Buscar

TCC Pedagogia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8
UNIVERSIDADE PAULISTA
BRENDA CRISTINA DA SILVA RIBEIRO
TICS:
O estudo do impacto da tecnologia na educação infantil e os grandes desafios enfrentados pelos docentes
BARBACENA
2020
BRENDA CRISTINA DA SILVA RIBEIRO
TICS:
O estudo do impacto da tecnologia na educação infantil e os grandes desafios enfrentados pelos docentes
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Pedagogia, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Professor Daniel Mariani
BARBACENA - MG
2020
BRENDA CRISTINA DA SILVA RIBEIRO
TICS:
O estudo do impacto da tecnologia na educação infantil e os grandes desafios enfrentados pelos docentes
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Pedagogia, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Aprovado em: 
BANCA EXAMINADORA
____________________/__/___
Universidade Paulista – UNIP
____________________/__/___
Universidade Paulista – UNIP
____________________/__/___
Universidade Paulista - UNIP
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho de conclusão de curso primeiramente à Deus, sem ele nada seria possível. À minha MÃE.Aos meus familiares que com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu concluísse esta etapa da minha vida.
.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus por possibilitar a realização deste sonho. A Ele toda gratidão, por ser o caminho nos momentos de incertezas e por ser refúgio nos momentos difíceis. 
Ao meu orientador Daniel Mariani, pelo incentivo e dedicação na orientação deste trabalho. 
Aos meus tutores pela partilha de conhecimento, pelos ensinamentos que levarei para a vida. 
Aos meus amigos e familiares que estiveram ao meu lado. 
Portanto, meus sinceros agradecimentos à todos aqueles que de alguma forma contribuíram para esta vitória.
 
 
A tecnologia move o mundo.
 (Steve Jobs)
RESUMO
O objetivo deste estudo é analisar o estado atual da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o seu impacto nos alunos nas primeiras fases da educação. O objetivo é descobrir como, quando e em que contexto as TIC são utilizadas no trabalho com os alunos. O objetivo geral é estudar as visões dos professores sobre as TIC e sua opinião sobre como as TIC afetam os alunos - positiva ou negativamente. Os resultados deste estudo são baseados em uma revisão da literatura e um estudo qualitativo. O uso dos métodos qualitativos de entrevistas em profundidade e pesquisas em escolas primárias estrategicamente escolhidas ampliou a compreensão e o conhecimento do estado atual das TIC na educação infantil. O resultado deste estudo mostra uma série de diferentes aspectos e questões que a introdução das TIC na educação infantil causou e como ela influencia professores e alunos. Como resultado das entrevistas e das respostas à pesquisa, os principais fatores que têm o mais alto grau de influência sobre como as TIC afetam os alunos são o acesso à tecnologia e as habilidades dos alunos e professores. Apesar de todos os efeitos negativos aos quais as TIC podem estar associadas, pode-se concluir que o impacto das TIC nos alunos é positivo na maioria dos casos.
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias de informação e comunicação; Educação infantil; Ensino e Aprendizagem.
ABSTRACT
The purpose of this study is to analyse the current state of the use of Information and
communication technology (ICT) and its impact on pupils in their early stages of education. The aim is to find out how, when and in what context ICT is used in the work with students. The overall objective is to study teachers views on ICT and their opinion on how ICT does affects pupils - positively or negatively. The results of this study are based on both a literature review and a qualitative study. The use of the qualitative methods in-depth interviews and surveys in strategically chosen primary schools extended the understanding and knowledge of the current state of ICT in early education. The result of this study shows a number of different aspects and issues that introduction of ICT into early education has caused and how it influences
both teachers and students. As a result of the interviews and the survey answers, the
main factors that have to the highest degree influence on how ICT does affects pupils
are the access to technology and the abilities of both students and teachers. Despite
all negative effects that ICT may be associated with, it can be concluded that the impact of ICT on students is positive in most cases.
 
KEYWORDS: Information and communication technoogy ICT;Kids educaton; Teaching and learning.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1	Atividades desenvolvidas por professores com alunos	17
2 Locais de uso dos computadores nas escolas	19
3 Frequência de uso dos computadores	20
4 Softwares mais usados nas escolas	21
5 Tipos de equipamentos mais usados	22
SUMÁRIO
1 introdução....................................................................................................09
2	AS TIC’s COMO FERRAMENTA DE ENSINO	14
2.1	O acesso das instituições e alunos às Tecnologias da informação	18
2.2 O uso das TIC’s nas escolas:Internet e softwares	20
2.3 Sintomas de hiperatividade/impulsividade	22
2.4 A escolha didática do professor e métodos de ensino	23
3 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO USO DAS TICS NAS ESCOLAS	27
3.1 Estrutura escolar	28
3.2 Formação Continuada De Professores	30
3.3 Currículos Escolares	31
3.4 Resistência dos Professores às Novas Tecnologias	32
4 REALIDADE DAS TICS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA	33
4.1 Políticas públicas de inclusão das TICS	33
4.2 Limitações percebidas para o usodas TICS nas escolas	35
4.3 Habilidade no uso do computador e internet	36
4.4 Atividades desenvolvidas em sala de aula	37
4.5 Falta de tempo hábil para planejamento de atividades	37
4.6 Uso das tecnologias na escola	37
4.7 Suporte e capacitação para o desenvolvimento de habilidades tecnológicas. 	38
4.8 Métodos e usos do computador nas escolas 	39
4.9 Benefícios com o uso das TICS	39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 	40
 REFERÊNCIAS	42
1 INTRODUÇÃO	
Uma das tarefas da escola moderna é preparar os alunos para a vida na sociedade da informação. Os professores devem criar um ambiente para que os alunos adquiram a capacidade de pesquisar, organizar e usar informações de várias fontes e aprender a usar a tecnologia da informação (TI) de forma criativa e produtiva. Isso pode ser alcançado preparando os alunos para o uso de computadores e TI, bem como com o uso da tecnologia em sala de aula com uma variedade de disciplinas, em todas as fases da educação. A implementação dessa tarefa é um projeto grande e de longo prazo.
A educação, como todas as esferas da atividade humana na sociedade, passa por uma evolução associada às mudanças nas condições em que é conduzida. O sentido dessas modificações é determinado pelos conceitos educacionais ou é resultado natural das transformações das medidas sociais e técnicas que acompanham a educação. 
O sistema educacional tem reorganizado suas configurações de currículo dos programa e atividades escolares ditadas pelos órgãs da educação, escolas e professores e lentamente evolui para um sistema que apóia os objetivos educacionais individuais dos alunos. 
 A escola deve, acima de tudo, ajudar os alunos no desenvolvimento de sua própria educação. O uso de TI moderna na educação é uma oportunidade para emergir um mecanismo baseado em recursos cognitivos nos alunos e desenvolver as habilidades e a importância da aprendizagem ao longo da vida e da educação contínua. Também pode facilitar uma abordagem mais individual e uma comunicação individualizada entre professores e alunos.
Como mencionado antes, a escola deve se preparar para uma vida no mundo moderno, o que é difícil de imaginar sem computadores e as habilidades para usá-los. As mudanças no sistema educacional devem, portanto, levar em consideração as mudançasque estão ocorrendo ao nosso redor na sociedade. 
Quando os primeiros computadores começaram a ser instalados nas escolas de vários países, na década de 1970, começou-se a fazer referência a eles e a seus usos como computadores na educação. Acompanhando os computadores, chegaram às escolas os periféricos, ou seja, as impressoras, drivers externos, scanners e as primeiras câmeras fotográficas digitais. O conjunto composto por todos esses equipamentos passou a ser identificado como tecnologia de informação, ou TI. Quando a Internet chegou às escolas, junto com computadores em rede, a World Wide Web, o e-mail e as ferramentas de busca, uma nova expressão surgiu: TICs, as iniciais de tecnologias de informação e comunicação, referente à pluralidade de tecnologias (equipamentos e funções) que permitem criar, capturar, interpretar, armazenar, receber e transmitir informações (Anderson, 2010).
A inserção das TICs na educação pode ser uma importante ferramenta para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Essas tecnologias podem gerar resultados positivos ou negativos, dependendo de como elas sejam utilizadas. Entretanto, toda a técnica nova só é utilizada com desenvoltura e naturalidade no fim de um longo processo de apropriação. No caso das TICs, esse processo envolve claramente duas facetas que seria um erro confundir: a tecnológica e a pedagógica (Ponte, 2000).
Para a inclusão dessas tecnologias na educação, de forma positiva, é necessária a união de multifatores, dentre os quais, pode-se destacar como mais importantes: o domínio do professor sobre as tecnologias existentes e sua utilização na prática, e isso passa, necessariamente, por uma boa formação acadêmica; que a escola seja dotada de uma boa estrutura física e material, que possibilite a utilização dessas tecnologias durante as aulas; que os governos invistam em capacitação, para que o professor possa atualizar-se frente às mudanças e aos avanços tecnológicos; que o professor se mantenha motivado para aprender e inovar em sua prática pedagógica; que os currículos escolares possam integrar a utilização das novas tecnologias aos blocos de conteúdos das diversas disciplinas; dentre outros. 
