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Clínica de Pequenos Animias III (Sistema Reprodutor de machos - Resumo)

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Afecções cirúrgicas do aparelho reprodutor masculino
Orquiectomia (tomia- retirar, orqui- testículo)
· Controle populacional
· Diminuição marcação territorial
· Tratamento de doenças reprodutivas
· Diminuição da agressividade
Incisão na pele pré escrotal, incisão do tamanho do testículo, exterioriza o testículo, vasos e artérias e veias, ducto deferente, coloca-se 3 pinças e embaixo das pinças faz a ligadura.
No cão- o cão vê a bolsa escrotal fica caudal ao pênis (incisão na bolsa ou pré escrotal, antes da bolsa)
No gato- a bolsa fica mais perto dos anus. (incisão perineal, mas não muda nada na cirurgia só a posição mesmo)
Sempre palpar o testículo antes de fazer a cirurgia.
Com o dedão empurra o testículo para frente e fazer a incisão do tamanho do testículo o suficiente para ele sair, (ângulo de 45 graus com o bisturi), colocar uma força média para que corte somente a pele, depois de feita a incisão, vai sair o testículo, tem uma membrana envolvendo o testículo todo (túnica, que fica presa na cabeça do epidídimo, e logo após vem o ducto deferente), separar a túnica do testículo com a mão direita segura firme o testículo, com uma gaze segura o ligamento da túnica, e vai puxando o ligamento afim de esgarçar e devagar vai puxando porque tem uma vaso ali, por isso tem q ir esgarçando devagar afim de fazer a hemostasia do vaso. Liberando o testículo, colocar 3 pinças hemostáticas abaixo do testículo, fazer a ligadura com o fio de sutura abaixo das 3 pinças. Só pode fechar quando ver que não está sangrando!!!
Porque o animal vai sangrar, sangrar e pode até desmaiar por fraqueza, hipocorado (mucosa branca).
Muito pontos ao fechar é ruim, pouco ponto também é ruim. O espaço ideal é entre um ponto e outro é de meio cm.
Mas pode abrir a túnica para visualizar o vaso (orquiectomia com a túnica aberta)
E pode fazer uma orquiectomia com a túnica fechada.
Qual a vantagem de túnica aberta ou fechada?
Técnica da túnica fechada é mais asséptica, mais segura, diminuindo contaminação do peritônio.
Vasectomia
· Inibe Fertilidade, sem interferir na libido e no comportamento
· Pós vasectomia: espermatozoides permanecem no ejaculado por até semanas.
· Geralmente não é recomendada.
O ejaculado não vai ser viável, e para fêmea vai ser ruim podendo ter infecções.
É feito a incisão pré escrotal, deixa as bolinhas na posição dela, e enxergar o ducto deferente, corta cerca de 2 a 3 cm do ducto, e fecha dos dois lados (ficando um vazio entre uma ponta e outra), e fecha a pele.
No gato só muda a região onde estão as bolinhas e vai fazer a incisão pré peniana, ligadura com o próprio ducto deferente (gira o plexo em torno da pinça e puxa), ou com fio de sutura
Desvantagem: O fio é sempre um corpo estranho – então usar fio estéreo.
Afecções dos testículos
· Anorquidismo- animal sem nenhum testículo
· Monorquidismo- ausência de um dos testículos
· Criptorquidismo- não migração de um dos testículos para a bolsa escrotal (ficando dentro abdômen, usualmente ficando caudal a bexiga). Mas os dois podem ficar retidos no abdômen (criptorquidismo unilateral)
Criptorquidismo inguinal- um dos testículos ali no canal inguinal
Criptorquidismo abdominal- testículo na cavidade abdominal.
Equino é a espécie que mais tem criptorquidismo 
· Defeito testicular congênito mais comum
· Hereditário, recessivo
· Chiuhauhuas, Schnauzers miniaturas, pomeranios, poodles, huskies siberianos, yorkshires.
· Temperatura corporal anormal para os testículos
· Podem torna-se neoplásicos e sofrer torções (mais comum no homem que no cão), mas podem atrofiar também.
· As torções podem ocorrer quando já tem a neoplasia.
· Não é indicado procriar porque vai passar o criptorquidismo geneticamente (é questão de ética)
Diagnóstico: palpação, US, após 6 meses de idade (se após os 6 meses de idade não estiver o testículo na bolsa ele é criptorquidico mesmo)
Para não confundir com o linfonodo ingnal, sempre palpar os machos em consulta para aprender diferenciar.
Tratamento: orquietctomia
· Extra-abdominal: incisão na região pré escrotal 
· Intra abdominal: laparotomia exploratória
ou laparoscopia.
Abrir o abdômen para encontrar o testículo 
Orquite/ Epididimite
· Epididimite: infecção no epidídimo, pode ser também uma complicação da vasequitomia (algum conteúdo pode ter ficado retido).
· Orquite: infecção dos testículos
· Testículos irregulares (um diferente testículo do outro), 
· Sinais de infamação: dor, calor, rubor, tumor
· Animal claudicando (andar de perna aberta por causa da dor nos testículos)
· Hemograma: sinais de infecção: leucocitose com desvio a esquerda.
· Tratamento: orquiectomia
Neoplasia testicular
· Benignos ou malignos:
· Tumores originários das Células germinativas são chamados de seminomas
· Tumores originários das Células intersticiais são chamados de Leydigomas
· Tumores originários das Células de sertoli são chamados de sertolinomas
· Idosos
Sinais clínicos:
· aumento de volume
· Dor
· Sinais de feminização (hiperestrogenismo)- sertolinomas– prepúcio (pênis fica) pendular, a bolsa escrotal também, ginecomastia (mamas aumentadas), alopecia hormonal. (pelo bem ralo, parte dos anus sem pelo, partes do corpo sem pelo)
· Obs.: no caso dos sertolinomas (cai prova) - as células de sertoli produzem estrógeno (ocorre produção exacerbadas dessas células), que vai para circulação e pode causar severos danos no paciente, porque o hormônio feminino na circulação pode interferir na função da medula óssea, podendo causar aplasia ou hipoplasia da medula óssea, pode aumentar o tempo de sangramento do paciente.
Tratamento
· Orquiectomia, é importante fazer o histopatológico para saber qual é o tumor e para saber como que vai ocorrer o tratamento. 
· QT (quimioterapia)
Sertolinomas/TCS
· Testículo normal: células sertoli produzem hormônios estrogênicos
· TCS (quando o testículo está alterado): hiperestrogenismo: 50 a 70% cães
· Sinais e sintomas: alopecia simétrica bilateral, pele adelgaçada com pigmentação, ginecomastia, atrofia peniana
· Acomete testículos intra ou extra-escrotais (não precisa ser cripitorquidico para ter tumor, mas os cripitorquidicos tem mais pré disposição para terem esses tumores, mas os animais que tem os dois testículos podem sim ter sertolinomas)
· Geralmente são unilaterais
· Tratamento: orquiectomia e QT (quimioterapia na maioria das vezes)
Obs.: quando tem a hipoplasia da medula óssea, tira o testículo, e consegue reverter porque os hormônios circulantes ficam por 60 a 90 dias pós retirada do testículo, tendo ainda os efeitos residual deles, mas depois disso para de ter essa influência dos hormônios na medula, e a medula volta ao normal.
Quando tem aplasia da medula (ela para de funcionar), as células do sangue param de ser produzidas (lembrando que as células do sangue duram mais ou menos 7 dias, tendo que ser produzidas novamente), as plaquetas começam a cair e ele não consegue repor (ou seja, vai ter que sempre fazer transfusão sanguínea) e o animal acaba vindo a óbito, por isso que é importante fazer o diagnóstico precoce.
Seminomas
· Mais comum em testículos inguinais;
· Incidência em cães é similar ao sertolinomas;
· Geralmente acomete testículos inguinais;
· Pode ser uni ou bilateral;
· Eventualmente causam alopecia (mais difícil de acontecer) e feminização (edema prepucial), é difícil ele causar sintomatologia;
· Pode estar associado a outras neoplasias testiculares (normalmente não é visto deformidade por fora, mas a formação está intra testicular);
· Tratamento: orquiectomia e QT (quimioterapia -fazer biopsia) 
Obs.: Pode fazer ultrassom para ver alteração no testículo 
Leydigomas/TCI
· Geralmente acomete testículos em bolsa escrotal;
· Maioria é benigno;
· Pode estar associado a HPB (hiperplasia prostática benigna), hérnias perineais e tumores de células Circumanais;
· Atrofia o testículo contralateral (porque normalmente o testículo acometido cresce tanto que o outro atrofia)
· Tratamento: orquiectomia e fazer biopsia
Fimose
· Incapacidade de expor o pênis através do orifício prepucial (obs.: o pênis é normalsó não consegue sair)
Obs.: lembrar: o prepúcio é um tecido que recobre o pênis por dentro ele tem um tecido mucoso, que permite que o pênis escorregue por esse tecido e passe por ele, qualquer coisa que atrapalhe a passagem desse pênis é considerado com obstrução.
