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Habilidades - Leucograma

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Leucograma
Discentes
 Arthur Aires ∣ Áurea Nathallia ∣ Daniel Mello ∣ Frederico Côrtes ∣ 
Jhon Pimentel ∣ Luís Eduardo ∣ Mainaira Maciel ∣ Priscilla Melo ∣ 
Robson Alfaia ∣ Sabrina Almeida ∣ Victor Calandrini
Docente
Prof. Esp. Neurene Lameira Vieira Guimarães
HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA
MÓDULO 102
Leucograma
Leucograma - é a seção do hemograma que inclui a contagem de leucócitos e a fórmula diferencial com 
quantificação e avaliação morfológica dos diversos tipos.
Contagem de Leucócitos: A contagem eletrônica do número global de leucócitos, mesmo em contadores de 
grande porte de última geração, tem os seguintes coeficientes de variação significativo:
2 a 4% contagens acima de 2000 / 𝞵L 
3 a 6% contagens entre 1000 e 2000 / 𝞵L
10 a 30% contagens < 1000 / 𝞵L 
(FAILACE, 2015)
Leucograma
Contadores de grande porte fornecem contagens satisfatórias mesmo em grandes leucocitoses - até 
45.000/𝞵L.
Contadores de pequeno porte geralmente exigem diluição extra do sangue para contagens acima de 80.000/𝞵L.
Obs.: Esse erro sistemático indesejável, entretanto, só é relevante para a interpretação em casos de leucopenia 
extrema, em pacientes sob quimioterapia, caso em que o número absoluto de neutrófilos é crítico. Para 
contagens mais altas, não é clinicamente significativo.
(FAILACE, 2015)
Fatores a serem observáveis na leitura do Leucograma 
Aglutinação de neutrófilos
É relativamente rara; Em sangue coletado em EDTA, ocorre entre 1/10.000 e 
1/30.000 amostras; O fenômeno é relevante: pode causar acentuada leucopenia 
espúria. Formam-se grandes conglomerados, facilmente identificados na cauda 
da distensão à microscopia com pequeno aumento. Nunca aceitar leucopenias 
sem causas óbvias sem pesquisá-la.
Aglutinação de linfócitos é vista em alguns casos de leucemia linfocítica e linfoma leucêmico.
Presença de agregados 
plaquetários
podem ser contados como leucócitos, mas o posicionamento no scatter plot da 
fórmula gera flag
Crioglobulinas, criofibrinogênio 
e lipídios
crioproteínas, precipitando ao resfriamento do sangue, causam elevação 
espúria da contagem de leucócitos. Precipitados podem ser (ou não) visíveis à 
microscopia.
(FAILACE, 2015)
Presença de eritroblastos
em contadores de pequeno porte e modelos antiquados de grande porte, são 
contados como leucócitos; nesses últimos, geralmente geram flag. Há que 
descontá-los contando-os à microscopia. Contadores de grande porte recentes 
identificam e contam eritroblastos separadamente. 
Eritrócitos resistentes à lise pelo 
solvente
eritrócitos contendo hemoglobina C, mesmo heterozigóticos, são resistentes e 
podem ser contados como leucócitos. A anormalidade não é notada em 
contadores de pequeno porte; as máquinas maiores recentes emitem flag. 
Algumas notam discrepância entre a contagem de núcleos nus e a contagem 
global de leucócitos.
Contaminação in vitro da 
amostra
crescimento bacteriano ou fúngico no sangue conservado pode causar 
leucocitose espúria. É mais comum causarem falsa trombocitose pelos 
limiares de tamanho. 
Fatores a serem observáveis leitura do Leucograma 
(FAILACE, 2015)
Valores de Referência 
Estatísticas feitas na década de 1990 observaram que em amostras coletadas em 5 mil pacientes adultos, sem 
distinção de sexo e raça (embora predominantemente branca), mostraram-se quase idênticas (arredondadas):
Estatísticas internacionais atualizadas mostram resultados um pouco mais alto em populações brancas, e mais 
baixo em populações negras, com valores de 3 a 4% mais altos em mulheres.