A forma como o sistema educacional incorpora as TICs afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país (UNESCO, 2009).
Entretanto, o Brasil tem uma taxa de exclusão digital grande, pois a educação brasileira ainda sofre sérios problemas relacionados à inserção e utilização das TICs. Ainda existe uma série de deficiências que precisam ser superadas para se conseguir alcançar os resultados esperados.
Um dos fatores mais importantes, que já tem um grande impacto sobre os indivíduos, comunidades e sociedades inteiras, é a TI, que aumenta a possibilidade de participação ativa dos cidadãos no funcionamento de suas comunidades. O currículo nacional a ser criado reconhece a importância da tecnologia e exigirá o uso de TI em todos os setores da educação, uma vez que TI se tornou parte integrante em muitos campos. O currículo deve levar isso em consideração, e os alunos devem ter acesso à tecnologia necessária para uma educação moderna. Depois da escola primária obrigatória os alunos devem ser capazes de usar a tecnologia moderna como ferramenta de comunicação, criatividade e aprendizagem.
Diante de vários avanços tecnológicos e os seus constantes avanços temos que nos perguntar, qual o uso correto desses avanços no ensino?, Como esses avanços tecnológicos podem atender todas as classes sociais?, Esses avanços podem afetar a função do professor no ensino?, O que os professores terão que fazer para se adequar a essa nova realidade?
 Para cumprir as metas e objetivos deste estudo, é necessário definir uma série de questões relativas ao uso das TIC nas escolas primárias e como elas se relacionam com os funcionários e, em certa medida, também com as crianças.
A principal questão de pesquisa deste estudo é olhar da perspectiva dos professores sobre: Como as TIC ajudam os alunos a atingir seus objetivos pessoais e como as TIC influenciam seu progresso de aprendizagem - positiva ou negativamente?
2 AS TIC’s COMO FERRAMENTA DE ENSINO
De acordo com o conceito comumente aceito de humanidade - epistemologia também referida como teoria do conhecimento - o ser humano pode ser visto como um sistema que processa informações. Seu comportamento não depende apenas das informações atuais que chegam até ele de todos os lados, mas também das chamadas estruturas cognitivas, que estão codificadas na memória do conhecimento adquirido no decorrer do aprendizado e do pensamento. O humano também está sendo independente e criativo. A aprendizagem e o ensino devem permitir que ele não apenas processe informações, mas também crie uma nova estrutura cognitiva baseada na informação básica e desenvolva habilidades de aprendizagem contínua para lidar com novos recursos de informação emergentes. 
A maioria das áreas do conhecimento e, portanto, os campos da educação, são caracterizados pelo acúmulo de grande quantidade de informações. O ensino não pode, portanto, ser focado na transferência de conhecimento do professor e no acúmulo de fatos apresentados pelos alunos, mas deve oferecer aos alunos, principalmente, os conhecimentos e as habilidades básicas com as quais eles próprios seriam capazes de obter as informações de que precisam. Isso significa que as escolas devem se afastar de uma abordagem de aprendizagem enciclopédica e, em vez disso, ensinar aos alunos como obter conhecimento, desenvolvendo suas habilidades em aprendizagem contínua e ensiná-los a encontrar fontes confiáveis de conhecimento e como decidir quais informações são essenciais e relevantes.
Hoje em dia, um grande recurso de informação é armazenado e transmitido de forma eletrônica como todos os dispositivos de armazenamento de dados possíveis, bem como Internet e Intranets. Por isso, e também pelo tamanho dos recursos, o uso das informações às vezes é difícil ou impossível sem o auxílio de computadores. Isso se aplica não apenas a informações numéricas normalmente relacionadas aos campos tradicionalmente ligados ao uso de computadores, como matemática e física, mas pode ser aplicado a uma gama ainda maior de disciplinas de ciências naturais e humanas, que também contêm quantidades enormes de dados e as relações entre eles são geralmente mais vagas do que na ciência exata.
De acordo com Pimentel, F. S. C. (2007), a educação tem duas alas que podem ser chamadas de “informativa” e “construtiva”. Isso significa que uma parte da educação se baseia na ampliação do conjunto de informações que podem advir da leitura de um livro ou da escuta de um instrutor. No entanto, ele afirma que esta é apenas uma parte do processo de educação. A outra parte é baseada em aspectos construtivos como criar, descobrir e construir coisas e ampliar nosso conhecimento. Ambas as alas são igualmente importantes, embora, devido à deficiência de tecnologia adequada, a parte construtiva da educação seja subestimada em benefício da ala informacional da educação. Acreditam que essa dicotomia não reconhecida entre a tecnologia digital e o sistema educacional está constantemente retardando as reformas educacionais.
Computadores e TI nas escolas criam novas oportunidades para quase todas as disciplinas escolares. Dependendo do escopo e da extensão de seu uso, existem dois tipos de atividades nas escolas em todos os níveis, nas quais são usados computadores, e mais geralmente - TI. O primeiro tipo são aulas de informática dedicadas a computadores e TI, e o segundo tipo é o que define todas as outras classes, nas quais os computadores desempenham uma função auxiliar.	
Existem vários tópicos, por exemplo, em matemática ou física, para os quais a explicação não é possível sem um computador e a execução de vários objetivos de aprendizagem só se torna possível através do uso de um computador. Os métodos de aprendizado auxiliado por computador devem ser especificados no currículo. Isso pode se aplicar tanto ao conteúdo dos programasexistentes do currículo quanto aos novos conteúdos e habilidades cuja transferência só é possível por meio do uso de um método e dos meios de TI. Mudanças no programa devem levar em consideração a possibilidade de usar computadores para realmente superar e enriquecer o método usado anteriormente. No entanto, a introdução da aprendizagem auxiliada por computador não deve ser projetada para substituir o professor. De acordo com alguns estudos, todos os países europeus incluem as TIC nas suas políticas e currículos nacionais de educação. Essas políticas geralmente cobrem todo o processo de aprendizagem. 
Baseado em outros países, a introdução das TIC no currículo deve ser emergente. Um currículo emergente é um currículo que avança ao investigar o que é "socialmente relevante, intelectualmente envolvente e pessoalmente significativo para as crianças". Nesse modelo, tanto os adultos quanto as crianças tomam a iniciativa e fazem escolhas. Esta possibilidade de influenciar o currículo implica que um programa educacional seja igualmente organizado entre o que envolve as crianças e o que os adultos vêem como vital para a educação e o aperfeiçoamento dos alunos. O currículo é chamado de emergente porque se desenvolve constantemente, mudando de direção à medida que as decisões e associações são feitas, e está aberto a novos resultados concebíveis que não foram considerados durante o processo introdutório de organização. Ele incorpora todos os interesses dos alunos e reage às suas diversões, em vez de se concentrar em tópicos específicos e individuais.
Apesar do fato de que um padrão positivo pode ser observado na utilização de recursos de TI por educadores em sala de aula, sua motivação geral para utilizar as TIC ainda permanece um problema. Os sistemas de educação precisam de mudanças para se adaptar a fim de poder resolver este problema. Os educadores devem ser obrigados a acompanhar as mudanças de tecnologia mais recentes durante melhoria de programas e materiais. Isso pode resultar em uma melhor compreensão da tecnologia e na vontade de usar recursos de TI por parte dos professores. Além disso, existe a demanda por um suporte técnico nas escolas, que possa garantir o desenvolvimento constante dos professores, bem como o acesso a ajuda imediata em diversas situações.
Muitos estudos mostram que o uso das TIC na educação pode levar a uma aprendizagem mais elevada e eficaz. Os analistas descobriram que numerosos projetos de avanço de TIC não conseguem estabelecer a utilização completamente combinada de TIC que esses empreendimentos visam, o que leva a uma menor compreensão dos impactos na aprendizagem e das vantagens que a TIC pode fornecer para fins educacionais. 
Estudos adicionais nesses campos mostram que os sistemas integrados de aprendizagem são usados com sucesso e melhoram muito os efeitos de aproveitamento nas áreas de habilidades básicas de leitura e, especialmente, matemática. Graus mais baixos de efeitos na leitura com sistemas de aprendizagem integrados são freqüentemente causados pela implementação incompleta desses sistemas. Há também um crescimento significativo do tamanho do efeito mostrado no que diz respeito à aprendizagem de leitura e escrita. Efeito do uso de Gravação para Leitura ou Leitor Acelerado programas mostram um tamanho de efeito de leitura crescente na maioria dos estudos realizados. As mesmas conclusões podem ser tiradas dos resultados dos estudos de Processamento de Palavras e Enriquecimento de Computadores em aprender a escrever, como pode-se observar na ilustração abaixo. Separado das atividades que apoiam a alfabetização e atividades com números, a prova de um efeito positivo também foi relatada em ciências, línguas estrangeiras modernas, história, geografia, treinamento físico e artes criativas. No entanto, uma grande parte das evidências do impacto positivo nesses campos é o resultado de estudos em pequena escala e mais pesquisas são necessárias para descobrir até que ponto a introdução bem-sucedida das TIC pode ser reproduzida em outro lugar.