· Congênito ou adquirida (lesão que a mãe faz no filhote na hora de limpar, corte no prepúcio que o animal fica lambendo depois, ou quando briga um filhote com o outro e faz um cortezinho e o animal fica lambendo)
· Sinais e sintomas: distensão prepucial por urina, não visualização do orifício prepucial (ou diminuição no diâmetro), corrimento prepucial purulento ou hemorrágico, acumulo de esmegma (secreção, o seu acumulo pode causar infecção, odor ruim e gerar até miíase)
Em casos mais graves, não sai nem a urina. (filhotes), e vai gerar dor por acumulo de urina (distende o tecido)
· O maior problema é não conseguir acasalar, por não conseguir expor o pênis.
· Tratamento: reconstrução do orifício prepucial 
Incisão em cunha e tira um pedacinho de pele e mucosa, e antes de fechar expõe o pênis e veja se o orifício feito é o suficiente para que o pênis consiga sair sozinho e faz pontos da mucosa e na pele (sutura mucocutanêa), para que haja a cicatrização e passe a ser o orifício natural.
Pós operatório: falar para o tutor toda hora que trocar a fralda do animal, expor o pênis para o orifício cicatrizar e se manter aberto.
Riscos: não deixar o orifício muito grande porque assim o pênis vai ficar sempre exposto tendo uma parafimose 
Parafimose
· Incapacidade de retrair o pênis no interior do prepúcio
· Geralmente acomete cães jovens com hiperatividade sexual
· Sinais e sintomas: pênis edemaciado, exposto e dolorido, traumatismo, sangramento, o pênis fica ressecado para fora.
· Tratamento: compressas geladas (para fazer vasoconstrição) cuidado com necrose, tentar reposicionar o pênis. 
· Saber se a lesão é temporária ou não, porque se for é só fazer um pontinho na ponta do prepúcio
· Cirúrgico: prepuciotomia (cortar um pedaço do prepúcio e reconstruir o prepúcio, sempre lembrar que tem mucosa dentro do prepúcio então sempre suturar a mucosa na pele, faz uma incisão circular, cicatrização concêntrica então vai diminuir a luz, vai reduzir pelo menos um terço, e se reduzir muito o cachorro não consegue expor o pênis e vai ficar com fimose) 
E orquiectomia.
Traumatismos e neoplasias penianas
· Gatos- iatrogênicos (mais comum) - tentativa de passar sonda
· É mais comum em cães
· Traumatismos: hematoma, lacerações, fissuras, fratura do osso peniano
· Verificar viabilidade das estruturas e integridade das estruturas e integridade da uretra
· Tratamento: sutura, amputação parcial ou subtotal do pênis (se amputar todo tem que fazer uma nova abertura da uretra), uretrostomia, orquiectomia (sempre castrar junto).
· Importante: higiene local, colar protetor, atb (antibioticoterapia), analgésicos e anti-inflamatórios. 
Amputação peniana parcial (cirurgia pouco feita na rotina)
Expõe o pênis faz o garrote no corpo do pênis, cortar o corpo do pênis até chegar na uretra faz uma incisão em cada ponta para ela abrir no meio e ter mais espaço para suturar na borda, e sutura a mucosa da uretra na mucosa do pênis para ter um tecido interior pérvio (para poder passar a urina e manter o osteo urinário), e enquanto sutura mantem o garrote porque o corpo cavernoso é comum ingurgitar e não pode fazer a ligadura dele porque senão depois ele não vai funcionar e depois solta o garrote lentamente para ver se tem sangramento exuberante ou não.
Faz incisão no prepúcio para que fique do tamanho correto, porque ele acaba ficando bem maior.
Cortar, serrar e lixar (para ficar bem lisinho e não cause problema) o osso peniano.
Neoplasias penianas/prepuciais
Benignos
· Hemangiomas
· Tumor venerio transmitivel (TVT), algumas de suas variações fazem acometimento do útero, prepúcio e região inguinal, mas não é metástase
· Papilomas
· Histiocitomas
Malignos
· Melanomas
· Mastocitomas
· Hemangiossarcomas
· CEC (carcinomas de células escamosas), comum em cachorros de pelo branco: pitbull, boxer, dogo argentino, basset hound (eles gostam de ficar no sol de barriga pra cima com as pernas abertas, e por isso é comum ter lesão no prepúcio, mas o pênis não está acometido, porém como acomete o prepúcio todo, tira o prepúcio inteiro por cirurgia, e o pênis acaba ficando inteiro exposto tendo que ser amputado por isso, e tendo que fazer a uretrostomia)
Amputação peniana subtotal 
Incisão elíptica ao redor do pênis, e vem descolando-o todinho até a base dele, quando chega na região da base, fecha o fundo do pênis, sobrando a uretra, incisa longitudinal a uretra para que possa abrir e ficar uma superfície maior, e suturar a mucosa da uretra na pele.
E comum ter bastante infecção ascendente urinaria (pós cirurgia), podem desenvolver pielonefrite, porque a uretra fica exposta e falta de proteção.
é chamado de mutilação sempre que retirar um órgão ou fazer uma ressecção de uma porção total de um animal é chamado de mutilação.
· Não é comum porque optam por radioterapia, até optarem pela amputação peniana subtotal
Tumor venério transmitivel (TVT)
Suas células espalham por implantação, é um tumor que fica na mucosa e se implanta quando entra em contato com outra mucosa, por isso é chamado de tumor venéreo, ou seja, o cão passa para fêmea ao copular, as preliminares do cães é por cheirar/lamber, e por isso como é um tumor por implantação as vezes são encontradas células do TVT em cavidade nasal, o cachorro vai ter sangramento nasal, sem uma causa definida com as plaquetas normais e quando faz citologia vê-se células do tumor venéreo, e ai tem que buscar na fêmea ou macho (o tumor na vagina/pênis), ou ir atras do contactante (o parceiro do macho ou da fêmea).
Normalmente quando as fêmeas sentam fazem uma bolsinha de sangue no chão, e pode ter que fazer reconstrução de vagina dependendo da deformação causada.
Cachorros que tem sangramento nasal, por conta de células de tvt, e são castrados sem tumores no pênis, faz quimioterapia e não precisa de amputação do pênis, e tratar os contactantes também.
Tratamento de TVT
Quimioterapia: injeções de sulfato de vincristina 0,75mg/m2 intra venoso
1 vez por semana, total de 6 a 8 aplicações
citologia antes de terminar aplicações, se não ver nenhuma formação (quer dizer que teve sucesso no tratamento), mas lembrar de expor até a base o pênis sempre.
Difícil ter recidiva, tem recidiva naqueles que não foram completamente tratados.
Não fazem cirurgias porque as cirurgias de tvt são bastante recidivas porque podem ter ficados células do tvt la, que fazem a recidiva, por isso que optam sempre por quimioterapia.
Próstata- anatomia
Para examinar a próstata, colocar luva, lubrificar o seu maior dedo e entrar nos anus, e se for em sentido ventral vai sentir uma estrutura bilobada.
Quando tem alteração: um lado está maior que outro, as vezes ela está sensível, dolorida.
Com o passar do tempo o excesso de produção de testosterona, estimula a próstata a hiperplasia (aumenta de tamanho), o reto fica estreito e as fezes saem em fita/achatadas, sempre que tem fezes retina no cólon (onde reabsorve água), consequentemente as fezes vão ficar mais duras porque água é reabsorvida, e o cachorro vai fazer mais força para defecar (disquesia- dificuldade para defecar), e com o tempo o cachorro vai apresentar tenesmo.
Começa a diminuir o espaço de passagem da uretra (lembrar que a uretra passa no meio/dentro da próstata), pode ter retenção de urina na bexiga, dificuldade para urinar, ou até dependendo de quando estiver aumentado pode ter um pouco de sangramento (hematúria).
Hiperplasia prostática benigna (HPB) (problema prostático mais comum de acontecer)
· Próstata – órgão sexual acessório
· Comum em cães, rara em gatos
· Hiperplasia (após 1-2 anos de idade)
· Até 4 anos – pélvica
· 4 a 10 anos – pélvica e abdominal
· Mais 10 anos – abdominal (ela fica abdominal porque ela fica grande e pesa, mas usualmente ela fica pélvica)
· Hiperplasia cística – mais comum em idosos· Aumento da próstata secundário a estimulo da testosterona 
· Cães castrados não apresentam 
· Castração regride porque é benigno, se tira os testículos a próstata regride.
Obs.: se não tiver o estimulo da testosterona sobre a próstata, ou seja, se não fazer orquiectomia, vai dar hiperplasia, que pode virar metaplasia.
Sinais clínicos:
· Disúria
· Hematúria
· Tenesmo
· Hernia perineal (pelo o grande esforço para de defecar, que acaba empurrando os músculos do períneo e rompe esses músculos)
Diagnóstico:
· Radiografia abdominal (baixa especificidade), só enxerga a próstata quando ela está muito aumentada e quando ela está extra pélvica 
· TOQUE RETAL (NÃO É PALPAÇÃO RETAL, TA ERRADO!!)
· Ultrassonografia- HPB, cistos, abscessos, neoplasias, cistos e abscessos paraprostáticos (o ultrassom dá o diagnóstico)
· Biopsia aspirativa guiada por ultrassom
· Tomografia
Tratamento
· Orquiectomia- porque a castração já faz regredir a próstata por causa da perda da ação da testosterona, de 60 a 90 dias vê regressão do tamanho normal, e é comum que em 10 a 15 dias (2 a 3 semanas) já se vê o paciente com remissão dos sintomas.
