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CURSO ATUALIZAÇÃO TRIBUTARIA MÓDULO1

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1 
 
 
 
 
CURSO 
ATUALIZAÇÃO 
TRIBUTARIA 
MÓDULO 1 
2021. 
 
 
 
 
2 
 
1-) NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO 
Direito Tributário é um ramo do direito administrativo que 
estuda os princípios e as regras aplicadas ao exercício do 
poder de tributos do Estado Democrático de Direito. 
Em outro conceito podemos dizer que Direito Tributário é a 
disciplina da relação entre o Tesouro Público e o contribuinte, 
resultante da imposição, arrecadação e fiscalização dos 
tributos. 
No direito tributário é importante observação dos atos 
editados pelos entes tributantes (Lei, Decretos, Portarias, 
Instruções Normativas etc..) os quais obedecem a uma 
hierarquia, ficando o que denomina fonte do direito. 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
A HIERARQUIA DAS LEIS SÃO REPRESENTADAS DA SEGUINTE 
FORMA: 
Poder Contribuinte Originário: 
Constituição Federal 
Emenda Constitucional 
Leis Complementares 
Leis Ordinárias 
Medidas Provisórias aprovadas pelo Congresso 
Resoluções no Senado Federal 
Tratados e Convenções Internacionais 
Convênios Firmados 
Atos Normativos 
Assim, em obediência a citada hierarquia: a Lei cria um 
tributo, o Decreto o regulamenta e as Portarias, Instruções 
Normativas e as resoluções etc., o complementam. 
 
 
 
5 
 
COMPETENCIA TRIBUTÁRIA 
A constituição federal, atribui competência para cada ente da 
federação para instituir os impostos, os quais são distribuídos 
da seguinte forma: 
IMPOSTO DA UNIÃO 
Compete a União instituir impostos sobre ( art. 153 da CF/88) 
a) Imposto de Importação - II 
b) Imposto de exportação - IE 
c) Imposto de Renda e Provento de Qualquer Natureza – IR 
d) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI 
e) Imposto Sobre Operações de financeira – IOF 
f) Imposto sobre propriedade Territorial Rural – ITR 
IMPOSTO ESTADUAIS 
a) Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e 
direitos – ITCMD 
b) Operações relativo à circulação de mercadoria e sobre 
prestação de serviços de transportes interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as 
prestações se iniciem no exterior – ICMS 
c) Imposto sobre propriedade de veiculo automotores – IPVA 
IMPOSTOS MUNICIPAIS 
a) Propriedade predial e territorial urbano – IPTU 
b) Serviços de qualquer natureza – ISS 
O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL DEFINE TRIBUTO DA 
SEGUINTE FORMA: 
“Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda 
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção 
de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada” 
 
6 
 
A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal, podem por 
Lei, instituir os tributos de sua competência e estes são 
denominado Sujeito Ativo, ou seja, quem recebe o Tributo. Já 
quem paga esses Tributos, as pessoas físicas e as pessoas 
jurídicas, é denominado Sujeito Passivo. 
DIVISÃO DE ESPÉCIES DE TRIBUTOS: 
Os tributos são divididos em 5 espécies: 
IMPOSTOS – Serve para atender as necessidades gerais da 
Coletividade. O benefício não é individual, e sim para a toda a 
comunidade. 
TAXAS – Utilizadas para retribuir o ônus inerente ao exercício 
regular do poder de polícia1 e os serviços específicos e 
divisíveis (coleta de lixo, licenciamento de veículos, taxa de 
inspeção sanitária, etc). 
CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA – São aquelas instituídas em 
razão de valorização do particular, em função da realização de 
uma obra pública. (Prefeitura construiu uma Praça próxima de 
um terreno particular e valoriza o 
CONTRIBUIÇÕES – Que objetivam a regulamentação da 
economia, os interesses de categorias profissionais e o custeio 
da seguridade social e educacional. 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS: 
DIRETOS, são aqueles em que o valor econômico da obrigação 
tributária é suportado exclusivamente pelo contribuinte sem 
que o ônus seja repassado para terceiros. Os impostos diretos 
incidem sobre o patrimônio e a renda, e são considerados 
tributos de responsabilidade pessoal. Exemplo: IRPF, IRPJ, 
IPTU, ITR, IPVA e etc. 
INDIRETOS, são aqueles em que a carga financeira decorrente 
da obrigação tributária é transferida para terceiros ficando 
sujeito passivo obrigado a recolher o respectivo valor, mas o 
ônus fica transferido para outrem. Os impostos indiretos são 
aqueles que incidem sobre a produção e a circulação de bens e 
serviços e são repassados para o preço, pelo 
produtor,vendedor ou prestador de serviço. Exemplo: IPI, 
ICMS, ISS, COFINS e etc. 
 
7 
 
O Sistema Tributário de Arrecadação, ou seja, a arrecadação 
dos tributos divide-se em: 
Federal, Estadual e Municipal. 
Os Impostos e Contribuições são os seguintes: 
Competência FEDERAL 
IPI – Imposto Produtos Industrializados 
PIS/PASEP – Programas de Integração Social e de Formação 
do Patrimônio do Servidor Público 
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social 
IRPJ – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica 
CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Liquido 
SUPER SIMPLES - Sistema Unificado de Pagamento de 
Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas 
de pequeno Porte 
Competência ESTADUAL 
ICMS – Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de 
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação 
Competência MUNICIPAL 
ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza 
NOTA 
“O Distrito Federal, de acordo com a constituição Federal, 
possui a competência tributária para instituir todos os tributos 
de competência dos estados e municípios.” 
O que é e o que faz a Área Fiscal? 
Para entender o que faz a área fiscal, é primeiro entender que ela é 
uma das bases fundamentais para o bom funcionamento da empresa. 
Muita coisa começa e termina nesse setor. Os profissionais que 
atuam nessa área devem possuir um senso crítico e analítico aguçado 
e devem estar atentos às oportunidades. 
 