A diferença faz-se a expensas do número de neutrófilos; há uma neutropenia racial.
Leucócitos/µL (média) 6.300 (±2DP) 3.600-11.000 (±3 DP) 3.200-12.600
Contagem em brancos 6.760/µL ( mulheres) e 6.540/µL (homens);
Em afro- norte- americanos 6.140/µL ( mulheres ) e 5.740/µL (homens)
(FAILACE, 2015)
Leucocitose e Leucocitopenia
● Leucocitose - Valores acima dos de referência: 
○ Fumo - aditivo de ≅ 1.000 leucócitos/μL (neutrófilos); 
○ Obesidade;
○ Café;
○ Não existe influência de contagem em razão de ciclo 
menstrual; 
● Leucopenia - Valores abaixo; 
● Variações significativas em relação a contagem usual do 
paciente: 
○ Arquivamento dos resultados dos exames no intuito de 
criar valores de referência do indivíduo;
● Necessidade de interpretação mais específica quanto ao tipo 
celular - Fórmula leucocitária (Aproximações estatísticas). (FAILACE, 2015)
Disponível em: <Leucocitose e leucopenia>
https://www.google.com/url?q=https://thumbs.dreamstime.com/z/leucocitose-e-leucopenia-124958975.jpg&sa=D&source=editors&ust=1631588980927000&usg=AOvVaw1XgVfhCz1yjnY_9zTlVKV4
Fórmula Leucocitária
● Identificar os tipos de leucócitos e definir sua frequência percentual
○ Fórmula relativa → Percentual
○ Fórmula absoluta → Nº/ 𝞵L
● Criado por Paul Ehrlich em 1879 e aperfeiçoado por Victor Schilling em 1912
○ Hemograma de Schilling → desuso
● Exame ao microscópio de 100 leucócitos e seus valores percentuais
○ Valores estimados 
○ Com 200 → mais preciso, realizado em casos de alteração
(FAILACE, 2015)
Fórmula leucocitária
● Inexatidão com a microscopia
● Contadores eletrônicos 
○ Citometria de fluxo → princípio Coulte
○ Fórmula leucocitária de três elementos:
■ Granulócitos
■ Mononucleares grandes (normalmente monócitos)
■ Linfócitos (mononucleares pequenos)
○ Baixo preço e Baixa especialização de manuseio
● Reprodutibilidade e a exatidão
○ Hemogramas seriados
○ Percepção de pequenas variações
(FAILACE, 2015)
Interpretação Hematológica
● Depende de um simples raciocínio aritmético, 
aplicado com premissas fisiopatológicas básicas;
● Geralmente em Leucocitose e Leucopenia:
○ Geralmente estão presentes pela alteração de 
alguns tipo de leucócitos e quase nunca de 
todos ao mesmo tempo;
○ São raros os aumentos ou diminuições globais 
harmônicas;
● Fórmula Relativa (%);
● Fórmula Absoluta;
(FAILACE, 2015)
Disponível em: <Microscópio>
https://www.google.com/url?q=https://www.google.com/url?sa%3Di%26url%3Dhttps%253A%252F%252Fpixabay.com%252Fpt%252Fvectors%252Fmicrosc%2525C3%2525B3pio-ci%2525C3%2525AAncia-laborat%2525C3%2525B3rio-311859%252F%26psig%3DAOvVaw26aCI-savC3DnUlie09w5r%26ust%3D1631122271935000%26source%3Dimages%26cd%3Dvfe%26ved%3D0CAsQjRxqFwoTCIDB4ZSy7fICFQAAAAAdAAAAABAD&sa=D&source=editors&ust=1631588981581000&usg=AOvVaw32KiTjfsxVdX2ybV6mfSz1
Interpretação Hematológica - Variação dos Indivíduos
(FAILACE, 2015)
(a) Possui uma contagem alta e (b) uma contagem baixa, mas as duas dentro dos limites de referências.
