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DRENOS E CURATIVOS

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TECNICO EM ENFERMAGEM
MÓDULO II
Dreno
• É definido como um material colocado
no interior de uma ferida ou
cavidade, visando permitir a saída de
líquidos ou ar que estão ou podem
estar ali presentes. Os drenos permitem
a saída de ar e secreções (sangue,
soro, linfa, fluido intestinais) e evitam
infecções profundas nas incisões.
Dreno
• São introduzidos quando existe ou se
espera quantidade anormal de
secreção.
• Determinadas áreas do corpo
respondem mal à grande quantidade
de líquidos como sangue, linfa, soro
entre outros. O líquido pode tornar-se
um meio de cultura, aumentar a
pressão local ou interferir no fluxo
local, comprimindo áreas próximas.
Dreno
• A escolha do dreno adequado é realizada pelo médico, que
avalia o tipo de líquido a ser drenado, a cavidade a ser
colocada o dreno e o tempo de duração do dreno. Sua
localização é geralmente em locais que não toleram o
acúmulo de líquido como regiões vascularizadas, feridas
infectadas e regiões que sofreram grande dissecção do tecido
superficial. É comum a utilização dos drenos no interior das
feridas operatórias, de feridas infectadas, de abscessos e no
interior de órgãos ocos.
• Os drenos são fixados na pele com linhas de sutura ou
grampos de fixação e devem permanecer de 7 a 10 dias. A
saída precoce de um dreno pode causar extravasamento
de secreção cáustica no tecido interno e externo.
• O volume da drenagem vai depender do local de inserção do
dreno, de acordo com o procedimento realizado.
Atenção
• Diminuição da drenagem por dias, pode indicar a
retirada do dreno ou obstrução do mesmo. Para esvaziar
o reservatório, feche o clamp do sistema, comprima o
recipiente e recoloque a tampa.
• Não se esquecer de abrir o clamp do sistema, após
esvaziar e fechar o reservatório.
• Se houver interrupção da drenagem verifique na
extensão do dreno se não há presença de coágulos ou
fibrina.
Cuidados de enfermagem
• Anotar volume e aspecto da drenagem;
• Manter gaze estéril sob o dreno;
• Ocluir o orifício de saída do dreno com gaze estéril ou colocar 
bolsa plástica estéril coletora;
• Manter curativo sempre limpo e seco.
Anotação de enfermagem
• Anote o local do dreno (Exemplo: Quadrante inferior direito,
Membro superior esquerdo);
• Tipo de dreno (Ex.: laminar, tubular);
• Tipo de secreção drenada (Ex.: serosa, purulentas,
sanguinolenta);
• Volume de secreção drenada;
• Tipo de coletor (Ex.: coletor gravitacional com sistema
fechado, coletor com sistema de sucção);
• Se executar mobilização do dreno, descreva quanto e qual
item da prescrição médica.
Exemplo de uma anotação de enfermagem 
relacionada a drenos:
• 22h - Mantém dreno tubular em região de mastectomia
esquerda com secreção sanguinolenta em dreno de sucção
com sistema fechado, débito de 30 ml. Realizada tração do
dreno de 2 cm conforme prescrição médica, item 10 [Enf.
Sandra CORE n o 00000].
Curativos
Ferida
• É o nome utilizado para designar
qualquer lesão de pele que
apresente solução de
continuidade. Para prestar os
cuidados adequados a alguém
que apresente uma ferida, faz-se
necessário conhecer o tipo de
lesão, o padrão normal e os
fatores que afetam a cicatrização.
Ferida
• Quanto à causa, a ferida pode ser
classificada como
intencional, para fins
de tratamento, como a incisão
cirúrgica, ou não intencional,
como as provocadas por
agentes cortantes, como facas;
perfurantes, como pregos;
escoriações por atritos
em superfícies ásperas;
queimaduras provocadas por
agentes físicos, como o fogo, e
químicos, como os ácidos.
Ferida
• Curativo é o tratamento utilizado para promover
a cicatrização de ferida, proporcionando um
meio adequado para este processo. Embora
haja uma grande variedade de curativos, um só
tipo de curativo não preenche os requisitos para
ser aplicado em todos
• os tipos de feridas cutâneas. Para incisões
cirúrgicas, a oclusão deverá ser por 24 a 48
horas mantendo o curativo seco. Nas feridas
abertas, a antiga controvérsia entre curativo
seco e curativo úmido deu lugar a uma proposta
atual de oclusão e manutenção do meio úmido
Ferida
• A cicatrização através do meio úmido tem as
muitas vantagens quando comparadas ao meio
seco como prevenir a desidratação do tecido que
leva à morte celular.