8 
 
É através das atividades realizadas nessa área que a empresa 
pode conseguir benefícios fiscais, reduzir custos e buscar 
créditos de impostos para compensação. 
Atualmente, a área fiscal acaba se limitando basicamente à 
escrituração e apuração de impostos, pois toda a responsabilidade 
que recai sobre ela se evidencia no pagamento dos tributos. Em 
virtude dessa limitação, a contabilidade fiscal é associada 
exclusivamente às obrigações fiscais. 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
Desdobramentos da Área Fiscal 
 
https://media.treasy.com.br/media/2016/10/rea-fiscal-Recebimento-Escrita-Fiscal.jpg
 
10 
 
A área fiscal é responsável por diversas atividades e algumas 
impactam diretamente nos custos operacionais da empresa. Quando 
pensamos na área fiscal, automaticamente associamos à impostos e 
obrigações acessórias, mas ela possui muitos desdobramentos que, 
em algumas empresas, dependendo do volume da movimentação, é 
segregada em diferentes departamentos. 
Vamos mostrar quais são esses departamentos e qual a importância 
de suas atividades, sem esquecer a relação custo e benefício para 
gerar as informações fiscais, contábeis e gerenciais. 
Recebimento / Escrita Fiscal 
É na área de Recebimento Fiscal que tudo começa. Em muitas 
empresas essa área abrange o recebimento físico e fiscal da 
mercadoria, desde a entrada do caminhão na portaria à escrituração 
da nota fiscal no sistema. 
Podemos dizer que, se o profissional que faz o recebimento das 
mercadorias e a conferência das notas fiscais não realizar o seu 
trabalho, a produção da empresa simplesmente para, já que sem 
mercadorias ou matéria-prima não há como produzir e vender. 
Sabemos que não basta receber a mercadoria e conferir a nota fiscal, 
é preciso escriturar tudo no sistema e assim alimentar toda a 
movimentação de estoque, custo do produto, livros de apuração e 
escrituração, relatórios financeiros para pagamento, entre outros. 
Neste processo, não podemos esquecer a relação de custo x benefício 
para geraressas informações. Então, é preciso ficar atento às 
novidades tecnológicas disponíveis para automatizar esse processo e 
reduzir os custos da área. 
Apuração de Impostos 
 
https://media.treasy.com.br/media/2016/10/o-que-faz-a-%C3%A1rea-fiscal.png
 
11 
 
Dentre as inúmeras atividades da área fiscal, podemos destacar a 
apuração de impostos como uma das mais eminentes. Todos nós 
sabemos que é preciso realizar o pagamento dos impostos em dia e, 
brincadeiras à parte, por enquanto, só não pagamos impostos para 
respirar, não é mesmo? 
Sendo assim, é no setor de apuração de impostos que a atenção deve 
ser redobrada. É por meio dele que a empresa consegue medir alguns 
índices importantes e, juntamente com outros departamentos da área 
fiscal, verificar qual a melhor opção de tributação para o negócio. 
Vale lembrar que no Brasil possuímos quatro formas de tributação: 
Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional e Lucro Arbitrado, 
cada uma delas com suas especificações e particularidades. 
Esta última forma de tributação somente é aplicável pela autoridade 
tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações 
acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido. 
TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
A escolha do regime tributário é um dos passos mais importantes 
para o sucesso de uma empresa. Uma opção mal feita nesta etapa do 
processo pode gerar a necessidade do pagamento de um conjunto de 
impostos inadequado, comprometendo sensivelmente a saúde 
financeira do negócio, ou até mesmo gerando problemas fiscais com 
a Receita Federal. 
Há três tipos de regimes de tributação que podem ser adotados pelas 
empresas: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. O 
indicado é que a escolha seja feita e analisada por um contador, que 
tem experiência e conhecimento no assunto e pode lhe dar as 
devidas instruções e saber qual a melhor opção para o seu negócio 
através estudos de diversos fatores específicos de casa caso, como 
análise de porte do negócio, área de atuação, estudo de mercado, 
planejamentos de rendimento, entre outros. 
REGIME TRIBUTÁRIO 
SIMPLES NACIONAL: 
Neste regime tributário há duas grandes vantagens: uma refere-se 
aos valores de alíquotas que são menores e a outra se refere à 
simplicidade da agenda tributária, facilitando o controle. 
https://www.treasy.com.br/blog/lucro-real-ou-lucro-presumido-qual-melhor-regime-de-tributacao-para-minha-empresa
 
12 
 
Este regime apresenta alíquotas reduzidas, pois há a união de oito 
impostos e contribuições: PIS, Cofins, IPI, ICMS, CSLL, ISS, Imposto 
de Renda da pessoa jurídica e, em alguns casos, INSS patronal. 
Contudo, nem sempre este é o regime mais vantajoso, especialmente 
para empresas prestadores de serviços, que recolhem à parte a 
contribuição do INSS e por isso suas alíquotas variam conforme a 
folha de pagamento. 
LUCRO REAL: 
Este regime é obrigatório para empresas com faturamento superior a 
R$ 78 milhões e empresas com atividades voltadas para o setor 
financeiro. Neste caso, as alíquotas são calculadas com base no lucro 
real, ou seja, receita menos despesas. Por este motivo, é preciso que 
a empresa seja muito organizada com suas contas. 
LUCRO PRESUMIDO: 
No Lucro Presumido, assim como no anterior, qualquer empresa pode 
se cadastrar. Contudo, o seu faturamento anual neste regime 
tributário não pode ser superior a R$ 78 milhões. Neste caso, o 
Imposto de Renda e a CSLL incidem sobre uma alíquota definida pela 
Receita Federal. 
MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL 
O MEI é uma opção a ser considerada. Enquadram-se neste modelo 
empresas com faturamento anual de até R$80.000,00 e caso o 
empreendedor em questão não possua sócios. Neste caso, a 
tributação é fixa em um valor de R$54,90 ao mês tanto para 
comércio como para indústria Neste valor estão incluídas as 
obrigações com a Previdência Social, ICMS e ISS. Como você pôde 
perceber, todos os regimes possuem vantagens e desvantagens. Para 
escolher o melhor enquadramento a empresa precisa levar em conta 
sua atividade principal e o seu faturamento. Escolher o 
enquadramento correto garante uma maior competitividade perante o 
mercado e evita prejuízos financeiros desnecessários. Além disso, 
uma vez escolhido o regime de tributação, não é possível trocá-lo até 
o próximo ano-calendário. Por isso, escolha com cuidado! 
Uma dica importante é que o contador da empresa sempre esteja 
atualizado com as idéias de investimentos do empreendedor, pois só 
a partir dessa comunicação é que se pode chegar a melhor escolha. 
 
