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Atenção à Saúde do Adulto – bloco clínico doenças crônicas não transmissíveis: pneumonia e dpoc exame físico do tórax · Asma: https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-asma-completo-sanarflix · Enfisema pulmonar e Bronquite: https://www.sanarmed.com/enfisema-pulmonar-e-bronquite · Inspeção: estática e dinâmica; · Palpação; · Percussão: som timpânico (presença de ar) ou som maciço (estrutura anatômica); · Ausculta: · Sons normais: murmúrio vesicular, som brônquico, bronco vesicular e som vesicular; · Sons anormais: ruídos adventícios, ronco (presença de secreção), sibilos (estreitamento dos brônquios), estertores crepitantes (obstrução) e estertores bolhosos. pneumonia (PN) · É uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos microrganismos como bactérias, fungos, parasitas e vírus; · Os brônquios e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório dificultando as trocas gasosas; · Pneumonia adquirida na comunidade (PAC): acomete o indivíduo fora do ambiente hospitalar ou nas primeiras 48 horas após a internação do paciente · No mundo: é a principal causa de morte com significativo impacto nas taxas de morbidade; · No Brasil: é a 2ª causa de internação hospitalar na população em geral, principal causa de hospitalização e morte de doença respiratória. · Pneumonia adquirida no hospital (PAH): ocorre após 48 horas da admissão hospitalar e é geralmente tratada na unidade de internação não se relacionando à intubação endotraqueal e ventilação mecânica; · Pneumonia associada a ventilação mecânica: ocorre entre 20 a 35% dos casos; agentes etiológicos mais frequentes para manifestar a pneumonia · Streptococus pneumoniae (Pneumococo): a infecção pulmonar ocorre por aspiração de microrganismos da orofaringe em indivíduos previamente colonizados; · Haemophilus influenzae, Mycoplasma pneumoniae, Legionella pneumophila, Mycobacterium tuberculosis, Bastonetes gram negativas. fatores de risco para pneumonia · Fatores de risco não modificáveis para PAH: extremos de idade, escore de gravidade, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), insuficiência cardíaca, doenças neurológicas, traumas e cirurgias; · Fatores modificáveis: lavagem e desinfecção das mãos, tabagismo, redução de prescrições inadequadas de antimicrobianos e vigilância microbiológica com informação periódica aos profissionais quanto à prevalência e resistência da microbiota. sinais e sintomais mais frequentes para pneumonia · Eles variam de acordo com o tipo de PNM, do microrganismo causal e da existência ou não de doença subjacente (DM, coronariana etc) · Iniciais: febre, dispneia, taquicardia, tosse com ou sem expectoração, sons estertores; · Após alguns dias: expectoração de escarro mucoide ou mucopurulento; · Nos casos mais graves: seios da face avermelhados, presença de cianose central em mucosas e leito ungueal; · Paciente pode apresentar: ortopneia, diminuição do apetite, sudorese, dispneia quando faz esforço, tosse. · Atentar-se para a idade e presença de comorbidades pois eles agravam a doença · Avaliação da gravidade do quadro de PNM é importante para poder definir o local do tratamento, a escolha do esquema antimicrobiano e da mortalidade esperada para cada caso. achados clínicos e exames para pneumonia · História clínica para saber se houve infecção recente do sistema respiratório; · Exame físico; · Radiografia do tórax: bactéria na base ou ápice do pulmão e vírus fica mais espaçado e nas extremidades (vidro fosco); · Exames laboratoriais: hemograma e PCR (detecção do agente etiológico através da coleta do material genético. É coletado a secreção naso-orofaringe por meio de swab). · Coleta de escarro manejo clínico em pacientes com pneumonia · Antibioticoterapia: patógeno mais provável no local de aquisição da doença, fatores de risco individuais, presença de doenças associadas e fatores epidemiológicos como viagens recentes, alergias e relação custo-eficácia · Tratamento em pacientes internados em enfermaria: recomendação atual é o emprego de beta-lactâmico associado a um macrolídeo ou fluoroquinolona respiratória isolada · Tratamento de pacientes internados em UTI: terapia associada e monoterapia · Os tratamentos que duram de 5 a 7 dias parecem ser suficientes na maior parte das vezes especialmente em infecções não-graves. · Preventivo: vacinação em adultos · vacina anti-influenza trivalente – A/H1N1, A/H3N2 e influenza: disponível em unidades básicas de saúde durante campanhas de vacinação · vacina antipneumocócica: aumenta o efeito imunogênico e por estimular a memória imunológica via células T confere proteção mais duradoras manejo de enfermagem em pacientes com pneumonia · Melhora da permeabilidade das vias respiratórias: realizar tosse eficaz e direcionada através de exercícios respiratórios (Ex.: tosse, respiração profunda, tapotagem e drenagem postural) · Tapotagem: posicionamento do paciente para otimizar a oxigenação. A posição não pode ficar mais de 2 horas na mesma posição de drenagem postural, necessita mudar · Umidificação das secreções com ar comprimido ou O2; · Nebulização