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Microbiologia AULA 1 – 29/07 Classificação Geral das Bactérias → Morfologia e arranjo bacteriano As bactérias são seres procarióticos. Sem núcleo definido, isso não significa que o material está disperso/solto/imóvel no citoplasma. O núcleo não tem um envoltório, mas tem locais de ligação. Possuem parede celular → proteção Os antibióticos costumam agir na parede, desestabilizando. Pois não tem colesterol de proteção, logo, é mais frágil. Diferenciações: - Forma, Composição química ( reações de coloração para diferenciar), Necessidade nutricionais , Atividades bioquímicas →MORFOLOGIA - cocos, bastonete, espirais COCOS: se dividem por um plano de divisão em diplococos ou estreptococos. Se dividem em células idênticas. Se sofrerem a divisão em 2 planos de mesma direção: tetrade 2 planos de mesma direção e 1 perpendicular: sarcinas forma : cocos agrupamento: diplococos, estreptococos, tétrade, sarcina. Por que é importante saber? Durante a realização de um exame o agrupamento que aparece indica as divisões que estão acontecendo. E esses agrupamentos dão nome para as bactérias. Verificando os sinais e sintomas do paciente e sabendo qual o agrupamento ajuda na prescrição adequada da antibioticoterapia. - BACILOS: só vão ter 2 tipos de agrupamento Diplobacilos, estreptococos. Por que ? Pois, eles só tem um plano de divisão, na região de menor diâmetro, para gastar menos energia. DIFERENÇA entre estreptococos e Streptococcus: um é agrupamento e o outro gênero. DIFERENÇA: entre bacilo e Bacillus. Um é morfologia e o outro é o gênero. Gênero sempre letra maiúscula. Espécie minuscula. Digitando itálico. Escrevendo tem que sublinhar. - ESPIRALADOS: espiroqueta: nome maior, tamanho maior. → ESTRUTURAS EXTERNA À PAREDE CELULAR: Glicocálice, flagelos, fímbiras, pili - Glicocálice: revestimento. Polímeo viscoso e gelatinoso: polissacarídeos + polipeptídeos. Giulia Braga Giulia Braga Cocobacilo: ainda não há um consenso se é uma morfologia. Seria a junção das duas morfologias, ou um tipo intermediário/transição. Isso varia de autor para autor. ex: Bordetella pertussis Giulia Braga Giulia Braga Pode formar uma cápsula ou um biofilme. São duas estruturas formadas a partir do glicocálice. A depender da forma que ele se organiza. Cápsula: virulência bacteriana. Faz a bactéria ser mais resistente ao processo da fagocitose. O sistema imunológico vai criar outros mecanismos de defesa. 2 gêneros que classicamente formam cápsula: Bacillus anthracis e Streptococcus pneumoniae. A cápsula também forma uma camada viscoa ( adesão), toda vez que uma bactéria entra no nosso corpo, é importante que ela se “grude” ao tecido. Já que a cápsula é um polímero viscoso, ela gera essa adesão; CÁPSULA É IMPORTANTE PARA a PROVA, VIU? AULA 2 BIOFILME: gelatinoso e viscoso. Aprisiona nutrientes para a bactéria poder se multiplicar, e proteger ela também. Antibiótico vai ter dificuldade de invadir essa bactéria, promovendo a sobrevivência bacteriana. Desinfetantes também tem dificuldade de invadir esse biofilme. Dificulta a saída de água e outros nutrientes de dentro da célula. Aderidas ao substrato, as bactérias vão colonizar se multiplicando, indo pra cima ficando mais alto, e formando o biofilme (amarelo na imagem). Terceira etapa : destacamento das células que vão chegando no topo das células. O biofilme não fica totalmente aderido a células (principal diferença entre o biofilme e a cápsula), assim, bactérias sem biofilme, e até mesmo fungos, podem utilizar o biofilme da outra. Choque séptico e cateter: um pedaço de biofilme se destaca e inicia uma nova colonização. Durante uma cirurgia isso pode ocorrer, por um cateter que vai levar o biofilme para outras regiões do corpo. - Sterptococcus mutans: cárie. → cápsula como fonte de nutrição - Vibrio cholerae: intestino delgado → Nas vilosidades as bactérias vão se aderir, multiplicar e destacar FLAGELOS: locomoção - Flagelina: principal proteína dos flagelos. É importante porque o sistema imuno tem mecanismos de reconhecimento