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Produçã� Brasileir� O número de matrizes vem diminuindo, porém o número de cabeças de animais está aumentando cada vez mais, isso tudo devido o melhoramento animal, resultando na prolificidade da matriz. O consumo per capita ainda continua baixo/estável, pois não temos tanto costume de consumir carne suína, já nos países europeus esse índice aumenta muito mais. Imagem 1 - Mapa com o indice de abate de suínos por estado no ano de 2019. Fonte: Embrapa, 2019. Doença� d� notificaçã� obrigatóri� ➔ Normativa: Instrução Normativa n° 50/2013. Também deverão ser notificadas no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas de seu conhecimento, quando houver suspeita ou ocorrência de qualquer doença listada no Anexo desta Instrução Normativa se: I - ocorrer pela primeira vez ou reaparecer no País, zona ou compartimento declarado oficialmente livre; II - qualquer nova cepa de agente patogênico ocorrer pela primeira vez no País, zona ou compartimento; III - ocorrerem mudanças repentinas e inesperadas nos parâmetros epidemiológicos como: distribuição, incidência, morbidade ou mortalidade de uma doença que ocorre no País, Unidade Federativa, zona ou compartimento; ou IV - ocorrerem mudanças de perfil epidemiológico, como mudança de hospedeiro, de patogenicidade ou surgimento de novas variantes ou cepas, principalmente se houver repercussões para a saúde pública. A notificação também deverá ser imediata para qualquer outra doença animal que não pertença à lista do Anexo desta Instrução Normativa, quando se tratar de doença exótica ou de doença emergente que apresente índice de morbidade ou mortalidade significativo, ou que apresente repercussões para a saúde pública. As doenças de notificação obrigatória que podem acometer os suínos, conforme a IN 50/2013, são: Lista 1: Doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial: ● Encefalomielite por vírus Nipah; ● Doença vesicular suína; ● Gastroenterite transmissível; ● Peste suína africana; ● Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS); ● Triquinelose. Lista 2: Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito: ● Peste suína clássica; ● Antraz (carbúnculo hemático); ● Doença de Aujeszky; ● Estomatite vesicular; ● Febre aftosa; https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/arquivos-suideos/2013IN50de24desetembrode.pdf https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/arquivos-suideos/2013IN50de24desetembrode.pdf https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/sanidade-suidea/arquivos-suideos/2013IN50de24desetembrode.pdf ● Raiva. Lista 3: Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado: ● Brucelose (Brucella suis); ● Paratuberculose. OIE � MAPA O Brasil tem seu primeiro conjunto de normas relacionadas ao bem-estar animal que devem ser seguidas pela cadeia produtiva da suinocultura. As regras foram estabelecidas a partir da Instrução Normativa (IN) 113 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada em 16 de dezembro de 2020. Ao longo de 54 artigos, o documento é bastante abrangente: contempla desde como devem ser as instalações até práticas de manejos nas granjas. A FAEP teve participação intensa na elaboração das normas, por meio de um grupo de trabalho que ajudou a dar contornos finais ao documento. Desde o fim do ano passado, o Brasil tem seu primeiro conjunto de normas relacionadas ao bem-estar animal que devem ser seguidas pela cadeia produtiva da suinocultura. As regras foram estabelecidas a partir da Instrução Normativa (IN) 113 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicada em 16 de dezembro de 2020. Ao longo de 54 artigos, o documento é bastante abrangente: contempla desde como devem ser as instalações até práticas de manejos nas granjas. A FAEP teve participação intensa na elaboração das normas, por meio de um grupo de trabalho que ajudou a dar contornos finais ao documento. Doença� �ótica� Doença infecciosa transmissível erradicada ou não relatada na região: ● Encefalite pelo vírus Nipah; ● Doença Vesicular dos Suínos; ● Peste Suína Africana; ● Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS); ● Gastroenterite Transmissível dos suínos (TGE); ● Encefalite Japonesa; ● Triquinelose. Doença� d� control� oficia� Plano Nacional de Sanidade Suídea (PNSS): Granja de Reprodutores Suídeos Certificada (GRSC) ● PSC; ● Aujezsky; ● TB; ● Brucelose; ● Leptospirose (se não vacina). Doença� emergente� � reemergente� Aumento no de patógenos: ● Aumento do rebanho; ● Sistema de confinamento estrito; ● Melhoria do diagnóstico; Doenças emergentes em suínos (≈ 20 anos): ● Circovirose; PRRSV (Br), H3N2 e Coronavírus respiratório (Mutação) Doenças reemergentes: ● PSC e Aftosa Característica� epidemiológica� da� doença� 1. Tecnopatias ● Micro-organismos; ● Erros técnicos de produção; ● Frequentes; ● Ex: Canibalismo, vício da sucção e lesões de cascos; 2. Doenças primárias 3. Doenças multifatoriais �am� d� rebanh� No exame: Avaliação sistemática ● Sistema de