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CHOQUE Profª. Patrícia de Véras Maia Fase 1 Classificação segundo a etiologia CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares; CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ; CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em: CHOQUE NEUROGÊNICO; CHOQUE ANAFILÁTICO; CHOQUE SÉPTICO. CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo. Sintomas que antecedem o choque Inquietude, às vezes ansiedade e temor; Náuseas; Lipotímias; Astenia e sede intensa; Sinais e sintomas gerais Hipotensão Taquicardia Pulso fino e taquicárdico Pele fria e pegajosa Sudorese abundante Mucosas descoradas e secas Palidez Cianose Resfriamento das extremidades Hipotermia Respiração superficial, rápida e irregular Sede Náuseas e vômitos Alterações neurossensoriais CHOQUE HIPOVOLêMICO Definição: Resulta da perda brusca de líquidos do organismo Etiologia: Hemorrágico Não-hemorrágico – Perdas externas – Redistribuição intersticial Ex: Hemorragias Queimaduras Diarréias Fisiopatologia • Hipovolêmia • Redução de pré-carga • Redução do enchimento diastólico ventricular • Redução do débito cardíaco • Aumento da resistência vascular periférica • Redução da pressão arterial média • Hipoperfusão tecidual • Ativação inflamatória Volume sangüíneo diminuído Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído Choque Hipovolêmico Correlação entre perdas de volume circulante e quadro hemodinâmico 10%: taquicardia / aumento RVP 20 a 25%: taquicardia / aumento RVP / hipotensão 40%: hipotensão grave / má-perfusão generalizada Reposição de líquidos Tratamento: * da causa básica; * reposição hídrica e sangüínea; * redistribuição de líquidos; * medicamentos. Choque Hipovolêmico Choque cardiogênico Definição Causado por uma lesão no miocárdio (esses fatores levam à falência da bomba miocárdica, o que impede o bombeamento do sangue, levando ao choque. Epidemiologia Fatores de risco: • IAM prévio • Idade • Diabetes mellitus • Sexo feminino • História de angina, AVC ou doença vascular periférica. ETIOLOGIA infarto do miocárdio; falência miocárdica aguda; arritmias; eletrocussão; miocardites; hipóxia; depressão dos centros nervosos; acidose; distúrbios eletrolíticos; intoxicações ou envenenamento. CHOQUE CARDIOGÊNICO Contratilidade cardíaca diminuída Débito cardíaco e volume sistólico diminuídos Perfusão tecidual sitêmica diminuída Perfusão dimnuída da artéria coronária Congestão pulmonar CHOQUE CARDIOGÊNICO Manifestações clínicas: * hipotensão arterial; * queda rápida e acentuada do índice cardíaco; * oligúria; * sinais de estimulação simpatomimética; * taquisfigmia; * hiperpnéia; * alteração no nível de consciência; * dor anginosa e arritmias. Choque Cardiogênico CHOQUE CARDIOGÊNICO Tratamento: vai depender do agente etiológico. * deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico; * comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica e uso de drogas. Choque Cardiogênico CHOQUE CARDIOGÊNICO Utiliza-se ainda: Sedação; Oxigênio; Reposição de volume; Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras, agentes fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, isoproterenol, adrenalina, amrinona; Balão intra-aórtico. Choque Cardiogênico Definição: Subdivisão: * neurogênico; * anafilático; * séptico Choque Distributivo Vasodilatação Má distribuição do volume sangüíneo Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído Choque Distributivo CHOQUE NEUROGÊNICO Definição: Causado por acidentes com anestésicos ou lesões traumáticas na medula espinhal que desencadeiam va sodilatações periféricas generalizadas, levando ao choque. Causas: * lesão da medula espinhal; * anestesia espinhal; * lesão do sistema nervoso; * efeito depressor de medicamentos; * uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes. Choque Neurogênico CHOQUE NEUROGÊNICO Fisiopatologia: Manifestações clínicas: * pele seca e quente; * hipotensão; * bradicardia; CHOQUE NEUROGÊNICO Tratamento: * Restauração do tônus simpático, através da estabilização da medula espinhal, no caso de anestesia espinhal ou posicionar o paciente corretamente. CHOQUE ANAFILÁTICO Definição: Decorrente de reações por hipersensibilidade do tipo I, promovendo grande permeabilidade vascular e saída de líquido para fora do vaso, diminuindo a volemia. Causas: * alimentos e aditivos alimentares; * picadas e mordidas de insetos; * agentes usados na imunoterapia; * drogas como a penicilina; * drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína e lidocaína); * vacinas como o soro antitetânico; * poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros). Choque Anafilático CHOQUE ANAFILÁTICO Fisiopatologia: Manifestações clínicas: * sensação de desmaio; * pulso rápido; * dificuldade respiratória; * náuseas e vômito; * dor de estômago; CHOQUE ANAFILÁTICO Manifestações clínicas: * inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote); * urticária; * pele pálida, fria e úmida; * tonteira, confusão mental e perda da consciência; * pode haver parada cardíaca. CHOQUE ANAFILÁTICO Tratamento: emergencial * Adrenalina; * Anti-histamínico; * Corticóide Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP Caso necessário: intubação endotraqueal Garantir acesso venoso Definição: É decorrente da disseminação de microorganismos no sangue oriundos de infecções graves. Esses MO, principalmente bacilos Gram negativos, liberam endotoxinas, cujos danos indiretos culminam com a formação de trombos capilares e a coagulação intravascular exacerbada, o que altera a circulação sangüínea e lesão celular tornando-a inapta para exercer suas funções metabólicas. Etiopatogenia: Fisiopatologia: Choque Séptico Manifestações clínicas: * Fase hiperdinâmica ou quente; * Fase hipodinâmica ou fria. Tratamento: Choque Séptico
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