
 
Figura 2 - Produções Revolução Industrial 
 
Fonte: Histórias em Cartaz, 2015. 
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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 3 - Produções Revolução Industrial 
 
Fonte: Trabalhos Escolares, 2008. 
 
Para as organizações se adaptarem e cumprir suas funções é fundamental que 
haja uma relação direta e estreita com a administração. Chiavenato (2004) diz que a 
administração é a condução racional das atividades de uma organização, seja ela 
lucrativa ou não. É também uma ciência que une a teoria e a prática à criação de 
princípios racionais, que objetivam tornar as empresas mais eficientes em suas 
funções. Administrar é a forma de governar uma organização ou uma parte dela. É o 
processo que compreende o planejamento, organização, direção, coordenação e 
controle no uso dos recursos que a empresa possui para que ela consiga conquistar 
seus objetivos de modo eficaz e eficiente. 
Para melhor desempenho das organizações, há funções como líderes e 
gestores, que são responsáveis por sua evolução. Nas funções de liderança, há 
níveis de responsabilidade e funções específicas e que exigem responsabilidades. 
Para melhor desempenho dessas funções, foram criados níveis administrativos para 
melhorar a execução das medidas organizacionais. São eles: 
Nível Operacional: Nesse nível, os gestores são responsáveis pelos 
trabalhadores e suas funções na linha operacional da empresa. Aqui, eles não 
possuem a função de supervisionar outros líderes administradores. 
Nível Intermediário: No nível intermediário é possível a inclusão de mais uma 
hierarquia da organização. Nesse nível, os gerentes são responsáveis por outros 
gerentes e, em algumas situações, podem ser responsáveis por empregados 
operacionais. 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nível Institucional: O nível institucional compreende os responsáveis gerais 
pela administração. Aqui são estabelecidas políticas de operação e interação da 
organização com seu ambiente. Normalmente o título desses profissionais são os 
presidentes. 
 
A SABER 
Os gestores de uma organização também podem ser conhecidos como 
administrador funcional, quando coordena pessoas que estão envolvidas em um 
mesmo conjunto de atividades e administrador geral, quando supervisiona muitas ou 
todas as atividades de uma unidade na empresa. 
 
Um bom administrador precisa desenvolver habilidades para tornar-se um 
profissional completo. Esse tipo de profissional precisa da habilidade técnica, 
quando mostra capacidade de saber usar os procedimentos, técnicas e 
conhecimentos no campo de atuação; habilidade humana, para saber trabalhar com 
outras pessoas em grupo, motivá-las para que o objetivo proposto seja cumprido e 
habilidade conceitual, onde é necessária a capacidade de coordenação e integração 
dos interesses da organização, bem como de suas atividades. 
O perfil completo do administrador vem com as competências do 
conhecimento, que está ligado ao saber, onde é necessário ideias, experiências, 
manter-se sempre atualizado no setor profissional, ao saber fazer, área ligada ao 
colocar o conhecimento em prática e ao saber fazer acontecer, que está ligado ao 
ser proativo, no espírito empreendedor e de trabalho em equipe. 
Com o exposto, a figura abaixo apresenta as funções do administrador em 
seus papéis interpessoais, informacionais e decisórios. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4 - Funções do Administrador 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Assim, o gestor deve colocar suas habilidades e capacidades em um ambiente 
que estiver conturbado e incerto na organização. Lidar com situações desafiadoras e 
surpresas, com sabedoria e flexibilidade, é extremamente importante para alcançar 
bons resultados. 
 
Quadro 1 - Resumo Funções do Administrador 
Papeis Interpessoais Papeis Informacionais Papeis decisórios 
O administrador age 
com: 
- representação 
- liderança 
- ligação 
O administrador lida com as 
informações por meio do: 
- monitoramento 
- disseminação 
- porta-voz 
O administrador faz uso das 
informações em situações 
de: 
- soluções de conflitos 
-negociação 
Fonte: Adaptado de Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Para lidar com os desafios pertinentes à função de gestor, os profissionais da 
área devem se atentar a algumas necessidades que são essências ao cumprimento 
dos objetivos. O quadro a seguir, mostra de forma sucinta essas necessidades. 
 
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Quadro 2 - Necessidades do Profissional Administrador 
Necessidade Habilidades 
Visão 
- Fazer o diagnóstico de oportunidades de crescimento; 
- Lidar com as mudanças; 
- Atuar na resolução e prevenção de problemas, antes que eles 
aconteçam; 
- Flexibilidade; 
- Visão ampla da organização, de sua cultura e de seus objetivos. 
Ética 
- Ser ético ao julgar ações da organização; 
- Se atentar as ações e decisões que impactam direta ou 
indiretamente os outros indivíduos presentes na organização. 
Diversidade 
Cultural 
- Atuar de forma positiva no aproveitamento de recursos; 
- Reconhecer os talentos presentes nos grupos liderados, 
especialmente os que sofreram alguma repressão em período 
anterior. 
Treinamento 
- Administrar esforços e recursos; 
- Influenciar o comportamento e desempenho dos outros 
colaboradores; 
- Compreender e lidar com o outro em suas relações emocionais - 
capacidade de empatia 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
IMPORTANTE 
O sucesso de uma organização depende da capacidade de leitura e interpretação da 
realidade, de identificar mudanças e oportunidades e reconhecer as dificuldades 
para lidar com elas da melhor forma possível. Portanto, não existe uma forma única 
ou universal de como administrar uma empresa. Administrar, é um processo 
dinâmico e que se dá por um conjunto de ações e decisões a serem tomadas para 
alcançar as metas e objetivos. 
 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1.1 Técnicas de Administração 
 
Para que uma administração seja eficiente, é importante o conhecimento de 
suas técnicas, adequando-se às particularidades de cada sistema, para atingir os 
objetivos propostos. São elas: planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar. 
O planejamento é o processo onde se define os objetivos e atividades, bem 
como os recursos que serão utilizados. Nesse processo, define-se a missão, são 
formulados os objetivos e definidos os planos e, então, programadas as atividades. 
Após uma etapa de planejamento “teórica”, são divididos os trabalhos e definidas as 
atividades que serão executadas por cada membro. Agrupam-se as atividades em 
cargos, alocam-se os recursos e, em seguida, determina-se a autoridade e 
responsabilidade. 
No processo de organização são definidos os trabalhos que devem ser 
realizados e as responsabilidades pela realização desses. Além disso, é feita a 
distribuição dos recursos disponíveis, segundo os critérios estabelecidos na fase de 
planejamento. 
Na fase de direção, se enquadra o processo de execução. As atividades são 
realizadas assim como os recursos definidos são utilizados, atingindo-se o objetivo 
proposto. Nessa etapa, são designadas as pessoas e coordenados os esforços. Há 
também as ações de comunicação, motivação, liderança e orientação. 
Na coordenação, são feitas articulações que fazem com que as pessoas 
envolvidas no processo se sintam motivadas. É importante salientar aqui que, há 
uma diferença entre motivação e satisfação. Alguns fatores como condições do 
ambiente de trabalho, relacionamento com e entre os funcionários, segurança e 
salário são fatores que levam à satisfação. Já a política da empresa, por exemplo, o 
desenvolvimento, crescimento, responsabilidade, reconhecimento, realização, dentre 
outros, são fatores que levam à motivação. 
No processo de controle, é assegurada a realização dos objetivos e, caso seja 
necessário modificá-los, são aplicadas as ações corretivas. Assim, são definidos os 
padrões, monitorados os desempenhos para avaliá-los e, como dito, há a aplicação 
das ações corretivas quando necessárias. 
 