· Raras são as vezes que tem que tirar a próstata
· Mas mesmo castrados tem animal que pode desenvolver tumor de próstata, mas sim a castração regride as chances, mas não 100%.
Abscessos prostáticos
Abcesso- é um cisto contaminado
· Acúmulo de material purulento dentro do parênquima prostático 
· Quase tudo começa com uma hiperplasia (aumento da próstata), retem liquido(urina) e pode começar a formar áreas cisticas, e se essa urina estiver com bactérias, formando abscesso, e se tiver muitos pequenos abcessos, eles coalescem (se juntam) formando um grande abcesso;
· Acomete machos idosos não castrados com HPB ou cistos prostáticos
· Fatores predisponentes: prostatites, infecção urinária, hematógena
· Sinais e sintomas: dor, disúria, disquezia, hipertermia, depressão, êmese, podendo estar entrando com um quadro de sepse.
Diagnóstico:
· RX e USG abdominais
· Ex laboratoriais: hemograma (leucocitose), bioquímico (alteração de enzimas), cultura e atb do líquido prostático
Tratamento:
· Clínico: antibioticoterapia, fluido, analgésicos antiinflamatórios
· Cirúrgico: 
· drenos múltiplos: drenos suturados no abdômen 
· omentalização: omento envolver a próstata, para que tenha a proteção e não tenha nenhum extravasamento para o abdômen
· prostatectomia- maior problema no pós operatório é a incontinência urinária.
Obs.: Avaliar a necessidade de remover a próstata, porque só a orquiectomia (a próstata vai reduzir) mas muitas vezes não vai conseguir tratar esses abcessos só com antibiótico.
Cistos prostáticos
· Cavidade não séptica preenchida por fluido, intra ou extra-prostática;
· Comum em cães machos inteiros, raças grandes, associado à HPB ou metaplasia prostática;
· Podem ser únicos ou múltiplos;
· Sinais e sintomas: depressão, estranguria, incontinência, corrimento peniano, massa abdominal palpável;
Diagnóstico:
· RX e USG (cito aspirativa), raio x pode ser feito, mas o ultrassom é essencial, pode aspirar no ultrassom (fazer guiado)
· Ex. laboratoriais: hemograma e bioquímico; análise do fluido prostático (presença de cel. epiteliais, raros leucócitos e bactérias)
Tratamento: 
· Cistos pequenos: já drena no ultrassom e faz orquiectomia
· Cistos grandes: drena com o ultrassom guiado e depois orquiectomia,
· omentalização
· marsupialização- abrir o abdômen (abertura lateral para visualizar o cisto), incisar o cisto, e suturar a parede do cisto na pele (prender a parede do cisto para for a), assim ele vai começar a drenar o liquido para for a do abdômen do animal. Vai tratando essa ferida até ela cicatrize totalmente. É feito a marsupialização para não precisar tirar a próstata (prostatectomia, já que gera muitas complicações para o animal, porque na cirurgia é complicada pela próstata estar irregular), mas hoje é usado o ultrassom guiado para drenar os cistos (faz várias vezes).
Neoplasias prostáticas (menos comum, mais comum no homem)
· Pouco frequentes, acomete animais idosos castrados ou não
· Tipos: carcinomas indiferenciados ou adenocarcinomas, sarcomas ou hemangiossarcomas
· Altamente invasivos e com grande potencial metastático
· Tratamento: prostatectomia e QT (quimioterapia)
· Prognóstico: ruim sobrevida de 3 meses. (quando não consegue fazer a prostatectomia e só faz a quimioterapia)
Quando a quimioterapia não consegue reduzir, vai crescer, vai comprimir o reto a bexiga, e vai invadir o tecido (rapidamente), é comum fazer metástase óssea e cerebral.
Quando o diagnóstico é precoce e já faz a prostatectomia e a quimioterapia o prognóstico é melhor e a sobrevida é de um ano a um ano e dois meses.
Obs.: Como a prostectomia é complicada de fazer, ela é mais usada em casos de neoplasias prostáticas porque realmente não tem jeito.
08/04/21
Manejo de Feridas
Cicatrização 
“É um processo complexo, mediado por substâncias químicas produzidas, liberadas e reguladas pelas células na ferida.”
A ferida- quer dizer que a pele perdeu a sua continuidade
A cicatrização tem fases:
· Fase inflamatória- (3 a 5 dias): onde ocorre a lesão
· eventos vasculares
· eventos celulares- os leucócitos tiram toda a sujeira daquela ferida, e deixar a ferida limpa para deixar as células de reconstrução aparecerem, e reconstruírem o local afetado.
· Por isso que é importante limpar bem essa ferida, e assim essa fase durara menos, mas quando essa ferida não é limpa a fase inflamatória pode durar 6- 10 dias porque a sujidade da ferida não está saindo.
· Fase proliferativa (2 – 4 semanas): Nessa fase não existe mais inflamação e tem:
· Fibroblastos
· Fibronectina
· Colágeno (prolina + lisina)
· Fases que temos que identificar porquê, precisamos entender o quanto aquele tecido precisa desinflamar, por ex: se tiver necrose, vai estar estimulando inflamação sempre, por isso sempre tem que tirar o tecido necrótico.
· Fase de Epitelialização:
· Proliferação, destacamento e migração de células basais
· Feridas saturadas 48 horas (e casos de feridas que podem ser suturadas)
· Feridas cicatrizadas por segunda intenção- quando você escolhe não suturar a ferida, ela cicatriza sozinha
· Contração de feridas
· Redução centrípeta ou concêntrica (fecha em direção da ferida, tenta arredondar) no diâmetro de feridas
· Cães: após 5 a 9 dias
· Final: encontro de duas margens
· Tensão da pele iguala ou excede a força de contração
· Tecido de granulação ruim
· Tecido de granulação exuberante (equinos) – o tecido de cicatrização ultrapassa o local da ferida.
· Fase de maturação (dura de algumas semanas a 1 ano), é a última fase
· Deposição de colágeno na ferida
· Transformação do colágeno tipo III em tipo I para a ferida voltar a ter textura de pele normal, e um tecido que recuperou a sua forma normal.
· Fatores que influenciam na cicatrização 
· Fatores nutricionais:
· Aporte nutricional inadequado
· Má nutrição, stress, doenças, trauma- elevação da demanda metabólica
· Considerar alimentação enteral
· Hipoproteinemia
· Inibição do processo cicatricial = proteína sérica < 2g/100ml
· Deficiência de aminoácidos: metionina, cistina, lisina, prolina 
· Fatores metabólicos:
· Anemia / hipovolemia
· Alteração na microcirculação
· Redução do aporte sanguíneo à ferida
· Hematócrito < 15% - redução do nível de O2
· Fatores Ambientais:
· Temperatura:
· Melhor cicatrização - > 30 graus
· Temperatura entre 20 e 12 graus- redução de 20% na força de tensão da ferida
· Vasoconstrição reflexa, redução da atividade enzimática
· Fatores locais
· Nivel de O2:
· Minimo para produção de colágeno- 20 mmHg
· Próximo aos capilares – 60 a 90 mmHg
· Difusão na ferida
· Ph:
· Alcalino- estabilização oxihemoglobina, previne a dissociação do O2
· Ácido – aumenta a liberação de O2, facilita síntese de colágeno
· Aplicação de bandagens, acidificantes
· Fatores mecânicos:
· Movimento
· Corpo estranho
· Seroma/hematoma
· Compressão excessiva
· Curativos inadequados
· Infecção:
· Prolongamento da fase inflamatória
· Bactéria produtoras de colagenase
· Alcalinizaçãodo pH – produção de amônia
· Alteração na síntese e liberação de mediadores químicos
· Medicamentos
· AINEs:
· Controlam o processo inflamatório
· Não interferem na cicatrização em doses terapêuticas
· Corticosteróides
· Reduzem velocidade da síntese proteica
· Inibem inflamação e migração leucocitária
· Limitam os botões capilares
· Inibem proliferação de fibroblastos
· Reduzem a taxa de Epitelialização
· Quimioterapia anticâncer
· Ação citotóxica sobre células em multiplicação
· Interferem no metabolismo de vitaminas do complexo B, ácido fólico, vitamina C, zinco e ferro
· Anti-sépitocos
· Letais para fibroblastos e PMN
· Lesam capilares
· Reduzem a resistência da cicatriz
· Efeitos proporcionais à concentração
Tipos de trauma cutâneo
· Laceração
· Feridas produzidas por objetos cortantes;
· Trauma mínimo a tecidos adjacentes;
· Geralmente contaminadas (sujeira da pele vai para dentro do tecido;
· Tratamento relativamente simples;
· Desluvamento:
· Perda extensa da pele e tecidos subjacentes por arrancamento (avulsão)
· Geralmente por trauma automobilístico (atropelamento)
· Combinação de abrasão + avulsão + esmagamento
· Pode ocorrer lesão isquêmica com perda posterior de tecidos
Obs.: membro fica frio, a cor escurece, então proteger o tecido, hidratar proteger esse tecido, e espera para ver o segundo dia de curativo para ver se evoluiu, e depois toma a decisão se vai ter que amputar o membro ou não, mas sempre tentar dar condições para o tecido sobreviver.