13 
 
Contudo, é importante que fique claro a extrema importância do 
regime de tributação ser escolhido com muita atenção no plano de 
estratégia da empresa, pois a escolha certa é a que fará com que 
sejam pagos menos impostos. 
De certo, acompanhar o comportamento do mercado também 
contribuirá positivamente para se enquadrar de modo mais prevenido 
em algum regime, visando que a opção por um regime de tributação 
acontece todo ano-calendário. Ou seja, se uma empresa estiver 
sendo tributada pelo Simples Nacional no ano de 2019 e verificar-se 
que no ano de 2020 será possível e melhor essa migrar para o Lucro 
Presumido ou Lucro Real, ela poderá fazer ao inicio do ano. 
O PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE/ CUMULATIVIDADE: 
CONCEITO E NATUREZA JURÍDICA 
A Constituição Federal de 1988 adotou o princípio da não-
cumulatividade no âmbito do Direito Tributário Brasileiro, inicialmente 
com relação ao Imposto sobre Produtos Industrializados e ao Imposto 
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estendendo-o, 
posteriormente, às contribuições sociais PIS/PASEP e COFINS. O 
mesmo pode tanto ser considerado como princípio constitucional 
quanto como técnica de apuração do valor a ser tributado. 
Trata-se de uma operação contábil, na qual, do valor a ser recolhido 
a título de tributo, são deduzidos os montantes pagos em relação ao 
mesmo produto nas fases pretéritas do processo produtivo. A norma 
constitucional em evidência possui eficácia plena, não necessitando 
de normatização infraconstitucional posterior. 
Primeiramente, faz-se necessário analisar o conceito de não-
cumulatividade. No nosso ordenamento jurídico, pode-se retirar o 
conceito de não-cumulatividade mediante a interpretação das regras 
previstas nos artigos 153, IV, § 3º, II, e 155, II, § 2º, I, ambas da 
Constituição Federal. 
Conforme se depreende da leitura dos dispositivos constitucionais 
acima mencionados, os conceitos de cumulatividade e não-
cumulatividade pressupõem a existência de fatos geradores que 
componham uma cadeia econômica, formada por várias operações. 
Isso porque a não-cumulatividade visa a evitar o efeito “cascata” da 
tributação, compensando-se o valor referente ao tributo recolhido nas 
operações anteriores com o valor a ser recolhido na operação ora 
 
14 
 
considerada. Tem por escopo, indubitavelmente, desonerar o 
contribuinte da repercussão econômica que um sistema de tributação 
cumulativo acarretaria no preço final do produto. 
Assim, somente se pode considerar a cumulatividade quando não se 
estiver tratando de um fato unicamente considerado, mas sim de um 
ciclo econômico formado por várias operações, sejam elas com o 
mesmo sujeito passivo, sejam com sujeitos passivos distintos. 
A não-cumulatividade, nesse aspecto, pode ser alcançada, entre 
outras formas, pela tributação sobre o valor agregado no produto, ou 
seja, deduzindo-se, do valor da produção aferida em determinado 
lapso temporal, o montante gasto na aquisição de matéria-prima, 
outros materiais usados no processo de produção, entre outros. Tal 
modo de apuração teve origem no ordenamento jurídico francês, 
como alternativa a contornar os efeitos da cumulatividade. 
Todo tributo não cumulativo, deve, necessariamente ser indireto. Isso 
por que pressupõe a transferência jurídica do ônus tributário para o 
adquirente final. O tributoindireto pode ser monofásico ou plurifásico, 
e, sendo purifásico, poderá ser cumulativo ou não-cumulativo. 
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO: MONOFÁSICA E PLURIFÁSICA 
Monofásica 
A forma de tributação do consumo monofásica considera a 
capacidade contributiva do consumidor, mas, principalmente, os 
interesses da fiscalização. 
A capacidade do contribuinte revela-se no momento do consumo, 
propriamente dito, já que o indivíduo pode ter mais de uma opção de 
bem e optará pela qual puder honrar o ônus. 
Já em relação à fiscalização, ao concentrar a tributação na produção, 
além de facilitar o recolhimento, tem-se a antecipação do tributo a 
ser repassado ao consumidor final. 
 Plurifásica 
A tributação plurifásica, poderá ser de forma cumulativa ou não 
cumulativa. A cumulativa incide a cada etapa que a mercadoria é 
submetida até o consumidor final, sem considerar a tributação que o 
bem foi submetido na etapa anterior, gerando uma tributação sobre 
tributação. 
 
15 
 
É nítido o problema: quanto maior o número de etapas, maior a 
tributação. Isso dificulta a sua capacidade concorrencial. 
Na modalidade não cumulativa, considera-se a tributação ocorrida 
nas transações anteriores, incidindo, nas próximas, apenas o 
acréscimo sobre o valor atual da mercadoria, recolhendo apenas o 
montante apurado por essa diferença, através do creditamento. 
TRIBUTAÇÃO PLURIFÁSICA NÃO CUMULATIVA: CRÉDITO 
FÍSICO E CRÉDITO FINANCEIRO 
O crédito físico requer o contato entre o produto intermediário e o 
produto final, de forma que somente será considerado crédito pago 
na etapa anterior, se esta compreendeu um produto agregado, 
fisicamente, àquele tributado na etapa seguinte. Ou seja, a matéria 
prima que sofre alterações até virar o produto final. 
Mas também pode ocorrer que um determinado produto apenas 
tenha colaborado na produção do produto revendido, podendo 
também, valer-se do creditamento. 
Para fins de análise do momento da constituição do crédito tributário, 
deve-se analisar quais bens efetivamente integraram o produto final 
Já o crédito financeiro, considera os valores dos produtos usados na 
fabricação ou modificação do produto final, porém, agregando, ainda, 
os bens intermediários que compõe o ativo permanente da empresa, 
sendo incorporados, na medida de sua depreciação, ao custo dos 
bens revendidos. 
Segundo Schoueri, “o valor acrescido é computado mediante 
dedução, do total das vendas de um período (quer de bens 
produzidos no período, quer já existentes em seu início), das 
aquisições de matérias-primas e materiais secundários no mesmo 
período (quer utilizadas, quer as existentes em estoque ao fim do 
período).” 
Quando se trata de tributos não cumulativos, tendo em vista que é 
possível a diferença na quantidade de entradas e saídas de um 
período, existe a possibilidade da formação de saldo credor de 
tributo, a ser aproveitado no período subsequente. 
 