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1.2 Ênfases da Administração 
 
Na administração, além das técnicas, existem as ênfases, as quais a 
administração se encaixa, processo esses que caracterizam o desenvolvimento da 
administração. Essas ênfases são abordas a seguir. 
 
1.2.1 Ênfase nas tarefas 
A ênfase nas tarefas é a administração voltada para aumentar a eficiência 
operacional, através de mudanças nos procedimentos de produção. Nesse enfoque, 
há a preocupação com a racionalização do trabalho. Foi o marco para o 
desenvolvimento da administração. Em 1776, ao publicar A riqueza das Nações, 
Adam Smith, sem comprovação científica, já publicava algumas ideias a respeito das 
vantagens da divisão do trabalho. 
 
1.2.2 Ênfase na estrutura 
A proposta dessa área é melhorar a eficiência por meio de uma reestruturação 
organizacional. Desse modo, procura ajustar a estrutura da organização para 
atender os objetivos propostos. 
 
1.2.3 Ênfase nas pessoas 
A ênfase nas pessoas procura tornar o ambiente de trabalho melhor para os 
colaboradores e, assim, tem seu foco principal nas relações humanas no trabalho. O 
aumento da produtividade e satisfação dos funcionários estão ligados ao ambiente 
de trabalho, adequados a atender às necessidades humanas. 
 
1.2.4 Ênfase no ambiente 
É o estudo que considera as influências do ambiente externo nas 
organizações. Esse tipo de ênfase procura preparar a organização para se adaptar 
às diversas variáveis externas, que não eram consideradas anteriormente. 
 
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1.2.5 Ênfase na tecnologia 
Com o avanço tecnológico, se fez necessário o estudo da influência da 
tecnologia na organização. É a ciência que trata da aplicação da tecnologia na 
empresa, visando sua evolução e melhora contínua. 
 
1.2.6 Ênfase na competitividade 
Essa ênfase prepara a empresa para lidar com as transformações constantes 
em um processo de mudanças cada vez mais presente. Visa atender às 
necessidades dos clientes, ofertando produtos e serviços com melhor qualidade e 
preço mais baixo. 
 
1.3 Teorias Administrativas 
 
Conforme Maximiano (2011), diante da expansão dos novos meios produtivos, 
decorrentes da Revolução Industrial, houve a necessidade de expandir as empresas 
industriais e desenvolver novos conceitos e métodos administrativos, visto que 
existia uma variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, insatisfação com 
operários, alto volume de perdas e outros problemas. 
As teorias administrativas, apesar de diferentes enfoques, são aplicáveis nas 
mais diferentes situações dos ambientes coorporativos do mundo contemporâneo, 
por isso, é importante que o administrador as conheça bem para usá-las como 
alternativa ao solucionar os problemas que surgem ao dia a dia. A administração 
compreende variáveis fundamentais, que influenciam e são influenciadas, em 
relação ao seu comportamento, sendo a tarefa, a estrutura, as pessoas, a 
tecnologia, o ambiente e a competitividade. A seguir, têm-se as principais teorias 
administrativas, classificadas por Bächtold (2012) e Maximiano (2011), relacionadas 
a sua principal área de enfoque. 
Teoria da Administração Científica: essa teoria também é conhecida como 
Taylorismo e foi criada por Frederick Winslow Taylor. Em relação a sua variável, têm 
ênfase nas tarefas, e seu foque está na racionalização do trabalho no nível 
operacional, ou seja, seu intuito é garantir ao sistema o melhor custo/benefício. 
Taylor propôs, através dessa teoria, que o trabalho fosse racionalizado, por meio do 
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estudo dos tempos e dos movimentos, com suas áreas fundamentais, que são o 
planejamento, o preparo, a execução, os cargos e as tarefas e padronização. 
Maximiano (2011) divide os trabalhos de Taylor em dois momentos. No 
primeiro momento, Taylor tem a publicação de seu livro, que foi fruto de seus 
estudos, onde foram efetuadas análises das tarefas dos operários, bem como seus 
processos e movimentos. Assim, o livro aborda técnicas para racionalizar o trabalho 
operário por meio do Estudo de tempos e movimentos. Diante desse estudo, foram 
apresentadas por Taylor as seguintes ideias: 
 
Figura 5 - Ideias propostas por Taylor 
 
Fonte: Adaptado de Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
No segundo período de Taylor, houve a publicação de seu livro “Princípios de 
Administração Científica”, onde concluiu que, para que seus princípiospudessem 
ser aplicados nas organizações, a racionalização do trabalho devia ser 
acompanhada de uma estruturação geral da empresa. 
Chiavenato (2004) tem as seguintes ideias de Administração Científica de 
Taylor: 
 Planejar: Substituir a improvisação pela ciência, por meio do 
planejamento do método. 
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 Preparar: Selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com 
suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzir mais e melhor, de 
acordo com o método planejado. Preparar também as máquinas e os 
equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição 
racional das ferramentas e materiais. 
 Controlar: Controlar o trabalho para certificar-se de que está sendo 
executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano 
previsto. 
 Executar: Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, 
para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 
 
Já Henry Ford, outro a formular suas próprias teorias da administração, tinha 
alguns princípios e políticas diferentes da linha de pensamento de Taylor, 
observadas por Duarte - Teorias Administrativas. São elas: 
 Máxima produção dentro de um período determinado (produtividade); 
 Distribuição dos ganhos; redução de custos; redução de preços; 
 Aumentar o capital de giro que seria obtido dos próprios consumidores 
(intensificação); 
 Reduzir, ao mínimo, o volume de matéria-prima (estoque); 
economicidade; 
 Produção em série e contínua; 
 Altos salários; 
 Preços mínimos; 
 Preocupação com os empregados; 
 Técnicos altamente competentes. 
 
Quadro 32 - Comparativo resumido entre Taylor e Ford 
TAYLOR FORD 
Execução do trabalho dos operários: 
movimentos regulados em tempo padrão 
- Preocupação: economia do trabalho 
humano 
Execução do trabalho dos operários: 
movimentos realizados à velocidade da 
esteira 
- Preocupação: economia de material e 
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- Trabalho individual tempo 
- Trabalho em equipe 
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2007. 
 
SAIBA MAIS 
Acesse o endereço a seguir e veja um fragmento do famoso filme “Tempos 
Modernos”, de Charlie Chaplin. Nesse vídeo, percebe-se claramente a divisão do 
trabalho, a especialização do operário e a padronização da produção propostos por 
Taylor. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ>. 
 
Teoria Clássica/Teoria Neoclássica: conhecida como Fayolismo, tem sua 
ênfase na estrutura e surgiu na Europa com a vinda da Revolução Industrial. Foi 
idealizada por Henri Fayol e se caracteriza pelo enfoque na estrutura organizacional 
formal, nos princípios gerais da administração e nas funções do administrador, em 
busca de eficiência e dada pela visão econômica. A Teoria Neoclássica reafirma os 
conceitos acima descritos que caracterizam a Teoria Clássica, e possui ênfase na 
prática administrativa, na gestão, nos objetivos propostos e no resultados. 
 