produção; ● Ecossistema; ● Exame clínico individual e/ou lotes; ● Necropsia; ● Colheita de material biológico; Pós-exame: ● Feedback ao proprietário; ● Situação encontrada vs. medidas de controle; ● Relatório inicial; ● Relatório complementar (pós-abate); ● Acompanhamento do abate; Monitori� sanitári� Tipos: 1. Clínica 2. Patológica 3. Abate 4. Laboratorial 1. Monitori� clínic� Medicina coletiva ● 80% enfermidades entéricas, respiratórias e/ou reprodutivas Vantagens: ● Rapidez e praticidade; ● Permite medir índices importantes: Diarreia, tosse, espirros, onfalites, claudicações, etc. Desvantagens: ● Subjetiva Mesmo observador (Veterinário? Tratador?) ● Precisa ser regular (diária?) Digestório: Alterações: ● Fezes Consistência: ● Normal, pastosa, cremosa, líquida Coloração: ● Normal, hemorrágica, mucóide, melena; ● Emagrecimento e redução no ganho de peso; Escore de consistência das fezes 1= Normal; 2= Pastosa; 3= Líquida (fezes diarreicas); Severidade da diarreia: ● Insignificante: 0 dias; ● Pouca: 1-5 dias; ● Muita: >5 dias; Diarreia: ● ≥ 2 leitões/leitegada; ● ≥ 20% do lote; Respiratório: Alterações: ● Tosse ou espirros Formas de monitoria: ● Relato do um aumento nas tosse ou espirros (subjetivo); ● Contagem de tosse ou espirro; ● Abrir cortinas e janelas para renovação do ar; ● Identificar o lote; ● Agitar os animais 1-2min, por estímulos auditivos; Aguardar um minuto; 1a contagem (2 min) ● Movimentar os animais; 2a contagem (2 min) ● Movimentar os animais; 3acontagem (2 min) ● Calcular frequência. Contagem de tosse ou espirros: Frequência: média das contagens x 100 no de animais Se a frequência: ● > 15%: problema importante de rinite atrófica ● > 10%: problema importante de pneumonia Nervoso: Exame clínico: ● incoordenação, apatia, paralisia, cegueira,depressão, movimentos de pedalagem, cegueira e decúbito. Locomotor: Exame clínico: ● claudicação (cujo grau varia com a localização e profundidade da lesão); ● aumento de volume das articulações; ● hematomas; ● postura anormal; ● incapacidade de locomover-se. Genito-urinário: Análise do relatório da granja Aumento ● taxas de retorno ao estro (cio); ● IDE (intervalo desmame-estro); ● natimortos pré e pós-parto mumificação fetal. Diminuição da taxa de parto Exame clínico: ● Secreção vulvar de origem patológica; ● Sinais clínicos sistêmicos. Análise de fatores ambientais, de manejo e nutricionais ● Exames laboratoriais de material de aborto; ● Exames do aparelho genito-urinário de fêmeas descartadas por problemas reprodutivos. Outras: Avaliação do cordão umbilical: Examinar: ● 5 leitegadas; ● 15-20 dias de idade; Classificar em: ● Normal: sem lesões; ● Onfalite: presença de abscesso ou inchaço local de consistênciafirme, com debris celulares, crostas com acúmulo de tecido necrótico e/ou exsudato purulento; Calcular frequência (F): ● F = (onfalite/examinados) x 100 ● Se F> 10% = problemas de contaminação do umbigo 2. Monitori� patológic� Necropsia ● Mortos e doentes; ● Registro de lesões; ● Coleta de material para exames laboratoriais. 3. Monitori� d� abat� As avaliações nos frigoríficos provaram ser de valor em quantificar o efeito de enfermidades que são observadas clinicamente ou que se suspeita estarem presentes na sua forma subclínica ou na sua forma crônica. Além disto, também provaram ser de grande valor no monitoramento sanitário do rebanho (Sobestiansky et al., 2007). Limitações: ● Regressão das lesões até o abate; ● Detecta apenas lesões macroscópicas. LESÕES PULMONARES: Localização: ● Cranioventral – lobos apicais, cardíacos, intermédio e porção anterior dos diafragmáticos ● Dorsocaudal –regiões dorsocaudais dos lobos diafragmáticos ● Disseminada –todos os lobos ● Presença de Hepatização Ex: Cranioventral + Hepatização: Pneumonia enzoótica ● Índice para pneumonia (IPP) O IPP até 0,50 indica um quadro de pneumonia leve e não representa uma ameaça para o rebanho. Enquanto, os valores de IPP > 0,51 sugerem um quadro onde a pneumonia está presente e representa uma ameaça ao rebanho. Exame do estômago: ● Escore 1 (Paraquetose): Mucosa esofagica-gástrica com epitelio proliferado, rugoso, sem brilho, podendo ter pequenas erosões; ● Escore 2 (Paraquetose e ulceração): Mucosa esofagica-gástrica com paraquetose e ulceração menor que 33%; ● Escore 3 (Paraquetose e ulceração): Mucosa esofagica-gástrica com paraquetose e ulceração entre 34% e 66% ● Escore 4 (Paraquetose e ulceração): Mucosa esofagica-gástrica com paraquetose e ulceração entre 67% e 100% Exame do fígado: ● Fígado normal: ausência de manchas brancas; ● Contaminação moderada: até 10 manchas brancas; ● Contaminação severa: presença de mais de 10 manchas brancas. Graus de contaminação Número de manchas brancas na superfície 0 sem manchas 1 até 10 2 acima de 10 Sarna sarcóptica: ● Sarna negativa (grau 0): Pele normal; ● Grau 1: Pele com várias lesões sugestivas de sarna sarcóptica; ● Grau 2: Lesões difusas na cabeça, dorso, abdome e membros; ● Grau 3: Lesões generalizadas e de alta densidade.
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