• Acelerar a angiogênese (formação de novos
vasos);
• Estimular a epitelização e a formação do tecido
de granulação (formação de tecidos novos);
• Facilitar a remoção de tecido necrótico (morto)
e fibrina;
• Servir como barreira protetora contra
microrganismo; promover a diminuição da dor;
• Evitar a perda excessiva de líquidos; e evitar
traumas na troca do curativo.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
1)Feridas cirúrgicas:
São causadas intencionalmente.
• Incisa: nessa situação não há perda de 
tecido e as bordas são geralmente 
fechadas por sutura;
• Por excisão: onde se faz remoção de 
uma área de pele: Ex: área doadora de 
enxerto.
• Procedimentos Cirúrgicos e terapêutico-
diagnósticos: Ex: cateterismo cardíaco, 
punção de subclávia, biópsia, etc.)
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
• 2) Feridas traumáticas:
• São aquelas ocasionadas acidentalmente,
provocados por agentes externos.
• Mecânico (contenção, perfuração, corte);
• Químico (por iodo, cosméticos, ácido
sulfúrico, etc.);
• Físico: frio, calor, radiação.
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
• 3) Feridas Ulcerativas
• São lesões perfuradas, localizada na pele,
gerada pela morte e expulsão do tecido,
que teve como consequência traumatismo
ou doenças que tem relação com
o impedimento do suprimento sanguíneo.
• A úlcera de pele corresponde uma categoria
de ferimento que engloba úlceras de
decúbito, do mesmo modo que a estase
venosa, arteriais e úlceras diabéticas.
Classificação quanto ao conteúdo 
microbiano
• Limpa: condições assépticas sem microorganismo;
• Limpas – contaminadas: A lesão inferior a 6 horas, ou
seja, entre o traumatismo e o atendimento do paciente,
sem propagação significativa;
• Contaminadas: lesão com tempo maior que 6 horas,
entre o trauma e atendimento, sem sinal de infecção;
• Infectadas: existência de agente infeccioso no lugar
da lesão com presença de intensa reação inflamatória e
dano dos tecidos e com a possibilidade de secreção
purulenta;
PROCESSO DE 
CICATRIZAÇAO
CONCEITO DE CICATRIZAÇÃO
• É conjunto de procedimentos com dependência mútua e
complexa cujo objetivo é restituir os tecidos lesados. No processo
de cicatrização da ferida o ambiente úmido otimiza a restauração
da ferida, ou seja, a síntese do colágeno e a formação do tecido
de granulação são restaurados com maior rapidez a
recomposição do tecido epitelial e também não há formação de
crostas e escaras.
• O processo de cicatrização em feridas expostas ocorre em 6 a 7
dias, ao passo que em feridas úmidas ela é mais rápida no
período de 04 dias, pois a migração das células ocorre em
ambiente com meio úmido e as células epidérmicas secretam
colagenase para atingir umidade necessária.
Classificação 
quanto ao tipo 
de Cicatrização
• Feridas de cicatrização de
primeira intenção:
• Não existe destruição de tecidos,
as bordas da pele ficam
sobrepostas. Esse é o propósito
das feridas que são
fechadas cirurgicamente com
condições de assepsia e sutura
das bordas.
Classificação quanto ao tipo
de Cicatrização
Feridas de cicatrização por 
segunda intenção:
Nessa situação já houve 
perda de tecidos e as bordas 
da 
derme ficam comprometidas. 
A cicatrização é mais lenta do 
que primeira intenção.
Classificação quanto ao tipo
de Cicatrização
Feridas de cicatrização 
por terceira intenção:
Corrige-se por meio de 
cirurgia depois da 
formação de 
tecido de granulação, 
com objetivo de melhores 
efeitos funcionais 
e estéticos.
FATORES QUE INTERFEREM NA 
CICATRIZAÇÃO
• FATORES LOCAIS
• Pressão – A pressão contínua sobre a área lesada
por proeminências ósseas, calosidades e/ou imobilização
contínua, conduz à interrupção do suprimento
sangüíneo, impedindo que o fluxo de sangue chegue aos
tecidos.
• Ambiente – cicatrização é três a cinco vezesmais rápida
e com menos dor em ambiente úmido.