Foto 1 – Referência de nível de uso das TICS
 Fonte: Google Imagens 2010 
De acordo com a UNESCO, “O sucesso na aprendizagem não é medido apenas por números ou notas, mas também por aumentos no pensamento crítico, motivação, auto-estima, resolução de problemas ou criatividade. Além disso, a utilização da tecnologia em situações de estudo pode aumentar as habilidades correspondentes, capacitando os alunos a se unirem e colaborarem com companheiros e educadores. Alguns estudos, descobriram que o uso da tecnologia na educação infantil aumentava o nível de realização quando a tecnologia era utilizada como um método de aprimorar a aula, fornecendo oportunidades para os alunos atingirem o pensamento de ordem superior. Isso também foi demonstrado em muitos estudos, que com o desenvolvimento da tecnologia e maiores possibilidades de enriquecimento da aprendizagem do aluno, os professores devem selecionar cuidadosamente os auxílios para as atividades de aprendizagem. 
Muitos estudos provaram que o uso das TIC na educação aumenta a motivação dos alunos. Em muitos estudos, os educadores relataram amplamente os efeitos motivacionais que aumentavam quando os alunos eram capazes de fazer mudanças e melhorar a qualidade do seu trabalho, no que diz respeito à composição, presença e apresentação do texto. Os ativos que os alunos relataram ajudá-los mais foram recursos da web, software de redação e publicação, quadros brancos interativos e software de apresentação. Não só a maior motivação dos alunos foi notada, mas também o comportamento dos alunos durante as aulas foi relatado como melhorado, na maioria dos casos, quando as TIC foram usadas. Apenas em uma minoria de casos o comportamento dos alunos mudou para pior. Esses casos foram observados principalmente em situações em que as TIC eram usadas apenas nas aulas de TIC e o acesso às TIC era limitado. O uso das TIC aumenta também a participação dos alunos nas atividades educativas, tanto no que diz respeito à assiduidade como ao envolvimento e participação ativa durante as aulas. No entanto, a confirmação da evidência de aumento de desempenho é, em certo grau, conflitante. Embora, em alguns contextos e disciplinas onde as TIC foram introduzidas com sucesso, o aproveitamento melhorou.
2.1 O acesso das instituições e alunos às Tecnologias da Informação
O acesso a uma infraestrutura de TIC adequada e satisfatória é um dos fatores mais significativos que contribuem para a utilização bem-sucedida e eficaz das TI em todas as disciplinas e para todos os alunos. Então, novamente, alguns problemas básicos persistem e estes estão restringindo a combinação de novas tecnologias na educação e no estudo. A presença das TIC nas escolas é uma condição essencial para o sucesso na introdução de métodos e técnicas de educação criativa. A utilização de ferramentas interativas e materiais on-line pode enriquecer as atividades de aprendizagem e motivar os alunos. As tecnologias TIC podem não apenas enriquecer as atividades de aprendizagem e fornecer métodos inovadores, mas também podem ser usadas para melhorar a gestão escolar e suas tarefas. Pode-se observar que a introdução das TIC nas escolas influenciou a mudança no funcionamento e nas atividades das escolas. Entre as atividades relacionadas à escola, em que a participação de computadores e TI deve aumentar e se beneficiar da informatização da biblioteca escolar e da administração escolar, uso de TIC para atividades extracurriculares e comunicação aprimorada entre professor e pais, bem como professor-aluno individual aprimorado o contato pode ser distinguido.
Quando se trata do uso de computadores, diversas decisões são tomadas sobre como o equipamento de TIC deve ser organizado nas escolas. De acordo com os planos curriculares da maioria dos países europeus, é recomendado colocar o equipamento TIC em vários locais da escola. Os laboratórios de estação de trabalho permitem que as TIC sejam vistas como um componente do programa educacional ministrado de umamaneira financeiramente compreensível. 
Foto 2 – Referência do uso de TICS nas escolas
Fonte: Google Imagens, 2010 
As estações de trabalho, que são prontamente acessíveis, em uma variedade de lugares ou na sala de aula, podem ser utilizadas com mais freqüência durante o dia e para vários fins e atividades de aprendizagem. As TIC disponíveis nas salas de aula podem ser desejadas, especialmente para personalização de instruções e atividades de estudo. No entanto, o uso gratuito das TIC pelos alunos não é tão comum. Na maioria dos casos, particularmente quando os computadores são colocados em laboratórios de informática ou salas de aula, é demonstrado que o uso das TIC é conduzido principalmente sob a supervisão de um instrutor e durante horários específicos.
O acesso a computadores nas escolas primárias é bastante baixo. Portanto, são principalmente estações compartilhadas com outros instrutores. Deve-se notar que quase 100% dos professores do ensino fundamental têm acesso a um computador pessoal ou compartilhado. No que diz respeito ao acesso dos professores aos computadores durante as aulas, a maioria deles afirma que às vezes ou sempre têm acesso aos computadores durante as aulas. O acesso às TIC não significa necessariamente que também sejam utilizadas para fins educacionais. Os alunos do ensino médio, têm em maior grau o acesso a computadores do que os alunos do ensino fundamental, onde em média há um computador disponível para seis alunos nas escolas primárias municipais e cerca de 4,5 alunos para um computador independente escolas obrigatórias.
2.2 O uso das TICs nas escolas: internet e softwares
Foto 3 – Referência do uso das TICS nas escolas
Fonte: Google Imagens, 2010
A Internet está disponível em quase todas as escolas primárias. Apenas 4 das 10 escolas primárias têm plataformas de comunicação entre professores e alunos. Uma grande porcentagem dos professores tem um problema semelhante no que diz respeito ao acesso a um sistema de gestão de aprendizagem, o que pode indicar que o software nem sempre é usado ativamente.
É	muito comum as escolas oferecerem aos alunos programas de computador para processamento de texto, planilhas e criação de apresentações. Também é comum que os alunos das escolas primárias e secundárias tenham acesso a vários programas educacionais, especialmente na escola primária, onde três das quatro escolas primárias oferecem aos alunos softwares para a aprendizagem de matemática e línguas. No nível primário, o acesso a software educacional para alunos é mais comum em escolas particulares do que em escolas municipais.
Foto 4 – Referência de estudo do nível de uso de programas
Fonte: Google Imagens, 2010
Em comparação com o acesso a computadores, é importante também a frequência com que um computador é usado durante as aulas. Os dados mostram que a frequência do uso durante as atividades escolares é bastante baixa, mas deve-se levar em consideração que nem todas as atividades e áreas de conhecimento que devem ser transferidas de educadores para alunos podem ser realizadas com o uso de ferramentas TIC . Além disso, a quantidade e a qualidade dos recursos de TIC nas escolas podem impedir os professores de usá-los da maneira desejada.
Foto 5 – Referência do uso das TICS nas escolas
Fonte: Google Imagens, 2010
Outros equipamentos de TI disponíveis nas escolas são câmeras digitais e de vídeo, projetores de dados e quadros brancos interativos. A maioria das escolas informa que tem acesso a câmeras digitais ou filmadoras e uma clara maioria indica que a escola tem pelo menos um projetor de dados. No entanto, os quadros brancos interativos são raros e uma minoria das escolas relata que a escola possui um quadro branco interativo. As escolas primárias e secundárias municipais indicam em maior medida do que as escolas independentes que a escola tem pelo menos um quadro interativo disponível. Os planos de TI estão disponíveis na maioria das escolas primárias e secundárias. Mais comumente, as escolas têm seu próprio plano de TI. Os planos de TI dizem respeito principalmente a questões como padrões e manutenção de equipamentos de TI, desenvolvimento de equipe.