(a) é de uma pessoa branca e (b) é de uma pessoa negra.
Percebe-se, então, a variação dentro dos valores de referência de pessoa para pessoa. 
Interpretação Hematológica - Análise com a História
(FAILACE, 2015)
(a) Representa um paciente com contagem e fórmula normais, já (b) apresenta um paciente com contagem dentro dos limites 
de referência, mas tem a fórmula relativa alterada (com alta contagem de eosinófilos ).
(b) apresenta então uma eosinofilia, quadro comum de parasitose ( ex: Ascaris lumbricoides ).
Acontece, então, a união da história coletada do paciente com os resultados dos exames apresentados.
Interpretação Hematológica - Valor Absoluto
(FAILACE, 2015)
Por quê a análise do valor relativo pode levar a interpretações equivocadas?
No leucograma (a), há linfopenia relativa (7%), no leucograma (b), linfocitose relativa (70%); no entanto ambos têm o mesmo 
número (normal) de linfócitos (1.400/μL).
Os focos da análise desses resultados devem se voltar para a neutrofilia em (a) e neutropenia em (b)
Então, geralmente, as “citoses” e “penias” relativas podem não ter grandes significados.
Interpretação Hematológica - Valor Absoluto
(FAILACE, 2015)
● Um momento em que o valor percentual pode ter sentido interpretativo é como desvio a esquerda;
● Esse é um momento que o exame de sangue demonstra a presença de muitas células de defesa jovens, que 
são os bastonetes:
○ A presença de formas imaturas é maior do queas maduras;
● Isso pode caracterizar um quadro de infecção recente.
Disponível em: <Maturação - Neutrófilos>
https://www.google.com/url?q=https://www.google.com/url?sa%3Di%26url%3Dhttps%253A%252F%252Fwww.tiraojaleco.com.br%252F2017%252F02%252Fos-neutrofilos.html%26psig%3DAOvVaw03jF73oGHb84I8GfEY4M9J%26ust%3D1631123827047000%26source%3Dimages%26cd%3Dvfe%26ved%3D0CAsQjRxqFwoTCNCY9PS37fICFQAAAAAdAAAAABAY&sa=D&source=editors&ust=1631588982228000&usg=AOvVaw2hwH8rdu_0dWfazKOeBC0J
Neutrofilia ou neutrocitose
 Definição: Aumento do nº absoluto de neutrófilos no sangue
Valores de referência: 
● Caucasianos: entre 3700 e 4100 /microLitro → média: 4000 /microLitro
● Afrodescendentes: nº inferiores em 10 a 20% → 3370 /microLitro (Mulheres) e 3120 /microLitro (Homens)
● Prudente considerar os valores anteriores considerados “normais” ao paciente
Neutrofilia de distribuição: 
● Descargas adrenérgicas que mobilizam o pool marginal 
○ Rápido e fugaz em exercício breve:
■ Ex: Pânico, choro de criança ao coletar sangue, choques elétricos, taquicardia paroxística
○ Durável após exercício prolongado
(FAILACE, 2015)
Efeitos relacionados neutrofilia ou neutrocitose
Ocorrência do fenômeno:
1. Estímulo por área inflamada, infectada, 
traumatizada ou necrótica → 
2. Liberação de sinalizadores, como: 
interleuquina 1, fator de necrose tumoral → 
3. Atração de neutrófilos circulantes → adentram 
por diapedese local
Estímulos por via hemática para obter maior 
quantidade de neutrófilos, por meio de:
1. Encurtamento do estágio inter mitótico
2. Maturação acelerada dos precursores
(FAILACE, 2015)
Importante: 
● A transferência de neutrófilos da periferia para o foco inflamatório precisa ser 
compensada pelo maior aporte a partir da medula
○ Consequência: maior entrada e maior saída → novo equilíbrio
Desvio à esquerda e causas de neutrofilia
Característica resultante da mobilização da reserva:
● Aumento desproporcional dos neutrófilos 
bastonados em relação aos segmentados: 
○ Os bastonados predominam na medula.
