Buscar

----Atividades Pedagógicas voltadas para a Educação Especial----

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNOPAR
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia e licenciatura 6º Semestre
jordani furtado duarte motta
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ADAPTADAS PARA O ALUNO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
PIRATINI-RS
2021
jordani furtado duarte motta
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná-Unopar; como requisito parcial para à conclusão do Curso de Licenciatura em Pedagogia 6º Semestre.
Tutor EAD: Jacqueline Rodrigues Carvalho 
Tutor Presencial: Marlenir 
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS ADAPTADAS PARA O ALUNO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
PIRATINI-RS
2021
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
 As dificuldades de aprendizagem existem e podem ser causadas por diversos fatores. Muitas são as crianças e adolescentes que enfrentam uma ou mais dificuldades de aprendizagem durante sua etapa escolar e não têm um acompanhamento apropriado, o que pode gerar sofrimento real e afetar as demais esferas de suas vidas, como a socialização com amigos e familiares, a forma como se relacionam com as pessoas e com o mundo ao seu redor.
 Sabemos também que as dificuldades de aprendizagem foram, por muito tempo, desconsideradas como fatores que influenciam a aprendizagem de um sujeito. Mesmo que esse tema seja bastante pesquisado e debatido atualmente, ainda é bastante recorrente entre famílias e escolas que uma criança ou adolescente que tem um desempenho escolar abaixo do esperado ou considerado bom seja vista como pouco esforçada, bagunceira ou preguiçosa. O fato é que muitas vezes elas realmente podem apresentar comportamentos como os citados acima; porém, é preciso entender que essas ações são sintomas, e não a origem do problema.
 Além disso, é comum também ouvir, em tom de descrédito, que antigamente não existiam dificuldades de aprendizagem e que esses são problemas da geração atual. Não se pode provar que o número de pessoas com dificuldades de aprendizagem tenha aumentado, bem como o número de crianças portadoras de deficiências. 
 
1 TEMA 
 
Quanto mais cedo a necessidade especial for identificada, melhor é o prognóstico e maiores são as chances de o indivíduo se desenvolver dentro dos padrões esperados em cada etapa do desenvolvimento. Além disso, ter o suporte necessário na escola e na família também faz toda a diferença para que esse desenvolvimento ocorra.
Os sintomas devem estar presentes desde cedo no período do desenvolvimento, porém nem todos são manifestados nesse período. É preciso estar atento. Esses sintomas podem causar prejuízos significativos no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida dos indivíduos.
Crianças portadoras de necessidades especiais podem acabar perdendo o interesse pelos estudos, leituras e demais atividades pedagógicas, devido à sua dificuldade de compreender textos e escrever. Por isso, é fundamental que os profissionais relacionados (professores, pedagogos, psicopedagogos) estejam bem atentos à esses indivíduos e às suas necessidades individuais, oferecendo estratégias que sejam compatíveis com suas capacidades e que estimulem seu desenvolvimento.
 O que sabemos é que atualmente essas questões vêm sendo pesquisadas por profissionais especialistas e, por consequência, mais se sabe sobre os diferentes transtornos, distúrbios e deficiências que assolam as crianças. Crianças e adolescentes portadoras de necessidades especiais por exemplo, não são mais consideradas doentes, não são enclausuradas nas alas psiquiátricas. Hoje, esses indivíduos frequentam escolas e podem fazer terapias que os ajudem  a se desento. 
Isso significa que reconhecer os sintomas apresentados por esses sujeitos, principalmente na escola, nos permite atuar de maneira a ajudá-los. O objetivo da psicopedagogia e demais áreas da saúde e educação não é criar novas patologias para as crianças, e sim encontrar maneiras de compreender suas especificidades e poder auxiliá-las da melhor maneira possível, para que de fato possam aprender. 
2
2 JUSTIFICATIVA
Há uma série de distúrbios específico de aprendizagem de origem neurobiológica. Esses distúrbios é tem por características a dificuldade no reconhecimento da palavra, da fala, do processamento mental, entre outros. 
Essas dificuldades podem resultar em um déficit significativo na linguagem. Os transtornos, não podem ser considerados doenças, é sim distúrbios de aprendizagem que interferem de forma profunda na integração dos símbolos linguísticos e perceptivos.