2.3 O novo perfil do professor tecnológico
As salas de aula a muito tem se modificado. A tecnologia que era restrita às aulas de informática, passa a fazer parte do cotidiano de alunos e professores, ocasionando mudanças nos processos de ensino e de aprendizagem. No entanto, se mudarmos as formas de aprender dos alunos temos também que mudar as formas de ensinar de seus professores o que requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender e, conseqüentemente, rever o papel da escola e, principalmente, do professor (Valente, 1998). A inclusão das novas tecnologias na educação exige um novo perfil profissional, mais flexível e maduro. Um profissional que não apenas conheça a tecnologia, mas também seja capaz de transformar, modificar e inovar o processo de ensino-aprendizagem. Diante dessa realidade, é importante que o professor possa refletir e repensar sua prática pedagógica com o objetivo de adequá-la e/ou melhorá-la, construindo novas formas de ações que permitam, não só lidar com a realidade, mas também reconstruí-la. José Armando Valente (1998) afirma que o professor deve saber claramente quando e como utilizar a tecnologia como ferramenta para estimular a aprendizagem. Esse conhecimento acontece à medida que o professor utiliza o computador com seus alunos e tem o suporte de uma equipe que fornece os conhecimentos necessários para o professor ser mais efetivo nesse novo papel. Por meio desse suporte, o professor poderá aprimorar suas habilidades e, gradativamente, deixará de ser o fornecedor da informação, o instrutor, para ser o facilitador do processo de aprendizagem do aluno. Segundo Graziela Giusti Pachane (2003), é necessário que os professores estejam preparados para agir nesse novo contexto que se apresenta, possibilitando a desmistificação das novas tecnologias e do computador em sala de aula. De acordo com a UNESCO:
Essa perspectiva de articulação de saberes exige do professor uma nova postura, o comprometimento e o desejo pela busca, pelo aprender a aprender e pelo desenvolvimento de competências, as quais poderão favorecer a reconstrução da sua prática pedagógica. No entanto, não podemos esquecer que o professor foi preparado para ensinar com base no paradigma da sociedade industrial, em que os princípios educacionais eram pautados na reprodução e na segmentação do conhecimento. Portanto, não basta que o professor tenha apenas acesso às propostas e as concepções educacionais inovadoras condizentes com as sociedades do conhecimento e da tecnologia. É preciso oportunizar a esse profissional a ressignificância e a reconstrução de sua prática pedagógica, voltada para a articulação das áreas de conhecimento e da tecnologia (UNESCO, 2005).
2.4 A escolha didática do professor e métodos de ensino
A variedade de dispositivos e técnicas que podem ser usados na educação pode ser esmagadora. A multiplicidade de opções nem sempre ajuda os professores a encontrar ajudas adequadas. A escolha de materiais didáticos deve ser cuidadosamente pensada e a escolha deve ser apropriada para as tarefas de aprendizagem planejadas. O uso de tecnologia pode nem sempre ser útil. Em muitos casos, pode causar o resultado oposto. O uso inadequado da tecnologia pode causar distração e uso excessivo, tanto dos alunos quanto do professor.
A aprendizagem apoiada pelas TIC pode ser individual ou coletiva, bem como dirigida por alunos ou professores. O uso das TIC na educação pode agilizar a individualização dos métodos de estudo e apoiar os processos de aprendizagem dentro de um grupo de estudos. A fim de ser capaz de apoiar totalmente esses tipos de aprendizagem, a introdução bem-sucedida das TIC nas escolas deve se concentrar em arranjos gerais de ocasiões, exercícios, atividades, contexto e conteúdo, bem como todas as correlações pessoais que ocorrem no ambiente em que as TIC são utilizadas . As TIC devem sercuidadosamente ajustadas ao contexto de uso e aos ambientes específicos que serão usados. As TIC acomodam a educação e o estudo em escolas primárias, a fim de melhorar os resultados do estudo em alfabetização, numeramento, ciências e habilidades do século 21.
Estudos recentes mostram que o professor é encarregado de uma variedade de funções, que não eram consideradas necessárias antes da introdução das TIC na educação. É claro que, em comparação com os papéis tradicionais dos educadores, o ambiente baseado em TIC não se concentra apenas na dispersão da aprendizagem.
Essas ferramentas têm como objetivo envolver os alunos no pensamento de ordem superior (por exemplo, raciocínio em vez de coleta de informações). Alguns estudos mostram que as habilidades de pensamento de ordem superior para investigação estruturada foram melhor adquiridas quando os alunos construíram conhecimento, em vez de ingerir passivamente informações. De acordo com pesquisas atuais, ferramentas informativas por si só podem não ser suficientes para envolver os alunos no pensamento de ordem superior. No entanto, com a ajuda e o suporte adequados dos educadores, essas ferramentas podem ajudar os alunos e educadores a atingirem seus objetivos. Cenpec testou em seu estudo o impacto dos jogos de computador no interesse, na motivação e na retenção dos alunos. O resultado desses estudos mostrou que a simulação e os jogos podem melhorar algumas das estratégias de aprendizagem cognitiva, que incluem estratégias organizacionais, de memória e compensatórias. Porém, também nesta situação, é importante observar que os benefícios positivos dos jogos dependem em grande medida da finalidade do jogo e do contexto de utilização. Quando se trata de ferramentas construtivas, os resultados dos estudos mostram que uma abordagem construtivista para a aprendizagem desenvolve a alfabetização e o pensamento crítico dos alunos, bem como os envolve em uma variedade de pensamentos de ordem superior. As ferramentas comunicativas podem melhorar o desempenho dos alunos na escrita. As áreas de uso das TIC na educação propostas por pesquisadores são:
•	TIC e alfabetização;
•	TIC e compreensão matemática;
•	TIC e ciência;
•	Criatividade, resolução de problemas e uso lúdico da tecnologia;
•	Alfabetização visual e pintura;
•	Educação para a mídia (animação digital);
•	Aprendizagem de musica.
As ferramentas de TIC podem influenciar positivamente as realizações educacionais, bem como envolver o pensamento de alto nível dos alunos. No entanto, deve-se notar que, mesmo que as TIC sejam consideradas um instrumento poderoso e adaptável nas mãos dos educadores, é necessário cuidado, conhecimento e experiência para utilizá-las de forma adequada ao contexto e às atividades. Ferramentas de TIC inadequadas ou selecionadas podem ter efeitos negativos sobre alunos e professores. Por isso, simultaneamente à introdução da tecnologia nas escolas, é igualmente importante o ensino e a discussão de temas como ética e integridade. Esses tópicos não podem ser minados e devem ser considerados como parte da introdução das TIC na educação. Além disso, mesmo que os efeitos positivos do uso das TIC na educação tenham sido comprovados em muitos estudos, ainda existem limitações identificadas das TIC.
O software de computador pode ser benéfico para a alfabetização, mas ainda pode haver programas que não são tão bons quanto outros ou podem ser inadequados ou inadequados para um grupo específico em um determinado contexto. Além disso, principalmente com ferramentas informativas, a tecnologia não pode substituir os professores e sua presença e apoio são indispensáveis.
De acordo com estudos, os alunos tendem a ignorar informações importantes, quando há outras informações perturbadoras disponíveis. Existem também preocupações legítimas associadas ao uso da Internet. Os alunos que podem utilizar livremente o computador para acessar à Internet podem ser expostos a informações ofensivas ou inadequadas à sua idade. Os educadores precisam garantir que o contato dos alunos com a Internet e outras informações disponíveis seja supervisionado durante a maioria das atividades em sala de aula. A mesma conclusão pode ser tirada do uso de todos os tipos de multimídia. Se eles não forem usados corretamente, adequados ou projetado, o uso de multimídia pode levar mais à distração do que a uma melhor atenção e resultados de aprendizagem. Além disso, alguns fatores psicológicos, por exemplo, entusiasmo, podem ter um impacto negativo nos alunos. Baseado em estudos, os alunos podem não estar dispostos a trocar o que aprenderam com a ajuda da tecnologia com o conhecimento do mundo real. Também é importante que os educadores sejam capazes de distinguir se o uso da tecnologia é desejado pelos alunos ou se eles preferem o uso de materiais de ensino tradicionais. 
Outros aspectos que devem ser considerados são a motivação e o foco das crianças. Os computadores oferecem uma ampla gama de possibilidades, cuja maior parte pode ser considerada útil. No entanto, a tecnologia pode oferecer muitas tentações e também causar distração. Enquanto navega na Internet e busca informações associadas a uma determinada tarefa, a criança é exposta a muitas informações e possibilidades tentadoras, como jogos, redes sociais ou outros tipos de atividades de entretenimento. A fim de evitar tal distração, a escola deve ser preparada adequadamente e as limitações desejáveis devem ser montadas. A falta de motivação ou sua diminuição podem ser causadas, por exemplo, por meio de tarefas selecionadas incorretamente, atuação errática ou equipamento contra-intuitivo, ou habilidades e experiência insuficientes do aluno.
3 PRINCIPAIS PROBLEMAS DO USO DAS TICS NAS ESCOLAS
	Essa perspectiva de articulação de saberes exige do professor uma nova postura, o comprometimento e o desejo pela busca, pelo aprender a aprender e pelo desenvolvimento de competências, as quais poderão favorecer a reconstrução da sua prática pedagógica. No entanto, não podemos esquecer que o professor foi preparado para ensinar com base no paradigma da sociedade industrial, em que os princípios educacionais eram pautados na reprodução e na segmentação do conhecimento. Portanto, não basta que o professor tenha apenas acesso às propostas e as concepções educacionais inovadoras condizentes com as sociedades do conhecimento e da tecnologia. É preciso oportunizar a esse profissional a ressignificância e a reconstrução de sua prática pedagógica, voltada para a articulação das áreas de conhecimento e da tecnologia (Prado, 2005).