· Queimaduras
· Térmicas, químicas, elétricas
· Lesão progressiva
· Aplicação perivascular
· Extravasamento de drogas vesicantes
· Barbitúricos- pentobarbital, tiopental
· Quimioterápicos- vincristina, doxorrubicina
· Tiarcetasamida
· Provocam irritação, tecidual e ulceração
· Prevenção: cateterização adequada
Tratamento: de aplicação perivascular
· Parar a aplicação e aspirar (quando você acha que está fora da veia)
· Diluir com soro fisiológico
· Medicamentos- hialuronidase, corticóide
· Aplicar compressas mornas, DMSO (não é muito usado)
· Doxorrubicina: não diluir (porque o diluente dela não dilui e só vai espalhar mais) e aplicar gelo porque assim vai ficar só ali naquele local.
· Arma de fogo: 
· Ponto de penetração pequeno, com desvitalização de tecidos subjacentes
· Queimadura
· Contaminação (da pele) – sucção
· Avaliar traumas em outros tecidos
· Retirada do projétil (depende da localização existe a necessidade de remover;
Obs.: avaliar as bordas, (ponto de entrada as bordas estão para dentro, e ponto de saída as bordas estão para fora)
· Mordedura: 
· Combinação de perfuração + avulsão + esmagamento + laceração
· Nunca suturar porque a ferida é muito contaminada, e se fechar uma ferida muito contaminada a tendencia é ela abrir, e trata por ferida de segunda intenção, mas pode ter casos de ter que fechar por sutura (avaliar bem o caso).
· Aparência X gravidade da lesão
· Processo inflamatório extenso
· Tecido desvitalizado: hematoma, seroma, necrose
· Avaliar traumas correlatos: lesão de vísceras abdominais, perfuração de traqueia e/ou esôfago, pneumotórax, fraturas, TCE, lesão medular
· Contaminação: boca, local, sujidades
· Antibióticos indicados:
· Ampicilina – 22 mg/kg, TID
· Amoxicilina + clavulanato – 20 mg/kg, BID
· Cefalosporinas – 20-25 mg/kg, BID
· Clindamicina – 11 mg/kg, SID ou BID
· Enrofloxacina – 5 mg/kg, BID 
Classificação das feridas
· Limpa 
Ferida em condições de assepsia (ferida cirúrgica), uma ferida que foi feita em uma condição asséptica sem nenhum tipo de contaminação.
· Limpa- contaminadas
Feridas com contaminação mínima ou aquelas onde a contaminação pode ser eliminada
· Contaminada
Feridas com contaminação grosseira e/ou corpos estranhos, ex: mordeduras, projéteis balísticos)	
· Suja ou infectada
Feridas com processo infeccioso já existente (animal vem com pus na ferida por ex)
Manejo de feridas
· Princípios de Halsted (para ter o menor trauma e a melhor recuperação dos tecidos)
· Manuseio gentil dos tecidos (trauma cirúrgico mínimo)
· Hemostasia perfeita (para não perder mais vascularização do que já perdeu)
· Manutenção de suprimento sanguíneo adequado (a hemostasia tem que ser feita de forma que ainda tem vascularização para manter o tecido vivo)
· Técnica cirúrgica asséptica (usar luva de procedimento, usar matérias estéreis, antissepticos de boa qualidade)
· Ausência de tensão (tensão é inimigo número um da cicatrização)
· Aproximação cuidadosa dos tecidos (não fazer uma grande força)
· Obliteração do espaço morto
Obs.: E assim acelerar a cicatrização dessa ferida
· Princípios de Esmarch
· Não introduzir nada deletério à ferida (por exemplo: não passar dakin pois é praticamente Cândida pura)
· Descansar os tecidos (não ficar esfregando)
· Drenagem da ferida (para não ficar secreção e inflamação que prejudica a ferida)
· Evitar venostase (para continuar a circulação sanguínea normal)
· Limpeza (para tirar o acumulo de sujidades), se por ex em duas horas o curativo ficar sujo/enxargado, trocar para promover a oxigenação e se estiver inflamando demais verificar se tem algo que está acontecendo com o paciente para impedir que a ferida melhore, ou as vezes a ferida só está muito contaminada mesmo. Feridas com muita secreção o ideal é trocar 3 vezes ao dia
	Manejo de feridas 6 passos básicos
1) Prevenção de re-contaminação da ferida
· Antimicrobiano tópico ou gaze com solução antisséptica (iodo-povidona 0,1% ou clorexidine 0,05%)
· Antibióticos sistêmicos
· Sedação ou anestesia + lidocaína tópica
· Proteção antes da tricotomia (gaze c/ K-Y, salina ou solução antisséptica) 
2)Debridamento de tecido necrótico
· Debridamento cirúrgico:
· Áreas de viabilidade questionável
· Debridamento diário
· Sangramento das bordas (vasoespasmo)
· Debridamento mecânico:
Bandagens aderentes (Quando for tirar o tecido necrótico vai sair na bandagem):
· Seca- seca (para aderir no tecido, não jogar soro na hora de desgrudar do tecido, porque assim não vai trazer o tecido necrótico)
· Úmida- seca
Desvantagem: dolorido, pode usar analgesia antes de trocar a bandagem
· Debridamento enzimático:
· Animais sob risco anestésico
· Onde o debridamento cirúrgico pode lesar ou remover tecidos saudáveis (extremidades distais de membros)
· Enzimas proteolíticas (tripsina, fibrinolisina e quimiotripsina)
· Dissolvem exsudatos, coágulos e tecido necrótico e expõem bactérias
3) Remoção de debris e contaminantes 
· Remoção manual de debris grosseiros
· Lavagem com soluções isotônicas sob pressão
Manejo de feridas 6 passos básicos
Lavagem de feridas:
Iodo- Povidona 
· Solução a 0,1% (1 : 9 salina)
· Bactérias G+, G-, Candida e fungos
· Inativado por sangue, exsudatos e tecido necrótico
· Efeito residual: 4 - 6 horas
· Pode causar: dermatite de contato, acidose metabólica, disfunção de tireóide (iodismo) e ototoxicidade
Clorexidine
· Solução a 0,05% (1 : 40 água estéril)
· Bactérias G+ e G- (Pseudomonas, Proteus e Serratia)
· Não é inativado por matéria orgânica
· Efeito residual: 24 - 48 horas
· Pode causar: dermatite de contato, sinovite (lavagem articular) e ototoxicidade
Peroxido de hidrogênio (não usa tanto assim)
· Esporocida
· Debridamento mecânico
Soluções de hipoclorito (Dakin) – não usa tanto assim 
· Inativado na presença de pus, soro e matéria orgânica
· Efeitos citotóxicos no tecido
Soluções de hipoclorito (Dakin) não usa na rotina
Efeito cititoxicos no tecido
Antimicrobianos tópicos (não se usa tanto por serem muito caros)
· Vantagens
· Toxicidade seletiva contra bactérias
· Eficácia não reduzida em presença de matéria orgânica
· Eficácia combinada com antibióticos sistêmicos
· Desvantagens
· Custo elevado 
· Espectro antimicrobiano reduzido 
· Potencial para resistência bacteriana
· Criação de superinfecções e infecção hospitalar 
· Indicações
· Controle e prevenção de infecções enquanto existir tecido desvitalizado na ferida
· Contra - indicações 
· Não utilizar após estabelecimento do tecido de granulação
4) Drenagem adequada da ferida
· Drenagem passiva (Penrose)
· Drenagem ativa
· Ferida aberta com bandagem5) Promoção de um leito vascular viável
· Debridamento, drenagem e bandagem 
· Osso exposto (não deixar ele exposto, imobilizar ele, para não lacerar mais tecidos)
6) Seleção do método apropriado de fechamento
Opções para o fechamento de feridas
Como escolher a melhor forma de tratamento?
TEMPO: quando mais tempo ficar exposto mais contaminação bacteriana vai ter, e ai cuidado para fechar porque pode tornar um lugar propenso para o crescimento de bactérias.
X
CONTAMINAÇÃO BACTERIANA
Fechamento primário com retardo 
· Feridas contaminadas
· Fechamento após o 4o ou 5o dia
Fechamento secundário
· Feridas com contaminação superficial
· Fechamento entre o 5o e o 10o dia
· Sutura por aposição direta das duas superfícies de granulação (terceira intenção)
· Excisão do tecido de granulação e fechamento primário (fechamento por terceira intenção
Cicatrização por segunda intenção 
· Feridas sujas e/ou infectadas
· Defeitos grandes
Cicatrização por segunda intenção 
· Desvantagens:
· A ferida pode não se fechar por completo ou formar uma cicatriz com epitélio frágil
· Formação de contratura (cicatriz que restringe o movimento)
· Resultado cosmético insatisfatório
· Custo elevado e dificuldades de manejo
Complicações
· Deiscência
· Hematoma/seroma
· Contratura
· Cicatriz exacerbada
· Infecção
· Feridas indolentes
Aula dia 15/04
Anaplasia e Técnicas de reconstrução
A pele de cães e gatos
Funções
· Defesa contra microrganismos
· Epiderme protege contra dissecação e superhidratação
· Receptor sensitivo (tato,pressão, vibração, dor, calor e frio)
· Produção de vitamina D
· Estocagem de água, gordura, eletrólitos, carboidratos e proteínas
· Barreira contra agressões químicas e radiação
Gato e cão: dentro do folículo piloso, uma glândula sebácea e uma glândula sudorípa apócrina associados.
