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Resumo_fisiologia_renal

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Resumo fisiologia renal 1
Resumo fisiologia renal
Compreender a fisiologia da filtração glomerular, secreção e reabsorção renal (e 
como são avaliados esses processos)
Rins funções:
regula o volume do líquido extracelular e a PA; regula a osmoralidade por meio de 
reflexos como o da sede, equilibrio corporal dos íons, auxiliam na regulação mais 
tardia do PH sanguíneo, eliminação de metabólitos e toxinas, atua também na 
produção de hormônios como a eritropoetina, renina e converte a vit. D 3 em um 
composto ativo.
artérias renais derivam da parte descendente abdominal da aorta.
80% dos néfrons encontram -se no cortex renal, são os néfrons corticais e 20% 
encontram-se na medula são os néfrons justamedulares
os capilares peritubulares que penetram a medula e acompanham a alça de Henle 
dos nefrons justamedulares é chamado de vasos retos.
corpúsculo renal= glomérulo renal + lâmina visceral da capsula de Bowman
Resumo fisiologia renal 2
um duto coletor - pode ser o local de drenagem de até oito néfrons. 
Aparelho justaglomerular= local de aproximação do ramo ascendente com as 
arteríloas aferentes e eferentes.
Os néfrons atuam na filtração, reabsorção e secreção; 
Na filtração o sangue o plasma sanguíneo passa do vaso para o lúmem do néfron, 
sendo a filtração um processo restrito a região glomerular. Esse plasma passa a ser 
chamado de filtrado. Após isso ocorre a reabsorção onde o filtrado segue do lumen 
do néfron para o capilar, já a secreção é o processo em que moléculas são retiradas 
do conteúdo sanguíneo para o filtrado no interior dos néfrons, esse processo 
precisa de proteínas de membrana para ocorrer.
Função primária do túbulo proximal é a reabsorção de líquido isosmótico, pois as 
células dessa região transportam solutos do lúmen do néfron de volta para o interior 
do capilar e por isso a agua tende a seguir esse mesmo fluxo por osmose;
Na alça de Henle a reabsorção de soluto supera a de água e por isso o filtrado tona-
se hiposmótico 
No túbulo distal e ducto coletor o filtrado sofre regulação do balanço de sal e água e 
ocorre reabsorção e secreção. O filtrado que permanece no lúmen do túbulo é 
excretado como urina.
💡 atenção secreção significa separar, ou seja , nesse processo parte dos 
solutos se separam do plasma sanguíneo e segue pelo lumen do néfron. 
Já a excreção refere-se a eliminação de alguma substância do corpo, 
como o que é feito pelos pulmões (liberam co2), pelo digestório( fezes) e 
pelo urinário (urina). 
Quantidade excretada de dada substância é igual a quantidade filtrada menos a 
quantidade reabsorvida mais a quantidade secretada. 
Resumo fisiologia renal 3
No processo de filtração nem todo os plasma que entra dentro dos rins vai ser 
filtrado, essa filtração ocorre apenas com cerca de 1/5 do plasma, o restante 
permanece dentro do capilar juntamente com outros solutos e células do sangue 
que seguem pelos capilares peritubulare. A quantidade total de plasma que é 
filtrado é denominado fração de filtração, que normalmente é de 20%.
Resumo fisiologia renal 4
Barreiras de filtração= endotélio glomerular, lâmina basal, camada de células 
podócitos. Os capilares glomerulares são do tipo fenestrado que permite a 
passagem de filtrado, mas retém as proteínas sanguíneas. Além desse mecanismo 
existe proteínas negativas na superfície desses poros que repelem proteínas 
negativas do plasma. A lâmina basal também é constituída de glicoproteínas 
negativas, retendo a maioria das proteínas plasmáticas negativas. 