dessa proteína. - Atríqueas: sem projeções (tríqueo = projeção) → TIPOS DE FLAGELOS: são 4 tipos. - peritríqueo: os flagelos saem de qualquer lugar - Monotríqueo e polar: sai de um dos polos da célula Giulia Braga Giulia Braga vai esconder substâncias importantes do sistema imunológico. dificulta o processo da fagocitose Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga - Lofotríqueo e polar: vários saindo do mesmo polo - Anfitríqueo polar: saem dos dois polos. → ESTRUTURA FLAGELAR: Todos os flagelos vão possuir a mesma estrutura: - Filamento: é a parte mais externa, de fato movimenta o líquido ao redor e faz a célula ser empurrada para frente. É uma estrutura que tem o mesmo diâmetro, do início ao fim. - Gancho: conectar o filamento a parte interna da parede celular (corpo/disco basal) - Corpo/disco basal: responsável por fazer o giro do flagelo, girando o gancho, o qual movimenta o filamento. -Por que na imagem tem-se uma com 1 par de disco basal e outra com 2? Porque uma é gram + (só tem membrana plasmática para o disco se fixar) e a outra é gram- (tem duas membranas, logo, 2 discos), em termos de rotação e eficiência ambos são iguais. MOVIMENTO FLAGELAR: Em geral, o movimento anti horário é o movimento de corrida, ou seja, em direção ao estímulo. No sentido horário: repelente ou parada. Receptores que captam estímulos atraentes ou repelentes . Spirochete: sistema de mov particular → ENDOFLAGELOS. (ENDO porque toda a estrutura que movimenta o flagelo está aderida a membrana celular interna. Ele vai contornando toda a extensão da bactéria. A reunião dos filamentos axiais forma o endoflagelo, essa reunião é feita pela bainha externa. Isso faz com que a células movimente em espiral/saca rolha. FÍMBRIAS: adesão - adere a um substrato ou uma célula a outra. - Escherichia Coli : infecção urinário → um dos mecanismo de virulência é a produção de fímbrias, que faz ela se aderir firmemente. - Comparando Fímbria e Flagelo: → Flagelo é mais alongado e menos numeroso PILIS (PULUS): mais longo que a fímbria, mais curto que o flagelo. - te número limitado: 1 ou 2 - FUNÇÃO: → Transferência de DNA (principal) → Mobilidade celular: importante para as bactérias atríqueas. Para que elas possam se movimentar mesmo sem flagelo. - Pili de Conjugação (sexual): tem duas células uma doadora e uma receptora. – Célula doadora F+ (f de fertilidade): → Tem um plasmídio/fator F: carrega todos os genes necessários para formar o pili sexual. → Quando essa célula coloca esses genes transcrever, traduzir vai formar a ponte citoplasmática, ligando F+ e F-. é uma estrutura de comunicação citoplasmática. Isso é importante para que uma célula F+ passe seu gene para a F-, formando duas células F+. Ambas são doadoras agora, portanto. → Qual a função do fator F? Formar pili sexual. – Motilidade pulsante: polimeriza → atraca → despolimeriza (vai se movendo) PAREDE CELULAR: proteção - semirrígida: forma da célula. (ex; fungo tem a parede muito mais rígida) - Principal funçao: manter a célula viável em condições adversas. → em situações de plasmólise a bactéria não cresce. Quando volta ao normal, ela volta a crescer. → importância clínica: capacidade de causar doenças, local de ação de alguns antibacterianos, difere na sua composição (gram +/-) – Composição: peptídeoglicano - esse componente tem um pedaço de açúcar (marrom ) e um de aa. Esses aa são chamados de ponte cruzada, pois, servem para juntar um esqueleto de carbono ao outro. - para juntar uma camada por cima da outra é necessária uma cadeia lateral tetrapeptídio (unir a camada de baixo com a de cima). Por que é importante saber disso? Porque o antibiótico pode agir nessa região celular para romper a integridade dessa célula. – Gram + tem mais peptídeoglicano (é mais espessa) → Essas camadas precisam se condensar para seorganizar melhor. Para elas ficarem firmemente aderidas, elas precisam de ácido teicóico. ele amarra uma camada na outra, como se fosse a cadeia tetrapeptidica. O ácido lipoteicoico também participa dessa organização: ele amarra a camada