Figura 6 - Funções Básicas da empresa, segundo Fayol 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
http://www.youtube.com/watch?v=XFXg7nEa7vQ
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IMPORTANTE 
Princípios Gerais da Teoria Clássica 
Divisão do Trabalho: Especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a 
eficiência. 
Autoridade e Responsabilidade: Direito de dar ordens e esperar obediência; a 
responsabilidade é uma consequência da autoridade e, por isso, devem ser 
equilibradas entre si. 
Disciplina: Obediência, comportamento e respeito às normas estabelecidas. 
Unidade de Comando: O empregado deve receber ordens de um único superior 
(princípio da autoridade única). 
Unidade de Direção: Uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que 
tenham o mesmo objetivo. 
Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: Os interesses gerais 
devem sobrepor-se aos interesses particulares. 
Remuneração do pessoal: Essa remuneração deve ser justa, capaz de satisfazer as 
necessidades dos empregados e atender à empresa em termos de retribuição. 
Centralização: Concentração da autoridade no topo da empresa. 
Cadeia Escalar: Linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo (princípio 
do comando). 
Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material e 
humana). 
Equidade: Amabilidade e justiça para obter a lealdade do pessoal. 
Estabilidade e duração do pessoal: Quanto mais tempo um empregado permanecer 
no cargo, melhor é; a rotatividade é um fator negativo. 
Iniciativa: Capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso. 
Espírito de Equipe: Harmonia e união entre os empregados. 
 
Para encerrar a abordagem sobre a Teoria Clássica, tem-se um comparativo 
entre essa teoria e a Teoria Científica. 
 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Quadro 4 - Teoria Científica x Teoria Clássica 
TAYLOR FAYOL 
- Teoria Científica 
- Ênfase na definição das funções e 
atividades dos funcionários 
- Objetivo: aumentar a eficiência da 
organização por meio do 
aperfeiçoamento dos funcionários 
- Teoria Clássica 
- Ênfase na estrutura da organização 
- Objetivo: aumentar a eficiência da 
organização por meio da delegação de 
responsabilidades 
Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2007. 
 
Teoria da Burocracia: Essa teoria foi criada por Max Weber, considerado 
também um dos fundadores da sociologia. Com fundamentos na racionalidade 
organizacional, ou seja, analisa as situações de maneira formal e impessoal, tem 
sua ênfase na estrutura. Teoria Estruturalista: Surgiu com a conciliação das teorias 
burocráticas, clássicas e de relações humanas. Seu principal objetivo é inter-
relacionar a organização não só com seu ambiente, mas também com outras 
organizações.Tem sua ênfase na estrutura e no ambiente com enfoques em 
abordagens múltiplas: organização formal e informal, análise intra e 
interorganizacional e ambiental, e abordagem de sistema aberto. 
Teoria das Relações Humanas: Essa teoria teve seu início no século XX, em 
um período histórico marcado pela recessão da economia, inflação desemprego e 
forte presença dos sindicatos trabalhistas. Surgiu nos EUA diante da necessidade de 
processos mais humanistas e democráticos nas organizações, diante das 
conclusões da Experiência de Hawthorne. Possui sua ênfase nas pessoas. Ganhou 
força com o evento histórico conhecido como a Grande Depressão. Possui três 
características principais: o comportamento do ser humano não é mecânico, o 
homem é guiado pelo sistema social e o homem possui necessidades como 
segurança, afeto, aprovação, dentre outras. Sua área de enfoque é amotivação, 
comunicações, liderança e dinâmica de grupo. A Teoria das Relações Humanas foi 
divida em quatro fases, conforme mostra Duarte - Teorias da Administração. 
 
 
 
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Figura 7 - 1ª Fase da Experiência de Hawthorne 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Na primeira fase, não foi encontrada relação direta entre a variação da 
intensidade da luz, mas notou-se que os operários reagiam à intensidade da 
iluminação de acordo com as suas realidades pessoais. Assim, ficou comprovada a 
soberania do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários é 
afetada por condições psicológicas. 
 
Figura 8 - 2ª Fase da Experiência de Hawthorne 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Na segunda fase, foi demonstrado o desempenho das operárias, que estava 
relacionado à melhoria do relacionamento entre elas, ao ambiente de trabalho, à 
evolução do desempenho do trabalho em equipe e ao desenvolvimento de 
comportamento de lideranças. As mulheres foram analisadas por 12 meses, e 
verificou-se que elas gostavam da sala onde estava sendo realizada a pesquisa, 
porque lá era divertido e a supervisão era tranquila e flexível. Segundo elas, havia 
um ambiente amistoso e sem pressão, o que aumentava a satisfação no trabalho. 
Elas não tinham medo do supervisor, pois, ele era um orientador de suas funções. 
Assim, elas desenvolveram relações pessoais e transformaram-se em uma equipe 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
de trabalho, que desenvolveu objetivos comuns, como aumentar o ritmo de 
produção. 
 
Figura 9 - 3ª Fase da Experiência de Hawthorne 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Na terceira fase, as entrevistas revelaram que existia uma organização informal 
que protegia os trabalhadores de possíveis ameaças da administração ou de 
situações que os trabalhadores julgassem atitudes ameaçadoras. Essa organização 
possui forte influência sobre os empregados, no ritmo e na produção deles. Além 
disso, possui atitudes punitivas quando algum trabalhador desrespeita as regras 
impostas pelo grupo. Ela, normalmente, é formada por indivíduos com afinidades 
pessoais e estimula o surgimento de lideranças informais que mantêm o grupo 
unido. Além disso, ajuda a manter o respeito entre os integrantes e as regras de 
comportamento, buscando sempre proteger os direitos trabalhistas. 
 
Figura 10 - 4ª Fase da Experiência de Hawthorne 
 
Fonte: Duarte - Teorias da Administração, 2019. 
 
Na quarta e última fase, os grupos informais tinham influência sobre os grupos 
formais. Dessa forma, a união e solidariedade ditavam como ocorriam o processo de 
trabalho em relação aos operários e sua contribuição para a organização como um 
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todo. Duarte ainda conclui, no estudo da teoria acima, sobre a Experiência de 
Hawthorne: 
 O nível de produção é resultante da integração social (normas sociais e 
expectativas grupais). É a capacidade social que determina o nível de 
competência e eficiência e não sua capacidade de executar. 
 Comportamento social dos empregados: O comportamento das pessoas é 
influenciado pelas regras e orientações estabelecidas pelo grupo. 
 O fator psicológico é mais importante do que a capacidade física ou o 
fator fisiológico das pessoas para seu nível de produção. 
 Recompensas e sanções sociais: O comportamento do empregado está 
condicionado a normas e padrões sociais estipulados pelo seu grupo. 
 Grupos informais (comportamento social, crenças, atitude, expectativa e 
motivação) existem nas organizações, influenciam os grupos formais e 
devem ser considerados para garantir o desempenho e resultados das 
empresas. 
 Relações Humanas: A interação social com grupos sociais deve ser 
valorizada em qualquer organização para garantir sua existência. 
 Importância do conteúdo do cargo: Trabalhos simples e repetitivos 
tornam-se monótonos e maçantes, afetando negativamente a atitude do 
trabalhador e reduzindo sua satisfação e eficiência. 
 