Os pedicelos dos pódocitos formam fendas de filtração, a membrana dessa fenda 
apresenta proteínas como a nefrina e a padocina, ajudam a impedir a passagem de 
proteínas plasmáticas para a urina
Pressões que influenciam na filtração: pressão hidrostática capilar, pressão 
coloidosmótica e pressão hidrostática do líquido capilar (nesse caso é uma pressão 
criada por um liquido que já está no espaço da capsula de Bowman e que cria uma 
força que favorece o retorno do líquido plasmático de volta para o interior do capilar 
glomerular)
Taxa de filtração glomerular: volume de líquido filtrado para o interior da capsula de 
Bowman por unidade de tempo. Sendo que essa taxa é influenciada pela pressão 
de filtração ( depende do fluxo sanguíneo local e P. sanguínea) e pelo coeficiente de 
filtração( depende da quantidade de superfície capilar disponível para filtração e da 
permeabilidade entre a parede do capilar e a capsula de Bowman. 
Essa taxa de filtração depende da pressão sanguínea para ocorrer, pois é ela quem 
dará a pressão hidrostática suficiente, no entanto essa taxa se mantém constante 
mesmo com significativas variações pressóricas .
Resumo fisiologia renal 5
A TFG é geralmente constante mas ela pode ser regulada de acordo com o fluxo 
sanguíneo das arteríloas renais.
As arteríolas glomerulares podem sofrem controle de fluxo sanguíneo, se ocorre 
aumento da resistência da arteríolas aferente depois da contrição a pressão 
hidrostática diminui, mas se o aumento de resistência ocorre na arteríola eferente o 
sangue fica represado no capilar glomerular, aumentando a pressão hidrostática e a 
taxa de filtração.
Autorregulação da taxa de fluxo glomerular, mecanismo que protege as barreiras de 
filtrações de PA elevadas :
Resposta miogênica- nesse caso o aumento da PA causa despolarização da 
musculatura lisa das arteríolas renais e abertura de canais de cálcio fazendo com 
que o os musculo liso contraia e fluxo sanguíneo caia, assim como a pressão de 
filtração do glomérulo. Se a PA cai para menos de 80 mmHg as arteriolas irão 
dilatar, no entanto esse mecanismo é menos eficiente que a vasoconstrição pois as 
arteríolas aferentes geralmente já estão bastante dilatadas por isso quando a PA 
reduz ocorre inevitável redução da taxa de filtração o que é positivo visto que isso 
conserva a agua do plasma já que reduz a produção de urina mantendo assim a 
volemia sanguínea.
Retroalimentação tubuloglomerular: acontece no aparelho justaglomerular ( envolve 
parte da alça de Henle) e tem a participação do epitélio tubular especializado a 
mácula densa e as células músculares lisas modificadas das arteríolas as células 
granulares. Nesse caso quando a PA sobe as células da mácula densa percebem o 
aumento da passagem de NaCl, elas acionam de forma parácrina as células 
granulares que passam a secretar renina, que atua no controle de sal e água e a 
arteríola se contrai, diminuindo o fluxo sanguíneo local e a taxa de filtração.
O sistema nervoso e os hormônios podem atuar controlando a taxa de filtração 
glomerular. O SNA pode atuar por meio de receptores alfa no músculo liso, levando 
a contrição do vaso. Em uma hemorragia ou grave desidratação o sistema simpático 
está intensamente ativado, isso causa a vasoconstrição local e consequentemente 
diminuição do fluxo sanguíneo e da taxa de filtração, reduzindo a perca de liquido. 
Os principais hormônios atuantes são a angiotensina II ( vasoconstritor) e as 
prostaglandinas (vasodilatadores). Esses homônios atuam principalmente sobre os 
podócitos( quando pretende-se aumentar a taxa de filtração os hormônios podem 
atuar aumentando o espaço entre as fendas de filtração) e células mesangiais.