 
 
16 
 
FORMAS DE APURAÇÃO DO CRÉDITO 
A sistemática da não-cumulatividade funciona mediante a utilização 
do mecanismo de créditos e débitos. 
No caso do ICMS, por exemplo, a cada aquisição tributada de 
mercadoria, o adquirente registra como crédito o valor incidente na 
operação, que poderá ser abatido do montante incidente nas 
operações subsequentes. 
O contrário ocorre com cada alienação tributada de produto, o 
alienante registra como débito o valor incidente na operação. Esse 
valor é uma obrigação do contribuinte, consistente no dever de 
recolher o valor devido aos cofres públicos estaduais ou distritais, ou 
compensá-los com os créditos obtidos nas operações anteriores. 
Periodicamente, faz-se uma comparação entre os débitos e créditos. 
Caso os débitos sejam superiores aos créditos, o contribuinte deve 
recolher a diferença e caso os créditos superem os débitos, a 
diferença poderá ser compensada posteriormente ou mesmo, 
cumpridos os requisitos, ser objeto de ressarcimento. 
Esta previsão existe para vedar a dupla incidência de um mesmo 
imposto, neste caso, do ICMS, durante o ciclo, de tal forma que, ao 
final, o Estado tenha recolhido o montante equivalente à alíquota do 
produto acabado, incidente sobre o preço pago pelo consumidor. 
ELISÃO E EVASÃO 
Elisão 
O planejamento tributário se define como a atividade preventiva que 
estuda "a priori" os atos e negócios jurídicos que o agente econômico 
(empresa, instituição financeira, cooperativa, associação etc.) 
pretende realizar. 
Sua finalidade é de obter a maior economia fiscal possível, reduzindo 
a carga tributária para o valor realmente devido por lei. 
Para tanto, deve-se pesquisar, antes de cada operação, suas 
conseqüências econômicas e jurídicas, porque uma vez concretizada, 
considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos (art. 
116 do CTN) surgindo a obrigação tributária. 
 
 
17 
 
Portanto, deve-se estudar e identificar todas as alternativas legais 
aplicáveis ao caso ou a existência de lacunas ( " brechas ") na lei, 
que possibilitem realizar essa operação da forma menos onerosa 
possível para o contribuinte, sem contrariar a lei. 
Portanto, resta inquestionável que a economia tributária, se 
resulatante da adoção de uma alternativa legal, menos gravosa, ou 
de lacuna da lei, denomina-se elisão fiscal. 
Logo, a elisão fiscal é legitima e lícita, pois é alcançada por escolha 
feita de acordo com o ordenamento jurídico. 
É dever de todo administrador maximizar os lucros e minimizar as 
perdas. 
Por essa razão, o planejamento tributário é um instrumento tão 
necessário de gestão de negócios, quanto qualquer outro 
planejamento, seja de marketing, de vendas, de qualificação de 
pessoal, de comércio exterior etc. 
Além do mais, o planejamento tributário é a forma que os agentes 
econômicos têm de ver respeitada a sua capacidade contributiva, que 
é princípio geral de direito tributário ( art.145, III, §1° da CF). 
Tem sido tentado, com freqüência, passar para a sociedade a falsa 
idéia de que o planejamento tributário é algo que prejudica o país, o 
que, no mínimo, é uma postura lamentável. 
A verdade é que as alterações na legislação tributária, são feitas 
quase que semanalmente, de forma torrencial, usando e abusando da 
edição e reedição de medidas provisórias (reedição que não é 
autorizada pela CF —art. 62 ), uso e abuso esse que vem sendo 
tolerado, de forma inexplicável, pelo Legislativo e pelo Judiciário. 
Essas constantes alterações geram confusão e insegurança jurídica. 
Além disso, essa legislação se contradiz, com freqüência em muitos 
pontos, produzindo diversas alternativas e abrindo lacunas na lei. 
Se o agente econômico não for bem assessorado na parte jurídica e 
contábil, ele não conseguirá cumprir as infindáveis exigências 
detalhistas da lei. 
Sem um bom planejamento tributário, será muito difícil competir num 
mercado globalizado e garantir um bom retorno para o capital 
investido. 
 
18 
 
Evasão 
Já a evasão fiscal, contrário de elisão, é prática que infringe a lei, 
cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, 
objetiva reduzi-la ou ocultá-la.A evasão fiscal está prevista e 
capitulada na Lei dos Crimes contra a Ordem Tributária, Econômica e 
Contra as Relações de Consumo 
( Lei n° 8.137/90). A citada lei, define que constitui crime contra a 
ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas 
discriminadas no seu texto, das quais ressaltamos as seguintes: 
a) omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades 
fazendárias; 
fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou 
omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro 
exigido pela lei fiscal; 
b) falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ,ou 
qualquer outro documento relativo a operação tributável; 
c) elaborar, distribuir ,fornecer, emitir ou utilizar documento que 
saiba ou deva saber falso ou inexato; 
d) utilizarou divulgar programa de processamento de dados que 
permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação 
contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida á Fazenda Pública; 
e) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou 
fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou 
parcialmente, do pagamento de tributo. 
O PAPEL DO GESTOR E A SONEGAÇÃO 
 Ao fazer o planejamento tributário, o gestor passa a ter uma visão 
integrada da administração econômica e operacional da empresa, 
renovando quando necessário à forma de administrar, corrigindo os 
erros da administração que influenciam na incidência dos impostos. 
Ao utilizar as ferramentas próprias para o planejamento tributário, o 
gestor implanta métodos administrativos com base técnica, 
elaborando ações necessárias que facilite a administração e conduza 
a redução dos impostos, consequentemente a maximização dos 
lucros. 
 