Importante: não há consenso sobre as informações de 
veracidade do desvio à esquerda:
1. Conflito de definições entre neutrófilo bastonado;
2. Desvio à esquerda não é tão reprodutível e 
comparável;
3. Sem acordo nos valores de referência para 
neutrófilos bastonados.
Causas de neutrofilia:
1. Doenças infecciosas;
2. Doenças inflamatórias agudas e crônicas:
a. Febre reumática: leucócitos entre 13.000 e 
20.000/ microLitro, com 70 a 85% de 
neutrófilos;
3. Infarto do miocárdio;
4. Intoxicações endógenas;
5. Corticoides;
6. Trauma severo;
7. Exaustão da reserva.
(FAILACE, 2015)
Neutropenia
Aspectos Gerais
 
● Diminuição do número absoluto de neutrófilos;
● Interpretada com cautela!!!!;
● Considerar: Neutrófilos Bastonados e Segmentados;
● Valores Normais: > 1600/µL (brancos) e >1200/ µL (negros);
● Nunca considerar: Neutropenia ISOLADA associada a eritrócitos + plaquetas NORMAIS
○ NESTE CASO → Repetir exame;
● Ideal: coleta no fim da manhã ou no meio da tarde.
(FAILACE, 2015)
Disponível em: <Neutrófilo>
https://www.google.com/url?q=https://www.news-medical.net/image.axd?picture%3D2021%252F1%252Fshutterstock_1184857141.jpg&sa=D&source=editors&ust=1631588982683000&usg=AOvVaw3rc8DH0YDQhwyAl3hX5qxO
Neutropenia
Aspectos Gerais
● Neutrófilos persistentes < 1000 /µL
○ Problema hematológico;
● SE anormal, mas > 1000 /µL → 
Geralmente NÃO!
○ Pesquisar outra causa. 
(FAILACE, 2015)
Disponível em: <Neutropenia>
https://www.google.com/url?q=https://www.news-medical.net/image.axd?picture%3D2021%252F4%252Fshutterstock_1288211587-1.jpg&sa=D&source=editors&ust=1631588982834000&usg=AOvVaw1XbbvAW6by7YqLQlWI4Zv2
Neutropenia (Casos Especiais)
· Quimioterapia
● Se entre 500 e 1000/ µL → Neutropenia moderada;
● Se < 500/ µL→ Neutropenia severa;
● Artigo: “Incidence of neutropenia induced by 
chemotherapy in the treatment of colorectal cancer”.
(FAILACE, 2015; BARBOSA, RFM et al., Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, 2019)
Disponível em: <Quimioterapia>
https://www.google.com/url?q=https://www.redalyc.org/jatsRepo/3240/324058874010/324058874010.pdf&sa=D&source=editors&ust=1631588982851000&usg=AOvVaw0Ok-jPyTwF-OdjwrOOn_eP
https://www.google.com/url?q=https://www.redalyc.org/jatsRepo/3240/324058874010/324058874010.pdf&sa=D&source=editors&ust=1631588982851000&usg=AOvVaw0Ok-jPyTwF-OdjwrOOn_eP
https://www.google.com/url?q=https://www.oncofisio.com.br/imagens/sistemas/subpaginas/9/grandes/330.jpg&sa=D&source=editors&ust=1631588982959000&usg=AOvVaw2GHyzW98Iq2zhFueajseAI
Neutropenia (Casos Especiais)
· Neutropenia Acentuada
● Sinais chamativos → Leucemia de células cabeludas (hairy 
cell leukemia) e Linfocitose/leucemia de linfócitos grandes e 
granulados;
● Artigo: “Caracterización de los episodios de neutropenia 
febril en niños con leucemia mieloide aguda y leucemia 
linfoblástica aguda”.