O objetivo desta pesquisa é abordar como deve ser o comportamento do professor para a realização de uma educação inclusiva, tendo como foco os alunos especiais. Bem como mostrar como os professores deve relacionar-se com os alunos e com a comunidade social, além de apontar caminhos para a inclusão de todos no processo de aprendizagem e sugerir formas de trabalhar a língua portuguesa como mediadora do processo de uma educação que não exclua. 
Através de propostas de atividades expostas em sala de aula, o presente trabalho procura dar algumas orientações de como dever ser feito o trabalho diferenciado em cima da dificuldade de leitura e escrita inerentes ao distúrbio, desde a descoberta do distúrbio por diagnósticos.
A relevância deste trabalho é a sistematização desses assuntos que enfocam uma série possibilidades dentro do campo do ensino. Bem como a importância de profissionais bem formados no campo da Educação Infantil de modo a compreenderem que seu papel é fundamental no ensino mais básico das crianças, considerando esta uma capacidade das mais fundamentais no processo de aprendizagem de crianças se bem desenvolvidas cognitivamente terão mais facilidade ao longo da vida nos demais processos de aprendizagem que se estabelecerão posteriormente.
3 PARTICIPANTES
 Há uma série de desafios para a inclusão escolar, só a análise com muito rigor científico e competência, suas diferentes facetas, é capaz de desvelar os sentidos e possibilidades da educação inclusiva. No diálogo que estabelece, abordam pontos polêmicos e controvertidos, que vão desde as inovações propostas por políticas educacionais e práticas escolares que envolvem o ensino regular e especial até as relações entre inclusão e integração escolar. 
 A prática de educadores que acreditam que a educação de qualidade para todos é uma possibilidade que transcende a teoria. Não se tratam de reflexões ideológicas e filosóficas sobre a escola inclusiva, tratam-se, antes, de relatos de experiências reais, que vêm sendo vivenciadas já há alguns anos, e que mostram as dificuldades e os sucessos inerentes ao processo de implementação da inclusão em escolas públicas e privadas do país.
 Neste sentido este projeto é direcionado a Professores e crianças com necessidades especiais.
4 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Este trabalho tem por finalidade fazer uma reflexão sobre as dificuldades da criança com necessidades especiais no contexto da Educação Infantil. 
Objetivos Específicos
· Discutir a criar espaços com recursos e ferramentas pedagógicas necessários para atender crianças com necessidades especiais;
· Refletir acerca dos diferentes transtornos que as crianças são diagnosticadas;
· Compreender as dificuldades de aprendizagem das crianças com necessidades especiais.
5 PROBLEMATIZAÇÃO
 O termo inclusão educacional tem diferentes significados e formas de representa a população a que se refere, pode estar ligada à deficiência, à vulnerabilidade social ou universalização da educação. 
 O significado do termo “educação inclusiva” não temo mesmo critério em todos os países, devido às suas concepções culturais, existem países que consideram a inclusão como modalidade de tratamento, mas não permanece nisso, o termo é muito mais amplo. 
 Falar sobre inclusão educacional implica na desnaturação do fracasso escolar, aceitação da diversidade de trajetórias educacional, a necessidade de quebrar a homogeneidade da oferta, preocupação para a personalização do processo educacional e a ressignificação do papel dos professores. 
 A educação de crianças com TEA deve ser baseada em métodos estruturados e baseada em modificação de comportamento, bem como evolutiva e adaptada a características de cada criança. 
 Sabe-se que as áreas afetadas são muitas, entre desenvolvimento cognitivo, que pode ter dificuldades na capacidade de simbolização e imaginação. Na maioria dessas crianças não há brincadeira padrões simbólicos e repetitivos de jogo são apresentados. Portanto, cabe perguntar qual a importância do diagnóstico da necessidade especial para as crianças no contexto da Educação Infantil ?