Esse fato ainda ocorre porque, na maioria das universidades, os alunos ainda vivenciam processos de aprendizagem tradicionais e estes processos refletem-se no tradicionalismo metodológico atualmente empregado por muitos professores. Como esperar que o professor saiba utilizar as novas tecnologias se, na maioria das vezes, os cursos superiores não o preparam para isso? Quem educará os educadores? A pergunta remete-nos a uma resposta quase que imediata: precisamos adequar a nossa formação acadêmica para que ela possa atender a este novo mundo (Morin, como citado em Pimentel, 2007). De acordo com Fernando Silvio Cavalcante Pimentel (2007), em contraposição à certeza emergente da virtualidade das informações disponibilizadas na Word Wide Web, constatamos que o uso das novas tecnologias ainda não se encontra incorporado aos diversos cursos superiores na sua gênese curricular. Ainda para o autor, na verdade, nem mesmo as antigas tecnologias ainda foram adequadamente incorporadas com convicção e apropriação de seu uso no planejamento dos professores e na sala de aula. 
Nesta perspectiva, o primeiro passo deve ser a mudança curricular dos cursos superiores de licenciatura, permitindo que se possa introduzir, de forma concreta, as novas tecnologias na formação acadêmica. Assim, também é importante possibilitar aos alunos, não apenas que eles aprendam a utilizar as novas tecnologias, mas que as possam utilizar de uma forma crítica. Segundo João Pedro da Ponte (2000),o uso crítico de uma técnica exige o conhecimento do seu modo de operação (comandos, funções, etc.) e das suas limitações. Exige também uma profunda interiorização das suas potencialidades, em relação com os nossos objetivos e desejos. E exige, finalmente, uma apreensão das suas possíveis consequências nos nossos modos de pensar, ser e sentir. 
De acordo com dados da UNESCO (2010), no momento, os investimentos e o uso das TICs na formação inicial de professores deveriam estar de acordo com o fato de que o uso de tais tecnologias já é uma prática utilizada pela maioria dos jovens no mundo. A entidade afirma ainda que muitos estudantes tornaram-se cidadãos digitais enquanto a formação de educadores e as práticas em salas de aula, em todos os níveis educacionais, permanecem no século XX. 
Segundo Neiva Barbosa Ferreira (2009), a implantação de programas para universalização das TICs no Brasil tem sido importante, mas não basta, somente, montar salas com computadores modernos e com acesso a internet sem professores capacitados para esta utilização. A situação se torna caótica principalmente nas escolas públicas onde computadores estão em salas fechadas e os alunos não têm acesso a estes, pois faltam professores e profissionais capacitados. 
A introdução das tecnologias na educação, segundo a proposta de mudança pedagógica, como consta no programa brasileiro, exige uma formação bastante ampla e profunda dos professores. O professor necessita ser formado para assumir o papel de facilitador dessa construção de conhecimento e deixar de ser o “entregador” da informação para o aluno. Isso significa ser formado tanto no aspecto computacional, de domínio do computador e dos diferentes softwares, quanto no aspecto da integração do computador nas atividades curriculares (Valente, 1998c). Em resumo, o professor deve dominar habilmente a faceta tecnológica e a pedagógica.
3.1 Estrutura escolar 
No entanto, implantar mudanças na escola apresenta enormes desafios e envolve muito mais do que formar o professor. Embora a formação do professor seja um dos fatores importantes dessa mudança, ela não pode ser vista como o único fator desencadeador de mudança da escola (Valente, 1998d). Segundo Fernanda Maria Pereira Freire e Maria Elisabette Brisola Brito Prado (1998), devemos ter em mente que a transformação de sua prática pedagógica torna-se insubstituível também, com condições de trabalho que sustentem novas perspectivas. Não se pode discutir, no entanto, o problema da inserção das TICs na escola sem questionar de modo mais profundo o que é hoje a escola e o modelo de educação que lhe está subjacente, e que resulta da sociedade industrial (Ponte, 2000). Segundo Maria Elisabette Brisola Brito Prado (2005), “não podemos deixar de apontar que existe também, muito premente, a necessidade de repensar a estrutura do sistema de ensino”.
 As práticas pedagógicas inovadoras acontecem quando as instituições se propõem a repensar e a transformar a sua estrutura cristalizada em uma estrutura flexível, dinâmica e articulada (Valente, 1998a). Assim, pensar em mudanças substanciais na educação sem repensar numa reestruturação do sistema atual de ensino brasileiro como um todo, parece inviável e ilusório. Repensar a estrutura escolar para se adequar a essa nova realidade implica que as escolas que nós conhecemos hoje devem ser transformadas. Essa transformação é muito mais profunda do que simplesmente instalar o computador como um novo recurso educacional (Valente, 1998c). Instituir mudanças na escola, adequando-a às exigências da sociedade do conhecimento, constitui hoje um dos maiores desafios educacionais (Andy Hargreaves, como citado em Valente, 1998). 
De acordo com Freire e Prado (1998), se quisermos que as TICs ultrapassem os limites do modismo, é preciso investir na transformação da escola para que ela possa abraçar novas iniciativas, contribuindo, assim, para que tais propostas atinjam, de forma significativa, a ponta do processo educativo: os alunos. A tecnologia precisa ser trazida para dentro da escola e compreendida por toda a comunidade escolar. Para José Armando Valente (1998), não podemos colocar a responsabilidade da implantação das tecnologias, na escola, somente nas costas do professor. A implantação destas, segundo uma abordagem inovadora de aprendizagem, baseada na construção de conhecimento e não na memorização da informação, implica mudanças na escola que só poderão ser realizadas se houver o envolvimento de toda a comunidade escolar —alunos, professores, coordenadores, diretores e pais. A escola, tal como a conhecemos hoje, terá inevitavelmente que mudar e será, com grande probabilidade, irreconhecível dentro de algumas décadas (Ponte, 2000). Essa mudança acaba repercutindo em alterações na escola como um todo: na sua organização, na sala de aula, no papel do professor e dos alunos e na relação com o conhecimento. Embora tudo indique que a escola deverá sofrer muitos ajustes para se adequar aos novos tempos, o quanto ela deverá mudar é polêmico (Valente, 1998b). Em relação à estrutura física escolar, José Manuel Moran (2005) afirma que a sala de aula pode ser o espaço de múltiplas formas de aprender. Espaço para informar, pesquisar e divulgar atividades de aprendizagem. Para isso, além do quadro e pincel, precisa ser confortável, com boa acústica e tecnologias, das simples até as sofisticadas. Uma sala de aula hoje precisa ter acesso fácil ao vídeo, DVD, projetor multimídia e, no mínimo, um ponto de Internet, para acesso a sites em tempo real pelo professor ou pelos alunos, quando necessário. Infelizmente, a maioria das escolas e universidades pensa que pincel, quadro, mesa, cadeiras, um professor e muitos alunos são suficientes para garantir aprendizagem de qualidade.
3.2 Formação continuada de professores
Sobre formação continuada, entenda-se aperfeiçoamento/capacitação do professor que já detém algum conhecimento sobre essas tecnologias e está em exercício profissional. Apesar de existirem algumas capacitações, estas ainda são em pouca quantidade e não atendem à demanda. Faltam mais ações governamentais para que se possa investir no aperfeiçoamento tecnológico dos professores, capacitando-os para a utilização das novas tecnologias (nesse caso, essa é uma faceta pedagógica). Segundo José Carlos Antonio (2011) a tecnologia se reinventa constantemente, as “inovações” são muito mais rápidas do que nossa capacidade de compreender e dominar todas elas. Em síntese, o que vem ocorrendo são mudanças e avanços tecnológicos muito rápidos, a todo o momento temos a criação e/ou atualização de novos softwares, sistemas operacionais, máquinas, etc. Entretanto, essas mudanças e avanços não vêm chegando às práticas pedagógicas na escola na mesma velocidade, principalmente porque a capacitação dos professores não acompanha o mesmo ritmo destas mudanças. Geralmente, as mudanças que ocorrem na educação são feitas de forma muito lentas. Segundo José Armando Valente (1998a), esses avanços tecnológicos têm desequilibrado e atropelado o processo de formação, fazendo com que o professor sinta-se eternamente no estado de “principiante” em relação ao uso das TICs na educação. Uma das soluções para tentar viabilizar a capacitação de professores, sem removê-los da sala de aula, têm sido os cursos à distância. Ao invés de o professor se deslocar até o local onde ele recebe a instrução, o material instrucional vai até o professor (Valente, 1998). O autor afirma ainda que os cursos à distância devam ser completados com atividades presenciais, que permitirão conhecer melhor as pessoas e, assim, realizar intervenções à distância mais efetivas.