Epiderme (é camada mais superficial)
· Estrato cilíndrico (basal)
· Estrato espinhoso (Malphighi)
· Estrato germinativo
· Estrato córneo 
· Melanócitos
· Estrato granuloso + lúcido = coxins plantares e orifícios dos folículos pilosos
Derme (segunda camada)
· Fibras 
· colágenas (90%)
· reticulares
· elásticas
· Matriz mucopolissacarídica
· ácido hialurônico
· ácido condroitin sulfúrico
· Células
· fibroblastos, macrófagos, plasmócitos e mastócitos
Derme:
· Contém rede capilar cutânea, linfáticos, nervos, músculos piloeretores, folículos pilosos e estruturas glandulares.
Derme
· PROPRIEDADES
· Viscoelasticidade
· Espessura
· Extensibilidade
Derme
· Camadas:
· Estrato papilar
· Membrana basal
· Estrato reticular
Hipoderme (ultima camada)
· Subcutâneo 
· Gordura
· Trabéculas colágenas 
· Fibras elásticas
· Músculo panículo
Hipoderme
· Panniculus carnosus
· Platisma (cabeça)
· Esfincter collisuperficial e profundo (pescoço)
· Cutâneo do tronco 
· prepucial
· mamário
Circulação cutânea 
· Plexo subdérmico ou subcutâneo (profundo)
· Plexo cutâneo ou médio
· Plexo superficial
· Artérias e veias cutâneas diretas
Artérias cutâneas diretas
É bom saber de onde as artérias cutâneas saem para poder saber de onde que vai tirar a pele, para levar para onde quer cobrir.
Cirurgia reconstrutora
Indicações
· Defeitos secundários a traumatismos
· Após ressecção de neoplasias
Cicatrização por segunda intenção
Desvantagens
· A ferida pode não se fechar por completo ou formar uma cicatriz com epitélio frágil
· Formação de contratura (cicatriz que restringe o movimento)
· Resultado cosmético insatisfatório
· Custo elevado e dificuldades de manejo
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO
Avaliar:
· Localização da ferida;
· Elasticidade do tecido adjacente (puxar uma prega de tecido para ver qual parte está maleável);
· Suprimento sanguíneo regional (para entender da onde vai vir a vascularização daquele ferida);
· Características do leito da ferida (a ferida tem que ter o tecido de granulação bonito, não adianta querer cobrir ferida que esteja proliferando ainda, sempre buscar ferida limpa, sem secreção);
· Seleção da técnica apropriada (porque de alguma maneira, a gente precisa garantir que a nossa escolha favoreça o fechamento da ferida);
Técnica Cirúrgica
· Reduzir trauma cirúrgico ao mínimo
· Manusear as margens digitalmente ou com pinças delicadas (Brown-Adson), sem dente rato para não amassar a pele;
· Aproximar sem sobreposição (sempre uma do lado da outra)
· Fios agulhados, monofilamentados (náilon), 3-0 ou 4-0 (fios que causem menos ação como corpo estranho, naquela região de ferida cirúrgica, porque a tenção é a inimiga número 1 da cicatrização, tendo chance de ter deiscência de pontos)
· Nós do lado da incisão, frouxos (para quando a pele inchar, não ter risco de estourar os pontos); o ponto frouxo é feito só para garantir que os bordos da lesão fiquem próximos;
Causas de falha da sutura (PROVA)
· Suturas muito apertadas
· Isquemia de bordas (vai demorar mais para cicatrizar, porque vai revascularizar para depois cicatrizar, podendo ter falha na sutura), ou pontos tão apertados que rompem a pele e o ponto saiu sozinho, porque provavelmente teve isquemia, e aquele pedaço morreu.
· Excesso de pontos
· Irritação local (lembrar que o fio é um corpo estranho, vai formar mais crostas)
· Retardo na cicatrização
· Maior risco de infecção
O ideal é de 0,5 cm entre cada ponto
Tensão excessiva
· Desconforto local;
· Necrose dos bordos;
· Deiscência de sutura (parcial ou total); ou seja, os pontos se soltaram
Linhas de tensão
· Feixes de fibras no interior da pele
· Variações com raça, conformação, sexo e idade
· Incisões sempre que possível devem ser paralelas às linhas de tensão
 fazer a incisão de acordo com as linhas de tensão (na imagem)
Técnicas para relaxamento de tensão
· “Undermining” (divulsão)- usado quando não consegue aproximar os bordos;
· Padrões de sutura
· Incisão de relaxamento
Undermining
· Separar a pele dos tecidos adjacentes com tesoura (divulsão romba)
· Divulsionar abaixo (pode ser com os dedos, recobertos com gaze ou não, para não romper o tecido) do panículo (manter o plexo subdérmico e os vasos cutâneos diretos)
· Assim evita trauma no manuseio
· Bandagens para controle de hemorragia e seroma
Padrões de Sutura
· Suturas subdérmicas ou subcuticulares
· “Walking sutures”
· Suturas de tensão
· Donatti (Matress vertical)
· U separado (Matress horizontal)
Walking Suture
· Fio absorvível, 2-0 ou 3-0 (o fio absorvível é um corpo estranho que fica viável, até a cicatrização, acontece a fagocitose, as células da inflamação que ajudam na cicatrização, fagocitam o fio como um corpo estranho, até remover o fio do tecido por completo)
· Utilizar o menor número de pontos possível
· Indicações
· Mover a pele sobre um defeito
· Obliterar espaço morto 
· Distribuir a tensão sobre a superfície da ferida
Incisão de relaxamento
Já tem uma incisão, que queremos fechar porque está tenso, o sugerido é fazer uma incisão paralela, e assim consegue divulsionar esse tecido e juntar as bordas da incisão que estava tensa, e como a outra incisão foi feita só com o bisturi e somente o subcutâneo (lesão superficial), sendo uma ferida limpa, não sutura ela porque em 48 horas ela fechará sozinha (por segunda intenção).
Incisão de relaxamento múltiplas (Puntiformes)
Exemplo em mastectomia, que está tenso para fechar, uma forma de diminuir a tensão e conseguir aproximar os bordos para aproximar a lesão é fazer micro incisões puntiformes com a lâmina 15 do bisturi, assim a pele vai cedendo, e assim consegue aproximar os bordos da lesão, e as micro incisões por serem feridas limpas, vão fechar por segunda intenção.
Plastia V-Y
O V tem que ser compatível com o tamanho da lesão para ser compatível com a quantidade de pele que eu quero que suba para conseguir fechar a lesão, e depois faz a sutura e para fechar o V, sutura em Y.
Z- Plastia	
Fazer a incisão em Z, tracionar uma parte para cima e outra para baixo, e agora vai dar para aproximar os bordos e suturar a outra lesão. Geralmente é usado em região de membro que não tem espaço para fazer o V.
Defeitos em figura geométrica
· Faz uma elipse para tirar uma neoplasia por exemplo e depois sutura
· Quandoé em formato de retângulo, sutura as bordas, depois o meio até sobrar só um pouquinho aberto (uns triagulos), faz um fechamento único deles.
Retalhos ou Flaps cutâneos 
· Segmento de pele e subcutâneo parcialmente destacado do seu local de origem e utilizado para cobrir uma ferida. A base ou pedículo (artérias e veias ligados a ele) contém o (suprimento vascular essencial para sua sobrevivência. 
· Sobrevivem devido à manutenção da circulação intacta;
· Aumentam a circulação em áreas isquêmicas;
· Permitem cobertura imediata de uma ferida;
Indicações:
· Cobertura de defeitos avasculares ou sobre cavidades;
· Regiões com nervos, vasos, tendões e outras estruturas vitais;
· Evitar complicações associadas com a cicatrização por segunda intenção: cicatrização prolongada, não cicatrização, cicatriz excessiva, contratura, cicatriz muito fina, custo;
Classificação:
1-Quanto à circulação
· Plexo subdérmico (divulsiona profundo e traciona o tecido)
· Padrão axial (traciona e divulsiona, preservando artéria principal que irriga aquele dermato escolher um vaso, para levar ao tecido)
· Flap arterial em ilha (seccionar um pedaço da pele, tendo mais chance de não dar certo)
2-Quanto à localização
· Local
· À distância
· direto
· indireto
Planejamento do retalho
· Escolher o tipo de retalho de acordo com o tamanho e localização do defeito
· Avaliar a plasticidade e tensão da pele
· Medir e traçar o retalho
· Evitar regiões doadoras submetidas a tensão e movimento
· Evitar trauma (manuseio excessivo do tecido)
· Limpeza do leito receptor (livre de debris, tecido necrótico e infecção, depois quando o tecido melhorar fazer a plástica)
· Fixar bem o retalho às margens da ferida
Regras gerais
· Os retalhos devem ter a base ligeiramente mais larga que o corpo;
· Devem ser limitados estritamente ao tamanho necessário para cobrir a lesão;
· Taxa de correlação comprimento: largura;
Vantagens
· Permitem melhor perfusão se comparados aos baseados no plexo subdérmico
· Podem cobrir defeitos extensos em um único procedimento
Desvantagens
· Requerem planejamento e conhecimento das artérias utilizadas, porque pode comprometer a artéria que iria usar.