Reabsorção
Resumo fisiologia renal 6
Diariamente são filtrados cerca de 180 L de liquido mas 99% é reabsorvido 
formando cerca de 1,5l de urina. Essa reabsorção ocorre quase que de forma total 
na túbulo contorcido proximal, sendo que as partes finais do néfron se 
responsabiliza pela reabsorção ou filtração de íons e moléculas de água de acordo 
com a necessidade para se manter a homeostasia. Portanto, se dada quantidade de 
líquido chega a parte final do néfron e ela não é necessária para a homeostasia ela 
se transforma em urina.
essa alta taxa de filtração dos rins é importante para garantir que toxinas 
exóginas que possam estar presentes no sangue sejam eliminadas o quanto 
antes.
 
Reabsorção ativa( isso ocorre no túbulo proximal)- nesse caso o líquido presente no 
interior dotúbulo renal e o líquido extracelular ( do interstício) possuem a mesma 
concentração de solutos, por isso para que ocorra movimento de líquido do túbulo 
para o LEC as células da parede do túbulo precisam criar um gradiente de 
concentração de forma forçada, ativa , com gasto energético. Assim, como 
mostrado na imagem o Na+ segue para o LEC isso causa a diluição do líquido 
tubular e aumento da concentração do LEC fazendo com que a agua se movimente 
para fora do túbulo renal.
A reabsorção ocorre por transporte transepitelial ( as substâncias cruzam as 
membranas apical e basolateral das células ) e via paracelular quando as moléculas 
passam a entre as junções das células epiteliais , a forma de transporte utilizada vai 
depender da permeabilidade das junções epiteliais e do gradiente eletroquímico do 
soluto.
Resumo fisiologia renal 7
Transporte ativo de Na- o sódio flui de forma passiva do lúmen do túbulo para a o 
interior da célula tubular(pois o filtrado do tubulo proximal tem uma concentração 
iônica muito parecida com plasma no entanto sua concentração em sódio é maior 
por isso o transporte passivo ocorre) , mas no túbulo proximal na parte apical o 
transporte de sódio ocorre principalmente pelo antiporte NA+ H+, quando o Na 
adentra a célula ele é conduzido ativamente para o interstício por meio da bomba 
de sódio-potássio ATPase.
Simporte com sódio
O Na também desempenha um importante papel no simporte de substâncias como 
a glicose, para isso precisa de Na, uma proteína de simporte apical e um 
transportador de difusão facilitada basolateral ( ex transportador GLUT).
Transporte passivo de ureia- quando o NA se difunde e aumenta a concentração do 
LEC a água do lúmen tubular tende a se mover para o LEC também, quando isso 
Resumo fisiologia renal 8
ocorre aumenta-se a concentração de uréia no interior do túbulo, pois a quantidade 
de ureia é a mesma mais quantidade de solvente diminuiu, isso gera um gradiente 
de pressão que favorece o movimento de ureia para o LEC através de 
transportadores de difusão facilitada.
Durante a filtração pequenas proteínas e hormônios podem passar através do 
tubulo glomerular, mas elas são grandes de mais para serem reabsorvidas pelos 
pelos transportadores ou canais iônicos e por isso elas se ligam a reptores na 
membrana apical das células do túbulo e podem seguir para o LEC de forma 
intacta por meio da transcitose por exemplo( endocitose mediada por receptor) 
O transporte renal pode ser saturado( quando todos os transportadores estão 
ocupados por um substrato, chegando ao transporte máximo ) no indivíduo 
diabético o aumento da concentração de glicose no plasma aumenta a quantidade 
de glicose reabsorvida pela capsula de Bowman sendo assim a taxa de filtração não 
tem um limite todo a glicose que chega no rim é filtrada, no entanto quando 
tratamos da reabsorção os transportadores sofrem saturação portanto o aumento 
exponencial de glicose não pode ser acompanhado de aumento exponencial da 
reabsorção, assim boa parte da glicose é eliminada na urina, atingindo-se assim o 
limiar renal para a glicose.
em condições normais toda glicose filtrada é reabosrvida.
