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Odontometria

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Rafaela Lorena Boot – Odontologia Unicesumar 
 
 
 
 
Odontometria 
OBJETIVO 
Determinar o comprimento de trabalho. 
COMPRIMENTO DE TRABALHO 
 Definido como a distância de um ponto de 
referência coronário predeterminado 
(usualmente, a borda incisal em dentes 
anteriores e a ponta de cúspide em dentes 
posteriores) de forma que a limpeza e 
modelagem e a obturação possam ser 
realizadas. 
 
 O ponto de referência deve ser fixo e 
estável de modo que não ocorram fraturas 
entre as consultas. As cúspides sem 
suporte e enfraquecidas por cáries ou 
restaurações devem ser reduzidas por 
desgaste utilizando-se brocas de 
acabamento ou pontas diamantadas. 
LIMITE APICAL 
 O limite apical é empírico, e com base em 
estudos anatômicos, deve ficar 1 mm 
aquém do ápice radiográfico. 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE 
TRABALHO 
 Previamente à abertura coronária, 
devemos calcular uma estimativa do 
comprimento de trabalho, que é feita 
medindo-se o comprimento total do dente 
em uma radiografia diagnóstica utilizando-
se a técnica do paralelismo. 
 
 Em casos de canais curvos, o 
comprimento deve ser mensurado 
colocando-se uma lima que esteja curvada 
para replicar a morfologia do canal contra a 
película. 
 
 O cursor (ou limitador de penetração) pode 
ser ajustado para coincidir com o ponto de 
referência, enquanto a ponta da lima é 
alinhada com o ápice radiográfico. 
 Após o ajuste do cursor, a lima é retificada 
e o comprimento, medido. De uma 
perspectiva prática, um cálculo com a 
aproximação de 0,5 mm deve ser realizado. 
Então, 2 mm são subtraídos para dar conta 
da distância do forame (1 mm) e da 
distorção da imagem radiográfica (1 mm). 
 Essa manobra é um procedimento de 
segurança para que os instrumentos não 
 Rafaela Lorena Boot – Odontologia Unicesumar 
 
 
 
 
ultrapassem o forame apical. Depois do 
preparo da abertura coronária, uma lima de 
pequeno calibre é empregada para explorar 
o canal e estabelecer a patência para o 
comprimento de trabalho estimado. 
 Uma lima mais calibrosa é então inserida 
para a estimativa do comprimento, já que a 
lima inicial, que está frouxa no canal, pode 
ser deslocada durante a exposição à 
radiografia ou forçada além do ápice se o 
paciente morder acidentalmente. A 
marcação do comprimento é feita em 
milímetros com cursores de borracha 
colocados na haste da lima para realizar o 
controle de sua penetração. 
 
 Uma régua milimetrada estéril ou o 
dispositivo de medição podem ser usados 
para ajustar os cursores na lima. 
 
 Para assegurar uma mensuração exata e 
o controle do comprimento durante a 
preparação do canal, o cursor deve guardar 
contato físico com o ponto de referência 
coronário. Em dentes multirradiculares, as 
limas devem ser colocadas em todos os 
canais antes da exposição radiográfica. 
 São necessárias radiografias anguladas 
para dissociar limas e estruturas 
sobrepostas, para propiciar um método 
eficiente de determinação do comprimento 
de trabalho e reduzir a radiação para o 
paciente. 
 É necessário que o dique de borracha 
esteja no lugar durante a determinação do 
comprimento de trabalho para assegurar um 
ambiente asséptico e proteger o paciente da 
deglutição e aspiração dos instrumentos. 
 Outro fator clínico que deve ser 
considerado é o estabelecimento correto do 
comprimento de trabalho, e isso inclui 
sensibilidade tátil, resposta do paciente e a 
presença de sangramento. 
 Depois da exposição do filme ou sensor, a 
correção do comprimento de trabalho é 
calculada. A distância entre a ponta da lima 
e o ápice radiográfico é então determinada. 
 Quando essa distância é superior a 1 mm, 
um cálculo (somando-se ou subtraindo-se 
do comprimento) é feito então com a ponta 
da lima sendo posicionada a 1 mm do ápice 
radiográfico. 
 
 Quando a correção é superior a 3 mm, é 
aconselhável fazer uma segunda radiografia 
para obtenção do comprimento de trabalho. 
Pelos fato de os dentes anterossuperiores 
possuírem apenas um canal, a angulação 
das tomadas radiográficas não é 
necessária. 
 As angulações mesiais são recomendadas 
para pré-molares e molares superiores. 
 
 
 Rafaela Lorena Boot – Odontologia Unicesumar 
 
 
 
 
 A angulação distal é recomendada para 
incisivos e molares inferiores.

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