com aerossolização e administração de medicamentos; · Oxigenoterapia com: · cateter nasal: de 2 a 4L de O2 · máscara facial: oferta média de O2 · máscara com reinalação: oferta média de O2 · máscara de Venturi e máscara traqueostomia · Administração de antibioticoterapia IV; · Promoção do repouso e conservação de energia; · Promoção de ingesta de líquidos; · Manutenção da nutrição; · Orientações para autocuidado e alta hospitalar; · Monitoramento de possíveis complicações como: · Hipertermia, aspiração das vias aéreas (traqueostomia); · Insuficiência respiratória aguda: respiração diafragmática, retração fúrcula, retração de músculos acessórios, cianose central periférica, taquipneia (nasal ou oral), alteração do nível de consciência e tensão de face; · Derrame pleural: presença de líquidos entre as pleuras; · Confusão mental: palavras, tempo, espaço, pessoas; sae e processo de enfermagem na pneumonia · Coleta de dados na anamnese e exame físico, investigação, diagnóstico (NANDA), planejamento (resultados esperados no NOC e intervenções/prescrições de enfermagem no NIC), implementação e avaliação. doença pulmonar obstrutiva crônica (dpoc) · É caracterizada pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo que não é totalmente reversível; · Obstrução progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos (Ex.: tabagismo). processo inflamatório crônico · Alteração dos brônquios (bronquite crônica): sibilos, estreitamento dos alvéolos, sem ventilação, cianose; · Bronquíolos (bronquiolite obstrutiva); · Parênquima pulmonar (enfisema pulmonar): roncos pulmonares, perda da elasticidade dos alvéolos, não há troca gasosa. fatores de risco para dpoc · Fatores externos: tabagismo, poeira ocupacional, irritantes químicos, fumaça de lenha, infecções respiratórias graves na infância, condição socioeconômica; · Fatores individuais: deficiência de alfa-1-antitripsina, deficiência de glutationa transferase, alfa-1-antiquimotripsina, hiperresponsatividade brônquica, desnutrição e prematuridade (enzimas inibidoras que protegem o pulmão). achados clínicos para dpoc · História pregressa: tosse crônica, produção de expectoração e dispneia (é o principal sintoma associado a incapacidade, redução da qualidade de vida e piora o prognóstico); · Inspeção: estática e dinâmica, posição do paciente durante o exame físico, características da FR, musculatura acessória durante inspiração/expiração; · No enfisema pulmonar a expansibilidade fica alterada (tórax em barril); · Avaliação espirométrica: obtenção da curva expiratória (volume/tempo) realizada antes e após a administração de broncodilatador; · = CVF (capacidade vital forçada) o VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo) e a relação VEF1/CVF; · Avaliação radiológica; · Avaliação gasométrica e do pH; · Possíveis complicações: embolia pulmonar, pneumonia ou pneumotórax, insuficiência respiratória grave. tratamento para dpoc · Cessaçãodo tabagismo, incentivo a atividade física, reabilitação pulmonar, vacinação para prevenção de infecções virais e pneumonia; · Medidas para doença avançada: oxigenoterapia, tratamento cirúrgico, endoscópico e transplante pulmonar; · Tratamento farmacológico: Uso de broncodilatadores, corticoides, N-Acetilcisteína, oxigenoterapia quando a SatO2 estiver 90%. dpoc exacerbado · Presença de pelo menos duas das alterações: aumento da dispneia, da expectoração e da purulência do escarro; · Trata-se de um evento no curso natural da doença caracterizada por piora dos sintomas respiratórios habituais do paciente, variações normais do dia a dia e que resulta na necessidade de alterar a medicação regular. manejo da enfermagem para pacientes com dpoc · Desobstrução das vias aéreas, oxigenoterapia, identificação de broncoespasmo, realização de tosse eficaz e direcionada (exercícios respiratórios), drenagem postural, posicionamento do paciente; · Monitorização do paciente durante a internação: SatO2 > 90%, sinais de posições complicações como perda de nível de consciência, aumento da dispneia, taquipneia, taquicardia e cianose de extremidades; infecções broncopulmonares, pneumotórax, hipertensão pulmonar; · Monitorização dos sinais vitais: P.A, SatO2, débito cardíaco, peso corporal; · Verificação do nível de consciência, monitorização das características da FR, atenção na administração dos fármacos, avaliação das eliminações espontâneas (fraldas ou outros dispositivos), fornecimento de suporte psicológico, orientações das medicações e inaladores, melhora da tolerância das atividades, promoção dos cuidados no domicílio e autocuidado. sae e processo de enfermagem na dpoc · Necessidade de oxigenação: · Possíveis diagnósticos Padrão respiratório ineficaz, Troca de gases prejudicada, Ventilação espontânea prejudicada, Volume de líquidos excessivos, Ansiedade; · Possíveis resultados esperados: Estado respiratório: permeabilidade das vias aéreas, Estado respiratório: ventilação, Equilíbrio eletrolítico e pH; · Possíveis intervenções de enfermagem: Controle de vias aéreas, Monitorização respiratória, Oxigenoterapia, Controle Hídrico.
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