	
6 REFERENCIAL TEÓRICO
 O professor deve estar ciente dessas dificuldades. De modo que quanto mais cedo for feito o diagnóstico iniciado o tratamento, o progresso educacional tende a um melhor prognóstico. Deve-se elaborar um plano específico com base nas características individuais de cada criança, com objetivos claros e mensuráveis. Uma das estratégias mais usadas são os visuais, fotos, desenhos ou símbolos, pois são muito eficazes no desenvolvimento da comunicação, regulação do comportamento, isto é, aprendizado. (BRAZ e SALOMÃO, 2002)
 O termo inclusão educacional tem diferentes significados e formas de representa a população a que se refere, pode estar ligada à deficiência, à vulnerabilidade social ou universalização da educação. O significado do termo “educação inclusiva” não tem o mesmo critério em todos os países, devido às suas concepções culturais, existem países que consideram a inclusão como modalidade de tratamento, mas não permanece nisso, o termo é muito mais amplo. Falar sobre inclusão educacional implica na desnaturação do fracasso escolar, aceitação da diversidade de trajetórias educacional, a necessidade de quebrar a homogeneidade da oferta, preocupação para a personalização do processo educacional e a ressignificação do papel dos professores. (BOSA, 2009)
 A educação de crianças com necessidades especiais deve ser baseada em métodos estruturados e baseada em modificação de comportamento, bem como evolutiva e adaptada a características de cada criança. Sabe-se que as áreas afetadas são muitas, entre desenvolvimento cognitivo, que pode ter dificuldades na capacidade de simbolização e imaginação. Na maioria dessas crianças não há brincadeira padrões simbólicos e repetitivos de jogo são apresentados. Portanto, ao propor uma intervenção terapêutica. (BOSA, 2009)
Uma visão histórica da perspectiva da Declaração de Salamanca
A Declaração de Salamanca manifesta de modo explícito que a rede de ensino regular deverá disponibilizar os recursos necessários ao atendimento dos alunos com necessidades especiais:
Devem ser disponibilizados recursos para garantir a formação dos professores de ensino regular que atendem alunos com necessidades especiais, para apoiar centros de recursos e para os professores de educação especial ou de apoio. Também é necessário assegurar as ajudas técnicas indispensáveis para garantir o sucesso de um sistema de educação integrada, cujas estratégias devem, portanto, estar ligadas ao desenvolvimento dos serviços de apoio a nível central e intermédio. (Declaração de Salamanca, 1994, p.42)
E acrescenta magistralmente as formas eficazes de desenvolvimento da verdadeira educação inclusiva:
O desenvolvimento das escolas inclusivas, enquanto meio mais eficaz de atingir a educação para todos, deve ser reconhecido como uma política-chave dos governos e ocupar um lugar de destaque na agenda do desenvolvimento das nações. É unicamente desta forma que se poderão obter os recursos necessários, pois as mudanças de política e as prioridades não podem ser efetivas a não ser que se disponibilizem esses mesmos recursos. É preciso um compromisso político, tanto a nível nacional como comunitário, para obter os recursos adicionais e para reorientar os já existentes. Embora as comunidades tenham de representar um papel-chave no desenvolvimento das escolas inclusivas é igualmente essencial o suporte e encorajamento dos governos para se conseguirem soluções eficazes e realistas. (Declaração de Salamanca, 1994, p.41).
Diante disso, fica evidente o compromisso político e encorajamento do governo e políticas públicas perante as pessoas com necessidades especiais, de forma a garantir a efetivação da inclusão social através de recursos e atendimento de qualidade nesse cenário educacional.
Dentre os documentos legalmente apresentados evidencia-se o Plano Nacional de Educação que estabelece objetivos e metas em prol das pessoas com necessidades especiais.
Entretanto, patenteia-se em análise dos dispositivos legais supramencionados a constatação de que a inclusão é uma proposta de intervenção escorada pela legislação em vigor, que deve ser cumprida pela sociedade.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Especial
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) sobre a Educação Especial mostram que esta modalidade de ensino recebeu uma reformulação em seus conceitos. A Inclusão anteriormente era definida como um atendimento para crianças com necessidades especiais. Atualmente abrange um conceito mais amplo, incluindo a formação do cidadão com foco no respeito de suas particularidades e vivências, ressaltando suas habilidades e potenciais. A política curricular é:
Um aspecto específico da política educativa, que estabelece a forma de selecionar, ordenar e mudar o currículo dentro do sistema educativo, tornando claro o poder e a autonomia que diferentes agentes têm sobre ele, intervindo dessa forma, na distribuição do conhecimento dentro do sistema escolar e incidindo na prática educativa, enquanto apresenta o currículo a seus consumidores, ordena seus conteúdos e códigos de diferentes tipos. (SACRISTÁN. 2000, p. 109).