e se ancora na membrana plasmática. Por isso que ele é lipo. Ambos vão organizar a parede celular da gram +. – Gram - : poucas camadas de peptídeoglicano (delgada) → Membrana externa é um grande ponto para a gram -. Nela estão as substâncias que fazem a gram – ser mais resistente no nosso corpo. → Por que a membrana externa confere essa resistência ? Ela é carregada negativamente, isso faz com que ela consiga fugir muito mais facilmente da fagocitose. Vai repelir das células do nosso sistema imune. Além disso, o complemento, que é um braço da imunidade inata, importante para induzir lise e fagocitose, e quando tem a membrana externa, a célula também fica mais resistente a ação do sistema complemento. → Vai funcionar com uma permeabilidade seletiva, como na membrana plasmática. Assim, forma uma barreira para antibacterianos. → Entre a membrana plasmática e a membrana externa, existe um espaço periplasmático que vai ter várias enzimas proteolíticas, as quais podem inativar/degradar drogas antibacterianas. – MEMBRANA EXTERNA = PAREDE CELULAR DA GRAM - (é uma parte dessa estrutura, está acima da camada de peptídeoglicano lembrar, pois na prova ela pode perguntar) - A ME tem uma face interna e uma externa. A parte mais significativa é a que está na face interna da ME. Ao se fazer um aumento nessa parte é possível visualizar: Isso se chama LPS (LIPOPOLISSACARÍDEO): - Lipidio A (primeiro pedaço do LPS), excelente molécula que ativa o sistema imune. - Core polissacarídeo: região com mais carboidrato. - Antigeno O: porção mais alta, mais em contato com o meio externo. Ele costuma ser específico, sendo possível identificar a bactéria só por saber qual o antígeno O. - QUANDO A GRAM – PODE ATIVAR O SISTEMA IMUNE? VIVA OU MORTA? → Célula viva: lipideo A está voltando intracelularmente. → Célula morta: lps solto. Aí esse lipídeo A vai ativar o sistema. - Então, VIA LPS, a célula gram- só ativa o sistema imune se ela estiver morta. Viva ela vai ativar por outros mecanismos. – COLORAÇÃO DE GRAM: 1. usa o roxo 2. mordente 3. álcool 4. rosa No final, tem rosa e roxo. Por que fica diferente? O álcool sendo um solvente orgânico ela vai dissolver a membrana externa. O corante entrou na membrana externa, quando jogo o alcool no lipideo desmancha essa ME, ai o corante roxo vai embora. Na gram- ficam transparentes. Na ultima etapa, o rosa é incorporado em todas essas células, mas como a gram- tava sem cor, ela fica mais corada. AULA 3 12/08 MEMBRANA PLASMÁTICA - Principal função: transporte de nutrientes; entrada e saída - está localizada abaixo da parede celular. Revestindo o citoplasma, isolando o conteúdo intracelular - Composta por fosfolipideos e proteínas. - A MB de uma bactéria não tem esterol de membrana. → EXCEÇÃO: MYCOPLASMA. Ele possui Hopanoide, que funciona como esterol de membrana. Ele ajuda a dar um certa rigidez a essa bactéria. Por isso, NÃO tem parede celular. - Transporte Passivo: ocorre da mesma forma de uma célula eucariotica. → Proteínas transportadoras/Permeases: proteinas integrais de membrana que permitem a entrada de moléculas (em especial, açucares) nessa bactéria. → Osmose: aquaporina. Principalmente nas bactérias Gram-, porque na membrana externa também existem aquaporinas. -Transporte Ativo: é diferente do que ocorre nas células eucarioticas. → Translocação de grupo: principal mecanismo que ocorre nessas células. ALTERAÇÃO QUÍMICA DURANTE O TRANSPORTE. Por que isso ocorre? Se a molécula não fosse alterada durante a entrada, ela voltaria para o meio extracelular, para manter o gradiente de [ ]. As bactérias quando colocam muitas moléculas para dentro, como se fosse uma reserva/estoque, elas formam INCLUSÃO. → Sistema de transporte ABC: ocorre tanto em Gram – quando em +. Para aumentar a eficácia do transporte, mas não é dependente dessas proteínas. - No periplasma existe uma proteína periplasmática de ligação, qual a função dela? Capturar alguma substância e encaminhar para um permease. Qual a importância disso para Gram -? Ela possui um espaço muito grande entre a parede