(FAILACE, 2015; DUCASSE, K et al., Rev. chil. infectol., 2014)
Disponível em: <Leucemia em criança>
https://www.google.com/url?q=https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid%3DS0716-10182014000300013%26script%3Dsci_arttext%26tlng%3Den&sa=D&source=editors&ust=1631588982986000&usg=AOvVaw0Xk-AqklsYBTawwOXaW8Kh
https://www.google.com/url?q=https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid%3DS0716-10182014000300013%26script%3Dsci_arttext%26tlng%3Den&sa=D&source=editors&ust=1631588982987000&usg=AOvVaw31we70BUQ5LTFftw0UzBQx
https://www.google.com/url?q=https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid%3DS0716-10182014000300013%26script%3Dsci_arttext%26tlng%3Den&sa=D&source=editors&ust=1631588982987000&usg=AOvVaw31we70BUQ5LTFftw0UzBQx
https://www.google.com/url?q=https://lh3.googleusercontent.com/proxy/oyox4BdcnG413U7kNlQRp9CKgNSBiPAyqpR7VNHycanSgi0mRE0RTtkwlmPBNeZdDumTB8i9VmhDvHA6LqB6BH-7hyIVM7YLsCnLLzaG0gzirbxCsFxG1GpgWfD4lSb6zrXu3o81onDHkMjb&sa=D&source=editors&ust=1631588983112000&usg=AOvVaw2fC9EAJTZCWBj80OfMMftu
Neutropenia (Casos Especiais)
· Achado comum
● Lúpus eritematoso sistêmico;
● Artrite reumatoide com esplenomegalia 
(Síndrome de Felty);
● Hiperesplenismo;
● Hepatopatias crônicas.
(FAILACE, 2015)
Disponível em: <Síndrome de Felty>
https://www.google.com/url?q=http://nextews.com/images/04/42/0442a11e70030e9e.jpg&sa=D&source=editors&ust=1631588983130000&usg=AOvVaw2GBaN1puK3cdY-DTDQ0NRI
Neutropenia 
Leucograma das doenças infecciosas: Varia com o quê?
 
● A localização e a extensão do processo;
● A magnitude das manifestações sistêmicas;
● O agente etiológico;
● O grupo etário;
● As condições imunológicas do paciente. 
(FAILACE, 2015)
Linfócitos
Citometria de fluxo (análise→ físicas e químicas):
● Linfócitos T → CD3 e CD2 → imunidade 
celular (T auxiliares e Citotóxicos); No 
sangue: 70 a 90%
● Linfócitos B → CD19 e CD20 → imunidade 
humoral; No sangue: 5 a 20%
● Linfócitos Grandes (LGGs): Células NK;
● Linfócitos B: Surgem no sangue em respostas 
imunológicas; principalmente viroses.
● Vivem longamente (meses); circulam no 
sangue e na linfa
É o aumento do número absoluto de linfócitos no sangue. 
● Valor de Referência varia durante o crescimento; De 
3 a 8 anos, é normal valor > 8.000/µL
● A partir dos 16, estabelece-se no valor adulto= 1.000 
a 4.000 /µL
● Pode ser influenciada por outros valores. Como 
expressão de neutropenia; 
● Causas da linfocitose: 
○ Adrenalina: Causa linfocitose significativa porém de 
caráter fugaz
○ Esplenectomia: Linfocitose duradoura, ultrapassando 
8.000/µL, com aumento de LGGs
 Linfocitose
(FAILACE, 2015)
Linfocitopenia (Linfopenia)
● Número de linfócitos a < 1.000/µL (em adultos), ou diminuição significativa em relação ao número 
prévio, por hipótese conhecido e estável
● É uma resposta passageira à ativação do eixo hipófise/suprarrenal, daí a razão de ocorrer no estresse 
de qualquer origem, junto com eosinopenia
● Linfopenia pode ser:
○ Aguda: nota-se após 48 horas de evolução (abdômen agudo, pneumonia).