Portanto, se existe uma política educativa voltada para a consolidação de uma educação e escola inclusiva, tem-se como consequência uma política curricular voltada a essa mesma perspectiva que assume um caráter próprio dentro das intenções de quem a elabora.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (CNE/CB, Nº 2, 11 de fevereiro de 2001) expressam determinações e orientações voltadas ao processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais, no que tange aos aspectos pedagógicos e formação de professores. O Parecer 17/2001, referente à Resolução 2/2001 descreve:
A inclusão é definida como a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida (BRASIL/CNE, 2001a).
De acordo com o Parecer, os princípios que orientam a elaboração das diretrizes têm por finalidade acabar com qualquer tipo de discriminação e garantir o desenvolvimento da cidadania.
O direito da pessoa à educação é resguardado pela política nacional de educação independentemente de gênero, etnia, idade ou classe social. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e implica apropriação do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à totalidade dos alunos com vistas a atingir as finalidades da educação, a despeito da diversidade na população escolar (BRASIL, 1998).
Apesar das determinações oriundas da Resolução 2/2001, pode-se observar orientações de forma mais nítida sobre a prática escolar nos Parâmetros Curriculares Nacionais – Adaptações Curriculares: atendimentoàs pessoas com necessidades educacionais especiais, elaborados em 1998 pela Secretaria de Ensino Fundamental em parceria com a Secretaria de Educação Especial, cujo objetivo é subsidiar os professores na sua tarefa de favorecer seus alunos na ampliação do exercício da cidadania por meio da adequação curricular orientando a prática pedagógica (BRASIL, 1998). O documento foi elaborado com base no reconhecimento da diversidade existente na população escolar e na necessidade de respeitar e atender a essa diversidade. 
Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
Documento extenso, que trata do acesso à garantias e direitos para as pessoas com deficiência em todas as áreas. O original, composto por 127 artigos trazem, além das garantias legais, uma série definições conceituais relevantes para o entendimento do assunto. Sete artigos foram alvo de veto presidencial, são eles:
· Artigo 29 – previa a reserva de 10% das vagas de cursos de ensino médio profissionalizante, ensino superior e de pós-graduação para pessoas com deficiência;
· Artigo 32, Inciso II – recomendava o desenho universal nas construções de moradias realizadas ou subsidiadas com recursos públicos;
· Artigo 82 – assegurava a pessoa com deficiência prioridade na tramitação dos processos judiciais e recebimento de precatórios;
· Artigo 101 – previa a necessidade de um percentual mínimo de contratação de pessoas com deficiência em empresas com mais de 50 funcionários;
· Artigo 106 – previa a possibilidade de compra de um segundo carro com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), caso o primeiro tivesse sido roubado;
· Artigo 109 § 2º e 3º – previa a obrigatoriedade de um carro adaptado em escolas de formação de condutores com frota a partir de 20 veículos, bem como sua adaptação.
A Lei se inicia com as Disposições Preliminares, aqui já se nota uma das principais mudanças na Legislação Brasileira: a definição da pessoa com deficiência. Assim, define o artigo 2º e seus parágrafos:
Art. 2º – Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
§ 1º – A avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II – os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III – a limitação no desempenho de atividades;
IV – a restrição de participação.
§ 2º – O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.
A definição de pessoa com deficiência foi reproduzida ipsis litteris do conceito previsto na Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, trazendo um avanço conceitual em não restringir o conceito da deficiência a um sinônimo de incapacidade e ao aspecto médico acerca do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial, mas incluir o elemento social mediante a análise do impedimento em interação com as barreiras sociais, psicológicas e pessoais.
No entanto, a generalidade do conceito atual não pode ser aproveitada para se ampliar em demasia o espectro que inclui as pessoas com deficiência, pois o resultado poderá ser o inverso da proteção objetivada pela Lei.
Da mesma forma poderá excluir, pode-se cogitar, por exemplo, que uma pessoa com deficiência tenha superado as barreiras sociais e conviva em igualdade de condições com as demais pessoas. Nesse caso, essa pessoa, embora possua um impedimento de longo prazo, poderá não mais ser considerada deficiente.
