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Montagem de mesa cirúrgica

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RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
Montagem de mesa cirúrgica 
 
Zona do ambiente cirúrgico 
 
Dividido em 3 zonas: 
 
Zona de proteção: Consiste nos locais destinados 
à entrada ou saída de pessoal ou material no centro 
cirúrgico. Tem como objetivo proteger o ambiente e 
materiais contaminados e evitar a disseminação de 
germes a partir dessas mesmas fontes. É composta 
por: vestiário, área de transferência, expurgo e 
corredor externo. 
 
Zona limpa: É composta por vários setores 
auxiliares ao ato cirúrgico, como conforto médico, 
sala da enfermagem, sala de espera dos pacientes 
em pré-operatório, sala de recuperação anestésica, 
sala de materiais, serviços auxiliares (como a 
radiologia) e lavados. 
 
Zona estéril (ou asséptica): É considerada a região 
com menor grau de contaminação e onde é 
obrigatório o uso da máscara. Consiste, 
basicamente, nas salas de cirurgia, no corredor de 
acesso e nos lavabos (utilizado para lavagem das 
mãos, antebraços e cotovelos antes da 
paramentação), salas de cirurgia. 
 
Equipe cirúrgica: 
✓ Médico cirurgião 
✓ Medico anestesista 
✓ Primeiro e segundo auxiliares 
✓ Instrumentador 
O circulante (técnico de enfermagem) estará na sala 
de cirurgia ajudando a equipe com materiais 
necessários e qualquer tipo de suporte, porém não 
participa do ato operatório. 
 
 
 
 
 
 
 
Mesa instrumental 
 
A montagem da mesa é em formato de “U”, 
sendo sempre voltado ao paciente. Os 
instrumentos de forma geral, ficam dispostos de 
acordo com o tipo de cirurgia e os tempos 
cirúrgicos: 
✓ 1º: Diérese 
✓ 2º: Preensão 
✓ 3º: Hemostasia 
✓ 4º: Exposição 
✓ 5º: Especiais 
✓ 6º: Síntese 
 
O primeiro tempo cirúrgico (diérese) fica sempre 
próximo à mesa cirúrgica e perto do 
instrumentador. Se a mesa instrumental ficar à 
esquerda da mesa cirúrgica: iniciar arrumação do 
instrumental da direita para a esquerda; e se a 
mesa instrumental ficar à direita da mesa 
cirúrgica: iniciar arrumação da esquerda para a 
direita 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
 
 
A disposição dos materiais na mesa obedece a 
seguinte ordem: tipo, curvatura e tamanho 
Ex: Metzembaum (curva – reta – tamanho (menor, 
maior) 
 
1º Quadrante 
 
Diérese: bisturi e tesouras 
 
Bisturi 
Função: realizar a incisão cirúrgica 
Características: Formado por cabo e lâmina. 
Tamanho do cabo: 
A. Nº 3 lâmina de 9 a 17 
B. Nº lâmina de 18 a 50 
 
 
Montagem: segurar lâmina 
com porta agulha ou pinça 
hemostática, próximo a 
porção pontiaguda, com 
bisturi apontado para o chão 
 
Empunhadura: arco de 
violino (para incisões longas) 
e lápis (para incisões 
pequenas e delicadas). A 
entrada do bisturi é a 90º, 
inclina com 45º e termina a 
90º graus 
 
Arrumação na mesa: se bisturi montado lâmina 
voltada para o instrumentador com a parte cortante 
voltada para fora da mesa, se bisturi desmontado o 
cabo deve ficar voltado para o instrumentador 
 
Entrega do bisturi: entregar o bisturi com o cabo 
dirigido ao cirurgião e com o corte da lâmina voltado 
para baixo 
 
Solicitação do bisturi: dedo polegar e indicar 
unidos, movimentando-os para baixos e para cima 
 
 
 
 
 
Tesouras: 
 
Função: seccionar, dissecar, divulsionar e desbridar 
tecidos. Cortar fios e gaze 
 
Tipos de pontas das tesouras: 
✓ Retas (utilizadas em superfícies e corte de 
fios) 
✓ Curvas (para profundidade – maior visibilidade 
– preferência dos cirurgiões) 
✓ Agudas: cortes precisos e delicados – não usar 
em cavidades 
✓ Rombas (uso em cavidades) 
 
Empunhadura: dedo polegar e anular (1º e 4º 
quirodáctilos) nos dois anéis realizados movimentos 
de abertura e fechamento. O 2º quirodáctilo usado 
para estabilizar a articulação da tesoura. 
 