○ Durável: presente por um tempo mais prolongado
1. Após radioterapia: linfopenia é constantee duradoura (anos), proporcional à extensão do tecido 
linfóide irradiado
2. Aids: decréscimo progressivo dos linfócitos T CD4+ por ação citopática do HIV
3. Lúpus eritematoso sistêmico: é um achado tardio, mas importante, quando se acompanha de 
neutropenia, prenuncia evolução difícil e má resposta ao tratamento. 
4. Idosos: linfopenia progressiva, notada em comparação com hemogramas anteriores, prenunciaria uma 
perspectiva de mortalidade, em três anos
(FAILACE, 2015)
Plasmocitose
● Plasmócitos se desenvolvem a partir de Célula B (Linfócitos B), glóbulo branco que produz anticorpos
● Plasmócitos são constantemente vistos no sangue na maioria das viroses e nas reações imunológicas, inclusive 
vacinações
● Hepatite A
○ Hemograma apresenta plasmocitose, geralmente de 2 a 6%, eventualmente até 10%, não há linfocitose, e 
linfócitos atípicos são raros.
● Rubéola
○ caracteriza-se por plasmocitose, de 3 a 30%, há neutropenia e desvio à esquerda; a linfocitose é só relativa.
OBS: em pediatria, quadro clínico sugestivo de rubéola, com plasmocitose desse grau, torna dispensáveis os testes 
sorológicos
(FAILACE, 2015)
Alterações dos Eosinófilos: Eosinofilia
Eosinofilia (eosinocitose): 
● Aumento no número absoluto de eosinófilos
● Quando ultrapassa o valor de referência de 500/µL; 
● Indica a ocorrência de uma resposta imunológica à parasitoses.
Causas da eosinofilia:
● Nematódeos intestinais: Ascaris lumbricoides (‘Lombriga’’ - Ascaridíase), Necator americanus 
(ancilostomose), Ancylostoma duodenale (ancilostomíase) e Strongyloides stercoralis (estrongiloidíase).
Todos estes possuem ciclo pulmonar, podendo gerar eosinofilia intensa- 50000 /µL. 
*Enterobius vermicularis (enterobiose) e Trichuris trichiura (oxiúro) não costumam causar eosinofilia.
(FAILACE, 2015)
Alterações nos eosinófilos: Eosinofilia
Causas da eosinofilia:
● Taenia saginata e Taenia solium.
● Schistosoma mansoni- Na fase da dermatite e síndrome febril aguda.
Doenças alérgicas e da pele: Presente na asma( até 1.500/µL)- Rinite alérgica. Eosinofilia moderada 
também na urticária e eczema.
Problemas dermatológicos que não causam eosinofilia: Psoríase, micoses superficiais e ungueais.
● Radioterapia: Sem implicações fisiológicas. 
● Leucemia
(FAILACE, 2015)
Alteração dos eosinófilos: Eosinopenia
● Eosinopenia é a diminuição do número de eosinófilos do sangue;
quando os eosinófilos estão abaixo de 40 células/ µL, podendo chegar a 0 célula/ µL.
(FAILACE, 2015; LEMOS, 2020
● Há eosinopenia em todos os casos de estímulo do eixo hipófise-suprarrenal;
● Estresse, início de doenças infecciosas, tratamento com doses farmacológicas de 
corticóides.
Alterações dos basófilos - Basofilia
Valor de referência: 
● igual ou superior a 3% → Exige confirmação ao microscópio.
 Basofilia nas síndromes mieloproliferativas: 
● Basofilia é constante na leucemia mielóide crônica → Pode ser o único 
achado anormal nesse período.
● Nas etapas tardias da doença, pode haver basofilia > 4.000/µL
● Basofilia acentuada → queixam-se de prurido.