Finalizando a teoria acima, a imagem ilustrativa abaixo apresenta os itens que 
proporcionam motivação humana, no que diz respeito à motivação econômica, 
sendo as pessoas motivadas pelo reconhecimento, aprovação da sociedade e 
inclusão em grupos sociais onde convivem. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 11 - Fatores que influenciam o lado psicológico e social do ser humano 
 
Fonte: Duarte- Teorias da Administração, 2019. 
 
Teoria do Comportamento Organizacional: Tem sua ênfase nas pessoas e veio 
como uma crítica às teorias clássicas e das relações humanas. Suas principais 
características estão no estilo de administração, na teoria das decisões e na 
integração dos objetivos organizacionais e individuais. 
Teoria do Desenvolvimento Organizacional: Também com sua ênfase nas 
pessoas, essa teoria é um desdobramento da abordagem comportamental. Seu 
principal autor foi Leland Bradford que considera essa teoria como a fusão do estudo 
da estrutura e o estudo do comportamento. Possui características semelhantes as 
da teoria do comportamento organizacional. 
Teoria da Contingência: Ou teoria contingencial, tem sua ênfase no ambiente e 
na tecnologia. Nessa teoria enfatiza-se a relatividade, ou seja, não existe nada de 
absoluto nas organizações. Como enfoque tem-se a análise ambiental, abordagem 
do sistema aberto e administração da tecnologia. 
Novas Abordagens na Administração: Essa teoria tem sua ênfase na 
competitividade, com enfoques no caos e complexidade, aprendizagem 
organizacional e capital intelectual. Surgiu com a necessidade das organizações 
buscarem novos recursos, novos meios de produção e conceitos de qualidade 
diante de sua evolução. 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
É valido salientar que, com a evolução das organizações, diante do avanço 
tecnológico e competitividade, a forma de administrar sempre vai encontrar novos 
desafios e novas soluções. Assim, as teorias também precisam se adaptar para que 
consigam ser viáveis e aplicáveis na situação proposta. 
 
SAIBA MAIS 
Administração - Teorias da Administração 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=fgWRI0qdaKU>. 
 
1.4 Erro e FraudeAs fraudes contábeis segundo Iudícibus (2003) se dão por “enganar os outros 
em benefício próprio. Pode ser roubo, desfalque, estelionato, falsificação, etc. Por 
exemplo, falsificação de documentos, apropriação indevida de bens, cálculos 
errados”. 
Crepaldi (2010) diz que a fraude, problema cada vez mais recorrente nas 
empresas, é um problema que se dá pelo enfraquecimento dos valores éticos, 
morais e sociais mas, principalmente, pelo trabalho ineficaz do controle interno de 
uma organização. O mesmo autor descreve que a ocorrência de atuação 
inadequada da administração ou de algum dos membros de seu conselho, as 
pressões internas e externas, transações que possam parecer anormais, problemas 
internos com os trabalhos de auditoria e fatores dos sistemas de informação podem 
levar ao risco de ocorrência da fraude ou erro. 
É importante ressaltar que há diferença entre fraude e erro. O erro se dá por 
uma ação culposa, mas sem intenção de praticá-la, enquanto a fraude é um ato 
doloso praticado com intenção. Abaixo, Pezzi (2012) apresenta, por meio de um 
quadro, as principais diferenças entre erro e fraude. 
 
Quadro 5 - Diferenças entre erro e fraude 
ERRO FRAUDE 
Ação involuntária Ação premeditada 
Esquecimento, desatenção, Dolo com intenção 
https://www.youtube.com/watch?v=fgWRI0qdaKU
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
imperícia 
Forma estranha à vontade da 
empresa 
Com o intuito de “lavagem de dinheiro” 
Ato não-intencional 
Ato intencional de omissão ou 
manipulação 
Omissão 
Falsificação ou alteração de registros 
e documentos 
Má interpretação de gatos nas 
demonstrações contábeis 
Omissão de transações nos registros 
contábeis 
Erros aritméticos 
Aplicação de práticas contábeis 
indevidas 
Incorreta classificação das contas Desvios de dinheiro, despesas fictícias 
Podem levar à falência da empresa Responsabilidade penal e civil 
Ocorrem também por falta de 
conhecimento 
Para ocultar desvios ou transações 
ilegais 
Fonte: Piezzi, 2012. 
 
Os conceitos de erro e fraude acima citados são descritos na área contábil. 
Mas é importante frisar que os erros e fraudes são recorrentes na área de saúde e 
segurança do trabalho, quando alguns procedimentos deixam de ser relatados, ou 
quando há atos de negligência, imprudência ou imperícia, que levam a fraude, por 
exemplo, sejam por parte da organização ou do trabalhador. 
As definições de negligência, imprudência ou imperícia podem causar alguma 
confusão ou até parecer ter o mesmo conceito, mas são situações diferentes, que 
implicam em uma conduta errada do profissional, e são causas de culpa. A 
negligência se dá pela omissão do profissional diante da situação, quando este sabe 
que a execução do procedimento é feita de maneira errada e inadequada. A 
imprudência se dá quando o profissional possui o conhecimento dos riscos e, ainda 
assim, executa-os. Já a imperícia ocorre pela falta de técnica, capacitação e 
conhecimento de um profissional que executa determinada tarefa, quando não 
possui habilidades para tal. 
Um exemplo sobre uma situação de negligência pode ser dado pela falta de 
manutenção preventiva em quaisquer máquinas ou equipamentos numa 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
organização conforme orientações do fabricante. A falta de realização das 
manutenções preventivas pode fazer com que a máquina ou equipamento seja 
danificado pelo uso indevido, ocasionando possíveis causas de acidentes, com 
proporções mínimas ou fatais. Uma situação negligente também muito comum no 
setor de segurança e saúde do trabalho é diante do uso dos equipamentos de 
proteção individual - EPI. A proteção do trabalhador e sua integridade física ficam, 
muitas vezes, condicionadas ao uso desses equipamentos e, sem fiscalização, 
esses equipamentos acabam em desuso pelos funcionários. Dessa forma, uma 
situação em que os trabalhadores estejam sem o uso dos EPIs quando deveriam 
estar usando, e os responsáveis ou colegas de trabalham não corrijam quanto à 
atitude inadequada, ocorre uma situação de negligência. 
A situação descrita acima caracterizada como negligência pode se tornar uma 
situação em que ocorre a imprudência. Por exemplo, estando as manutenções em 
dia, bem como a disponibilização dos EPIs e suas orientações de uso 
disponibilizadas e comprovadas, caso o trabalhador ainda insista em realizar suas 
atividades sem a proteção adequada ele, passar a agir de forma imprudente. A 
imprudência é muito comum em situações onde se diz realizar um trabalho 
rapidamente e, com isso, não se faz o uso dos equipamentos de proteção, ou 
mesmo quando se anda com uma velocidade acima do permitido em uma situação 
que envolva automóveis. 
A imperícia pode ser exemplificada em qualquer situação onde um trabalhador 
esteja executando uma ação ou atividade em que não se encontra devidamente 
qualificado para fazer. Por exemplo, um trabalhador exercendo atividades em 
painéis elétricos sem ser capacitado pela NR-10; realizar procedimentos de 
primeiros socorros sem possuir treinamento, ou mesmo fazer operação com o uso 
de máquinas empilhadeiras, sem curso específico, são situações caracterizadoras 
de imperícia. 
As figuras 12 e 13 mostram os profissionais em trabalho em altura, devendo 
ser utilizados equipamentos de proteção contra quedas. Na figura 12 é possível ver 
que o trabalhador faz o uso de cinto de segurança. Já a figura 13, mostra a 
imprudência do profissional ao executar o trabalho em altura, na construção civil, 
sem o uso de equipamentos de segurança. 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Figura 12 - Exemplo de trabalho em altura 
 
Fonte: Portal no Ar, 2018. 
 