7 METODOLOGIA
A equipe multidisciplinar ou multifuncional é formada por um conjunto de profissionais de diferentes áreas que trabalham em prol do mesmo objetivo. Este conceito multidisciplinar é também muito conhecido na área da saúde, onde os profissionais de várias especialidades se reúnem no âmbito de tratarem juntos o mesmo paciente. 
No desenvolvimento de um tratamento eficaz, é recomendável que o conjunto seja composto por todos os profissionais necessários para realizar uma busca criteriosa na tentativa de identificar a real necessidade do escolar. No caso da dislexia recomenda-se que a equipe seja composta por, no mínimo, um psicólogo (ou neuropsicólogo), um fonoaudiólogo, um psicopedagogo e um médico neuropediatra.
Cabe lembrar que não há sintoma padrão para todos os disléxicos, portanto para cada caso será necessário avaliar quais profissionais farão parte da equipe multidisciplinar, uma vez que a mesma pode ou não aumentar.
Primeiramente, esta investigação se dá através de uma entrevista com o estudante e com seus pais, haja vista a necessidade de coletar todas as informações importantes sobre o contexto em que o aluno está inserido, levando em conta tanto o histórico escolar, quanto o contexto familiar do estudante. Até mesmo o professor responde a um questionário informando o rendimento, comportamento e socialização em sala de aula, contribuindo na avaliação do estudante.
Existem hoje vários testes que permitem identificar os déficits de cada escolar. São eles: o Teste de Competência de Leitura de Palavras e o Teste de Competência de Leitura de Sentenças, que avaliam as habilidades do estudante em ler palavras isoladas inseridas em contextos maiores como frases e orações. Uma outra avaliação seria a Prova de Consciência Sintática, que tem o objetivo de investigar as habilidades de entendimento e correção gramatical. O Teste de Consciência Fonológica tem a função de qualificar a habilidade do estudante em manipular sons de fala.
No caso de identificar as múltiplas habilidades comprometidas nos disléxicos por meio de análise do aspecto percepto-motor, é utilizado o Teste Gestáltico Visomotor, de Bender. 
O teste de Raven é usado como instrumento com o objetivo de avaliar a inteligência, formado por material de manipulação onde a criança indica a resposta certa. Já o teste que qualifica o entendimento do vocabulário é denominado Teste de Vocabulário por Imagens, de Peabody.
É extremamente necessário que a equipe multidisciplinar se reúna e compartilhe os resultados de suas avaliações para que possa ser fechado um diagnóstico significativo das áreas investigadas. Segundo Varella (2010), “é importante estabelecer o diagnóstico precoce, evitando assim que sejam conferidos às pessoas com o transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua vida e até mesmo auto estima”. O autor também salienta que o mesmo diagnóstico não é fundamental para a construção didática do professor em sala de aula. 
8 CRONOGRAMA
	Atividades 
	MAR 
	ABR 
	MAI 
	JUN 
	JUL 
	AGO 
	SET 
	OUT 
	NOV
	DEZ
	Pesquisa do
tema
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa
bibliográfica
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de
Dados (se for o
caso)
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação e
discussão dos
dados
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	
	
	Elaboração do
trabalho
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	X
	
	Entrega do
trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
9 RECURSOS 
 Crianças e adolescentes com necessidades especiais podem acabar perdendo o interesse pelos estudos, leituras e demais atividades pedagógicas, devido à sua dificuldade de compreender textos e escrever. 
 Por isso, é fundamental que os profissionais relacionados (professores, pedagogos, psicopedagogos) estejam bem atentos à esses indivíduos e às suas necessidades individuais, oferecendo estratégias que sejam compatíveis com suas capacidades e que estimulem seu desenvolvimento
 Neste sentido os recursos utilizados são: espaço para brincadeiras, brinquedos e jogos voltados para alunos com necessidades especiais.
10 AVALIAÇÃO
 Quanto mais cedo a dislexia for identificada, melhor é o prognóstico e maiores são as chances de o indivíduo se desenvolver dentro dos padrões esperados em cada etapa do desenvolvimento. Além disso, ter o suporte necessário na escola e na família também faz toda a diferença paraque esse desenvolvimento ocorra.