19 
 
Uma boa administração empresarial resulta em agilidade na 
elaboração e implantação do planejamento tributário, influenciando 
diretamente no fluxo do caixa, viabilizando a economia no pagamento 
de impostos, portanto, o administrador deve entender que planejar é 
necessário, tornando-se determinante para a economia da empresa. 
Crimes Tributários previstos: (artigos: 128 a 135 do CNT) 
Para elucidar os tópicos das características da evasão fiscal, 
demonstramos no quadro resumo abaixo os exemplos dos crimes 
tributários previstos em lei: 
Tipo Caracterização Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1. PROCEDIMENTOS GERAIS DE EMISSÃO E RECEPÇÃO DE 
DOCUMENTOS FISCAIS 
1.1. Conceito de Documento Fiscal 
A Nota Fiscal é documento que serve aos fiscos municipal, estadual e 
federal para que se promovam as fiscalizações inerente aos registros 
contábeis e fiscais do faturamento e da circulação de mercadorias. 
1.2. Cuidados na emissão e na recepção das Notas Fiscais 
Ressaltamos que a Nota Fiscal é documento que deve está emitido dentro 
das regras legais, sem rasuras ou acertos, perfeitamente identificando 
contribuinte destinatário, endereços, natureza de operação, descrição de 
produtos e mercadorias, valores, destaques de tributos, expressões 
obrigatórias quando necessária em função de isenções ou não incidência 
de tributos, transportador, dentre outras informações. 
Na recepção do documento fiscal, é de fundamental importância a 
verificação da sua correta emissão, visto que se este for recepcionado e 
acatado estando irregular, o contribuinte destinatário passa a responder 
solidariamente ao contribuinte emissor do documento. 
Um cuidado adicional, é de se manter um cadastro dos fornecedores de 
forma a não se correr o risco de acatar NF’s de contribuintes em situação 
irregular, tanto perante o fisco estadual como perante o fisco federal. 
Sempre verificar: 
 Se no caso de não incidência, isenção ou imunidade, existe a expressão 
legal que a sujeite. 
Se contém declaração inexata ou diversa em suas vias; 
 Se o contribuinte tem regularidade em sua Inscrição Estadual ou CNPJ. 
Se é de fato fruto de operação realizada. 
 Se não foi emitida por pessoa distinta da que constar como emitente. 
 Destaque do imposto, se existente. 
 Dados do destinatário como nome, CNPJ, IE, endereço. 
 Data da emissão e da saída da mercadoria. 
 Dados do Transportador e do veículo. 
 Espécie e volume da mercadoria transportada. 
 
21 
 
 Coluna observações: atentar para identificação do endereço de entrega 
quando não for o mesmo do destinatário. 
 O CFOP e a natureza da operação. 
O CST e o Código fiscal. 
 O CEST 
1.3. Conceitos de Documentos Inidôneos 
Com base nos artigos 134 PARTE GERAL do RICMS/02, é considerado 
inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do 
Fisco, o documento que: 
I - omita indicação prevista na legislação; 
II - não seja o exigido para a respectiva operação ou prestação, a exemplo 
de "Nota de Conferência", "Orçamento", "Pedido" e outros do gênero, 
quando indevidamente utilizados como documentos fiscais; 
III - não guarde requisito ou exigência prevista na legislação e não tenha 
sido autorizado pelo Fisco; 
IV - contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou 
contenha rasura ou emenda que lhe prejudique a clareza; 
V - apresente divergência, entre dado informados; 
VI - seja utilizado fora do prazo de validade que lhe for atribuído pela 
legislação tributária para o fim respectivo; 
VII - seja referente à mercadoria destinada a contribuinte não inscrito no 
cadastro estadual, ou esteja com sua inscrição suspensa nos termos da 
legislação tributária, sempre que obrigatória tal inscrição; 
VIII - seja emitido por quem não esteja inscrito ou, se inscrito, esteja com 
sua inscrição baixada, suspensa ou com atividade impedida ou 
paralisada; 
IX - não corresponda, efetivamente, a uma operação realizada; 
X - tenha sido emitido por pessoa distinta da que constar como emitente. 
1.4. Códigos Fiscais de Operações e Prestações – CFOP. 
1.000 Entradas e/ou aquisições de serviços no Estado. 
2.000 Entradas e/ou aquisições de serviços de outros Estados. 
3.000 Entradas e/ou aquisições de Serviços do Exterior. 
 
22 
 
5.000 Saídas e/ou prestações de serviços para o Estado. 
6.000 Saídas e/ou prestações de serviços para outros Estados. 
7.000 Saídas e/ou Prestações de serviços para o Exterior. 
1.5. Natureza das operações. 
As operações de movimentação de mercadorias podem ser representadas 
pelas seguintes, não impedindo a existência de outras em função da 
especificidade de determinadas atividades. 
 Vendas 
 Exportações 
 Remessas em consignações 
 Simples Faturamento. 
 Remessa para industrialização. 
 Remessa para concerto 
 Remessa para armazenagem 
 Compra de Produtor Rural 
 Entrada por Importações 
 Devoluções de remessas de... 
 Devoluções de vendas 
1.6. Códigos de situação Tributária – CST. 
O objetivo do CST é descrever, de forma clara, qual o tipo de tributação 
que o produto está sofrendo naquela operação e qual sua origem, se 
nacional ou estrangeira. Na utilização dos CST devem ser observadas as 
seguintes regras básicas: 
1. Nas operações sujeitas a mais de uma situação tributária constantes de 
uma mesma Nota Fiscal os valores relativos ao mesmo código devem ser 
subtotalizados; 
2. Para escolha do CST correto, os contribuintes não devem considerar o 
tratamento fiscal do IPI que constar do respectivo documento fiscal. A 
análise para essa escolha deve limitar-se apenas ao tratamento do ICMS. 
É importante observar que o Código de Situação Tributária não é 
separado por ponto, traço ou barra. Ele é uma sequência de 3 algarismos 
 
23 
 
arábicos sem separação, uma combinação de 3 dígitos, um ao lado do 
outro. 
1.7 CEST Código Especificador da Substituição Tributária. 
O objetivo deste novo código é estabelecer uma forma de uniformizar e 
identificar as mercadorias e bens passíveis de sujeição ao regime de 
substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o 
encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes. Sua 
regulamentação se dá através do convênio ICMS 92/15. 
Em resumo o CEST é um novo código no qual constará nos produtos 
sujeitos a substituição tributária. 
 
 
24 
 
 
 
 
 
25 
 
Aspectos Básicos dos Impostos 
IPI – Nas operações mercantis 
O Imposto sobre Produtos Industrializados – I.P.I. - tributo de 
competência privativa da União, tem, enquanto fato gerador, o 
desembaraço aduaneiro de procedência estrangeira e a saída de 
produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. 
Caracteriza Industrialização 
• Transformação - É a que é exercida sobre matéria-prima ou 
produtos intermediários, eque importe na obtenção outro produto; 
• Beneficiamento – é aquela que importe em modificar o produto de 
qualquer forma; 
• Montagem - é aquela que consiste na reunião de produtos e de queresulte em um novo produto; 
• Acondicionamento ou Condicionamento – é a operação que importa 
em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, 
ainda que em substituição da original; 
• Renovação ou Recondicionamento – é a operação que, exercida 
sobre produto usado ou parte remanescente, renove ou restaure o 
produto para utilização. 
Fato Gerador 
• Na operação interna (operação em território nacional): A saída de 
produto do 
estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial. 
• Na importação: no desembaraço aduaneiro de produto de 
procedência estrangeira. Avanço Informática 
Base De Cálculo 
Nas operações internas: o valor total da operação de que decorrer à 
saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial; 
Na importação: é o preço de venda da mercadoria, acrescido do II – 
Imposto de Importação e demais taxas exigidas (frete, seguro, etc.). 
 