FATORES QUE INTERFEREM 
NA CICATRIZAÇÃO
• Traumatismos e edema – feridas
cicatrizam lentamente quando
repetidamente traumatizadas ou
privadas de irrigação sanguínea local
por edema.
• Necrose – o tecido necrótico impede a
cicatrização e deve ser removido para
permitir a cicatrização.
FATORES QUE 
INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO
• Agentes tópicos inadequados - pode retardar a epitelização e
a granulação (como os corticóides) e provoca a citólise
(destruição celular). Como exemplo, os degermantes e antissépticos
tópicos (derivados do permanganato, do iodo, sabões etc).
• Os antibióticos locais (neomicina, bacitracina, gentamicina
etc podem desenvolver a resistência bacteriana e ainda,
têm a capacidade de induzir a reações de
hipersensibilidade que retardam o processo de cicatrização. Ressalta-
se que o tecido de granulação é constituído de capilares que
são frágeis e sensíveis a pequenos traumas, sendo mais lábeis que o
epitélio normal.
• Incontinência – a incontinência urinária e fecal pode alterar
a integridade cutânea.
FATORES SISTÊMICOS
• Idade
• Edema
• Doenças Crônicas
• Condições Nutricionais
• Tabagismo
• Alcoolismo
• Uso de medicamento
• Estresse, ansiedade e a depressão
Tipos de cobertura, ação e indicação de 
curativos.
Tipo de Cobertura Ação Indicação
Papaína Estimula a proliferação celular, desbridamento 
químico, bacteriostático, 
bactericida, antiinflamatório, aumenta a força 
tênsil da cicatriz e diminui a formação de 
queloide.
2% - em granulação acima de 
2% - desbridamento em 
tecidos necróticos.
AGE - Ácidos Graxos
Essenciais
Promove quimiotaxia e angiogênese, mantém o 
meio úmido e acelera a granulação.
Em granulação, bordas e 
periferida.
Gaze não aderente Mantém o meio úmido e acelera a cicatrização
reduzem a aderência ao leito da ferida, permitem
o extravasamento do exsudato e minimizam o
trauma tecidual durante a remoção
Em granulação e hipergranula
ção, bordos e periferida.
Alginato de cálcio Hemostasia mantém o meio úmido,
absorve o exsudato e preenche
cavidades.
Feridas cavitárias, exsudativas, tecido
vinhoso e áreas de exposição óssea.
Alginato com prata Mantém o meio úmido e facilita
a cicatrização, é bactericida e
apresenta alta capacidade de absorção,
hemostático.
Feridas com exsudação abundante
com ou sem infecção, feridas
cavitárias feridas sanguinolentas,
(queimaduras de 2° grau, úlcera
(lesão) por pressão e vasculares).
Carvão ativado e
prata
Mantém o meio úmido, absorve o
exsudato e é bactericida. .
Feridas infectadas, fétidas e
altamente exsudativas Não utilizar em
áreas de exposição óssea.
Hidrocolóide Mantém o meio úmido e aquecido,
estimula neoangiogênese e autólise, são
impermeáveis a microrganismos
Feridas limpas, pouco exsudativas e
prevenção de úlcera (lesão) por
Pressão. Não utilizar como curativo
secundário.
Hidropolímeros com
prata
Mantém o meio úmido, absorve
o exsudato e bactericida
Feridas infectadas, fétidas e
altamente exsudativas.
Hidropolímeros 
sem prata
Mantêm o meio úmido ideal para cicatrização,
Promovem desbridamento autolítico, removem
excesso de exsudato e diminuem odor da ferida.
Feridas exsudativas, limpas, em fase 
de granulação; feridas superficiais; 
feridas cavitárias
Hidrofibra com 
prata
Mantém o meio úmido e facilita a cicatrização,
é bactericida e apresenta alta capacidade
de absorção.
Feridas com exsudação abundante
com ou sem infecção, feridas
cavitárias feridas sanguinolentas,
(queimaduras de 2° grau, pressão e
vasculares..
Hidrogel Mantém o meio úmido e é autolítico. Desbridamento autolítico 
e hidratação da ferida.
Filme 
transparente
Permebilidade seletiva. Fixação de catéteres vasculares de
feridas secas
Sulfadiazina de 
prata a 1%
Bactericida e bacteriostática. Queimaduras. Trocar o curativo a cada 12
horas e fazer cobertura de 5mm de creme.