Nos capilares peritubulares a pressão hidrostática é de 10 mmHg e a pressão 
coloidosmática é de 30mmHg assim a força que impulsiona o líquido interticial para 
dentro do capilar é maior.
Secreção
Nesse caso o transporte depende de transpotadores, assim como a reabsorção, 
ocorre quase sempre contra o gradiente de concentração e por isso tem gasto 
energético, sendo o mais comum o transporte ativo secundário.
O uso de competidores reduz a taxa de secreção de determinado substrato, 
exemplo a penicilina e seu competidor probenecide, isso porque o transportador da 
preferencia para a remoção do probenecide.
Excreção
o líquido excretado possui características muito distintas do líquido filtrado presente 
na capsula de bolman.
Resumo fisiologia renal 9
A excreção por si só não pode ser informação suficiente para entender o manejo de 
determinada substância pelo rim.
Depuração= taxa com que dada substância é excretada / metabolizada do corpo.
💡 Para toda substância que é livremente filtrada mas não é reabsorvida 
nem secretada a taxa de depuração é igual a taxa de filtração 
glomerular(TFG)
Assim a taxa de depuração pode ser usada para estimar a TFG
A creatinina é muito mais usada na prática clinica, pois é uma substância 
continuamente produzida pelo corpo ( fruto da degradação de fosfato de creatinina 
no musculo ) diferente da inulina que precisa ser administrada de forma intravenosa. 
A creatinina é minimamente secretada no entanto ainda assim ela é utilizada para 
analisar a TFG.
A carga de glicose filtrada é 125ml mas toda glicose filtrada é totalmente 
reabsorvida, portanto a taxa de depuração da glicose é zero.
Compreender o equilíbrio e o processo de regulação eletrolítico associado à 
concentração sérica e urinária dos íons Na e K
Aumento da osmolaridade do LEC- células perdem água
diminuição da osmolaridade do LEC- células se incham.
PA- regulação rápida pelo sistema cardiovascular; regulação lenta e manutenção 
pelos rins.
Resumo fisiologia renal 10
Os rins não podem repor a água perdida mas apenas conserva-la; quedas 
importantes do líquido corporal provocam queda da PA e interrupção da filtração 
renal
Urina diluida- reabsorção de soluto sem reabsorção de água.
Urina concentrada- reabsorção de água (células do túbulo coletor e líquido 
intersticial são mais concentradas em íons e as região apical do urotélio dessa 
região possui canais de aquaporinas)
Filtrado entra na alça de Henle com uma osmolaridade de 300, a porção grossa do 
ramo ascendente o epitélio é impermeável a água e reabsorve sódio , potássio e 
cloreto por isso o líquido que entrou sai da alça de henle com uma osmolaridade de 
100. No túbulo contorcido distal a reabsorção de água é modulada por homônios. 
Os ductos coletores são permeáveis a água, mas essa permeabilidade pode variar 
de acordo com a necessidade corporal e pode haver uma pequena reabsorção de 
soluto também .
A permeabilidade a água dos tubulos contorcidos distais e ductos coletores 
acontece através através da liberação de vasopressina pela neuro-hipófise, sua 
liberação faz com que a vassopressina se ligue a receptores V2 que é ligado a 
proteínas G e por isso desencadeia uma cascata de fosforilação que termina na 
exocitose de vesículas de aquaporina 2 na região apical das células nesses pontos, 
Resumo fisiologia renal 11
pode haver reciclagem desse canais; por isso a vasopressina ou hormônio 
antidiurético( ADH) permite um controle fino dos rins sobre a concentração da urina 
de acordo com as necessidades do organismo.