 
26 
 
Alíquota Do IPI 
São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto 
sobre Produtos Industrializados (TIPI). Determinado produto tanto 
pode ser isento, Não Tributado, quanto ter alíquota de mais de 330%. 
Ex.: Cigarro. 
Todos os produtos tem um código de classificação Nomenclatura 
Brasileira de Mercadoria (NBM/SH) idêntica a Norma Comum do 
MERCOSUL (NCM).A alíquota é seletiva em função da essencialidade 
do produto: quanto mais essencial o produto, menor será sua 
alíquota. 
 
 
 
27 
 
 
PIS e COFINS no Lucro Real 
No Lucro Real, a maioria das empresas apura o PIS e a COFINS sob o regime 
da não-cumulatividade, sendo permitido o desconto de créditos sobre o valor a 
pagar para o fisco, o que pode vir a reduzir o peso da carga desses tributos. A 
alíquota para o PIS é de 1,65% e, para COFINS, 7,6%. 
PIS e COFINS no Lucro Presumido 
O PIS e a COFINS funcionam de forma diferente no Lucro Presumido, pois são 
tratados no regime da cumulatividade, quando não há permissão para o 
desconto de créditos na apuração desses tributos. Contudo, as alíquotas são 
menores: 0,65% para o PIS e 3% para a COFINS. 
PIS COFINS 
Modalidades 
A contribuição para o PIS/PASEP compreende três modalidades: 
1- sobre o faturamento; 
2- sobre a folha de pagamento; 
3- sobre importação. 
Na modalidade faturamento, os contribuintes são as pessoas jurídicas de 
direito privado, e todas as pessoas a elas equiparadas. Na modalidade folha de 
pagamento, contribuem as entidades sem fins lucrativos que tenham 
empregados. 
ICMS 
O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços é regulado por cada Unidade da Federação. Por essa 
razão, empresas que comercializam produtos ou prestam 
serviços para diversos estados precisam ficar atentas ao 
destinatário do bem, pois de acordo com o estado da 
federação há variação sobre o percentual da alíquota. 
O ICMS é hoje o imposto com maior incidência sobre o 
comércio brasileiro e, por essa razão, todas as empresas 
devem ficar atentas às suas características. Por não haver 
uma uniformidade, ou seja, os processos de crédito do 
imposto e Substituição Tributária são definidos 
individualmente, esse aspecto sempre gera muitas dúvidas 
 
28 
 
aos empresários. Por essa razão, é de extrema importância 
contar com os serviços de um profissional de contabilidade. 
As operações sobre as quais há incidência de ICMS são as 
seguintes: 
Venda ou transferência de produtos; 
Transporte entre municípios ou estados, seja ele de bens, de 
pessoas ou de valores; 
Importação de mercadorias, ainda que para consumo próprio 
ou que não tenham como objetivo final a revenda; 
Prestação de serviços para empresas e consumidores no 
exterior; 
Serviços de comunicação (prestação onerosa). 
PRINCIPAIS FATOS GERADORES DO ICMS 
FATOS GERADORES DO ICMS 
O ICMS tem como fato gerador as operações relativas à circulação de 
mercado e as prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, exceto os serviços prestados pelo 
rádio e pela televisão, ainda que as operações e as prestações se 
iniciem no exterior. 
O imposto iniciou também sobre a entrada de mercadoria importada 
do exterior, ainda quando se trata de bem destinada a uso, consumo 
ou ativo fixo do estabelecimento, assim como o serviço prestado no 
exterior. 
OCORRE O FATO GERADOR DO IMPOSTO: (ART. 2º do 
RICMS/02). 
IMPORTAÇÃO 
1. No desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do 
exterior, inclusive quando objeto de leasing de qualquer espécie, 
observado o disposto no parágrafo único. (Art.2º, inciso I, parágrafo 
único, RICMS/02). 
QUAIS OS CUSTOS DE UMA IMPORTAÇÃO? 
 
São muitos, e não há como prever todos. O que sempre sugiro é 
 
29 
 
levantar o máximo de informações sobre os custos que irão incidir na 
importação e fazer uma estimativa para que possa analisar se 
realmente vale a pena entrar no negócio, ou mesmo fazer uma única 
importação. 
 
Veja abaixo uma simulação de custo de importação de uma 
mercadoria para consumo. 
 
A história é a seguinte: João, que mora em MINAS GERAIS, decide 
comprar para sua casa nova um lustre que achou através de um site 
de comércio da Itália. 
 
João precisa saber o valor do lustre, o valor do frete até o Brasil e a 
classificação da mercadoria - NCM (ler postagem sobre NCM). 
 
NCM: 9405.10.92 
 
Valor do Lustre : EUR 3.500,00 
 
Frete Aéreo : EUR 300,00 
 
Taxa Euro: 3,0512 
 
Mesmo portador destas informações, estes não serão os únicos custos com 
que João irá arcar. Existem vários impostos para a nacionalização de uma 
mercadoria. Tais impostos são calculados sobre o Valor do Lustre adicionado 
do Frete Aéreo, convertidos à moeda brasileira. Este total, é chamado de 
VALOR ADUANEIRO. Vejamos: 
 
EUR 3.500,00 + EUR 300,00 = EUR 3.800,00 
 
EUR 3.800,00 x 3,0512 = R$ 11.594,56 (VALOR ADUANEIRO) 
 
--> Vamos calcular os impostos federais sobre o VALOR ADUANEIRO: 
http://sosimportacao.blogspot.com.br/2013/08/classificacao-fiscal-ncm-sh-na.html
http://2.bp.blogspot.com/-KoYVv0Sbnac/Unbd3MJwwbI/AAAAAAAAAOs/IC0S4pUnRa8/s1600/comprasite.jpg
 
30 
 
 
 