Colagenase Desbridamento enzimático. Desbridamento em tecidos necróticos. Degrada
fatores de crescimento importantes no process
o cicatricial e receptores de membrana
celular.
Espumas de
poliuretano
Absorve exsudato, mantém o leito da
ferida úmido acelerando a
cicatrização, não aderente, facilidade
de aplicação e remoção.
Tratamento de lesões de pele superficiais que
cicatrizam por segunda intenção,
lesões profundas, em fase de granulação
com níveis de exsudato moderados
ou elevados
Tipos de curativos
• O curativo pode ser:
• Aberto: curativos em feridas sem infecção, que após a limpeza
podem permanecer abertos, sem proteção de gazes. Exemplo:
incisão cirúrgica (cesárea)
• Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação de
medicamentos (conforme prescrição médica) é ocluído ou
fechado com gazes, micropore ou ataduras de crepe.
• Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragias
ou vedar bem uma incisão.
• Com irrigação: utilizado em ferimentos com infecção dentro de
cavidades, com indicação de irrigação com soluções salinas.
• Com drenagem: são utilizados drenos em ferimentos com grande
quantidade de exsudato (Penrose, Kehr), tubular ou bolsas de
Karaya.
Medidas de antissepsia
• Realizar degermação das mãos antes de manipular o material
esterilizado;
• Diminuir o tempo de exposição da ferida ou dos materiais
esterilizados;
• Não falar ao manipular o material esterilizado ou fazer o
tratamento da ferida estando com infecções das vias aéreas
(usar máscara comum);
• Usar máscaras e aventais em caso de exsudato abundante;
• Realizar o curativo sempre da região limpa para a
contaminada.
Curativo com Sulfadiazina de Prata
• Composição: sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica.
• Mecanismo de ação: eficaz contra uma grande variedade de
microorganismos,tais como: bactérias, fungos, protozoários e
alguns vírus; promove melhor leitoNde enxertia e ação
imunomoduladora;
• Indicação: feridas causadas por queimaduras ou que
necessitem ação antibacteriana.
• Contra indicação: hipersensibilidade a sulfas.
• Modo de usar: remover o excesso de pomada e tecido
desvitalizado. Lavar a ferida e aplicar o creme,
assepticamente, em toda extensão da lesão (5 mm de
espessura). Colocar gaze de contato úmida. Cobrir com
curativo estéril.
• Periodicidade de troca: no máximo a cada 12 horas ou
quando a cobertura secundária estiver saturada. No momento
da troca a pomada pode apresentar aspecto purulento
devido a sua oxidação sem, contudo apresentar
infecção real. Exemplo comercial: Dermazine®; Pratazine®.
Curativo com pomada Enzimática –
Colagenase
• Composição: colagenase clostridiopeptidase A e
enzimas proteolíticas.
• Mecanismo de ação: age degradando o colágeno
nativo da ferida.
• Indicação: feridas com tecido desvitalizado.
• Contra indicação: feridas com cicatrização por
primeira intenção.
• Modo de usar: aplicar a pomada sobre a área a ser
tratada. Colocar gaze de contato úmida. Cobrir com
gaze de cobertura seca e fixar.
• Periodicidade de troca: a cada 24 horas.
• Exemplo comercial: Iruxol®; Kollagenase®; Santyl®
Curativo com Ácidos Graxos Essenciais (Age)
• Composição: óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido 
caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja.
• Mecanismo de ação: promove a quimiotaxia e a angiogênese,
mantém o meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual.
A aplicação em pele íntegra tem grande absorção, forma uma
película protetora na pele, previne escoriações devido à alta
capacidade de hidratação e proporciona nutrição celular local.
• Indicação: prevenção de úlceras de pressão, feridas abertas
superficiais com ou sem infecção.
• Contra indicação: não relatada.
• Modo de usar: remover o exsudato e o tecido desvitalizado. Espalhar
o AGE no leito da ferida ou embeber gazes estéreis de contato o
suficiente para manter o leito da ferida úmido até a próxima troca.
Ocluir com cobertura secundária estéril de gaze e fixar.
• Periodicidade de troca: sempre que o curativo secundário estiver
saturado ou, no máximo, a cada 24 horas.
• Exemplo comercial: Agederm®;Ativoderme®; Dersani®.