A vasopressina tem sua secreção controlada principalmente por osmorreceptores 
localizados no hipotálamo quando a osmolaridade dos líquidos corporais está alta 
esses osmorreceptores são ativados fazendo com que a neuro-hipófise libere 
vasopressina e aumente a reabsorção de água nos túbulos contorcidos distais e 
ductos coletores. O volume de sangue a e PA podem em menor potencial 
ingluenciar na liberação de ADH.
Sistema trocacontra corrente: na alça de Henle ocorre transferência de água e 
soluto entre essas alças e os vasos retos ( fluxo de substâncias tem uma direção 
oposta)isso faz com que os ions se concentrem no espaço intersticial fazendo que a 
osmolaridade desse local esteja sempre alta, favorecendo o movimento de água 
nessa direção caso tenha-se liberação de vosopressina. Na multiplicação de 
contracorrente essa troca é aumentada pelo transporte ativo de solutos.
Túbulo proximal- filtrado isomostico
ramo descendente - passagem de água apenas ( quando mais longa, mais profunda 
for essa parte no néfron mais concentrada a urina ficará) 
Resumo fisiologia renal 12
Atuação dos vasos retos nesse momento
a agua reabsorvida nesse momento segue para dentro dos vasos retos devido a 
grande gradiente osmótico que se forma isso garante que o líquido do interstícionão seja diluído mantendo a alta concentração de solutos na medula. 
ramo ascendente- impermeável a água, transporte ativo de sódio, potássio e 
cloreto; nesse ponto ocorre a multiplicação contracorrente no qual o objetivo é 
produzir um líquido intersticial hiperosmótico e um filtrado hiposmótico.
Equilíbrio do sódio e volume do LEC: o consumo extra de sal ( NACL) ativa 
secreção de vasopressina e leva a sensação de sede, isso diminui a osmolaridade, 
sendo que a pressão e o volume do LEC são controlados por outros mecanismos.
Aldosterona é um hormônio secretados pelas glândulas supra- renais atua sobre os 
último terço dos túbulos distais e ductos coletores na região cortical, entra por 
difusão simples se liga ao sue receptor citoplasmático nas células principais ( ou 
células P) aumenta a reabsorção de sódio pela maior atividade da bomba sódio 
Resumo fisiologia renal 13
potássio e aumenta também a secreção de potássio. Nas células P presença de 
uma bomba sódio -potássio na parte basolateral ,enquanto na parte apical presença 
de canais de vazamento ENac ( para o sódio ) e canais de vazamento ROMK ( para 
o potássio)
Transportador simporte NKCC( podem ser inibidos pelos diuréticos de alça) usa a 
energia do sódio para transportar para dentro da célula íons sódio , potássio e 
cloreto. Além disso, existe bomba de sódio potássio e canais de vazamento de 
potássio e cloreto que colocam esses íon dentro do interstício.
O Aumento extracelular de potássio e uma redução da PA estimulam a liberação de 
aldosterona, enquanto um aumento da osmolaridade do LEC inibe a secreção 
desse hormônio.
Sistema renina- angiotensina- aldosterona-(SRAA) tudo tem inicio com a secreção 
de renina por células granulares justaglomerulares das ateríolas aferentes em 
resposta a redução da PA ou quando tem-se redução da velocidade do fluxo no 
túbulo distal(retroalimentação parácrina). A renina converte o angiotensionagênio 
em angiotensina I, que por sua vez é convertida pela enzima conversora da 
angiotensina (eca) em angiotensina II. Essa angiotensina II atua sobre as glândulas 
suprerenais estimulando a liberação de aldosterona.
Efeitos da angiotensina II
a angiotensina II estimula a liberação de aldosterona pela suprarenal, aumenta 
a secreção de vasopressina, estimula sede, atua nos vasos periféricos como 
vasocontritores , aumenta estimulação simpática nos vasos e no coração
natriurese-perda de sódio na urina
diurese- perda de água na urina
Peptídeo natriurético atrial- é produzido por células miocárdicas especializadas no 
atrio do coração em resposta ao estiramento excessivo das fibras cardíacas, atua 
aumentando a excreção de sódio e água e inibindo a liberação de renina, 
aldosterona e vasopressina; a elevação desse hormônio é um forte indicativo de 
insuficiência cardíaca.