3.3 Curriculos escolares
No ensino tradicional, o assunto a ser ministrado é determinado pelo currículo e não pelo aluno. A ênfase é centrada no conteúdo que deve ser memorizado e não nas habilidades que permitirão um efetivo uso desse conteúdo. O currículo deve ser construído pelo professor, junto com seus alunos, e servir de norteador e balizador das tarefas e atividades realizadas, e não comoprescritor do que deve ser tratado em sala de aula (Valente, 1998). Para Antonio (2011) o currículo é vivo, dinâmico e deve sempre estar voltado a uma formação que permita ao aluno “adequar-se” a seu mundo. No entanto, mais complicado do que aprender a usar esse ou aquele programa, é encontrar formas produtivas e viáveis de integrar as TICs no processo de ensino-aprendizagem, no quadro dos currículos atuais e dentro dos condicionalismos existentes em cada escola (Ponte, 2000). Como os currículos escolares ainda são muito tradicionais, na sua maioria não evidenciam a integração das novas tecnologias com os conteúdos das disciplinas. Lev Vygotsky (como citado em Schlünzen, 2005) sinaliza para uma mudança, enfatizando a necessidade de uma revisão dos currículos e métodos de ensino, substituindo a abordagem quantitativa por uma abordagem qualitativa baseada em novos princípios educacionais. Assim, surgem alguns questionamentos. Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora contemplando os conteúdos curriculares, as competências, as habilidades e as diferentes tecnologias disponíveis nas escolas? Muitas experiências nos têm revelado que o trabalho com projetos potencializa a articulação entre as áreas de conhecimento de forma integrada com as diferentes tecnologias (Prado, 2005). De acordo com Antonio (2011), assim como na construção dos currículos para nossas aulas, nós, professores, precisamos também fazer escolhas sobre nosso próprio currículo, e precisamos entender que ele estará eternamente em construção. Integrar-se às TICs e incorporá-las em nossas práticas cotidianas e pedagógicas é parte do nosso próprio currículo atual. Assim, a palavra chave é a integração entre tecnologias e currículo que se estabelece numa ótica de transformação da escola e da sala de aula em um espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliado pela presença das tecnologias (Almeida & Prado, 2008). Sobre os currículos, a UNESCO (2010) vem desenvolvendo projetos para avaliar o enfoque e as práticas do uso das TICs, assim como o impacto na qualidade de ensino, na America Latina e no Caribe. É essencial discutir, dentro desse panorama, o impacto das TICs na aprendizagem dos estudantes da educação básica. Isto é, pretende-se focalizar a educação que está disponível para todos os estudantes e como estão sendo definidos os currículos obrigatórios de cada país.
3.4 Resistência dos professores às novas tecnologias
É importante ressaltar que também existe, por parte de muitos professores, uma enorme resistência à utilização das novas tecnologias na educação. Na maioria das vezes, esses professores não querem mudar sua metodologia tradicional de ensino ou sair do ambiente formal da sua sala de aula. Essa resistência é influenciada, principalmente, “[...] porque muitos professores ainda se consideram o centro, focando mais o ensinar do que o aprender, o ‘dar aula’ do que gerenciar atividades de pesquisa e projetos” (Moran, 2005); e também pelo pensamento que alguns ainda detêm de que procurar novas metodologias de ensino ou novos espaços para ministrar aulas, é uma forma de “enrolar e/ou passar o tempo”. Nesta perspectiva equivocada de educação tradicional, só se conseguiria obter bons resultados se não mudasse o método de ensino ou se não procurasse novas metodologias. Outro motivo existente, que também pode explicar essa resistência por parte dos professores, é que a apropriação e incorporação de novas práticas pedagógicas demandam um esforço adicional e, principalmente, de tempo para planejamento e elaboração de aulas. Ou seja, além do tempo necessário para o planejamento das atividades curriculares normais, as chamadas “atividades tradicionais”, seria necessário ainda mais tempo para o planejamento destas novas práticas pedagógicas. Tempo esse que a maioria dos professores não dispõe. Essa escassez de tempo pode ser explicada, principalmente, por um motivo: geralmente, o salário de um professor de educação básica no Brasil é muito baixo, isso o força, muitas vezes, a trabalhar os três turnos. Consequentemente, isso implica que a carga horária torna-se muito extensa e não resta tempo suficiente para planejamento e elaboração de atividades.
4 A REALIDADE DAS TICS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
 Que a escola precisa incorporar as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação à educação bpasica não há a menor dúvida. Essa é, hoje, uma questã fechada. A questão que permanece aberta é como fazer essa incorporação, diante da realidade presente das escolas, dos recursos disponíveis para a educação escolar, e do estágio atual da reflexão sobre o assunto, tanto no plano global como aqui no Brasil.
Em relação a essa questão aberta vivemos, basicamente, em tensão entre duas situações que competem atualmente entre si e que nos puxam, ora para um lado, ora pra outro. 
Os usos da tecnologia na escola brasileira de hoje, tendo como base não só a situação real da escola, mas também novas perspectivas que já se descortinam em alguns lugares do mundo, podem ser caracterizados da seguinte maneira: apoiar o que ja está sendo feito de melhor, estender o que se está fazendo rompendo paradigmas e transformar o paradigma pedagógico vigente para o surgimento de uma nova escola.
4.1 Políticas publicas de inclusão das TICS
Países de todos os continentes têm investido no uso das TICs nas escolas e na inovação de processos pedagógicos. Infraestrutura de equipamentos TICs, acesso à Internet, desenvolvimento profissional e criação de conteúdos digitais de aprendizagem são alguns exemplos desses investimentos (CETIC, 2011). Ao final da década de 2000, parece haver o reconhecimento na América Latina de inúmeros benefícios que as TICs podem trazer à educação, qualquer que seja o modelo pedagógico dominante (Valdivia, 2008). Dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO (2010) afirmam que os investimentos em Tecnologia e Comunicação, voltados para projetos educacionais, estão aumentando nos países da América Latina e do Caribe. Muitos países estão investindo milhões de dólares por ano somente em equipamentos. As iniciativas governamentais de incentivo ao uso de tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas brasileiras datam, aproximadamente, de 1996 (CETIC, 2011). Ou seja, muito tempo se passou, desde a década de 1970, até que os governos brasileiros iniciassem ações concretas nesta área. Principalmente na última década, os governos, nos seus três níveis (municipal, estadual e federal), vêm instituindo políticas públicas voltadas para a inclusão digital da população no Brasil. Ações conjuntas dos governos, federal e estadual, por exemplo, através de programas como Programa Nacional de Informática na Educação, PROINFO, têm implantado, nas escolas da rede pública, salas de informática com acesso à internet. A tecnologia possibilitou os cursos à distancia, levando a informação e o conhecimento em quase todas as cidades do país. Alguns anos atrás, para muitos alunos, era impossível cursar uma faculdade. Hoje essa realidade mudou. Vários cursos de graduação e pósgraduação são oferecidos à distancia (Ferreira, 2009). De acordo com o relatório do Centro de Estudos Sobre Tecnologias da Informação, CETIC (2011), as estatísticas produzidas pelas pesquisas contribuem para as discussões sobre políticas públicas, principalmente aquelas voltadas para a inclusão digital. Entretanto, o Brasil apresenta um quadro socioeconômico com enormes disparidades, o que impõe grande desafio para a definição de pol íticas que consigam reduzir tal problema. Portanto, essa busca pela universalização da tecnologia é importante e deve continuar sendo feita, mas, possivelmente, não será o maior contributo para atenuar a exclusão social no Brasil. Segundo relatório da UNESCO (2009), a entidade coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de disseminação das TICs nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem,entendendo que o letramento digital é uma decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação tinha a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o Programa TV Escola, para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e à distância.
Em 2009, a UNESCO lançou o projeto internacional Padrões de Competência em TICs para Professores. O projeto tem o objetivo de fornecer diretrizes sobre como melhorar as capacidades dos professores nas práticas de ensino por meio das TICs. Autoridades, especialistas e tomadores de decisão analisam a viabilidade da implementação das diretrizes deste projeto adaptadas à realidade brasileira (UNESCO, 2009). Embora o governo tenha empenhado recursos a fim de garantir o uso ampliado das TICs para a educação, ainda existe um desconhecimento das consequências desse uso na realização dos objetivos e no alcance das metas dos programas educacionais. As políticas públicas nesse campo privilegiaram o acesso às TICs e o desenvolvimento da infraestrutura, mas pouco se discutiu sobre a participação ativa, o desenvolvimento de habilidades, a alfabetização digital dos cidadãos e, agora também, de professores, coordenadores pedagógicos e diretores. A questão central para as políticas públicas de estímulo às inovações tecnológicas na educação é, portanto, saber quando e como essa potencialidade se realiza, isto é, que impacto efetivo as TICs produzem nos resultados educacionais e em que condições isso ocorre. A literatura não é conclusiva a esse respeito, e tal situação é atribuída, em grande parte, à ausência de indicadores específicos e consistentes e de observações sistemáticas sobre a realidade das escolas e de seus processos de ensino-aprendizagem (CETIC, 2011). Para a UNESCO (2010), também é fundamental que se tenha conhecimento do impacto das TICs na aprendizagem, tanto auxiliando na formulação de políticas públicas como na tomada de decisões relacionadas ao compartilhamento do uso das TICs nas salas de aula. Para a instituição, um segundo ponto crítico existente é o uso das TICs como uma prática padrão na profissão dos educadores. Para que isto seja possível, é fundamental a inclusão das Tecnologias da Informação e Comunicação na formação inicial e continuada dos educadores.