· Precisam de divulsão extensa do leito doador, com técnicas especiais para fechamento
Retalhos de padrão axial (os mais usados)
· 1-Auricular caudal
· 2-Omocervical
· 3-Toracodorsal
· 4-Epigástrica superficial caudal
· 5-Genicular medial
· 6-Ilíaca circunflexa profunda
· 7-Caudal superficial lateral
· 8-Braquial superficial
Retalho baseado na artéria epigástrica superficial caudal
 divulsiona a pele, e vira ela para cobrir o defeito e depois fazer a sutura
Retalhos de plexo subdérmico
· Locais:
· Deslizamento
· Avanço simples
· Avanço bipediculado (H-plastia)
· Rotacionais
· Por rotação
· Por interpolação
· Por transposição
· À Distancia
· Direto
· Indireto (deixar de 10 a 15 dias)
Retalhos por avanço
VANTAGENS
· Facilidade de execução
· Ausência de um leito doador a ser fechado
DESVANTAGENS
· Apresentam retração ao longo do comprimento 
· Deiscência ou distorção de estruturas (ex: pálpebras)
Indicações 
· Tronco
· Região Lombar
Retalho por avanço simples
Divulsiona embaixo do subdermico e vim trazendo o tecido onde encontra o outro
Retalho rotacional
· Mantém o padrão e a direção do crescimento dos pelos (tem que ser retirado de uma área próxima da lesão)
· Não apresenta leito doador (não tem que tirar de um lugar e mover para o outro, sendo um fator facilitador)
· Indicações
· Cabeça
· Região lombar
Retalho por transição
· Rotaciona sobre um eixo (ângulo de 90º com a ferida), rodar o tecido 90 graus, cuidado para não garrotear o vaso.
· Causa modificação na direção dos pelos
· Indicações:
· Regiões com pele móvel adjacente em ângulo diferente do defeito (membros)
Lembrar: se formar uma crosta, com necrose, tem que tirar
· Retalho por interpolação
· Necessita de uma segunda cirurgia para excisão do tubo
· Raramente é utilizado em veterinária
· Indicação
· Membros 
Retalho de prega cutânea
· Retalhos de plexo subdérmico baseados as dobras de pele do ombro e flanco
· Podem ser usados como retalhos locais ou deslocados para distâncias maiores
· Fornecem grande quantidade de pele, com pouca tensão
· Resultado semelhante aos de padrão axial
Pós Operatório
· Analgésicos –opióides + AINEs
· Antibióticos de amplo espectro
· Cefalexina
· Amoxicilina
· Ampicilina 
· Pomadas com antibiótico
· Restrição de espaço 
· Colar elizabetano
· Drenos:
· Penrose, sistema de sucção fechado
· Não são indicados em cirurgia oncológica
· Risco de infecção bacteriana ascendente
· Disseminação tumoral
Bandagens Compressivas:
· Finalidades: absorver secreções e manter a imobilização 
· Cuidado para não comprometer a vascularização (apertando demais)
· Trocas a cada 1 a 3 dias
Complicações
Hematoma/Seroma
Hematoma- vaso que rompeu
· Presença de espaço morto sob o retalho
· Controlado com o uso de drenos ou bandagens
Edema
· Obstrução do fluxo venoso e/ou linfático
· Geralmente transitório –regride em 72 a 96 horas
Infecção
· Técnica cirúrgica ruim
· Infecção pré-existente no leito receptor
· Causa necrose do retalho por alteração na vascularização e destruição da rede de fibrina
Necrose
· Coloração do retalho;
· Descoloração c/ linha entre o tecido normal e o afetado –linha de tensão no retalho ou obstrução vascular;
· Vermelho p/ púrpura claro –sobrevivência;
· Vermelho p/ púrpura escuro ou preto –necrose da área afetada;
· 
· Pele necrosada deve ser excisada –minimizar risco de infecção e retardo na cicatrização;
· Defeitos deixados para cicatrizar por 2ª intenção, ou por cirurgia novamente, vai depender da situação do paciente;
Aula dia 22/04
Não teve aula 
Aula dia 06/05/21
Não teve aula
Dia 27/05
Afecções Cirúrgicas do intestino delgado 
· A maior parte de reabsorção de nutrientes ocorre no intestino delgado
· A maior parte de reabsorção de água ocorre no intestino grosso
Obstrução intestinais e cães e gatos
Podem ser totais ou parciais 
· Etiologia:
· Obstruções intraluminais (na luz do intestino, ou seja, tem contado com as fezes), extraluminal- (fora do intestino- não tem contato com as fezes); 
· Obstruções intramurais (por alteração na parede do intestino, inflamação/formação na parede, o aumento da parede que causa a obstrução, sendo mais comuns em casos de neoplasias); 
· Compressões extramurais (alguma coisa fora do intestino, causa a compressão e a diminuição ou interrupção da luz, onde não passa conteúdo por causa disso);
Sinais clínicos (principalmente obstrução total)
· Dor abdominal,
· prostração, 
· vomito,
· aquesia (quando a obstrução já está prolongada por exemplo, por um/ dois dias), mas de início não tem aquesia;
· Etiologia
· Corpos estranhos (80% dos pacientes, o mais comum)
· Neoplasias e Hematomas intramurais (principalmente em pacientes que tem doenças inflamatórias, o segundo mais comum)
· Intussuscepções 
· Aderências (mais comum em cavalos do que em cães e gatos) – lembrar que serosa com serosa não gruda uma na outra, mais quando faz a manipulação pode gerar pequenas lesões na serosa da alça intestinal, a fibrina gerada na cicatrização, no caminho da alça gera a aderência, mas normalmente nos pequenos animais não gera aderência e nos cavalos já gera aderência, pode formar um ângulo na alça o que vai gerar obstrução no caso de pequenos animais;
· Encarceramentos 
Diagnostico precoce: ajuda muito porque permite que faça a remoção do corpo estranho, antes de causar as alterações de circulação, de necrose.
Porque com revolução mais grave, pode gerar estase, bactérias migrando pelo local, e pode levar até a necrose.
E dar anti inflamatório não ajuda, e laxante, pode fazer o corpo estranho lacerar a alça, causar outras afecções.
· Fisiopatogenia
· Simples;
· Estranguladas;
Alteração circulatória (estase), gera alteração de ´permeabilidade das vísceras, permitindo que as bactérias caem na circulação, tendo uma multiplicação de bactérias ainda maior dentro do intestino, propiciando um quadro de toxemia e até peritonite. Esse quadro é progressivo,depende de quanto tempo está obstruído.
A víscera pode romper, porque se não tem circulação adequada a parede vai ficado cada vez mais vascularizada e ela se desfaz.
Para retirar o que está obstruindo vai ser uma laparotomia exploratória, mas para dar o prognostico depende do que vai ser encontrado na hora que abrir essa víscera.
· Apresentação clínica:
· Obstrução proximal (mais no começo do intestino delgado) :
· Anorexia
· Vômito profuso e freqüente
· Desidratação
· Depressão 
· Dor abdominal
· Diarréia 
· Obstrução distal (mais para o final do intestino delgado)
· Anorexia ou hiporexia
· Vômito (< freqüência)
· Desidratação
· Perda de peso 
· Dor abdominal
· Distensão das alças por gás e líquido
· Diarréia 
· Tenesmo ou constipação (depende do tempo que ele está obstruído)
· Obstruções parciais (ocorre geralmente por : CE, pólipos, abcessos), parte da viscera ainda está funcionando:
· Vômito esporádico (depende do que o animal comer, or exemplo ração seca, ele vai vomitar por ser mais ‘’grosso’’);
· Hiporexia;
· volume de fezes;
· Emagrecimento progressivo;
· Diarréia crônica (Ao invés de diminuir o volume de fezese);
· Diagnóstico
· História
· Exame físico - palpação abdominal
· Rx – simples ou contrastado;
· US – poucos são os corpos estranhos que a sombra atrapalha, e não consegue identificar (obstrução mas baixa, com grande acumulo de gás, ai precisa do Raio x);
Tratamento Clínico
· Restabelecer equilíbrio hidroeletrolítico
· Antibióticos 
Tratamento cirúrgico
· Avaliação da viabilidade intestinal
· Inspecionar toda cavidade abdominal ao abrir o abdômen, porque é comum o epiplon envolver a alça que está sofrendo (para não vazar nada e nem contaminar o abdômen);
· Cuidados com assepsia 
· Na hora de fazer a incisão fazer: cranial ou caudal ao corpo estranho, nunca fazer na região da alça que está lesionada, porque vai ser mais difícil de suturar depois 
· Nunca puxar o corpo estranho porque vai ter que acabar ressecando o intestino e fazer acabar fazendo também uma anastomose
· Dar um peteleco na alça intestinal e se fizer o movimento peristáltico ela está viável, se não fizer ela não estiver viável tem que fazer a resseção da alça
· Locais que os corpos estranhos podem parar: duodeno ou junção íleo-ceco-cólica; 
· Sintomas: dependem do grau e local de obstrução;
· RX- Segmentos proximais/craniais ao ponto de obstrução dilatados
· CE radiopaco
· Trânsito contrastado (raro)
· US (pode associar ao raio x);
· endoscopia (não é utilizado);
Corpos estranhos lineares
· + freq. em gatos
· Examinar base da língua (se tiver um fio, nunca puxe)
· Pregueamento das alças
· Laceração 	da borda mesentérica = Peritonite
O gato não vai comer, vai ter emagrecimento progressivo 
· Corpos estranhos lineares
· Tratamento;
· Liberar extremidade da base da língua
· Gastrotomia
· Enterotomias múltiplas
Faz sutura só da mucosa, e depois sutura invaginante da sero muscular cuidado para não fechar a luz da alça intestinal e causar obstrução, mas é feito dessa forma para gerar menos chance de peritonite
Componentes:
· Intussuscepto – segmento invaginado
· Intussuscipiente – segmento envolvente
Encaixe ou invaginação de um segmento intestinal no interior do segmento adjacente;
Uma irritação intestinal que resulte em hipomotilidade pode levar a intussuscepção. Pode ser de proximal a distal ou vice versa, sendo que geralmente o segmento proximal é o intussuscepto e o distal intussuscepiente, ou seja, a intussuscepção ocorre no sentido do peristaltismo normal.
