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Sífilis: Doença Infecciosa e Sistêmica


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SÍFILIS
- Doença infecciosa sistêmica
- Evolução crônica
- Notificação compulsória
- Atinge principalmente pessoas na faixa etária
com maior atividade sexual: dos 15 aos 49 anos
de idade. 
-Treponema pallidum
- A umidade é fator indispensável para o
desenvolvimento da bactéria
 
Lesões crescem preponderantemente na boca e nas regiões genitoanais
 
TRANSMISSÃO
- Relações sexuais desprotegidas
- Sangue ou produtos sanguíneos
(agulhas contaminadas ou transfusão com
sangue não testado)
- Da mãe para o filho em qualquer fase da
gestação ou no momento do parto (sífilis
congênita) 
- Amamentação.
PREVENÇÃO
- Uso de preservativos (tanto femininos
como masculinos) durante todas as
relações sexuais (inclusive anais ou orais)
- Acompanhamento das gestantes e dos
parceiros sexuais durante o pré-natal
Um terço dos 
indivíduos expostos 
a parceiro sexual 
infectado adquire 
a doença.
IMPORTANTE
SÍFILIS ADQUIRIDA RECENTE (ATÉ
UM ANO APÓS A INFECÇÃO )
Divide-se em primária, secundária e latente recente.
SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA (COM
MAIS DE UM ANO DE EVOLUÇÃO )
Divide-se em latente tardia e terciária.
CONGÊNITA
Recente (manifestação até os dois anos de idade)
ou tardia (após os dois anos).Classificação
SÍFILIS PRIMÁRIA
coloração rósea
medindo de 1 a 2 cm
bordas bem delimitadas, endurecidas e elevadas 
f undo limpo, liso e brilhante
secreção serosa escassa, 
acompanhada de adenopatia regional, geralmente
unilateral, múltipla, não supurativa, móvel, indolor
e sem sinais flogísticos. 
- Lesão:
 
Formas clínicas
- Surgimento do cancro duro ou protossifiloma após uma
média de 21 dias do contato sexual (10 a 90 dias) através
de pele lesada ou mucosa.
ulcerada
geralmente única e indolar
- A lesão desaparece após cerca de quatro semanas
(podendo persistir até oito semanas) mesmo na ausência de
tratamento, sem deixar cicatrizes na maioria dos casos. 
- Após o tratamento, cura rapidamente e deixa de ser
infectante em 24 horas.
- Em cerca de 50% das mulheres e em 30% dos homens, a
lesão primária nunca é vista, impedindo o diagnóstico
clínico nessa fase.
 
Formas clínicas
SÍFILIS PRIMÁRIA
Formas clínicas
- Manifesta-se cerca de 4 a 8 semanas após o
desaparecimento da lesão primária.
- Aproximadamente 15% dos pacientes apresentam
lesão genital no momento do seu surgimento. 
- Lesões cutaneomucosas não ulceradas simétricas,
localizadas ou difusas. 
- A linfadenopatia generalizada é encontrada em 85%
dos pacientes e demora meses para desaparecer. 
artralgia, 
febrícula, 
cefaleia, 
adinamia,
- Ocasionalmente, pode ocorrer 
SÍFILIS SECUNDÁRIA
hepatite clínica,
glomerulopatia membranosa.
Formas clínicas
- As lesões regridem espontaneamente, e desaparecem
em 2 a 6 semanas, raramente deixando cicatrizes. 
- A fase secundária evolui com novos surtos que
regridem espontaneamente entremeados por períodos de
latência cada vez mais duradouros. 
- Os surtos desaparecem e um grande período de
latência se estabelece
- O T. pallidum pode ser encontrados no humor
aquoso e liquor. A invasão do sistema nervoso
central ocorre durante as primeiras semanas e
meses de infecção. É detectada em 40% dos
pacientes com sífilis secundária.
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Roséolas das 
regiões palmar 
e plantar são 
consideradas 
patognomônicas 
de sífilis.
EXANTEMA
MORBILIFORME
LESÕES DIFUSAS
 