4.2 Limitações percebidas para o uso das TICS nas escolas
Da perspectiva do professor, a principal limitação percebida para maior uso das TICs na escola é seu nível de habilidade tecnológica, mais baixo quando comparado ao do aluno. Grande parte dos professores (64%) concorda, totalmente, que os alunos da escola sabem mais sobre computador e Internet do que o docente. Pouco mais de um terço dos professores (34%) considera que o uso mais intenso das TICs na escola pode produzir uma sobrecarga de informação para os alunos —informação essa, muitas vezes, de natureza duvidosa—, o que consideram um fator que reduz um maior aproveitamento das TICs no ambiente escolar. Aproximadamente 27% dos professores acreditam mais nos métodos tradicionais de ensino, porque desconfiam das informações contidas na Internet e que têm receio generalizado de usá-la. Apenas 12% disseram não saber como ou para que utilizar as TICs na escola. Quando perguntados sobre os outros problemas da inclusão das TICs nas aulas: para 37% dos professores, a falta de tempo é um grande fator limitante para preparar aulas com maior incorporação do computador e da Internet; para 36% dos professores, o que limita maior intensidade tecnológica na escola é a falta de tempo para cumprir o conteúdo previsto; as reclamações incluem falta de apoio pedagógico (33%); pressão para conseguir boa avaliação de desempenho (33%); e currículos muito rígidos (24%). Ainda encontra-se entre os fatores limitantes ao maior uso das TICs na escola o número insuficiente de computadores conectados à Internet (para 53% dos educadores, esse fator atrapalha muito). A baixa velocidade na conexão à Internet é outro fator limitante (49%). Essas queixas aparecem com intensidade semelhante em todas as regiões do país. Na opinião de diretores, professores e coordenadores pedagógicos, um aspecto limitador do uso das TICs na escola refere-se à infraestrutura. A principal queixa é quanto ao número insuficiente de computadores por aluno, que, para 57% dos educadores, limita muito o uso das TICs. A falta de equipamento apropriado ao aluno com necessidades especiais é um grande limitador na avaliação de 52% educadores, e equipamentos obsoletos são uma questão limitante para 45% deles.
4.3 Habilidade no uso do computador e internet
A grande maioria dos professores domina algumas habilidades básicas para o uso das ferramentas de produtividade, encontrando-se no estágio identificado pela UNESCO como de “alfabetização digital”. Isso se revela pela proporção de professores capazes de utilizar um editor de texto sem nenhuma dificuldade (70%) e mover ou copiar um arquivo (57%). Os docentes declararam ter menos habilidades para a realização de tarefas mais complexas, como aplicações de multimídia, planilhas de cálculo e apresentações (slides). A idade do professor está associada ao nível de desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas. A frequência de uso das TICs pelos professores diminui entre os que se encontram nas faixas etárias mais elevadas, os mais velhos declaram ter mais dificuldades com a tecnologia. Em geral, são os professores mais jovens que mais usam computador e Internet nas atividades realizadas com os alunos. No ambiente escolar, 61% dos professores até 30 anos usam computador até uma vez por semana, contra 46% dos professores acima de 45 anos. Apenas 11% dos alunos dizem que aprendem a usar computador e Internet com um professor na escola. Aprender com parentes, amigos ou outras pessoas com quem o estudante tem relação pessoal foi a forma mais citada: 43%. Em seguida, apareceu o aprendizado solitário, feito pelo estudante por conta própria, com 40%. Cursos específicos é a forma de aprendizado relatada por 26%.
4.4 Atividades desenvolvidas em sala de aula
A rotina diária das salas de aula fundamenta-se principalmente em práticas que mantêm o professor como figura central da dinâmica de aprendizagem, como o transmissor de conhecimento, fonte primária de informação, controlador e direcionador de todos os aspectos da aprendizagem. As atividades mais frequentes, que definem o cotidiano escolar nas escolas públicas, são exercícios de prática do conteúdo, aula expositiva e interpretação de texto. Atividades que inserem o aluno como agente na dinâmica de aprendizagem em sala de aula, como debates, jogos educativos e produção de materiais pelos alunos, apresentam uma freqüência significativamente menor que aquelas centradas no professor e que, muitas vezes, sequer são realizadas em sala. Segundo o relatório da pesquisa, o uso de computador e Internet nas atividades escolares mostra-se em estágio inicial nas escolas públicas. Isso porque as atividades mais frequentes (citadas acima) no cotidiano pedagógico apresentam baixa intensidade de uso das TICs.
4.5 Falta de tempo hábil para planejamento de atividades
A carga horária no exercício da atividade profissional do docente é um assunto muito debatido em âmbito nacional. A pesquisa TICs Educação reforça um dado já conhecido pela população: o profissional de educação está submetido a uma jornada de trabalho intensa. O professor ministra, em média, 40 horas de aula por semana; isso faz com que o planejamento das aulas, atividade fundamental ao professor, fique prejudicado pela falta de tempo desse profissional, o que se configura também como limitação para a efetiva apropriação das novas tecnologias nas atividades com os alunos. As jornadas mais comuns são de 40 horas semanais, para 41% dos professores, e de 21 a 39 horas, para 20% dos professores. Quase um terço dos professores (28%) tem jornadas semanais superioresa 40 horas.
4.6 Uso das tecnologias na escola
Para o aluno, a escola é o local menos frequente de acesso à tecnologia: apenas 2% dos alunos o fazem todos os dias. Mesmo assim, para 25% dos alunos, a escola é uma oportunidade de acesso à Internet, onde utilizam computador e Internet pelo menos uma vez por semana. Os alunos confirmam que ainda há dificuldades no uso das tecnologias para a aprendizagem. Existe ainda uma parcela de estudantes que jamais aproveitou as TICs para realizar mesmo as atividades escolares mais simples e habituais. 22% dos alunos nunca usaram computador ou Internet para fazer trabalhos sobre um dado tema. A proporção de alunos que nunca utilizaram o computador ou a Internet para outras atividades escolares é reveladora do uso limitado que as tecnologias têm na prática diária das atividades de ensino-aprendizagem na escola pública brasileira. Cerca de 69% dos alunos nunca fizeram uma experiência de ciências com auxílio das TICs; 55% nunca as empregaram para fazer apresentações para a classe; 42% jamais jogaram jogos educativos; e nada menos que 82% nunca se comunicaram com o professor pela rede. Esses indicadores ilustram que, apesar de as políticas públicas voltadas para a integração das TICs nas escolas públicas estarem em vigor há cerca de quatorze anos, o alcance de seus objetivos maiores ainda encontra-se em fase inicial.
4.7 Suporte e capacitação para o desenvolvimento de habilidades tecnológicas
Para a maioria dos professores (75%), a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Em seguida, vêm as revistas e textos especializados, para 64% dos professores. O resultado indica que, na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua própria motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de tecnologias. Apenas 35% afirmaram receber apoio de formadores de sua secretaria de ensino. Isso evidencia um número muito baixo e preocupante, os governos deveriam investir mais na formação/aquisição de conhecimento e habilidades em TICs para os professores. Pela entrevista com os diretores das escolas, procurou-se identificar a existência de algum programa de capacitação direcionado aos professores, visando o uso pedagógico das tecnologias. Metade das escolas (53%) não oferece esse recurso, enquanto outra metade declara, ter por iniciativa, orientar o professor para o uso das TICs. Entretanto, dos professores que afirmaram ter realizado algum curso específico para adquirir/melhorar seus conhecimentos no uso das TICs, 71% dos docentes declararam ter pago um curso especializado, e apenas 22% desses cursos foram oferecidos pelo governo.
4.8 Métodos e usos do computador nas escolas
O computador ainda está longe de constituir ferramenta para a realização de atividades de avaliação nas escolas públicas brasileiras, mas já se podem observar tentativas nessa direção. Chega a 10% a proporção de professores que utilizam o computador para aplicar provas e exames escritos, e 22% avaliam seus alunos por meio de tarefas e exercícios escritos com o auxílio do computador. Entre os professores que adotam apresentação de trabalhos para a classe como método de avaliação, 47% indicam o uso de tecnologia para integrar recursos multimídia como vídeos, imagens e sons em trabalhos ou apresentações para a classes.
4.9 Benefícios com o uso das TICS
Embora ainda haja um desafio para o avanço das tecnologias nas escolas públicas brasileiras, os professores já observam ganhos com o uso dessas ferramentas. O mais mencionado é a adoção de materiais mais diversificados e de melhor qualidade, relatada por 81% dos professores. Também para coordenadores pedagógicos e diretores, essa tem sido a principal contribuição das TICs para a prática dos educadores. Em segundo lugar, destaca-se a adoção de novos méto dos de ensino, observada por 80% dos docentes. Em terceiro, aparece o reconhecimento dos professores de se tornarem educadores mais eficazes: 74% dos professores apontam esta afirmativa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora as TICs possam ter todos os efeitos negativos, posso concluir subjetivamente que, na maioria dos casos, o impacto das TIC nos alunos é positivo. No entanto, é importante ter cuidado e introduzir o TI no programa de forma adequada. Pode-se ver que a principal influência sobre como as TIC afetam os alunos não são apenas as próprias TIC, mas também fatores relacionados, como acesso à tecnologia, atitude em relação à tecnologia e nível de conhecimento que o professor tem. Se os itens acima mencionados forem selecionados e tiverem a base técnica adequada, então o treinamento adequado do equipamento também é necessário.