Figura 13 - Exemplo de trabalho em altura 
 
Fonte: G1, 2013. 
 
 
 
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CAPÍTULO 2 - ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES E ASPECTOS ÉTICOS LIGADOS À 
SST 
 
2.1 Órgãos e Instituições 
 
Para que a saúde e a integridade física do trabalhador sejam preservadas, há 
um conjunto de entidades e associações que impõem parâmetros às organizações e 
se comprometem com a fiscalização para garantir proteção ao trabalhador. Sabe-se 
que, muitas vezes, o desinteresse por parte dos empregadores, em implementar as 
normas relacionadas à segurança e a saúde do trabalho são grandes, mediante 
custos e trabalho para execução. Entretanto, é necessário que essas ações sejam 
sempre recorrentes, visando a segurança e zelo pela vida e saúde dos funcionários, 
o que, por consequência, garante melhorias no processo produtivo da organização. 
A preocupação com a saúde e a segurança dos trabalhadores foi surgindo com 
a RevoluçãoIndustrial. Essa época foi um período de grandes transformações, tanto 
na economia mundial, quanto nos cenários tecnológico, cultural e social. Entretanto, 
com a evolução dos meios de produção, evoluíram-se também as mais diversas 
doenças e mortes entre os funcionários, mediante as condições precárias de 
trabalho. Além disso, havia o alto número de mulheres e crianças submetidas ao 
trabalho, a maioria em jornadas exaustivas, ultrapassando quatorze horas de 
trabalho diários. Diante dessas condições, deram início aos primeiros movimentos 
de trabalhadores contra as péssimas condições de trabalho, e ambientes totalmente 
inadequados para executar os serviços, ou seja, ambientes insalubres. As classes 
dos operários se organizaram em sindicatos, em busca de organizar, defender e 
atingir seus interesses profissionais. Com essas movimentações, muitas oriundas de 
conflitos e revoltas, surgiram as primeiras leis internacionais de proteção ao 
trabalhador. A Organização Internacional do Trabalho, por exemplo, veio a surgir em 
1919. 
 
2.1.1 Entidades Nacionais 
A PNSST - Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador foi criada 
com o intuito de garantir que, o trabalho, base da organização social e direito 
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humano fundamental, seja realizado em condições que contribuam para a melhoria 
da qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores, e sem 
prejuízo para sua saúde, integridade física e mental, segundo o próprio documento. 
Desse modo, para que essa garantia seja efetivada, a PNSST descreve o 
compromisso de alguns setores do governo, envolvidos na execução e 
desenvolvimento dessa política, descriminadas a seguir. 
 
2.1.1.1 Ministério do Trabalho e Emprego 
 Formular e implementar as diretrizes e normas de atuação da área de 
segurança e saúde no trabalho; 
 Planejar, coordenar e orientar a execução do Programa de Alimentação 
do Trabalhador e da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do 
Trabalho; 
 Planejar, supervisionar, orientar, coordenar e controlar as ações e 
atividades de inspeção do trabalho na área de segurança e saúde; 
 Orientar e controlar a execução das atividades relacionadas com a 
inspeção do trabalho, no âmbito das Delegacias Regionais do Trabalho, 
incluindo as ações de mediação e arbitragem e fiscalização dos Acordos 
e Convenções Coletivas; 
 Garantir e coordenar as atividades da Comissão Tripartite Paritária 
Permanente – CTPP; 
 Elaborar e revisar as Normas Regulamentadoras. 
 
IMPORTANTE 
Com a reforma realizada nos ministérios em 2019, o MTE foi extinto e suas 
atribuições foram diluídas no Ministério da Cidadania, Ministério da Economia e 
Ministério da Justiça e Segurança Pública. No que diz respeito à SST, algumas 
áreas passaram a ser de competência do Ministério da Economia, sendo a 
previdência, as políticas e diretrizes para modernização das relações de trabalho, a 
fiscalização do trabalho e a segurança e saúde no trabalho propriamente ditas. 
 
 
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2.1.1.2 Fundacentro/MTE 
 Desenvolver pesquisas relacionadas a promoção das melhorias das 
condições de trabalho; 
 Produzir e difundir conhecimentos técnicos científicos, em SST; 
 Desenvolver atividades de educação e treinamento em SST; 
 Subsidiar a elaboração e revisão das Normas Regulamentadoras; 
 Avaliar as atividades de modo a dimensionar o impacto das ações 
desenvolvidas, permitindo sua re-orientação. 
 
2.1.1.3 Ministério da Previdência Social 
 Fiscalizar e inspecionar os ambientes do trabalho, com vista à concessão 
e manutenção de benefícios por incapacidade; à fidedignidade das 
informações declaradas aos bancos de dados da Previdência Social; e à 
arrecadação e cobrança das contribuições sociais decorrentes dos riscos 
ambientais presentes no ambiente de trabalho; 
 Avaliar a incapacidade laborativa para fins de concessão de benefícios 
previdenciários; 
 Avaliar, em conjunto com o SUS, a relação entre as condições de trabalho 
e os agravos à saúde dos trabalhadores; 
 Implementar uma política tributária que privilegie as empresas com 
menores índices de doenças e acidentes de trabalho; 
 Implementar a adoção do nexo epidemiológico presumido para a 
caracterização dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 
 
2.1.1.4 Ministério da Saúde, enquanto gestor nacional do SUS 
 Coordenar, no âmbito do SUS, as ações decorrentes desta Política e 
assessorar as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde na sua 
execução. 
 Apoiar o funcionamento da Comissão Intersetorial de Saúde do 
Trabalhador do Conselho Nacional de Saúde (CIST). 
 Definir mecanismos de financiamento das ações em saúde do trabalhador 
no âmbito do SUS. 
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 Implantar e acompanhar a implementação da Rede Nacional de Atenção 
Integral à Saúde do Trabalhador – RENAST, como estratégia privilegiada 
para as ações previstas nesta Política. 
 Definir, em conjunto com estados e municípios, normas, parâmetros e 
indicadores para o acompanhamento das ações de saúde do trabalhador 
a serem desenvolvidas no SUS, segundo os respectivos níveis de 
complexidade destas ações. 
 Prestar cooperação técnica aos estados e municípios na implementação 
das ações decorrentes desta Política. 
 Facilitar a incorporação das ações e procedimentos de saúde do 
trabalhador nos procedimentos de vigilância epidemiológica, sanitária e 
ambiental. 
 Promover a incorporação das ações de atenção à saúde do trabalhador 
na rede de serviços de saúde, organizada por níveis de complexidade 
crescente, na atenção básica, serviços de urgência e emergência, na 
média e alta complexidade. 
 Organizar e apoiar a operacionalização da rede de informações em saúde 
do trabalhador no âmbito do SUS. 
 Promover a revisão periódica da listagem oficial de doenças relacionadas 
ao trabalho no território nacional. 
 Fomentar a notificação dos agravos à saúde relacionados ao trabalho 
considerados como de notificação de interesse da Saúde Pública. 
 Definir e promover a implementação de estratégias voltadas à formação e 
à capacitação de recursos humanos do SUS nesta área. 
 Implementar a rede de laboratórios de toxicologia e avaliação ambiental. 
 