Total de IMPOSTOS FEDERAIS: R$ 5.211,76 
 
Calculados os Impostos Federais, João ainda deverá pagar ICMS 
sobre a importação (imposto estadual). A base de cálculo para o 
ICMS na importação é o somatório do VALOR ADUANEIRO + 
IMPOSTOS FEDERAIS + O PRÓPRIO ICMS (sim, ele integra a própria 
base de cálculo). 
--> Vamos calcular o imposto estadual: 
ICMS de MG = 18% 
Primeiro, soma-se o VALOR ADUANEIRO ao total dos IMPOSTOS 
FEDERAIS: 
R$ 11.594,56 + R$ 5.211,76 = R$ 16.806,32 
Divide-se R$ 16.806,32 por 0,82 (ou seja, acabamos de incluir o 
ICMS na base de cálculo: 100%-18% = 0,82) 
Assim, a base de cálculo do ICMS* na importação será: 
R$ 16.806,32 / 0,82 = R$ 20.495,51 
Agora, para encontrar o ICMS que será recolhido na importação 
aplicamos diretamente a sua alíquota sobre esta base de cálculo: 
R$ 20.495,51 x 18% = R$ 3.689,19 
Por fim, após comprar, remeter e pagar impostos, a mercadoria até 
ser liberada ficará necessariamente armazenada em um depósito no 
aeroporto, gerando mais um custo. O valor da armazenagem é 
http://3.bp.blogspot.com/-RFuHVNIaS_8/UoA-kwypGuI/AAAAAAAAARg/7OhobdwEoes/s1600/Simula%C3%A7%C3%A3oLustre.jpg
 
31 
 
calculado pela Concessionária operadora do aeroporto, baseado em 
dados como valor aduaneiro e o peso da mercadoria. Para ter apenas 
uma estimativa do valor da armazenagem, usa-se normalmente o 
montante de 2% sobre o VALOR ADUANEIRO (para um período de 5 
dias de armazenagem). 
 
ARMAZENAGEM estimada: R$ 11.594,56 x 2% = R$ 231,89 
Considerando todos estes custos e mais o serviço do despachante 
aduaneiro que, em média, custa um salário mínimo (R$ 678,00), 
temos: 
VALOR ADUANEIRO: R$ 11.594,96 
IMPOSTOS FEDERAIS: R$ 5.211,76 
ICMS: R$ 3.689,19ARMAZENAGEM estimada: R$ 231,89 
DESPACHANTE ADUANEIRO: R$ 678,00 
TOTAL ESTIMADO DA IMPORTAÇÃO: R$ 21.405,80 
ATIVO FIXO E CONSUMO 
2. Na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de 
outra unidade da Federação, destinada a consumo ou a ativo fixo; 
(Artigo 2º, inciso II do RICMS/02). 
 
 
32 
 
2.1 A operação interestadual que destine mercadoria ou bem a 
consumidor final não contribuinte do imposto, localizado neste 
Estado, relativamente à parcela do imposto correspondente à 
diferença entre a alíquota interna estabelecida para a mercadoria 
neste Estado e a alíquota interestadual; 
 
SERVIÇO OUTRO ESTADO 
Nas operações e prestações interestaduais que destinem 
mercadorias, bens ou serviços a consumidor final, contribuinte ou não 
do imposto, localizado neste Estado, relativamente ao imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota 
interestadual, são contribuintes do imposto: 
I - em se tratando de operação destinada a contribuinte do imposto 
situado neste Estado, o destinatário da mercadoria ou bem, inclusive 
a pessoa enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno 
porte; 
II - em se tratando de prestação de serviço destinada a contribuinte 
do imposto situado neste Estado, o destinatário do serviço, exceto a 
pessoa enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno 
porte. 
III - em se tratando de operação ou prestação de serviço destinada a 
não contribuinte do imposto, o remetente da mercadoria ou bem ou o 
prestador do serviço, exceto a pessoa enquadrada como 
microempresa ou empresa de pequeno porte estabelecida em outra 
unidade da Federação. 
( Artigo 55 § 6 Parte Geral do RICMS/2002 ) 
 
33 
 
SAÍDAS A QUALQUER TÍTULO 
4. Na saída de mercadoria, a qualquer título, inclusive em decorrência 
de bonificação, de estabelecimento de contribuinte, ainda que para 
outro estabelecimento do mesmo titular.(Artigo 2º, inciso VI do 
RICMS/02) 
MERCADORIAS E SERVIÇOS 
No fornecimento de mercadoria com prestação de serviços: 
a - Não compreendidos na competência tributária dos Municípios; 
b - Compreendidos na competência tributária dos Municípios e com 
indicação expressa de incidência do imposto estadual, como definido 
em lei complementar; (Artigo 2º, inciso IX do RICMS/02). 
Nota: Os serviços de natureza municipal estão arrolados na lista de 
serviços anexa a Lei Complementar nº 116/2003. 
TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL 
6. No início da prestação ou da execução dos serviços de transporte 
interestadual ou intermunicipal de pessoas, passageiros, bens, 
mercadorias e valores, por qualquer meio, por pessoa física ou 
jurídica, ainda que iniciadas no exterior, considerando-se prestado ou 
executado o serviço no momento em que deva ser emitido o 
documento a ele relativo; 
(Artigo 2º, inciso X do RICMS/02). 
6.1 (Prestação interna de serviço de transporte rodoviário 
intermunicipal de cargas que tenha como tomador do serviço 
contribuinte do imposto inscrito no cadastro de contribuintes deste 
Estado. ICMS ISENTO ANEXO I ITEM 144 ATÉ ( 30/09/2019 ) 
 