A tecnologia da informação e comunicação oferece grandes oportunidades para professores. Além disso, mesmo em comparação com os dez anos anteriores, a escolha de livros didáticos e tipos de materiais e sua disponibilidade está aumentando. No entanto, à medida que as opções aumentam, é cada vez mais importante que os professores não apenas ensinem, mas também participem do treinamento. Com o acúmulo de conhecimento e experiência, será mais fácil para os professores usarem as TIC. O uso da tecnologia se tornará mais comum e, com o tempo, as TIC podem substituir gradualmente alguns dos métodos clássicos de ensino. Entretanto, é importante que os professores encontrem o equilíbrio perfeito entre esses dois mundos e tirem o máximo proveito deles.
Devemos observar que os problemas com a introdução das TIC na educação no Brasil são influenciados por muitos fatores: o governo tem investido pouco em tecnologia educacional e agora está tentando preencher esse déficit. Muitas escolas fornecem aos professores e alunos suporte mínimo de tecnologia para o ensino; muitos cursos de ensino superior não permitem que os profissionais usem novas tecnologias; muitos professores se recusam a usar a tecnologia por vários motivos. No entanto, seja qual for a causa deste problema, a educação deve se adaptar a este novo paradigma da educação moderna, porque a nossa sociedade técnica precisa de pessoas que dominem as novas tecnologias. De acordo com a pesquisa CETIC (2011), a pesquisa encontrou evidências de que, apesar dos esforços para fornecer às pessoas infraestrutura de computadores e internet, ainda existem grandes desafios na integração das TIC na educação das escolas públicas no Brasil. O desafio está dividido em duas vertentes: garantir a disponibilidade de infraestrutura técnica de qualidade para a comunidade escolar e desenvolver a utilização pedagógica dessas ferramentas. Mesmo considerando que as oportunidades de uso de novas tecnologias hoje têm se expandido fortemente em dimensões temporais e espaciais sem precedentes, abrangendo grande parte da população mesmo em áreas remotas e em um curto período de tempo, deve-se notar que houve avanços na transformação e limitação do processo de ensino. O ritmo de adoção de novos modelos ainda é lento. Atualmente, os resultados obtidos com a introdução de novas tecnologias na educação ainda são geralmente insatisfatórios e muitos especialistas acreditam que em termos de causalidade esta esteja relacionada às teorias e práticas metodológicas utilizadas no processo de ensino. Aprender. Também é importante usar esse tipo de análise crítica como um catalisador para permitir um trabalho mais eficaz no futuro. A questão que inevitavelmente surge neste ponto da discussão é se estamos falando sobre realidades possíveis ou apenas sonhando em voz alta!
Mesmo que uma escola que a criança frequenta, por motivos econômicos ou outros, não esteja totalmente adaptada para ensinar a uma criança todos os aspectos das TIC e seus benefícios, não há nada que impeça os pais de ensinar esses valores a uma criança em casa. Mesmo antes da era do boom da tecnologia e da introdução das TIC nas escolas, era imprudente deixar a educação, a educação e o desenvolvimento de uma criança totalmente nas mãos da escola. A criança passa no máximo metade do dia naescola. A forma como a criança vai gastar a outra metade depende muito dos seus tutores legais. Quanto mais cedo a criança aprende a usar a tecnologia, não apenas para encontrar entretenimento, mas também para ser capaz de usá-la, aprender e talvez até anseie usar o computador e outras tecnologias disponíveis para fins educacionais e de desenvolvimento, tanto a motivação da criança quanto seu conhecimento podem crescer com o tempo. Pode não ser apenas um benefício para a criança, mas com o tempo e uma mudança de atitude em relação ao propósito da tecnologia na primeira infância, pode beneficiar a imagem das TIC na educação.
REFERÊNCIAS
Almeida, M. E. & Prado, M. E. (2008). Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo. Em Maria Umbelina Caiafa Salgado & Ana Lúcia Amaral (orgs.). Tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TIC. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http:// portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000011621.pdf
Anderson, J. (2010). ICT Transforming Education: a Regional Guide. Bangkok: UNESCO. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/ images/0018/001892/189216e.pdf
Antonio, J. C. (2011). As TIC’s, a escola e o futuro. Disponível em: http://professordigital.wordpress. com/2011/01/20/as-tics-a-escola-e-o-futuro/
Calixto, C. D.; Calixto C. D. & Santos, J. C. As TICs na formação de professores: exclusão ou inclusão docente? Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2742079
Centro de Estudos Sobre Tecnologias da Informação e Comunicação, CETIC (2011). TIC educação 2010: pesquisa sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação nas escolas brasileiras. São Paulo: CETIC. 
Ferreira, N. B. (2009). O uso das TICs na educação. Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/ resumo_artigo_23852/artigo_sobre_uso_das_ tics__na_educacao 
Freire, F. M. & Prado, M. E. (1998). Projeto pedagógico: pano de fundo para escolha de um software educacional. Em José Armando Valente (org.). O computador na sociedade do conhecimento, 111- 130. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/ areas/menu/publicacoes/livros-de-interesse-naarea-de-tics-na-educacao/o-computador-nasociedade-do-conhecimento 
Moran, J. M. (2005). As múltiplas formas de aprender. Acessado em Junho 6, 2011, em http://www. eca.usp.br/prof/moran/positivo.pdf 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO (2009). TICs na educação do Brasil. Disponível em: http://www. unesco.org/new/pt/brasilia/communicationand-information/ict-in-education/ 
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO (2010). Convite oficial e contexto da Conferência Internacional O Impacto das TICs na Educação. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/ict-in-education/ international-conference-ict-in-education/official-announcement-and-background/#c154939 
Pachane, G. G. (2003). O mito da telinha — ou o paradoxo do fascínio da educação mediada pelo computador. Revista Educação Temática Digital, EDT, 5 (1), 40-48. Disponível em: http://www. fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/ view/1818/1660 
Pimentel, F. S. C. (2007). Formação de professores e novas tecnologias: possibilidades e desafios da utilização de Webquest e Webfólio na formação continuada. Disponível em: http://www.ensino. eb.br/portaledu/conteudo/artigo7780.pdf 
Ponte, J. P. da (2000). Tecnologias de informação e comunicação na formação de professores: Que desafios? Revista Iberoamericana de Educación, 24, 63-90. Disponível em: http://www.rieoei. org/rie24a03.htm
Pozo, J. I. (2004). A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento. Pátio, Revista Pedagógica, 8 (31). 
Prado, M. E. (2005). Articulações entre áreas de conhecimento e tecnologia: articulando saberes e transformando a prática. Em Maria Elisabeth Almeida & José Manuel Moran (orgs.). Integração das tecnologias na educação: salto pra o futuro, 12-17. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/ publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf 
Schlünzen, E. T. (2005). Escola inclusiva e as novas tecnologias. Em Maria Elisabeth Almeida & José Manuel Moran (orgs.). Integração das tecnologias na educação: salto para o futuro, 80-85. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/images/ stories/publicacoes/salto_para_o_futuro/livro_salto_tecnologias.pdf 
Silva, C. T. & Garíglio, J. A. (2008). O processo de formação docente nas políticas públicas de inclusão digital. Disponível em: http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/anais/terca_tema3/TerxaTema3Artigo13.pdf 
Valdivia, I. J. (2008). Las políticas de tecnología para escuelas en América Latina y el mundo: visiones y lecciones. Santiago: Organização das Nações Unidas, ONU. 
Valente, J. A. (1998a) Informática na educação no Brasil: análise e contextualização histórica. Em José A. Valente (org.). O computador na sociedade do conhecimento, 1-28. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/ menu/publicacoes/livros-de-interesse-na-area-de-tics-na-educacao/ o-computador-na-sociedade-do-conhecimento 
Valente, J. A. (1998b). Mudanças na sociedade, mudanças na Educação: o fazer e o compreender. Em J. A. Valente (org.). O computador na sociedade do conhecimento, 29-48. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/ menu/publicacoes/livros-de-interesse-na-area-de-tics-na-educacao/ o-computador-na-sociedade-do-conhecimento 
Valente, J. A. (1998c). Análise dos diferentes tipos de softwares usados na Educação. Em J. A. Valente (org.). O computador na sociedade do conhecimento, 89-110. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/menu/publicacoes/livros-de-interesse-na-area-de-tics-na-educacao/o-computadorna-sociedade-do-conhecimento 
Valente, J. A. (1998d). Formação de professores: diferentes abordagens pedagógicas. Em J. A. Valente (org.). O computador na sociedade do conhecimento, 131-142. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em: http://www.fe.unb.br/catedraunescoead/areas/menu/publicacoes/livros-de-interesse-na-area-de-tics-na-educacao/o-computadorna-sociedade-do-conhecimento

Outros materiais