Obstrução circulatória que gera isquemia, edema, necrose, peritonite com forme o tempo quanto mais tempo uma alça ficar dentro da outra
· + Frequente ocorrer em : jejuno-jejunais, íleo-ceco-cólicas, mas pode ocorrer em qualquer local da alça
· Sintomas:
· Vômitos;
· Dor abdominal;
· Fezes com muco e sangue ou aquesia;
Quando prolapsa pelo anus: como diferenciar se é o reto prolapsando ou uma alça: fazer o teste do termômetro Colocar o termômetro no anus, se entrar normalmente é uma alça que está prolapsando, se não entrar é o reto que está prolapsando
· Diagnóstico:
· História
· Palpação abdominal
· RX
· Obstrução intestinal
· Massa de tecido mole tubular
· Obstruções parciais – contraste
· US
· Lesão em forma de alvo
· Acúmulo de líquido proximal
· peristaltismo
· Tratamento:
· Redução manual ou;
· Enteroanastomose ou;
· Entero pregueamento;
Pregueamento intestinal/ entero pregueamento (raro de ser feito)
Quando não tem que tirar um pedaço, e alça está bonita, e não precisa ressecar para não ter intussuscepção de novo, posiciona o delgado com pequenas formaturas, e fazer pequenos pontos com sero muscular e sero muscular, as alças são deixadas como bloco, para manter o peristaltismo e não ocorrer a intussuscepção de novo. 
Prognostico: vai sempre depender da Causa e do estado geral
Neoplasias de intestino delgado
· adenocarcinomas 
· localmente invasivos, crescimento lento. Infiltrativos, ulcerativos ou proliferativos. 
· linfomas- difuso ou nodular
· Associado a forma multicêntrica no cão
Obs: as neoplasias intestinais formam se a partir de uma das camadas da parede intestinal, de suas glândulas ou vasos linfáticos associados 
· Apresentação Clínica:
· Idosos (ocorre mais em paciente idosos)
· Sinais de má absorção
· Obstrução
· Melena 
Obs.: são pacientes idosos com histórico de emagrecimento, sinais de obstrução ou doença intestinal crônica 
Neoplasias que ficam na parede do intestino fazendo compressão extraluminal, geralmente achado em ultrassom de rotina, sendo a de melhor prognostico porque resseca aquele segmento e faz o tratamento clinico do paciente, e quimioterapia;
Os tumores que fazem contato com a luz eles vão causando obstrução em diferentes graus até que eles façam uma obstrução total ou significativa e começarem a apresentar sintomas, eles vão de alguma maneira degradando o paciente por serem silenciosos, podem causar melena esporádica, dificilmente ocasionam dor, ou seja, quando eles se manifestam, o paciente já vai estar com a formação mais evoluída.
· Exame clínico:
· Massa palpável
· Alças espessadas
· Linfoadenopatia mesentérica – se tiver citologia que sugira linfoma, evita de operar esses pacientes porque o tratamento é a quimioterapia, porque ao abrir o animal vai ter vários pontos com linfoma e não tem como tirar todos
Nos gatos conseguem palpar o linfonodo aumentados
· Diagnóstico:
· RX – Abdominal e faz de tórax também porque acaba fazendo metástase, sendo mais comum em carcinomas; 
· US;
· Para abrir o paciente: Laparotomia exploratória (para fazer a enterectomia e a anastomose) + biópsia (sempre importante porque uns dos tumores mais comuns vistos nesses animais, são, o que classificam como GIST que é um sarcoma de tecido moles que dá na camada muscular do intestino – trata com cirurgia e quimioterapia no pós operatório);
· Tratamento:
· Excisão da neoplasia + Enteroanastomose
· Quimioterapia – linfoma 
· Prognóstico
· Adenocarcinoma 
· Sobrevida média – 10 meses
· 1 ano – 40,5 %
· 2 anos – 33 % 
· Linfoma
· Melhor para o nodular
· Linfoma difuso – ruim 
Obs.: Prognostico excelente quando tumores benignos são completamente excisados;
Encarceramento ou estrangulamento intestinais
· Hérnias, inguinais, umbilicais ou traumáticas 
Animais com histórico de hernia com piora clinica recente e aguda. A alça passa pelo anel depois é preenchida por conteúdo e gás, fica preso, causando prejuízo do retorno venoso, isquemia e necrose da alça (estrangulamento).
Exame: hérnia tensa e dolorida, com sinais de obstrução. A correção deve ser imediata para evitar a necrose e toxemias e o prognostico é bom com a correção precoce.
Também pode ser hérnia diafragmática e lesão mesentérica.
Tratamento
Reposicionamento do segmento 
Avaliação da viabilidade
Ressecção dos tecidos desvitalizados
Prognóstico
Bom - tratamento precoce 
· Técnicas Cirúrgicas 
· Enterotomia: coloca o dedo fechado e puxa para trás, para jogar o conteúdo para os lados para a porção da alça que vai ser trabalhada ficar sem conteúdo;
· Faz a incisão,retira o corpo estranho e depois faz a sutura;
· Indicações: CE, CE linear, biópsias
· Fio absorvível sintético ou
· inabsorvível 3.0 ou 4.0
faz a sutura no sentido invertido da incisão (sempre com o bisturi) para alargar a luz e assim diminuir a chance de estenosar ou ter obstrução.
O fio passa de um lado, atravessa toda a víscera, entra na luz, sai do outro lado e faz o nó, justapondo a borda;
· Ressecção (ou seja, é uma enterectomia, seguida de enteroanstomose) e anastomose intestinais:
· Intussuscepção, CE, neoplasias
· Faz a sutura termino terminal (que liga de um lado no outro), começa pela fase mesentérica, cuidado para não suturar o vaso e acabar necrosando a alça;
· Pós operatório
· Fluidoterapia
· 8 a 12 horas – oferecer água – por boca (pequenas quantidades (uma colher de sopa rasa), várias fezes por dia, a cada uma hora, para não fazer volume e assim a víscera não distender e fazer deiscência );
· 12 a 24 h - dieta pastosa (porque jejum maior que esse período pode causar morte celular e ter uma piora do quadro);
· 48 a 72 – reiniciar dieta normal
· Analgésicos
· Antibióticos por 7 a 10 dias de pós operatório (pode associar amoxicilina com metronidazol)
Obs.:
· Deve se oferecer alimentos macios e pobres em gordura, 3 4 x dia
· Estimular alimentação e a ambulação precoce para evitar o ílio paralítico
· Manter os pacientes sob observação principalmente com relação a sinais de peritonite
· Complicações
· Estenoses (diminuição da luz vi ficar como se fosse uma obstrução parcial);
· Peritonites (por extravasamento do conteúdo, antes de abrir a alça e depois de abrir a alça);
· Aderências (relacionada a inflamação e manipulação do paciente);
· Síndrome do intestino curto (quando precisou ressecar quase todo o intestino delgado, e o animal ficou só com o intestino grosso praticamente, com pouca área de absorção, o paciente vai comer bastante, mas vai estar sempre magro, fazendo grande quantidade de fezes, tendo que ter uma dieta especifica para ele, mas muito donos acabam desistindo desses pacientes);
· Ílio paralítico (distendeu tanto a alça que mesmo a pós corrigir o problema na cirurgia, que não volta a ter a função normal, sendo visto a distensão da alça e o paciente vai continuar parecendo que ainda está obstruído) ; 
· Estenoses clinicamente importantes são raras se o padrão de sutura usado for adequado.
· Síndrome do intestino curto caso haja necessidade de ressecar 70% a 80% do intestino: perda de peso, diarreia desnutrição, são os principais sinais clínicos. Deve-se manter um controle nutricional até que haja a adaptação 1a 2 meses e controle da diarreia. Dieta de fácil digestão suplementos vitamínicos e Minerais;
Afecções Cirúrgicas do Intestino Grosso
Valvula ilio seco cólica – colón ascendente- flexura hepática – colon transverso - flexura esplênica – colón descendente e reto.
A vascularização é diferente do delgado, não tendo um mesentério, a vascularização é mais unificada, com várias ramificações
A maior do intestino delgado função é absorção de água.