Os sintomas devem estar presentes desde cedo no período do desenvolvimento, porém, nem todos são manifestados nesse período. É preciso estar atento. Esses sintomas podem causar prejuízos significativos no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Neste sentido a avaliação cabe como: presença, participação envolvimento e comprometimento com as ações docentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe aos profissionais de educação, observar e ter um olhar mais apurado do comportamento e desenvolvimento da criança autista para que seja estimulado precocemente, assim, contribuindo para sua evolução e o seu desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo, uma vez que a psicomotricidade está atrelada ao processo de maturação, tanto orgânica como cognitiva. 
O atraso no desenvolvimento significa que não ocorreu maturação. Sendo assim, a criança não desempenha habilidades como correr, falar, andar e brincar. 
 Partindo da percepção que os problemas psicomotores estão ligados aos problemas cognitivos e afetivos, faz-se necessário que todas as pessoas envolvidas tenham ciência da necessidade que a intervenção psicomotora pode contribuir para o aprendizado da criança com necessidade especial.
Todo professor precisa de interações sociais em um contexto específico para o seu desenvolvimento profissional, razão pela qual, quando se fala em conhecimento pedagógico, não podemos ignorar a influência da socialização no professor e como essas interações estão formando uma maneira de entender a mundo pelo professor. Por outro lado, o conhecimento pedagógico não inclui apenas o estudo de currículos, o conhecimento da prática ou o treinamento inicial em si; pelo contrário, a rotação do conhecimento pedagógico abrange o mundo do professor no trabalho, a auto-observação. e depois a reflexão crítica do processo na prática em sala de aula. Portanto, o professor é um possuidor profissional de conhecimentos provenientes de sua formação inicial e, de preferência, de sua ação docente. 
Ele assume sua prática pedagógica com base nos significados que lhe confere, questão que leva a orientar e / ou reorientar sua ação pedagógica.
 A atividade docente requer o desenvolvimento de uma profissionalidade que estabeleça um diálogo entre a prática educacional e o relacionamento com as famílias. Além do desenvolvimento de um plano de estudo dos cursos de formação inicial como forma de operar no acréscimo de saberes para capacitar os docentes frente à educação das crianças no que tange a comportamento, valores e atitudes.
REFERÊNCIAS
ABDA, 2010. O que é Autismo? Disponível em: https://tdah.org.br/o-que-e-o-tdah/. 
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. (2013). DSM-5 Autism Spectrum Disorder Fact Sheet. American Psychiatric Publishing. Recuperado em 5 de dezembro de 2013. Disponível em: http://www.dsm5.org/Documents/Autism%20Spectrum%20Disorder%20Fact%20Sheet.pdf
BOSA, C. A. Atenção compartilhada e identificação precoce do autismo. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.15, n.1, p.77-88, 2002. 
BRAZ, F. S.; SALOMÃO, N. M. R. A fala dirigida a meninos e a meninas: um estudo sobre o input materno e suas variações. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.15, n.2, p.333-344, 2002.
DOCKRELL, Julie & MCSHANE, John. Crianças com dificuldades de aprendizagem: uma abordagem cognitiva. Tradução Andrea Negreda. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FERNANDES, Rosely Aparecida; PENNA, James dos Santos. Contribuições da Psicopedagogia na Alfabetização dos Dislexos. 2008. Revista Terceiro Setor. 
KIRK, Samuel & GALLAGHER, James J. Educação da criança excepcional. Tradução Marilia Zanella Sanvicente. 3ed. São Paulo. Editora Martins Fontes, 1996. 
KLIN A, Pauls D, Schultz R, Volkmar F. Three diagnostic approaches to Asperger syndrome: implications for research. J Autism Dev Disord. 2005;35(2):221-34.
LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias. Inclusão de Crianças Autistas: um Estudo sobre Interações Sociais no Contexto Escolar. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v. 20, n. 1, p. 117-130, Jan.-Mar., 2014.
SILVA, M.; MULICK, J. A. Diagnosticando o transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas. Psicologia: Ciência e Profissão, v.29, n.1, p.116-131, 2009.

Outros materiais