34 
 
OBS: 1 A isenção prevista neste item não se aplica às prestações 
tomadas por contribuinte optante pelo regime do Simples 
Nacional.(item 144.1 ) 
6.2-Prestação interestadual de serviço de transporte rodoviário de 
cargas, iniciado no Estado, em que figure como tomador do serviço o 
estabelecimento de contribuinte inscrito e situado no Estado, ICMS 
ISENTO ANEXO I ITEM 199 VIGENCIA A PARTIR DE 01/01/2015. 
OBS: 1 A isenção prevista neste item não se aplica às prestações 
tomadas por contribuinte optante pelo regime do Simples 
Nacional.(item 199.4 ) 
Para os efeitos do RICMS, considera-se: 
I - como tendo entrado e saído do estabelecimento do importador, 
neste Estado, a mercadoria ou o bem estrangeiros saídos da 
repartição aduaneira ou fazendária com destino diverso do 
estabelecimento que os tiver importado, observado o disposto na 
subalínea “d.1” do inciso I do caput do artigo 61 deste Regulamento; 
II - saída do estabelecimento, a mercadoria constante do estoque 
final na data do encerramento de suas atividades; 
III - saída do estabelecimento depositante, a mercadoria remetida 
para armazém-geral ou depósito fechado do próprio contribuinte, 
neste Estado, no momento: 
a) da saída da mercadoria do armazém-geral ou do depósito fechado, 
salvo se para retornar ao estabelecimento de origem; 
b) da transmissão da propriedade da mercadoria depositada em 
armazém-geral ou em depósito fechado; 
IV - saída do estabelecimento autor da encomenda, dentro do Estado, 
a mercadoria que, pelo estabelecimento executor da industrialização, 
for remetida diretamente a terceiro adquirente ou a estabelecimento 
diferente daquele que a tiver mandado industrializar; 
V - saída do estabelecimento situado neste Estado, a mercadoria por 
ele vendida a consumidor final e remetida diretamente para o 
comprador por estabelecimento do mesmo titular localizado fora do 
Estado; 
VI - como tendo entrado e saído do estabelecimento do arrematante, 
neste Estado, a mercadoria ou bem estrangeiros saídos da repartição 
aduaneira ou fazendária com destino diverso do estabelecimento que 
os tiver arrematado; 
 
35 
 
VII - equiparada à saída a transmissão da propriedade de mercadoria 
ou bem, ou de título que os represente, inclusive quando estes não 
transitarem pelo estabelecimento 
VIII - comercializada em território mineiro a mercadoria objeto de 
operação interestadual iniciada ou em trânsito neste Estado e sujeita 
ao controle interestadual de mercadorias em trânsito, quando não 
ocorrido o registro de sua saída deste Estado. 
São irrelevantes para a caracterização do fato 
gerador do imposto: 
I - a natureza jurídica da: 
a) operação de que resulte a saída da mercadoria; 
b) transmissão de propriedade da mercadoria; 
c) entrada de mercadoria ou bem importados do exterior; 
d) prestação de serviço, ainda que iniciada no exterior; 
II - o título jurídico pelo qual a mercadoria efetivamente saída do 
estabelecimento encontrava-se na posse do respectivo titular; 
III - a validade jurídica da propriedade ou da posse do instrumento 
utilizado na prestação do serviço; 
IV - o cumprimento de exigências legais, regulamentares ou 
administrativas, referentes às operações ou prestações; 
V - o resultado financeiro obtido com a prestação ou a execução de 
serviço. 
A autoridade fiscal poderá desconsiderar ato ou negócio jurídico 
praticado com a finalidade de descaracterizar a ocorrência do fato 
gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária, assegurado o direito de defesa do sujeito 
passivo, nos termos da Consolidação da Legislação Tributária 
Administrativa. 
 
 
 
 
 
36 
 
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO ESTADO DE MG 
 
DAPI 
A Declaração de Apuração e Informação do ICMS - DAPI, destina-se a 
demonstrar, mensalmente, o movimento econômico e fiscal dos 
contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS, 
inclusive da microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) 
consideradas sujeito passivo do ICMS devido a título de substituição 
tributária. 
DAMEF/VAF-A 
A Declaração Anual do Movimento Econômico e Fiscal (DAMEF) é 
composta do Valor Adicionado Fiscal (VAF-A) e se constitui como 
obrigação acessória do 
contribuinte mineiro. Uma das funções dessas declarações é fornecer 
os subsídios para que o Estado possa apurar a parcela do ICMS a ser 
repassada aos municípios, conforme previsto na Constituição 
Federal/1988, art. 158, IV. 
GIA-ST 
A Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição 
Tributária (GIA-ST) é obrigatória aos contribuintes do ICMS que 
realizarem operações interestaduais com mercadorias sujeitas ao 
regime da substituição tributária com retenção antecipada do imposto 
e forem inscritos noCadastro de Contribuintes do ICMS dos Estados 
destinatários como contribuintes substitutos deverão remeter, 
mensalmente, a esses Estados. 
 
https://media.treasy.com.br/media/2016/10/o-que-faz-a-%C3%A1rea-fiscal-02.jpeg
 
37 
 
SPED FISCAL 
Compõe-se da totalidade das informações necessárias à apuração do 
ICMS e do IPI, bem como de outras informações de interesse do 
Fisco, em arquivo digital. 
Também integra a EFD o Controle do Crédito do Ativo permanente 
(CIAP). 
A EFD será distinta para cada estabelecimento do contribuinte, sendo 
que os estabelecimentos obrigados a essa forma de escrituração não 
poderão realizá-la de forma diversa. 
Estão obrigados à EFD todos os contribuintes relacionados no 
Protocolo ICMS nº 77/2008. 
DESTDA 
A DeSTDA é a Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de 
Alíquota e Antecipação, que se compõe de informações em meio 
digital dos resultados da apuração do ICMS de que tratam as alíneas 
“a” (substituição tributária), “g” (antecipação) e “h” (diferencial de 
alíquotas) do inciso XIII do § 1º do art. 13 da LC 123/2006, de 
interesse das administrações tributárias das unidades federadas. 
A declaração também inclui a repartição do Diferencial de Alíquota 
entre os Estados de origem e destino, quando há venda para não 
contribuinte do ICMS (pessoa física), criada pela Emenda 
Constitucional nº. 87/2015 e, num segundo momento, os valores 
destinados ao Fundo de Combate à Pobreza também poderão ser 
declarados na DeSTDA. 
A DeSTDA foi instituída para atender o disposto no § 12, art. 26, da 
Lei Complementar n. 123/2006, o qual determina que as informações 
a serem prestadas relativas ao ICMS devido na forma prevista nas 
alíneas a, g e h do inciso XIII do § 1o do art. 13 serão fornecidas por 
meio de aplicativo único. 
Estão obrigados à apresentação todos os contribuintes optantes pelo 
Simples Nacional, exceto: 
a) Os Microempreendedores Individuais – MEI; 
b) Os estabelecimentos impedidos de recolher o ICMS pelo Simples 
Nacional em virtude de a empresa ter ultrapassado o sublimite 
estadual, nos termos do § 1º do Art. 20 da LC n. 123/2006. 
A declaração deve ser prestada por estabelecimento, para a UF de 
origem e para cada UF em que o contribuinte possua inscrição como 
substituto tributário

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