Curativos com Hidrcoloide
1- Curativo com Hidrocoloides:
• Composição: possuem duas camadas: uma
externa, composta por filme ou espuma de
poliuretano, flexível e impermeável à água,
bactérias e outros agentes externos; e uma
interna, composta de partículas hidroativas, à
base de carboximetilcelulose, gelatina e
pectina, ou ambas - que interagem
com exsudato da ferida, formando um gel
amarelado, viscoso e de odor acentuado;
• Ações: absorvem o excesso de exsudato,
mantém a umidade, proporcionam alívio da dor,
mantém a temperatura em torno de 37°C ideal
para o crescimento celular, promovem o
desbridamento autolítico;
Curativos com Hidrocoloide
• Indicação: feridas abertas não infectadas, com leve a
moderada exsudação. Prevenção ou tratamento de úlceras de
pressão não infectadas.
• Contra indicação: feridas colonizadas ou infectadas. Feridas
com tecido desvitalizado ou necrose e queimaduras de 3o
grau.
• Modo de usar: lavar a ferida. Escolher o hidrocoloide, com
diâmetro que ultrapasse a borda da ferida pelo menos 3 cm.
• Periodicidade de troca: a cada um a sete dias, dependendo da
quantidade de exsudação.
• Vantagens: é à prova d’água e lavável, retém odores, tem boa
aparência e formas variadas que possibilitam adequação à
área cruenta, podendo inclusive ser empregado em lesões de
articulações.
• Desvantagens: a pele poderá ficar macerada se a exsudação
se tornar abundante.
• Exemplo comercial: Comfeel®; Duoderm®; Hydrocoll®;
Tegasorb®.
Curativo com Hidrogel
• Periodicidade de troca: a cada um a
três dias, dependendo da
quantidade de exsudato.
• Vantagens: sensação de alívio na
ferida e promove o desbridamento
autolítico.
• Desvantagens: desidrata rapidamente
e é relativamente caro.
• Exemplo comercial: Duoderm Gel®;
Hydrosorb®; Hypergel®; Nu-Gel®.
Curativo com Hidrogel
• Composição: Composto de goma de copolímero, que 
contém grande quantidade de água; hoje, alguns 
possuem alginato de cálcio ou sódio;
• Ações: mantém a umidade e auxilia no desbridamento
autolítico
• Indicação: feridas superficiais moderada ou baixa
exsudação. Remover as crostas, fibrinas, tecidos
desvitalizados ou necrosados.
• Contra indicação: pele íntegra e incisões cirúrgicas
fechadas.
• Modo de usar: lavar o leito da ferida. Espalhar o curativo ou
introduzi-lo na cavidade assepticamente. Ocluir a ferida
com cobertura secundária estéril.
Curativo com Alginato de Cálcio
• Composição: fibras de puro alginato de cálcio derivado de algas
marinhas.
• Mecanismo de ação: o sódio presente no exsudato e no sangue
interage com o cálcio levando a uma alta capacidade de absorção,
resultando na formação de um gel que mantém o meio úmido para a
cicatrização e induz a hemostasia.
• Indicação: feridas abertas, sangrantes, altamente exsudativas com
ou sem infecção, até a redução do exsudato.
• Contra indicação: lesões superficiais com pouca ou nenhuma
exsudação; queimaduras.
• Modo de usar: remover exsudato e o tecido desvitalizado. Modelar o
alginato no interior da ferida umedecendo a fibra com solução
fisiológica. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da
ferida. Ocluir com cobertura secundária estéril.
Curativo com Alginato de Cálcio
• Periodicidade de troca: feridas
infectadas (24 horas), feridas limpas com
sangramento (48 horas), feridas limpas
ou exsudação intensa (quando saturar).
• Trocar o curativo secundário sempre que
estiver saturado.
• Vantagens: elevado poder de absorção
e eficiente estímulo à granulação.
• Desvantagens: poderá lesar as bordas
da ferida pela sua função autolítica.
• Exemplo comercial: Algoderm®;
Curasorb®; Sorbalgon®; Tegagen®
Curativos com Carvão Ativado
• Composição: tecido carbonizado e impregnado
com nitrato de prata a 0,15%, envolto por camada
de tecido sem carvão ativado.
• Mecanismo de ação: o carvão ativado absorve a
secreção e filtra o odor. A prata exerce ação
bactericida.
• Indicação: feridasfétidas, infectadas e exsudativas.
• Contra indicação: feridaslimpas e lesões de
queimaduras.