Constipação e obstipação
Quando o paciente tem algum retardo ou dificuldade para eliminar as fezes 
Primárias- acumulo de material (fezes);
Secundárias – obstruções por estenoses ou processos dolorosos (Tem o acumulo de fezes por processos obstrutivos ou estenoses do trato digestório, as vezes por fraturas ou lesões externas ao digestórios, ou quadros de dor os animais não defecam tendo a constipação);
Apresentação clínica
· Mais frequente em idosos;
· História: fraturas de coxal (porque vai ter estreitamento do canal pélvico e vai ter uma dificuldade de eliminar as fezes, e colón começa a distender, e lembrar que no clon tem reabsorção de água, ou seja, quanto mais tempo as vezes ficarem retidas no intestino grosso, mais elas vão ficar ressecadas), ingestão de ossos;
· Sintomas: anorexia, vômitos, dor abdominal, tenesmo;
· Diagnóstico: raio x, ultrassom não é bom por ter muito gás não vai dar para visualizar nada, por isso usa RAIO X;
· Tratamento:
· 1. Laxantes: óleo mineral, lactulose
· 2. Enemas 
· 3. “Ordenha” do conteúdo por palpação abdominal (fazer sedação antes)
· Colotomia
Lembrar: que se a causa dessa retenção de fezes não for resolvida, a retenção vai voltar acontecer;
· Colotomia (incisão do cólon para retirada de fezes, é a mesma coisa que a enterotomia, só que a incisão vai ser feita no cólon):
· Sutura em 1 ou 2 planos
· Fio Nylon 3.0 ou 4.0
· Pós- operatório
· Antibióticos;
· Laxantes;
· Dieta específica;
· Tratar causa primária;
Megacólon
· Formas:
· Inércia colônica
· Obstrução da saída (vai ter retenção fecal, dilatação do cólon, ao ponto que ele vai perder a vascularização e a inervação dele, e vai se manter dilatado para sempre);
Na maioria dos casos é uma evolução da constipação;
· Inércia Colônica
· Distensão prolongada;
· Trauma neurológico (do plexo mioentérico); 
· Anormalidades comportamentais (pacientes que tem problemas de coluna, ingestão de muito alimento/osso);
· Idiopático;
· Obstrução (outra situação que o megacólon acontece):
· Má união de fratura pélvica
· Neoplasias
· Estenose ou atresia anal
· Corpos estranhos
· Dieta inadequada
Ou seja, o megacólon acontece ou por inércia colônica ou por obstrução (ou seja, em ambos o cólon vai estar bastante distendido que não vai progredir para eliminação dessas fezes).
· Apresentação clínica do megacólon
· Idiopático (mais comum em gatos idosos, mas ocorre de 1 a 1 anos)
· Gatos 
· Idade: 1 a 15 anos
· Sintomas: anorexia, vômitos, depressão, perda de peso, desidratação, pelo pode estar opaco;
Antes do raio x, quando você for examinar o gato e palpar o abdômen dele, ele vai estar duro/firme;
· Diagnóstico: raio x
· Identificar a causa primária
Primeira etapa: anestesiar o animal e anestesiar para dissolver as fezes e eliminar, depois de 15 dias o animal volta para clinica do mesmo jeito que anteriormente, pensar em megacólon.
· Tratamento Clínico
· Laxantes
· Enemas
· Manejo dietético
· Drogas pró cinéticas
· Tratamento cirúrgico
· Colotomia
· Colectomia subtotal (ressecar a parte distendida que não tem mais função, pode ter recidiva do megacólon caso o manejo do animal depois da cirurgia não seja adequado, principalmente em gatos que dependendo do casos acabam não defecando ex: caixinha suja, outro gato dominante que não deixe ele usar a caixinha de areia)
Afecções cirúrgicas de reto e ânus
Prolapso de reto
· Parcial ou total;
· Completo
· Fatores predisponentes: parasitismo intestinal, colites, prostatites, neoplasias, hérnia perineal, cistites, distocia.
Diagnóstico
· Apresentação:
· Incompleto: só parte das camadas são protusas, o animal faz esforço, sangra porque a mucosa está exposta 
Com o dedo enluvado, vai empurrar para dentro, reposicionando ele, faz uma sutura de bolsa de fumo (fio vai ao redor de toda a circunferência anal), sendo uma sutura de base, depois trata a causa de base, depois de 3 a 4 dias tira essa sutura);
· Causa primária
Exames complementares: (para entender o porque ele está tendo aquela alteração e disquesia)
Coproparasitológico; 
Hemograma;
Bioquímica;
RX abdômen e US;
Diagnóstico diferencial
Intussuscepção (coloca para dentro, e abre o abdômen e corrige a intussuscepção)
Quando tem prolapso:
Do reto: colocar o termômetro entre a parede do reto e o anus, o termômetro não vai entrar
Quando é uma alça intestinal que está saindo, ou seja, é uma intussuscepção: colocar o termômetro entre a parede do reto e o anus, e o termômetro vai entrar.
Tratamento
· depende da viabilidade da alça
· Redução do prolapso
· Gelo e dextrose 50% (solução hipertônica para tentar diminui o edema da alça) ou açúcar (para diminuir o edema da alça), cuidado para não necrosar a alça;
· Redução manual (com o dedo enluvado, devagarzinho até conseguir introduzir de volta o reto, ou ao invés do dedo pode usar uma seringa de vidro, a de plástico não usar porque pode lacerar);
· Ao final da reintrodução faz Sutura em bolsa de fumo (deixa de 
2 a 5 dias, pode deixar 5 dias desde que deixe um espaço viável para saída de fezes, porque se não o cachorrovai fazer uma disquesia importante, e arrebentar os pontos, e prolapsar de novo).
Tratamento
2. Ressecção e anastomose do reto (quando a porção prolapsada, apresenta necrose, ou não está viável, remove, e não reintroduz dentro do abdômen para não levar contaminação para o abdômen);
Tratamento:
Colopexia: é fixação do cólon (abrir o abdômen, tracionar o cólon para ter a redução do prolapso e fixar o cólon dentro do abdômen: é feito uma incisão do peritônio e uma incisão na serosa do cólon) : feito em casos redicivantes (comum em gatos com coccidioses, diarreias crônicas).
Neoplasias perianais
· Glândulas perianais - sebáceas modificadas (Pode ter adenoma carcinoma perianais ou adenoma perianais)
· Gatos não tem glândulas perianais
· Sacos anais – glândulas apócrinas e sebáceas (pode ter carcinoma apócrino)
Benignos
· Adenomas perianais – 80%; (ao remoção pode causar lesão do esfíncter, o paciente pode ficar com incontinência fecal)
Malignos
· Adenocarcinomas perianais;
· Adenocarcinomas das glândulas apócrinas dos sacos anais;
· Carcinomas anais (junção muco cutânea);
Apresentação clínica:
· Adenomas e adenocarcinomas perianais– machos idosos
· Adenocarcinomas das apócrinas – fêmeas idosas castradas (menos comum)
Síndrome paraneoplasica (substancia que o tumor produz, vai gerar):
· Hipercalcemia
· PD/PU
Apresentação clínica
· Tenesmo
· Lambedura local
· Sangramentos
· Constipação e obstipação
· Massas únicas ou múltiplas, ulceradas ou não
Obs.: se lesionar até 180 graus (na cirurgia), o esfíncter ainda vai ter força de contração
Diagnóstico: (para saber qual tumor está lidando)
· Examinar linfonodos regionais – Raio x abdômen e Ultrassom
· Citologia
· FR
· Calcemia
Tratamento:
· Orquiectomia
· Ressecção cirúrgica da massa
Prognóstico
· Adenomas – bom
· Adenocarcinomas – reservado
· Carcinomas – ruim
Infecção/Impactação do saco anal
· Não são glândulas, vê se junto do saco anal uma glândula apócrina 
· Secreção normal: serosa, ou ligeiramente viscosa, amarela-pálida
· Saculite (infecção do saco anal): 10 % dos cães
· Etiologia: não é muito bem definida, mas se fala de uma alimentação que seja mais ríspida e que eventualmente inflame as saidinhas que tem no reto, e com o tempo vai obstruir a saída, e o saco anal fica repleto de secreção o que pode inflamar, ulcerar o saco anal.
· Incidência: raças pequenas, mas os grandes também podem ter (comum ver em labrador)
· Apresentação Clínica:
· Irritação e prurido
· Tenesmo, disquesia, hematoquesia
· Exame físico:
· Inflamação local
· Lesão drenante em 120 º e 210 º
· Febre
· Secreção anormal
· Saco distendido e dolorido
Importante fazer a palpação do saco anal, as vezes ele até esvazia;
· Tratamento clínico:
· Compressão (manual);
· Lavagem infusão antibiótico e corticóide (não vai ter certeza se absorveu o antibiótico ou corticoide pela a lesão estar bastante inflamada), melhor fazer oral ou injetável, usar uma solução como clorexidina para acalmar o tecido e higienizar o tecido, porque corticoide vai arder muito)
· Se estiver muito distendido ou muito ulcerado, trata do mesmo jeito acima, mas vai ter que fazer cirurgia.
· Tratamento cirúrgico: Saculectomia
· Indicações:
· Observações:
· Controlar inflamação e infecção (associar ampicilina com metronidazol), enrofloxacino não tem um efeito tão bom por ser uma área muito inflamada; 
· Risco de incontinência
Complicações: fistulas (se não retirar o saco inteiro, e vai cair no subcutâneo)

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