Equilíbrio do potássio: A aldosterona também auxilia na homesostase de potássio, 
se a ingestão de potássio aumenta em relação a excreção a aldosterona entra em 
ação mantendo os canais iônicos apicais abertos por mais tempo e aumentando a 
atividade da bomba sódio -potássio
Resumo fisiologia renal 14
hipercalemia- altas concentrações de potássio no LEC , facilitando a despolarização 
celular; incialmente as células se tonam mais excitáveis e depois como elas não 
conseguem repolarizar com eficiência essa excitabilidade cai drasticamente; essa 
alteração pode resultar em arritmias cardíacas.
Hipocalemia- baixas concentrações de potássio no LEC causam hiperpolarização 
celular, gradiente de concentração tona-se maior; causa fraqueza muscular e 
insuficiência dos músculos respiratórios e cardíaco, a hipocalemia leve pode ser 
corrigida com ingestão de suplemento de potássio e alimentos como suco de laranja 
e banana.
Níveis de normais de potássio 3,5 a 5 miliequivalente
Sede- existem receptores orofaríngeos que detectam a água fria e com isso 
diminuem a sede e a liberação de vasopressina mesmo que a agua ainda não 
tenha sido absorvida e a osmolaridade ainda esteja alta.
volume e osmolaridade elevados=Ingestão de comida salgada + água, causa a 
exceção de uma urina hipertônica;
volume aumentado osmolaridade igual=ingestão de uma solução isotônica de NaCl, 
excreção de urina isotônica.
volume aumentado e queda da osmolaridade= ingestão de agua pura, o urina é 
eliminada de forma mais diluida, e aperda de íons acontece pois os rins não podem 
excretar agua puramente.
Nenhuma mudança no volume e aumento da osmolaridade- acontece quando 
ingerimos sal sem beber água depois.
nenhuma mudança o volume e queda da osmolaridade- ocorre quando uma pessoa 
desidratada ingere água pura, ele não repõe os eletrólitos perdidos no suor.
Resumo fisiologia renal 15
Diminuição do volume e aumento da osmolaridade -em situações de desidratação 
por exemplo com suor excessivo, diarreia , vômito as células do organismo se 
tonam menores e perdem água e isso compromete sua atividade normal.
Diminuição do volume sem diminuir a osmolaridade- ocorre na hemorragia quando 
parte do líquido isosmótico é perdido.
Diminuição do volume e diminuição da osmolaridade-é incomum e está associada a 
compensação incompleta da desidratação.
Desidratação respostas desencadeadas: em uma situação assim o cortex da supra 
renal recebe informações opostos uma diz para secretar aldosterona e outra para 
não secretar aldosterona. Como a osmolaridade já está alta e as células já estão 
diminuidas o corpo para evitar aumentar ainda mais a osmolaridade não secreta 
aldosterona. Nesse estado a PA pode cair e os mecanismos compensatórios do 
corpo são conservação de líquido, deflagração de reflexos cardiovasculares( 
basicamente consiste na ativação do sistema simpático que a nível renal vai 
produzir vasoconstrição das arteríolas aferentes diminuindo a TFG e ativação das 
células granulares para a secreção de renina( a queda do fluxo de líquido é 
percebido pleas células da mácula densa por isso a queda da TFG desencadeia a 
secreção de renina, estimulo da sede.
Além disso a queda da PA, aumento da osmolaridade e aumento da angiotensina II 
causam a secreção de vasopressina ( aumenta a reabsorção de água), ingestão de 
água em resposta a sede ( unica forma de repor o líquido). Na desidratação o SRAA 
aumenta a PA por ação da ANGI II e evita a reabsorção de sódio.
Resumo fisiologia renal 16

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