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Exame físico cardiovascular

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Júlia Millene Alves Sousa – 3º período
FMIT
17/03/2021
Habilidades e atitudes médicas III – HAM III
Exame físico geral: sistema cardiovascular 
Anamnese 
Identificação
· Idade
· Sexo
· Raça
· Naturalidade e o local de procedência 
Antecedentes pessoais 
· Infecções estreptocócicas
Antecedentes familiares
· HAS x cardiopatia isquêmica
Sinais e sintomas
Dor 
Pode ter origem isquêmica, pericárdica ou aórtica 
Dor isquêmica: ela ocorre acontece devido ao desequilíbrio de oferta e consumo de O2. Sua causa mais comum é a aterosclerose coronária. 
Dor pericárdica: é uma dor contínua, não se relaciona com exercícios e agrava-se com a respiração, decúbito dorsal, movimentação, deglutição; melhora ao inclinar o tórax para frente ou em posição genupeitoral. 
Dor aórtica: dissecção aguda de aorta – é uma dor muito intensa, súbita, retroesternal, que irradia para o pescoço e ombros. Parece com a dor isquêmica, mas é mais intensa. 
Palpitações 
Percepções incômodas dos batimentos cardíacos 
· Frequência 
· Ritmo
· Horário de desaparecimento 
· Modo de instalação 
· Uso de alimentos excitatórios (chá mate, café)
Podem estar relacionadas também ao esforço físico, alterações no ritmo cardíaco e sintomas relacionados a alterações emocionais 
Dispneia 
Sensação consciente e desagradável de respirar, podendo ser:
· Objetiva: o paciente relata e nos vemos 
· Subjetiva: somente o paciente relata 
Pode ser uma dispneia de esforço:
· Grandes esforços (subir escada)
· Médios esforços (andar em local plano)
· Pequenos esforços (tomar banho, trocar de roupa)
Podendo ter também a dispneia de decúbito: falta de ar ao deitar
 Ortopneia: Reconhecimento subjetivo da dificuldade respiratória na posição supino. Ao deitar o paciente se levanta rapidamente colocando os membros inferiores para fora do leito e cabeça fletida para frente, ligado a congestão pulmonar 
 Dispneia paroxística noturna: – Transtorno caracterizado pelo aparecimento súbito de dispneia, que ocorre várias horas depois de iniciado o sono noturno na cama. 
 Dispneia periódica/ Cheyne-Stockes: períodos de apneia, seguido de movimentos respiratórios, superficiais no começo, mas que se tornam cada vez mais profundos.
Tosse e expectoração 
No paciente com tosse de causa cardíaca, é mais comum a tosse seca e mais intensa à noite, por estar associada a congestão pulmonar, além da tosse espumosa rósea.
Já a expectoração é de aspecto mais seroso, rica em albumina (aspecto espumoso), além de poder haver sangue na expectoração – hemoptoico, causada pelo edema agudo de pulmão
No IVE – congestão pulmonar, associado a dispneia. Tosse seca e intensa a noite 
EAP – expectoração de cor rósea e espumosa 
Chiado ou sibilância
Som agudo que se produz na via aérea ao passar o ar por um lugar anormalmente estreito, semelhante a um assobio involuntário. Costuma significar que existe um broncoespasmo. 
Ocorre na dispneia paroxística noturna e asma cardíaca 
Lipotimia/ Síncope 
→Lipotímia: pré-sincope, ou seja, é uma sensação de perda dos sentidos e da força muscular, mas sem a perda da consciência e com integral conservação das funções respiratórias e cardíaca 
→Síncope: perda subta de consciência e tônus postural – desmaio 
Essas manifestações podem ser psicogênicas (emoção, medo) ou neurológicas. 
· Saber qual foi a posição de início, quais condições precedem às crises, quais os eventos associados e como foi a recuperação da consciência
Cianose 
Coloração azulada da pele e das mucosas 
Classificação:
· Leve 
· Moderada
· Grave
· Generalizada 
· Localizada
· Duração 
Sinais semiológicos:
· Presença ou ausência de hipocratismo digital (com cianose: D.C.C// sem: endocardite 
Edema
Aumento do líquido intersticial proveniente do plasma sanguíneo 
Pode ser:
· Localizado 
· Generalizado 
Edema cardíaco: insuficiência cardíaca direita. Associa-se com ingurgitamento as jugulares, refluxo hepatojugular e hepatomegalia
Astenia
Sensação de fraqueza generalizada 
Pressente na IC e no IAM, ocorre a queda do débito cardíaco e diminui a oxigenação dos músculos 
Exame físico geral 
Inspeção 
Pesquisa de abaulamentos, análise do ictus cordis, dos movimentos visíveis e/ou palpáveis, palpação de bulhas, pesquisa de frêmitos.  
Posições: em decúbitos dorsal, laterais e sentado 
Observar: Abaulamento; Impulsões de borda esternal; Retrações; Malformações torácicas; Batimentos ou Movimentos; Frêmito Cardiovascular;  
Ictus Cordis: Choque de Ponta - Cruzamento da linha hemiclavicular esquerda com 5º espaço intercostal  
· Avaliar: Localização; Extensão; Mobilidade; Intensidade e forma de impulsão; Ritmo e freqüência 
· Comparar com pulsos carotídeos 
Palpação 
· Abaulamentos 
· Ictus cordis 
· Batimentos ou movimentos palpáveis 
· Frêmitos cardiovasculares 
Ausculta cardíaca 
· Ambiente calmo e silencioso 
· Estetoscópio 
· Decúbito dorsal e desnudo 
· Médico a direita 
Bulhas cardíacas 
B1 (sístole) = fecha V. mitral+ Tricúspide
B2 (diástole) = Fecha V.aórtica+ PulmonarBulhas Atípicas(ritmo de galope): desdobramento fisiológico da inspiração pulmonar “TLÁ’
B3 = Choque do sangue no enchimento lento ventricular (sobrecarga de volume)
B4 = Sístole Atrial (sobrecarga de pressão)
Fisiologia:
· Bulhas normofonéticas: em dois tempos 2T, sem sorpros (BRN2TS/S)
· FC: 60 A 100 bpm
Patologia:
· Bulhas hiperfonéticas: exercícios, emoção, febre, hipertireoidismo
· Bulhas hipofonéticas: obesidade, enfisema, derrame pericárdico
· B1- hiperfonese: hipertrofia de VE/ doença valvares ( EM)// Hipofonese: insuficiência cardíaca
· B2- hiperfonese: aumento do débito cardíaco// Hipofonese: redução do débito cardíaco

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