Tesoura empalmada: é uma manobra utilizada pelos 
cirurgiões quando se quer manipular outro 
instrumento ou quando precisam utilizar os dedos. Tal 
manobra é realizada fazendo uma rotação de 180 
graus da tesoura de maneira que a pinta aponte para 
o antebraço. 
 
Diferenciação entre tesoura de dissecção Mayo e 
Metzembaum 
 
• Ambas para divulsão, secção e deslocamento. 
 
Mayo: mais grosseiras e mais fortes. Porção funcional 
cerca da metade da tesoura. Retas e curvas 
 
Metzembaum: mais delicadas. Porção funcional 
equivale 1/3 do comprimento da tesoura. Maior 
proporção entre cabo e lâmina. Retas e curvas 
(Metzembaum curva = tesoura do cirurgião) 
 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
Solicitação manual da tesoura: dedos indicador 
e médio realizando movimentos de abertura e 
fechamento e demais dedos fletidos. Dedos 
retificados para tesoura reta e dedos encurvados 
para tesoura curva 
 
Arrumação na mesa: obedece a seguinte 
ordem, já mencionada: 
✓ Tipo, curvatura e tamanho 
Ex: Metzembaum (curva – reta – tamanho (menor 
– maior) 
Lembrando que a curvatura é para baixo e a parte 
funcional voltada para o instrumentador 
 
Entrega da tesoura: segura a tesoira pela parte 
funcional, com os anéis para fora da mão. Mão do 
instrumentador em pronação: curvatura da tesoura 
voltada para palma da mão 
 
2º Quadrante 
 
Preensão: Pinças de dissecção 
Função: preensão – consiste em agarrar e 
manipular tecidos 
 
Tipos de pinças de dissecção: 
 
Pinça de dissecção do tipo anatômico ou sem 
dente. 
Chamada de pinça atraumática. Possui estrias 
transversais na parte interna das pontas (face 
preensora). Pontas lisas. Usadas para preensão de 
tecidos delicados, vasos, paredes de vasos, etc. 
 
Pinças de dissecção do tipo dente de rato 
Chamada de pinça traumática. Possui dente em 
sua ponta. Usada para manipulação de tecidos 
mais resistentes (pele e aponeurose) 
 
 
Empunhadura: feita com a mão não dominante 
como se fosse um lápis. Utilizam-se três dedos: o 
dedo polegar e o dedo médico servem de apoio, 
e o dedo indicador faz a abertura e fechamento da 
pinça 
Arrumação na mesa: “uma dentro da outra” – dente 
de rato e depois anatômica. Pode-se também arrumar 
uma pinça do lado da outra, colocando primeiramente 
as dente de rato (traumáticas) por ordem de tamanho 
(menor para menor) e posteriormente as anatômicas 
(atraumáticas) por ordem de tamanho (menor para 
maior). As pontas das pinças apontam para o 
instrumentador. 
 
Entrega das pinças de disseção: 
Ambas são passadas para o cirurgião fechadas. O 
cabo de pinça na passagem fica voltado para o 
cirurgião e as hastes para o instrumentador. 
 
Solicitação das pinças de dissecção: 
Anatômica: dedos polegar e indicador repetem 
movimentos de aproximação e separação. Demais 
dedos ficam semiflletidos 
Dente de rato: polegar e indicador fletidos formando 
um círculo. 
 
3º Quadrante 
 
Hemostasia: Pinças hemostáticas 
 
Pinças hemostáticas: são pinças de preensão 
continua, usadas para coibir ou prevenir sangramento 
temporariamente. Possuem cremalheiras que as 
mantêm presas entre duas garras estriadas. Possuem 
cremalheiras que as mantem entre duas garras 
estriadas. Podem ser retas, curvas, com ou sem 
dentes, com estrias longitudinais ou transversais, 
totais ou parciais. 
 
Organização das principais pinças hemostáticas: 
são organizadas em ordem crescente de tamanho, 
com as curvas antes das retas e a ponta voltada para 
o instrumentador, com curvatura voltada para a mesa 
 
Disposição das pinças hemostáticas: são 
dispostas na seguinte ordem: Halsted, Kelly, Crile, 
Kocher (pode estar neste quadrante ou no de 
especiais), Rochester 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
Halsted (pinças “mosquitos”): São as menores, 
delicadas, com estrias transversais em toda sua 
face de preensão. Usadas em pequenos vasos, em 
estruturas orgânicas nobres e pinças fios finos para 
sutura. 
 