2.1.1.5 Papel da sociedade civil organizada 
A sociedade civil organizada deverá exercer o papel de controle social, 
participando de todas as etapas e espaços consultivos e deliberativos relativos à 
implementação desta política. 
 
 
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SAIBA MAIS 
A Revista Proteção lista uma sériede entidades nacionais e estrangeiras que 
possuem compromissos e responsabilidades no que diz respeito à SST. 
- Nacionais. Disponível em: 
<http://www.protecao.com.br/conteudo/entidades/nacionais/J9jg_AQ>. 
- Internacionais (com destaque para a ACGIH e OHSAS). Disponível em: 
<http://www.protecao.com.br/conteudo/entidades/internacionais/A5yA_Ac>. 
 
2.1.2 Cronologia das legislações referente à SST 
A saúde e segurança do trabalho são regidas por uma série de normas, 
legislações, enfim, documentos que visam garantir a saúde e proteção do 
trabalhador no mercado de trabalho. A seguir, tem-se a principais legislações 
referentes à SST que são vigentes no país. É válido ressaltar que cada uma delas 
será estudada detalhadamente na disciplina de Legislação e Normas Técnicas. 
 
2.1.2.1 Normas regulamentadoras 
Abaixo, tem-se um quadro com as Normas Regulamentadoras - NR vigentes 
que abordam a saúde e segurança do trabalhador em diversos ramos do trabalho. 
 
Quadro 6 - Normas Regulamentadoras 
Normas 
Regulamentadoras 
(NR) 
Nomenclatura 
1 Disposições Gerais 
2 Inspeção Prévia (Revogada) 
3 Embargo ou Interdição 
4 
Serviços Especializados em Engenharia De Segurança eem 
Medicina do Trabalho 
5 Comissão Interna de Prevenção De Acidentes 
6 Equipamento de Proteção Individual - EPI 
7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
8 Edificações 
http://www.protecao.com.br/conteudo/entidades/nacionais/J9jg_AQ
http://www.protecao.com.br/conteudo/entidades/internacionais/A5yA_Ac
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais 
10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
11 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais 
12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos 
13 
Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulações e Tanques 
Metálicos de Armazenamento 
14 Fornos 
15 Atividades e Operações Insalubres 
16 Atividades e Operações Perigosas 
17 Ergonomia 
18 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção 
19 Explosivos 
20 
Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e 
Combustíveis 
21 Trabalhos a Céu Aberto 
22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
23 Proteção Contra Incêndios 
24 Condições Sanitárias ede Conforto nos Locais de Trabalho 
25 Resíduos Industriais 
26 Sinalização de Segurança 
27 
Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho 
(Revogada) 
28 Fiscalização e Penalidades 
29 
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho 
Portuário 
30 Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
31 
Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária 
Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura 
32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde 
33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados 
32 
 
 
 
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34 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção, Reparação e Desmonte Naval 
35 Trabalho em Altura 
36 
Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e 
Processamento de Carnes e Derivados 
37 Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
IMPORTANTE 
As NRs são disponibilizadas no site da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho - 
ENIT, pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, no campo “Saúde e Segurança do 
Trabalho”. É importante acessar pelo site oficial do Governo Federal, pois as NRs 
estão em constante atualização e são publicadas sempre em suas versões mais 
recentes. 
 
2.1.2.2 Lei Complementar 
Nº 142, DE 8 DE MAIO DE 2013 - Regulamenta o § 1o do art. 201 da 
Constituição Federal, no tocante à aposentadoria da pessoa com deficiência 
segurada do Regime Geral de Previdência Social - RGPS. 
 
2.1.2.3 Leis federais 
Quadro 7 - Leis Federais 
LEI DATA DE VIGOR DETERMINAÇÃO 
Nº 5.889 
8 DE JUNHO DE 
1973 
Estatui normas reguladoras do trabalho rural e 
outras providências 
Nº 6.514 
22 DE DEZEMBRO 
DE 1977 
Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das 
Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina 
do trabalho e dá outras providências 
Nº 7.410 
27 DE NOVEMBRO 
DE 1985 
Dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e 
Arquitetos em Engenharia de Segurança do 
Trabalho, a Profissão de Técnico de Segurança do 
Trabalho, e dá outras providências. 
33 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nº 8.213 
24 DE JULHO DE 
1991 
Dispõe sobre os Planos de Benefícios da 
Previdência Social e dá outras providências 
Nº 9.029 
13 DE ABRIL DE 
1995 
Proíbe a exigência de atestados de gravidez e 
esterilização, e outras práticas discriminatórias, para 
efeitos admissionais ou de permanência da relação 
jurídica de trabalho, e dá outras providências. 
Nº 11.934 
5 DE MAIO DE 
2009 
Dispõe sobre limites à exposição humana a campos 
elétricos, magnéticos e eletromagnéticos; altera a 
Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965; e dá 
outras providências. 
Nº 13.425 
30 DE MARÇO DE 
2017 
Estabelece diretrizes gerais sobre medidas de 
prevenção e combate a incêndio e a desastres em 
estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de 
público; altera as Leis nºs 8.078, de 11 de setembro 
de 1990, e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – 
Código Civil; e dá outras providências. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
2.1.2.4 Decreto-Lei 
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 - Consolidação das Leis do 
Trabalho. 
 