● Nas demais neoplasias mieloproliferativas, uma porcentagem de 2 a 
4% é comum
Basopenia é um dado impossível de se confirmar ou interpretar, pois o limite 
de referência inferior é zero.
Disponível em: <Basófilo>
(FAILACE, 2015)
https://www.google.com/url?q=https://www.google.com/url?sa%3Di%26url%3Dhttps%253A%252F%252Fpt.m.wikipedia.org%252Fwiki%252FFicheiro%253ABlausen_0077_Basophil_(crop).png%26psig%3DAOvVaw38jYOHSGH-3dFLOyh4n_wY%26ust%3D1631124816527000%26source%3Dimages%26cd%3Dvfe%26ved%3D0CAsQjRxqFwoTCLiVnM-77fICFQAAAAAdAAAAABAR&sa=D&source=editors&ust=1631588983998000&usg=AOvVaw1z8ix4B19R6oBlg9rm2VZQ
Alterações dos Monócitos - Monocitose
É o aumento dos monócitos do sangue acima de 800 (ou 1.000)/µL;. 
Monocitoses reacionais (Passageiras): entre 1.000 e 2.000/µL;
A monocitose acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios;
Nas doenças infecciosas discutidas a seguir, a monocitose costuma ser citada 
na literatura como uma característica:
● Endocardite subaguda → 30 a 40% dos casos.
● Tuberculose:
● Brucelose
● Crianças de até 2 anos respondem às doenças infecciosas com 
monocitose precoce além da neutrofilia. 
● Há monocitose após 2 a 3 dias do infarto do miocárdio. 
● Foi descrita monocitose correlacionada à depressão.
Disponível em: <Monócito>
(FAILACE, 2015)
https://www.google.com/url?q=https://www.google.com/url?sa%3Di%26url%3Dhttps%253A%252F%252Fpt.m.wikipedia.org%252Fwiki%252FFicheiro%253ABlausen_0649_Monocyte_(crop).png%26psig%3DAOvVaw2czhnuahB4-765Lb3mnCCu%26ust%3D1631125017569000%26source%3Dimages%26cd%3Dvfe%26ved%3D0CAsQjRxqFwoTCNiGr6-87fICFQAAAAAdAAAAABAD&sa=D&source=editors&ust=1631588984211000&usg=AOvVaw1rYHginujNC2c9R3fgCs8o
Alterações dos Monócitos - Monocitopenia
● Contagem de monócitos abaixo de 50/µL; 
● É um achado incomum; 
● Na fórmula convencional, deve ser confirmado prorrogando-se a 
observação até 200 ou 300 leucócitos, já que o limite de referência 
inferior é baixo.
(FAILACE, 2015)
Caso Clínico Identificação
M.V.A., 22 anos, masculino, branco, solteiro, 
operador de máquinas, natural de Cubatão-SP e 
procedente de São Vicente-SP.
Queixa Principal 
Tosse e cansaço a três meses
História da Doença Atual
Paciente refere que, desde há três meses, vem apresentando tosse seca, 
cansaço, fraqueza, tontura, falta de ar aos médios esforços, como subir 
escada, febre noturna esporádica (38-38,5ºC) e emagrecimento de 
aproximadamente seis quilos. Procurou assistência médica nesse período 
recebendo diagnóstico de infecção de vias aéreas superiores sendo 
medicado com vários antibióticos e xarope para tosse (sic). No dia 29 de 
março de 2004, veio ao Pronto-Socorro do Hospital Ana Costa com o 
mesmo quadro recebendo, novamente, o diagnóstico de infecção de vias 
aéreas superiores. Foram solicitados hemograma e radiografia de tórax e, 
então, o paciente foi liberado para casa. No mesmo dia, após alerta do 
laboratório, retornou ao hospital para internação 
Antecedentes Pessoais
ex-tabagista há dois meses, herniorrafia aos oito meses de 
idade, caxumba e broncopneumonia aos três anos. Realizou 
exames de admissão e de controle após seis meses na Cosipa e 
as únicas alterações encontradas foram excesso de ferro e 
discreto aumento do ácido úrico (sic), as quais não tiveram suas 
causas esclarecidas. Não realizou os demais exames de controle 
durante os dois anos em que permaneceu trabalhando. Antes de 
ser operador de máquinas, trabalhou como maçariqueiro por 
um ano na mesma empresa e refere ter tido contato com cal e 
dolomita. Nega contato com benzeno ou seus derivados.