 
 
Kelly: São muito utilizadas, possuem ponta fina e 
se diferenciam pelo fato das ranhaduras internas 
(estrias transversais) preencherem apenas os dois 
terços distais da parte funcional (na face de 
preensão). Não possuem dentesCrile: São parecidas com a Kelly, porém as 
ranhaduras ocupam toda a parte funcional. É um 
pinça longa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kocher: apresenta estrias transversais em toda sua 
face preensora e dentes na ponta. São pinças longas 
usadas aos pares, para pinçamento do estômago e 
alças intestinais e apresentando as bordas para 
sutura. Usada mais como instrumentos de preensão 
 
 
 
Rochester: São pinças robustas, longas, com estrias 
transversais em toda a sua face de preensão 
 
 
 
Empunhadura e passagem das pinças 
hemostáticas: sua arrumação empunhadura e 
passagem seguem as mesmas regras das tesouras 
 
• O fechamento da cremalheira se dá por 
aproximação das argolas entre si. Para 
abertura da cremalheira, deve-se desengrenas 
os dentes com um leve movimento de 
aproximação as argolas entre si, liberando os 
dentes, seguido de movimento de afastamento 
entre as duas cremalheiras, conseguindo-se 
assim abrir a pinça 
 
Solicitação pinça hemostática: cruza-se o 2º e 3º 
quiradáctilo da mão direita em supinação. 
 
A entrega é feita com a curvatura voltada para a região 
palmar 
 
Obs: a compressa estéril também é utilizada como 
hemostasia e a entrega é feita de maneira estendida, 
como entrega-se os fios. Compressas são solicitadas 
com as mãos espalmadas e fios com a mão em 
supinação e sem dedos fletidos 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
3º Quadrante 
 
Exposição: Afastadores 
 
Os afastadores são os instrumentos que conferem 
ao cirurgião uma melhor visão do campo operatório, 
expondo-o, afastando as bordas de incisão e 
estrutura vizinhas. Quando bem manipulados 
facilitam muito o ato operatório. Os afastadores 
possuem formas e tamanhos variados e sua escolha 
depende da necessidade cirúrgica (espessura do 
tecido a ser operado, local, profundidade). Eles são 
divididos em dois tipos principais 
 
1.Afastadores dinâmicos ou manuais: são 
aqueles que exigem um manuseio (tração) continuo. 
Permitem mudança de posição a todo o momento 
 
Farabeuf: é o afastador dinâmico mais usado, em 
geral aos pares, possui lâminas na extremidade em 
forma de C e difere no tamanho, largura e curvatura 
das lâminas de acordos com a necessidade 
cirúrgica. É usado em diversas cirurgias, 
principalmente na pele, subcutâneo e músculos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Válvula supra-pública: possui em uma das suas 
extremidades curvatura em forma de C, e na outra 
em cabo. É usada em cirurgia gineco-obstétricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doyen: usado em cavidade abdominal. Possui um 
cabo para empunhadura e uma superfície maior para 
afastamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Langenbeck: utilizado em diversas cirurgias, tem o 
cabo mais longo que a extremidade de afastamento, 
mais ainda assim é capaz de atingir planos mais 
profundos que o Farebeuf. 
 
 
 
Volkmann: são afastadores de dedo com garras em 
sua extremidade com dois, três, quatro ou seis 
pequenos ramos com pontas rombas ou pontiagudas. 
Usado para separação de fibras musculares, 
principalmente. 
 
 
 
Harrington ou “coração”: uma das extremidades 
tem o formato de coração. Usado em cirurgias 
cardíacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
Deaver: apresenta as duas extremidades em 
formato curvado, porém uma menos que a outra, 
sendo a menor para empunhadura e a maior para 
uso exclusivo de cavidades abdominais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espátulas maleáveis: são afastadores flexíveis que 
possibilitam qualquer tipo de curvatura. Usados tanto 
em cavidade pleural como abdominal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Afastadores auto-estáticos: são aqueles 
compostos de peças acopladas, que uma vez 
colocados e abertos permanecem na mesma 
posição 
 
Afastador Gosset: é utilizado na cavidade 
abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afastadores Weitlaner: possui forma de pinça 
invertida e é usado em cirurgias de tireoide perianais, 
hernioplastias, pequenos procedimentos 
 
 
 
Afastador de Finochietto: É utilizado em cirurgia de 
tórax para abertura dos espaços intercostais ou 
medioesternal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Balfour: composto pela junção da válvula supra-
púbica e Gosset. Sua finalidade é ampliar a 
exposição cirúrgica do afastador Gosset 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empunhadura: é variável. Devem ser empunhados 
de acordo com o tipo de cabo, de maneira mais 
cômoda de modo que não atrapalhe o cirurgião 
 