2.1.2.5 Decretos 
Quadro 8 - Decretos 
DECRETO DATA DE VIGOR DETERMINAÇÃO 
Nº 62.151 
(Revogado 
pelo Decreto 
nº 10.088, 
de 2019) 
5 DE 
NOVEMBRO DE 
2019 
Consolida atos normativos editados pelo Poder 
Executivo Federal que dispõem sobre a 
promulgação de convenções e recomendações da 
Organização Internacional do Trabalho - OIT 
ratificadas pela República Federativa do Brasil. 
Nº 92.530 
9 DE ABRIL DE 
1986 
Regulamenta a Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 
1985, que dispõe sobre a especialização de 
Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de 
34 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Segurança do Trabalho, a profissão de Técnico de 
Segurança do Trabalho e dá outras providências. 
Nº 3.597 
12 DE 
SETEMBRO DE 
2000 
Promulga Convenção 182 e a Recomendação 190 
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) 
sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho 
Infantil e a Ação Imediata para sua Eliminação, 
concluídas em Genebra, em 17 de junho de 1999. 
Nº 4.552 
DE 27 DE 
DEZEMBRO DE 
2002 
Aprova o Regulamento da Inspeção do Trabalho. 
Nº 6.481 
DE 12 DE 
JUNHO DE 2008 
Regulamenta os artigos 3o, alínea “d”, e 4o da 
Convenção 182 da Organização Internacional do 
Trabalho (OIT)que trata da proibição das piores 
formas de trabalho infantil e ação imediata para sua 
eliminação, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 
178, de 14 de dezembro de 1999, e promulgada 
pelo Decreto no 3.597, de 12 de setembro de 2000, 
e dá outras providências. 
Nº 6.856 
25 DE MAIO DE 
2009 
Regulamenta o art. 206-A da Lei no 8.112, de 11 de 
dezembro de 1990 – Regime Jurídico Único, 
dispondo sobre os exames médicos periódicos de 
servidores. 
Nº 7.602 
7 DE 
NOVEMBRO DE 
2011 
Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e 
Saúde no Trabalho - PNSST. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
2.1.2.6 Instruções Normativas 
Quadro 9 - Instruções Normativas 
INSTRUÇÃO 
NORMATIVA 
DATA DE 
VIGOR 
DETERMINAÇÃO 
Nº 01 
20 DE 
DEZEMBRO DE 
Da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho - 
Aprova o texto sobre a "Avaliação das 
35 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
1995 concentrações de Benzeno em Ambientes de 
Trabalho", referente ao Anexo 13-A Benzeno da 
Norma Regulamentar 15. 
Nº 98 
5 DE 
DEZEMBRO DE 
2003 
Do Instituto nacional do Seguro Social - Aprova 
Norma Técnica sobre Lesões por Esforços 
Repetitivos - LER ou Distúrbios Osteomusculares 
Relacionados ao trabalho - DORT. 
Nº 70 
13 DE AGOSTO 
DE 2007 
Da Secretaria de Inspeção do Trabalho - Dispões 
sobre os procedimentos da fiscalização das 
condições de trabalho, segurança e saúde de vida a 
bordo de embarcações nacionais e estrangeiras. 
Nº 76 
15 DE MAIO DE 
2009 
Da Secretaria de Inspeção do Trabalho - Dispõe 
sobre procedimentos para a fiscalização do 
trabalhador rural. 
Nº 102 
28 DE MARÇO 
DE 2013 
Dispõe sobre a fiscalização do trabalho infantil e 
proteção ao adolescente trabalhador. 
Nº 129 
11 DE JANEIRO 
DE 2017 
Estabelece Procedimento Especial para a ação 
fiscal da Norma regulamentadora nº 12 - Segurança 
e Saúde no Trabalhador em Máquinas e 
Equipamentos - e dá outras providências. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
2.1.2.7 Portarias 
Quadro 10 - Portarias 
PORTARIA DATA DE VIGOR DETERMINAÇÃO 
3.214 
8 DE JUNHO DE 
1978 
Do Ministério do trabalho - Aprova as Normas 
Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, título II, da 
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a 
Segurança e Medicina do Trabalho. 
3.195 
10 DE AGOSTO 
DE 1988 
Interministerial do Ministério do Trabalho/Ministério 
da Saúde - institui a Campanha interna de 
Prevenção da AIDS - “CIPAS”. 
3.257 22 DE Interministerial do Ministério do Trabalho/Ministério 
36 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SETEMBRO DE 
1988 
da Saúde - Recomenda aos locais de trabalho a 
adoção de medidas restritivas ao hábito de fumar.* 
3.275 
21 DE 
SETEMBRO DE 
1989 
Do Ministério do Trabalho - Dispõe sobre as 
atividades do Técnico de Segurança do Trabalho.* 
9 
9 DE OUTUBRO 
DE 1992 
Da Secretaria Nacional do Trabalho - Altera os 
Anexos 11 e 13 da Norma Regulamentadora nº 15. 
10 
1 DE JULHO DE 
1993 
Da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - 
Aprova o Modelo de registro Profissional do técnico 
de Segurança do Trabalho.* 
25 
29 DE 
DEZEMBRO DE 
1994 
Da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - 
Aprova o texto da Norma Regulamentadora nº 9 
(Riscos Ambientais) e altera as NR - 05 e 16.* 
26 
29 DE 
DEZEMBRO DE 
1994 
Da Secretaria de Segurança e Saúde no trabalho - 
Classifica os Cremes Protetores como 
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), com 
sua inclusão na Norma Regulamentadora - NR 6 da 
Portaria nº 3.214/1978 e demais providências. 
482 
16 DE ABRIL DE 
1999 
Interministerial do Ministério da Saúde/Ministério do 
Trabalho e Emprego - Aprova o regulamento técnico 
e seus anexos, contendo disposições sobre os 
procedimentos de instalações de Unidade de 
Esterilização por óxido de etileno e de suas misturas 
e seu uso, bem como, de acordo com as suas 
competências e estabelece ações sob a 
responsabilidade do ministério da Saúde e 
Ministério do Trabalho e Emprego.* 
210 
30 DE ABRIL DE 
1999 
Do Ministério do Trabalho e Emprego - Dispõe 
sobre a fiscalização das normas de proteção ao 
trabalho e de vida a borda prescritas na Convenção 
nº147 da OIT, sobre Normas Mínimas da Marinha 
Mercante, promulgada pelo Decreto nº 447, de 7 de 
37 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
fevereiro de 1992. 
24 
27 DE MAIO DE 
1999 
Da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho - 
Prazo para o dimensionamento de CIPA na indústria 
da Construção.* 
34 
20 DE 
DEZEMBRO DE 
2001 
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho - 
Determina o protocolo para a utilização de indicador 
biológico da exposição ocupacional ao benzeno.* 
10 
10 DE JULHO DE 
2003 
Interministerial do Gabinete de Segurança 
Institucional/Ministério do Trabalho e Emprego - 
Recomenda às empresas que, através de suas 
Comissões Internas de Prevenção de acidentes - 
CIPAs, desenvolvam atividades educativas e de 
conscientização do problema do uso e abuso de 
substâncias psicoativas no trabalho, particularmente 
dos efeitos do uso de bebidas alcoólicas e sua 
relação com o trabalho.* 
775 
28 DE ABRIL DE 
2004 
Ministério do Trabalho e Emprego/Interministerial do 
Ministério da Saúde - Proíbe a comercialização de 
produtos acabados que contenham “benzeno” em 
sua composição, admitindo, porém, alguns 
percentuais. 
776 
28 DE ABRIL DE 
2004 
Do Ministério da Saúde - Dispõe sobre a 
regularização dos procedimentos relativos à 
vigilância da saúde dos trabalhadores expostos ao 
benzeno, e dá outras providências. 
191 
4 DE 
DEZEMBRO DE 
2006 
Conjunta da Secretaria de Inspeção do 
Trabalho/Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho - Inclui o subitem E.2 no anexo I da Norma 
Regulamentadora nº 6. 
262 
29 DE MAIO DE 
2008 
Do Ministério do Trabalho e Emprego - Dispõe 
sobre o Registro Profissional de Técnico de 
Segurança do Trabalho.* 
38 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
32 
08 DE JANEIRO 
DE 2009 
Do Ministério do Trabalho e Emprego - Disciplina a 
avaliação de conformidade dos Equipamentos de 
Proteção Individual e dá outras providencias. 
88 
28 DE ABRIL DE 
2009 
Da Secretaria de Inspeção do Trabalho - Indica os 
locais e serviços considerados perigosos ou 
insalubres, proibidos ao trabalho do menor de 18 
anos.* 
125 
12 DE 
NOVEMBRO DE 
2009 
Da Secretaria de Inspeção do Trabalho - Define o 
processo administrativo para suspensão e 
cancelamento de Certificação e Aprovação de 
Equipamentos de Proteção Individual e dá outras 
providencias. 
546 
11 DE MARÇO 
DE 2010 
Ministério do Trabalho e Emprego - Disciplina a 
forma de atuação da Inspeção do Trabalho, a 
elaboraçãodo planejamento da fiscalização, a 
avaliação de desempenho funcional dos Auditores 
Fiscais do Trabalho, e dá outras providências. 
184 
21 DE MAIO DE 
2010 
Da Secretaria de Inspeção do 
Trabalho/Departamento de Segurança e Saúde no 
trabalho - Altera a Portaria nº 121, de 30 de 
setembro de 2009, que estabelece as normas 
técnicas de ensaios e os requisitos obrigatórios 
aplicáveis aos Equipamentos de Proteção Individual 
- EPI enquadrados no Anexo I da NR-6 e dá outras 
providências. 
555 
18 DE ABRIL DE 
2013 
Aprova a Norma regulamentadora nº 36 - 
Segurança e Saúde no trabalho em Empresas de 
Abate e Processamento de Carnes e Derivados. 
1.885 
2 DE 
DEZEMBRO DE 
2013 
Aprova o Anexo 3 - Atividades e operações 
perigosas com exposição a roubos ou outras 
espécies de violência física nas atividades 
profissionais de segurança pessoal ou patrimonial - 
39 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
da Norma Regulamentadora nº 16 - Atividades e 
operações perigosas. 
594 
28 DE ABRIL DE 
2014 
Altera a Norma regulamentadora nº 13 - Caldeiras e 
Vasos de Pressão. 
1.079 
16 DE JULHO DE 
2014 
Prorroga os prazos para adequação à Norma 
Regulamentadora nº 20 - Segurança e Saúde no 
Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. 
1.719 
05 DE 
NOVEMBRO DE 
2014 
Disciplina os procedimentos relativos aos embargos 
e interdições. 
451 
20 DE 
NOVEMBRO DE 
2014 
Estabelece procedimentos para o acesso ao 
sistema CAEPI - Certificação de Aprovação de 
Equipamentos de Proteção Individual - CAEPI, para 
o cadastro de empresas fabricantes e/ou 
importadoras de Equipamentos de Proteção 
Individual e para a emissão e renovação do 
Certificado de Aprovação - CA de Equipamentos de 
Proteção Individual - EPI. 
452 
20 DE 
NOVEMBRO DE 
2014 
Estabelece as normas técnicas de ensaios e os 
requisitos obrigatórios aplicáveis aos Equipamentos 
de Proteção individual - EPI enquadrados no Anexo 
I da NR-6 e dá outras providências. 
702 
28 DE MAIO DE 
2015 
Estabelece requisitos para a prorrogação de jornada 
em atividade insalubre. 
507 
29 DE 
SETEMBRO DE 
2015 
Dispõe sobre os procedimentos de 
descadastramento voluntário de empresas e 
instituições que deixem de utilizar Benzeno. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
2.1.2.8 Resoluções 
Quadro 11 - Resoluções 
RESOLUÇÃO 
DATA DE 
VIGOR 
DETERMINAÇÃO 
40 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
Nº 359 
31 DE JULHO 
DE 1991 
Do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e 
Agronomia - Dispõe sobre o exercício profissional, o 
registro e as atividades do Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, e dá outras providências. 
Nº 485 
08 DE JULHO 
DE 2015 
Dispõe sobre procedimentos a serem adotados pela 
Perícia Médica na inspeção no ambiente de trabalho 
dos segurados. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
IMPORTANTE 
As certificações não são garantias de que tudo está ocorrendo de maneira correta 
nas organizações, pois, não significa alcançar a excelência, mas sim, atender aos 
requisitos mínimos, no que se refere aos documentos de referência. 
Uma das deficiências no procedimento de certificação dos sistemas de gestão é não 
dar a devida importância à avaliação de desempenho com o intuito de garantir a 
eficácia de controles operacionais e dos programas de segurança. 
 