PLACAS MUCOSAS
SÍFILIS SECUNDÁRIA
Sífilis latente
CLASSIFICA-SE
EM
 - Recente: menos de um
ano de evolução
- Tardia: mais de um ano
de evolução.
CARACTERIZA-SE
POR
Ausência de sinais e
sintomas.
DURAÇÃO
Pode durar de 3 a 20 anos
e cerca de 2/3 dos
pacientes não tratados
permanecem nesta fase
indefinidamente e sem
complicações. 
DIAGNÓSTICO
Só é feito por métodos
sorológicos.
Formas clínicas
- Os sintomas aparecem cerca de 3 a 20 anos após a
infecção, decorrentes de complexos imunológicos.
- Em geral ocorre a formação de granulomas destrutivos
(gomas) e ausência quase total de treponemas. 
- Lesões localizadas envolvendo pele e mucosas, sistema
cardiovascular e nervoso. 
- Lesões gomosas podem invadir e perfurar o palato e
destruir a base óssea do septo nasal. 
- Podem estar acometidos ainda ossos, músculos e
fígado
SÍFILIS TERCIÁRIA
Atualmente, é uma entidade
pouco frequente.
Formas clínicas
Lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas – 15%)
Neurológicas (tabes dorsalis, mielite transversa e
demência – 8 a 10%). 
Cardiovasculares (aneurisma aórtico pela aortite sifilítica,
estenose coronariana e insuficiência aórtica – 10%). 
Articulares (artropatia de Charcot).
- Principais manifestações:
SÍFILIS TERCIÁRIA
Obs: Neurossífilis
Precoce Tardia Pode ocorrer em 
qualquer fase 
da doença
CLASSIFICAÇÃO EVOLUTIVA DA SÍFILIS
VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), 
RPR (Rapid Plasm Reagin)
Sorologia não treponêmicaReativos: 6 semanas após a
infecção ou 2 a 3 semanas após o
aparecimento do cancro duro. 
Atingem maiores níveis na fase
secundária e declinam na fase
latente e terciária. 
Seus níveis não se relacionam
com a progressão da doença
 são relativamente inespecíficos e
não são absolutos para sífilis.
FTA-Abs (Fluorescent treponemal antibody
absorption)
Teste treponêmico
Diagnóstico
Pesquisa direta por campo escuro 
Sorologia não
treponêmica
Sensibilidade e especificidade > 99%
Controle de cura
Tratamento
RECENTE
Penicilina G benzatina (2,4 milhões UI, IM) - Dose
única. 
Doxiciclina - 100 mg 12/12h VO por 15 dias
Ceftriaxona - 1 g diariamente IM ou IV por 8 a 10 dias
PADRÃO
ALTERNATIVA
TARDIA
Penicilina G benzatina (2,4 milhões UI cada dose, IM)
- Três doses com intervalo de 1 semana
Doxiciclina - 100 mg 12/12h VO ou Tetraciclina - 500
mg 6/6h VO por 30 dias. 
Ceftriaxona - 1 g diariamente IM ou IV por 8 a 10 dias
PADRÃO
ALTERNATIVA
Primária, secundária e latente
recente
Latente tardia, latente de
duração incerta e terciária
Tratamento
GESTANTES
Penicilina G benzatina (2,4 milhões UI, IM) - Doses de
acordo com a fase da doença
Não há alternativas comprovadas. 
Está indicada a dessensibilização. 
Na impossibilidade de realizar a dessensibilização
durante a gestação: Ceftriaxona.
PADRÃO
ALTERNATIVA
NEUROSSÍFILIS
Penicilina G cristalina (3-4 milhões UI, IV) 4/4h por
14 dias
Ceftriaxona 2 g IV ou IM por 10 a 14 dias
PADRÃO
ALTERNATIVA
Sífilis na
gestação
Crescimento intrauterino restrito; 
Óbito fetal; 
Óbito neonatal; 
Parto prematuro; 
Anomalias congênitas.
- Prevalência de de 10 a 15%.
- Quanto mais recente a fase da infecção materna > taxas de
transmissão vertical
- 20% dos recém-natos de gestantes infectadas não tratadas
não apresentam sintomas, porém pode ocorrer complicações,
como: 
Os testes não treponêmicos
deverão ser sempre solicitados na
1ª consulta do pré-natal ou no 1º
trimestre da gestação e novamente
no último trimestre.
Bibliografia
PLANSERV . COMBATE À SÍFILIS . DISPONÍVEL EM :
HTTPS : //WWW .PLANSERV .BA .GOV .BR/COMBATE-A-
SIFILIS/ . ACESSO EM : 17 MAR . 2021 .
URBANETZ , ALMIR ANTONIO . GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA FEBRASGO PARA O MEDICO RESIDENTE .
SÃO PAULO : MANOLE , 2016 .
MEDCURSO . INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS . SÃO PAULO : MEDYN EDITORA , 2019 .

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