Arrumação na mesa: os afastadores devem ser 
posicionados de maneira que sua parte funcional 
fique voltada para o instrumentador. O Farabeuf 
pode ser posto um dentro do outro, ocupando assim 
menos espaço na mesa 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
 
3º Quadrante 
 
Especiais 
Os instrumentos que compões esses quadrantes 
dependem da especialidade cirúrgica: 
gastrointestinal, neurológica, torácica, urogenital, 
oftálmica, ortopédica, cardiovascular, ginecológico-
obstétrica, neurológica e otorrinolaringológica. Sua 
arrumação empunhadura e passem ao cirurgião 
seguem as mesmas regras que as vistas para as 
tesouras 
 
Cirurgia gastrointestinal: 
 
Kocher: apresenta estrias transversais em toda sua 
face preensora e dentes na ponta. Pinça intestinal 
usada em estômago e alças intestinais para 
hemostasia, apresentação de bordas e evitar saída 
de conteúdo intestinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Collin: pinça de preensão atraumática para tecidos 
ou vísceras ocas ou da língua pelo anestesiologista. 
Superfície com ranhaduras e ponta com aspecto 
arredondado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Forester: A longa e reta é utilizada para preensão 
de fazer para antissepsia (denominada “pincel” ou 
“fraldinha” quando estiver com a gaze montada) em 
todos os procedimentos cirúrgicos. A curva é 
utilizada na preensão tração e apresentação, 
sendo muito utilizada, portanto, em 
colecistectomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Allis: pinça pouco traumática com maior poder de 
preensão por denteamento fino na superfície de 
contato. Pouco usada para antissepsia com gaze 
montada, normalmente se usa, Pean ou Foerster. 
Quando montada com gaze, seu uso se torna mais 
frequente para hemostasia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Backhaus: pinça de campo usada para prender os 
campos à pele, os campos em si ou fixar objetos 
nos campos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Duval: extremidade triangular com serrilhas – 
segurar e suspender lobos pulmonares e vísceras 
ocas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
Clampus intestinais: são mais longas, usadas 
aos pares para pinçamento de alças intestinais e 
estômago, além de hemostasia e apresentação 
para síntese. 
 
 
Mixter: pinça reta com pontas anguladas e 
serrilhadas – preensão. Uso em pedículos como 
hepático, pulmonar e renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia torácica e cardiovascular: 
• Clamps vasculates para hemostasia 
temporária 
 
Cirurgia ginecológico-obstétrica: 
• Cureta: instrumento utilizado em 
curetagem útero-vaginal e em cirurgias 
ortopédicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especulo vaginal: duas lâminas com um sulco para 
abertura do canal vaginal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fórceps: tem ramos articulados, com aros grandes 
nas pontas para aplicação na cabeça do feto durante 
o parto complicado 
 
Saca-fibroma: parte funcional em formato de rosca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinça de Museux e de Pozzi: utilizadas na 
preensão traumática e tração do colo uterino. São 
usadas via transvaginal 
Pinça Faure ou pinça da artéria uterina: usada 
para a ligadura da artéria uterina 
 
6º Quadrante 
 
Síntese: porta-agulha, fios e agulhas 
 
A síntese é a etapa final do ato cirúrgico, na qual 
ocorre a união das bordas com a finalidade de 
recompor os tecidos 
 
Porta-agulhas: possui na sua ponta um sulco, que 
o diferencia das pinças de hemostasia, e estrias 
transversais. Pode ser de modelos principais: 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA 
A. Porta-agulhasde Hegar: possui duas argolas 
na extremidade das hastes o que permite que 
sua empunhadura seja igual à de uma pinça 
hemostática (polegar em uma argola anular em 
outra argola, indicador estabilizado). É o porta-
agulha que possuímos na monitoria 
B. Porta-agulhas de Mathieu: possui hastes 
livres, sem argolas. Ideal para suturas na 
superfície. Geralmente utilizado por cirurgiões 
dentistas 
 
Empunhadura e passagem: sua empunhadura e 
passagem são iguais à de uma pinça hemostática. 
Contudo, seu manuseio obedece aos movimentos 
de pronação e supinação. Explicar aos alunos 
estes movimentos, que serão enfatizados 
posteriormente nas aulas de suturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS 
8º SEMESTRE 
 
VITÓRIA FOSSA

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