celular e a membran plasmática. Essa proteína precisa ser de alta afinidade, para que ela capture esse substrato, ainda que esteja em baixa [] - A gram + tem proteínas de ligação ao substrato. Localizadas presas a membrana plasmatica. São bem altas e fazem como se fosse um radar, captura e transfere para as permeases. CITOPLASMA – Constituintes: → 80% água → enzimas → carboidratos → lipídeos → íons orgânicos – Principais estruturas: → área nuclear: DNA. Não tem membrana nuclear, mas possui pontos de fixação no citoplasma. Essa área é chamada de nucleoide. - única molécula longa e contínua de DNA fita dupla, circular. Por isso o processo de replicação bacteriano é bidirecional ( uma no sentido horário e uma no sentido anti-horário para aumentar essa velocidade de replicação). No eucarioto, para aumentar a velocidade, criam-se várias bolhas de replicação (fragmentos de okazaki). Algumas bactérias tem tempo de replicação de segundos. - No ponto de fixação existem grupos de proteínas: → algumas dão inicio a esse processo de replicação de material genético. → e as que fazem a segregação dos DNA’s gerados na replicação. – Hoje em dia já existem anti-bacterianos capazes de inibir essas proteínas. Isso, dá a droga um efeito BACTERIOSTÁTICO. Ou seja, não mata a bactéria, mas, para o processo de replicação celular. Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga – Plasmídeo: assim como o material genético, ele é uma única molécula de DNA, pequena. Extracromossomico, pois, não faz parte do cromossomo bacteriano, isso significa que ele possui uma replicação independente do DNA cromossomico. Isso quer dizer que a bactéria não precisa se dividir para que eu tenha replicação plasmidial, pode fazer inumeras cópias, e não estar em processo de divisão celular. Não são cruciais para a sobrevivência dessa bacteria, ou seja, ele é um adicional/extra/plus, quando ela está em um meio nocivo. Aí o plasmídeo pode trazer uma informação a mais, que não está no DNA cromossomico, podendo ajudar a bactéria viver nesse meio. Logo, a bactéria pode perder/ganhar esse plasmídeo e não ter efeito deletério/benéfico. EX.: um meio que é bom a bactéria ganhar plasmideo? Quando está em meio de anti-bacteriano. Ou seja, meios de resistência bacteriana são gerados via plasmídeo. Ele pode decodificar uma enzima que destrói o anti-bacteriano. – Uso de plasmídeo para biotecnologia: produção de insulina recombinante. Faço alguém produzir. Vetor: porque é ele quem vai carregar a informação que eu quero. Eu abro esse plasmídeo. Vou em uma célula humana, pego o gene que decodifica insulina e uno com o plasmídeo. Coloco esse plasmídeo recombinando em um bactéria, lá eu sei que ele pode se multiplicar independente da multiplicação da bactéria. Então ele vai decodificando esses genes do meu interesse. Tudo que é recombinante, é que não faz parte do organismo, produzido em um organismo diferente. → Ribossomos: dá o aspecto granular do citoplasma. A célula bacteriana não tem retículo, então ele vai ficar disperso no citoplasma. Na bactéria ele também vai sintetizar proteínas. - Existe uma diferença relacionada ao tamanho do ribossomo, que está relacionada ao coeficiente de sedimentação. O que é mais diferente de um ribo eucarioto para um procarioto? A constituição das proteínas e do RNA ribossomicos. Por que é importante sabermos disso? Pois, existem vários antimicrobianos que afetam o ribossomo da bactéria. E por que não afeta a síntese proteica da nossa célula? Por que há diferença entre os ribossomos. Isso ocasiona ToxicidadeSeletiva algo que vai agir em um estrutura bacteriana mas não na nossa. → Endósporo: não é uma estrutura, é um tipo de estado funcional que a célula se encontra. - Quando a célula está n estado metabolicamente ativo, dizemos que se encontra em Estado Vegetativo. - Quando estão em estado de repouso/dormência: Endósporo. - É importante para resistência da célula bacteriana. - Quando uma bactéria sai do estado vegetativo e forma um endósporo? Quando ela está em um ambiente ruim. Todas as bactérias conseguem fazer isso? Não. Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga Giulia Braga - Ex.: O b anthracis era enviado em forma de endosporo. O do botulismo também é em forma de endósporo. - Esporulação/Esporogênese: formação de endósporo. → Não é forma de reprodução. Por que ? Um vegetativa → Um endósporo. Ela só sai de um estado e vai para o outro. → Quando o endósporo está em um meio bom ele volta para o estado vegetativo, ou seja, é reversível. Meio ruim de novo, endósporo de novo. → Fungo produz esporo e é seu meio de reprodução, mas, o endósporo não tem a ver com reprodução. → Gatilho para a esporulação: escassez de Carbono/Nitrogênio. Por que? 50% do peso seco de um bac é de Carbono e 15% de Nitrogênio. → Vai eliminar água, mas vai manter todo material necessário para que ela consiga “se refazer” quado o ambiente for bom novamente. → Para voltar ao estado vegetativo: Ativação:Aquecimento a temperatura subletal (desnaturação proteica, rompendo a rigidez dessa capa proteica) → Germinação: entrada de nutrientes específicos (carbono e nitro) → Extrusão: captação de água e sintese de rna, proteínas e dna → Volta a formar uma célula exatamente igual a que o formou. CRESCIMENTO E METABOLISMO BACTERIANO Fatores que afetam o crescimento bacteriano: → Físicos: temperatura, ph e pressão osmótica – Bactérias crescem bem nas temperatudas ideais para os seres humanos. Quando se relaciona o crescimento com a temperatura, pode-se dividir essas bactérias em grupos: • Psicrófilos : baixa temperatura. • Mesófilos: temperaturas moderadas, são as bactérias de importância clinica, porque crescem na temperatura do nosso corpo. • Termófilos: altas temperaturas O que a gente pode perceber em todos os gráficos? Tem um crescimento gradual, mas, depois que passa da temperatura ótima, a curda de crescimento cai drasticamente. Por que? Desnaturação proteica. E por que o crescimento é gradual? Não tem esterol de membrana, ou seja, não tem fluidez. Tem um conformação gelatinosa, ai com a temperatura mais baixa ela não facilita a passagem de nutrientes para o crescimento; – Ao relacionar com o pH: • Neutrófilas: 6,5-7,5 • Acidófilas: ph<4 • Alcalófilas: pH<9 Isso tudo vai influenciar na membrana plasmática. As que possuem maior importância clínica, são as que crescem perto da neutralidade. Embora, temos uma bactéria que é acidófila e é muito comum H. pilori. – Pressão osmótica: vai depender da [ ] de NaCl → O gráfico fala por si mesmo. Vai depender de quanto a bactéria aguenta. → Staphylococcus aureus: reveste toda nossa pele, então, na transpiração há um aumento de nacl e é importante que ela tenha uma certa tolerância para continuar a crescer. → A queda nos gráficos significa plasmólise. → A halófica extrema é geralmente de mar → Químico: fontes de carbono, nitrogênio, enxofre, fosforo e oxigênio. – Oxigênio: → Aeróbicos obrigatórios: faltou oxigênio, morre. # anaeróbico facultativo: pode resistir a falta do oxigênio, mas sempre vai preferir ser aeróbico. → Anaeróbicos obrigatórios: presença de oxigênio, morre # Anaeróbicos aerotolerantes: prefere que não tenha, mas pode continuar a se reproduzir na presença do oxigênio. A perspectiva é a mesma do anaeróbico facultativo. – Microarófilas: crescem com [] de oxigênio, abaixo do da atmosfera. POR QUE EXISTE ESSA DIFERENÇA? Por conta das ROS. Para definir se a bact sobrevive é a existencia de um complexo que neutraliza as ROS. EX: Aerobico obrigatório. O anion superóxido é formado e é nocivo para a bact, vai induzir o dano. Mas, a SOD (superóxido dismutase), vai converter esse ânio em H2O2. Este também precisa de uma outra enzima, que é a Catalase. A qual forma H2O + O2. Conclusão: um aeróbico obrigatório neutraliza as ROS, pois possui esse complexo de enzimas. Um anaeróbico facultativo: tem um sistema, mas que não funciona tão bem nesse neutralização; a Microarofila, tem um sistema, mas não é tão rápido, então só consegue neutralizar [] muito baixas de o2, abaixo da [] atmosférica. GENÉTICA MICROBIANA
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