2.2 Aspectos Éticos da Profissão 
 
De acordo com a Resolução nº 1002 do CONFEA - Conselho Federal de 
Engenharia e Agronomia, o código de ética profissional dita os fundamentos éticos e 
as condutas necessárias à boa e honesta prática das profissões de engenharia e 
relaciona os direitos e deveres pertencentes a esses profissionais. 
Ainda na mesma resolução, é destacado o princípio da eficácia profissional, 
onde a profissão é realizada pelo cumprimento de forma responsável e pela 
competência dos compromissos profissionais, utilizando técnicas adequadas para 
garantir a qualidade dos serviços e produtos, realização dos resultados esperados, 
se atentando à segurança em todos os procedimentos envolvidos. 
É de responsabilidade do engenheiro, especialmente o engenheiro de 
segurança do trabalho, alertar sobre os riscos relacionados às orientações técnicas 
e às possíveis consequências, caso haja o descumprimento dessas orientações. É 
importante aqui, que a forma como o assunto é abordado deve ser dito ao cliente, de 
41 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
forma a facilitar sua compreensão, bem como obedecer as diretrizes ditadas pelas 
normas vigentes. 
É vedado ao engenheiro qualquer descuido com as medidas de segurança e 
saúde do trabalho, assim como ditar ritmos de trabalho que sejam excessivos e 
sobrecarregados ou que exerçam pressão psicológica ou algum tipo de assédio 
sobre os profissionais da organização. Quaisquer condutas que inflijam o código de 
ética estão passíveis de punição do conselho regional, sendo o engenheiro 
responsabilizado civil e criminalmente pelos danos ocorridos, tanto ao trabalhador, 
quanto à sociedade. Todavia, espera-se que o engenheiro cumpra com sua 
responsabilidade ética e social, visto que esse profissional é reconhecido pela 
sociedade como o capaz de provocar melhorias nas condições de vida da 
comunidade como um todo. Projetar, desenvolver, pesquisar ou melhorar processos 
não é o suficiente, quando há por trás de todos esses procedimentos uma dimensão 
ética e social. 
Além disso, a responsabilidade ética também está em dar a devida importância 
ao tema de saúde e segurança no trabalho. Os poucos investimentos em meios 
acadêmicos e profissionais ainda provocam perdas econômicas, culturais e sociais 
significativas em todo o mundo. 
 
 
42 
 
 
 
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
CAPÍTULO 3 - POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
DO TRABALHO, SESMT E SOFTWARES APLICADOS 
 
3.1 Recomendações para Política, Programa e Gestão da Segurança e Saúde 
 
O avanço tecnológico, o processo de globalização e competitividade entre as 
organizações vêm sendo importantes fatores para que as empresas invistam em 
novas ferramentas de gestão, visando a melhoria contínua de seus produtos e 
serviços e do ambiente de produção. Dessa forma, não só resultado dos lucros se 
torna importante, mas também a saúde e integridade dos funcionários envolvidos no 
processo. Nessa perspectiva, é fundamental que as organizações invistam em 
políticas, programas e formas de gestão específicas para garantir a saúde e 
proteção de todos os colaboradores. A política na área de engenharia de saúde e 
segurança do trabalho deve ser composta de diretrizes, propostas e compromissos, 
principalmente por parte da organização,

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