(FICHEL, 2012)
Caso Clínico
Hemograma
hemácias: 2.44 milhões/mm³; 
hemoglobina: 8.3g/dL; 
hematócrito: 22.6%; 
plaquetas: 139.000/mm³; 
leucócitos: 146.800/mm³, 
contagem diferencial: 
neutrófilos: 2%, 
linfócitos: 4%, monócitos: 6%, 
BLASTOS: 94%.
Evolução
Foi transferido para a hematologia e realizou imunofenotipagem, 
confirmando-se, então, o diagnóstico de leucemia linfóide aguda. Foi 
submetido a uma toracocentese com biópsia e drenagem pleural, que 
também sugeriram leucemia. No terceiro dia de internação, iniciou 
quimioterapia (endovenosa e intratecal) e recebeu transfusões de 
concentrado de hemácias. Evoluiu hemodinamicamente estável, sem 
intercorrências hemorrágicas ou infecciosas, recebendo alta no dia 08 
de abril de 2004 com orientação para tratamento quimioterápico 
ambulatorial. 
Discussão
● apresentou discreta anemia com 2.44/mm³ hemácias, 8.3g/dL de hemoglobina e 22.6% de 
hematócritos; 
● plaquetopenia com 139.000/mm³ plaquetas
● leucocitose com 146.800/mm³ leucócitos, com destaque para a presença de 94% de 
blastos no sangue periférico;
● Paciente se enquadra nos 15% em casos que apresentam mais de 100.000/mm³ de 
leucócitos;
● o fator que mais indicou para a LLA no paciente foi à assustadora presença de 94% de 
blastos no sangue.
(FICHEL, 2012)
Referências Bibliográficas
BARBOSA, Rafael FernandoMendes et al. Incidência de neutropenia induzida por quimioterapia no tratamento 
do câncer colorretal. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, vol. 20, 2019.
DUCASSE, Karen et al . Characterization of episodes of febrile neutropenia in children with acute myeloid 
leukemia and acute lymphoblastic leukemia. Rev. chil. infectol., Santiago , v. 31, n. 3, p. 333-338, jun. 2014.
FAILACE, Renato. Hemograma: manual de interpretação. Artmed Editora, 2015.
FICHEL, Rafael. O hemograma do paciente com leucemia linfóide aguda. Fev. 2012. Disponível em: 
<http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_branca/leucemi
as_linfomas_mieloma/leucemias/67.pdf> . Acesso em: 01/09/2021.
LEMOS, Rebeca. Eosinófilos: o que são e porque podem estar altos ou baixos. TUASAÚDE,2020. Disponível 
em: https://www.tuasaude.com/eosinofilos/ . Acesso em: 07/10/2021. 
https://www.google.com/url?q=http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_branca/leucemias_linfomas_mieloma/leucemias/67.pdf&sa=D&source=editors&ust=1631588984328000&usg=AOvVaw0jWN8xXwLWX9iSyKPj7CFK
https://www.google.com/url?q=http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/biblioteca-digital/hematologia/serie_branca/leucemias_linfomas_mieloma/leucemias/67.pdf&sa=D&source=editors&ust=1631588984329000&usg=AOvVaw2w_a3uJcupJZR_OxzSEgqv
https://www.google.com/url?q=https://www.tuasaude.com/eosinofilos/&sa=D&source=editors&ust=1631588984329000&usg=AOvVaw1AdoBfQVndRI4Z99DTUrBo
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