• Modo de usar: remover o exsudato e o tecido
desvitalizado. Colocar o curativo de carvão ativado
sobre a ferida e oclui-la com cobertura
secundária estéril.
Curativos com Carvão Ativado
• Periodicidade de troca: de 1 a 4 dias,
dependendo da quantidade de exsudação.
• Vantagens: método eficaz para controle do
mau odor e é de fácil aplicação.
• Desvantagens: não pode ser cortado, pois
ocorre liberação do carvão e da prata.
• Exemplo comercial: Carboflex®; Vliwaktiv®.
Materiais para a realização de curativos
• Pacote de pinças para curativos;
• SF 0,9 % morno;
• Seringa de 20 ml, agulhas, algodão umedecido com álcool a 70%;
• Pacotes com gazes;
• Micropore e esparadrapo;
• Tesoura;
• Luvas de procedimentos e esterilizadas;
• Proteção para a roupa de cama.
Quando indicado pela prescrição médica ou 
de enfermagem
• Almotolia com antissépticos;
• Pomadas;
• Ataduras;
• Curativos especiais.
• Observação: A solução fisiológica deverá ser aquecida
no momento da realização do curativo e desprezada
logo após o término. Não reutilizar.
Método
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Preparar o ambiente: Fechar janelas para evitar correntes de ar e poeira;
• Desocupar mesa de cabeceira. Colocar biombo se necessário;
• Separar e organizar o material de acordo com o tipo de curativo;
• Levar a bandeja com o material e colocar sobre a mesa de cabeceira;
• Descobrir a área a ser tratada com luvas de procedimentos e proteger a
cama;
• Colocar o paciente em posição apropriada;
• Abrir o campo estéril para curativos e sem contaminar, colocar os demais
materiais esterilizados a serem utilizados;
• Calçar luva esterilizada conforme a técnica asséptica;
• Se o curativo for com irrigação, limpar a ferida com jatos de SF 0,9% usando
a seringa sem agulha (para ocorrer pressão);
Método
• Com auxílio da pinça limpar e secar delicadamente as bordas
da ferida, mudando as áreas da gaze. Evitar atrito da gaze com
o tecido de granulação para evitar que o mesmo seja lesado;
• Secar o centro da ferida com a gaze realizado movimentos
circulares a fim de mudar áreas da mesma;
• Se indicado colocar o medicamento;
• Ocluir o curativo;
• Deixar o paciente confortável;
• Deixar ambiente e materiais em ordem;
• Lavar mãos.
• Realizar anotações de enfermagem, registrando classificação
do curativo, quantidade de exsudato, aspecto, odor. Presença
de tecido de granulação e condições de pele circundante.
Observações
• Antes de realizar o curativo observar o estado do paciente, ler as anotações
sobre o tipo de curativo e prescrições para verificação de medicamentos.
• Curativos úmidos por secreções ou água do banho, devem ser trocados.
• Quando o paciente necessitar de vários curativos, iniciar pela incisão
fechada e limpa, seguindo-se as lesões abertas não infectadas e por último
os curativos com infecção.
• Em feridas com exsudato, com suspeita de infecção, antes de realizar o
curativo pode ser necessário à coleta de material para bacterioscopia
(swab).
• Em casos de uso com KmNO4 tomar os seguintes cuidados: protegê-lo da
luz se acastanhado (o que indica oxidação) desprezá-lo e preparar nova
solução para uso.
Feridas com drenos
• Limpar e secar o dreno e a pele com SF 0,9%;
• Colocar uma gaze sob o dreno, isolando-o da pele;
• Colocar outra gaze sobre o dreno, protegendo-o ou bolsa de 
karaya conforme indicação;
• Atentar para que o dreno não apresente dobras para garantir 
boa drenagem;
• Anotar volume, aspecto, odores do material drenado.
Realizando curativo através de irrigação com 
solução fisiológica
• Hoje, os especialistas adotam e indicam a limpeza
de feridas através de irrigação com solução
fisiológica morna e sob pressão, utilizando-se seringa
de 20ml conectada à agulha de 40 x 12, o que
fornece uma pressão capaz de remover partículas,
bactérias e exsudatos.
• Para completa eficácia, a agulha deve estar o mais
próximo possível da ferida.
• Após a limpeza por esse método, deve-sesecar
apenas a pele íntegra das bordas e aplicar a
cobertura indicada no leito da ferida, usando
técnica asséptica.

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