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Parasitismo e Lesões na Pele

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Qualquer alteração no tegumento, ocasional ou 
permanente, desencadeada por protozoários, vermes, 
insetos ou celenterados 
PARASITISMO: quando um ser vivo retira de um 
hospedeiro a sua nutrição = percevejos, pulgas, piolhos, 
larvas de moscas e vermes 
Parasitárias 
• Exclusivas do ser humano: pediculose do couro 
cabeludo 
• Não exclusivas: miiase, picada de pulgas e 
mosquitos 
Não parasitárias: picada de escorpião, abelhas, 
queimaduras por anêmonas e frisálias 
TIPO DE LESÃO: 
➔ TRAUMÁTICO: picada ou ferroada de insetos 
o Lesão eritematosa e dolorosa com 
regressão espontânea 
➔ TÓXICO: inoculação de saliva, maior ou menor 
toxicidade quer para o local da picada (necrose) 
ou para o estado geral (envenenamento) 
➔ DERMATITE DE CONTATO: lesões eritemato 
vesicantes = borboletas e suas larvas 
➔ LESÕES POR HIPERSENSIBILIDADE: artrópodes → 
saliva sensabiliza o homem → nova inoculação → 
lesões pruriginosas, urticariformes, 
vésicobolhosas 
➔ GRANULOMA TIPO CORPO ESTRANHO: retenção 
do ferrão 
➔ GRANULOMAS PSEUDOLINFOMAS: 
hipersensibilidade, pápula, nódulos tumorais 
 
“sarna”: dermotose pruriginosa 
Agente etiológico: Sarcoptes scabiei (acaro) 
: contato, com fecundação do 
ácaro na superfície da pele (ciclo extracutâneo), o macho 
morre e a femea penetra na pele humana por 30 dias, 
formando um túnel; quando as larvas saem dos ovos, 
retornam à superfície para completar o ciclo evolutivo 
: coceira piora com o tempo e 
normalmente é noturna; geralmente mais pessoas 
próximas também estão com coceira; sarna nodular e 
sarna crostosa (norueguesa – formação de crostas com 
fístulas na pele) 
: ciclo do ovo é em torno de 2 semanas 
 
: clínico – achado de túneis e áreas 
características de lesões de escabiose; pode-se fazer 
ainda a pesquisa do parasita pela raspagem nas lesões 
dos sulcos; dermatoscopia – visualização do ácaro 
: evitar contato com pessoas e roupas 
contaminadas; tratar toda a família 
: 
➔ Tópico: 
o Enxofre precipitado ou pasta d’agua 
o Benzoato de benzila 
o Permetrina – no corpo todo em criança 
➔ Sistêmico: 
o Ivermectina 
Agente etiológico: demodex folliculorum 
Formas clínicas: 
• Rosácea – formas inflamatórias tem grande 
quantidade de ácaros no folículo 
• Dermatite perioral 
• Tronco e membros 
: 
• Tópico: permetrina, metronidazol, azeloglicina, 
peróxido de benzoila 
• Sistêmico: ivermectina (6mg), doxiciclina 
(50mg/dia) 
 
Riquetsiose – Amblyomma cajennense (carrapato estrela) 
Borreliose (dç. De lyme) – Borrelia burgdoferi – doença 
pode ser progressiva de forma 
neurológica 
 lesão que cresce de dentro para 
fora 
: antibioticoterpia – 
doxiciclina 
 
 
Ectoparasitose causada por insetos pequenos, que não 
possuem asas e são achatados dorso-ventralmente 
Agente causador: pediculus humanus caitis/ corporis 
(piolho) 
: 
➔ Tópico: 
o Permetrina (loção e shampoo) 
o Deltrametrina 
o Dimeticona 
o Álcool 70, ácido acético 
o Pente fino, secador de cabelos 
➔ Sistêmico: 
o Invermectina 6mg 
Agente causador: Phtirus púbis-chato (piolho caranguejo) 
Clínica: prurido noturno-escoriações e eczematização; 
mácula azul-acizentada na pele (patologia desconhecida) 
: raspagem das áreas acometidas 
(normalmente pubianas); tratar parceiros sexuais 
➔ Tópico: aplicação com posterior lavagem 
o Permetrina; deltametrina → usar 2 dias e 
repetir em 7 dias 
o Vaselina BID por 8 dias – remoção 
mecânica 
Trypanossoma cruzi 
: 
• Sintomas agudos: sinal de romaña (edema 
periorbital); chagomas de inoculação; exantemas 
morbiliformes, urticária e eritema polimórfico 
• Sintomas crônicos: cardíacos, esofágicos e 
intestinais 
: pesquisa do parasita nos tecidos – sangue, 
tecidos, exame anatomopatológico da pele, sorologias 
• Fase aguda: benzonidazol e nifurtimax 
• Fase crônica: de acordo com o órgão acometido 
Cimex lectularius/ hemipterus 
Habitat: óveis e colchões 
Hábitos parasitários: noturnos 
: pápulas urticadas e pruriginosas em face, 
pescoço e MMSS 
: corticoides tópicos e anti-histamínicos 
: inseticidas 
 
Gênero paederus – alimentam-se de vegetais e são 
comuns em lavouras 
: acidentalmente são esmagados contra a pele 
humana e liberam substâncias vesicantes. Surge eritema, 
vesículas e bolhas que se transformam em pústulas, há 
prurido e ardor locais. 
 
• Lavagem da lesão com água precocemente 
• Permanganato de potássio em compressas 
• Cremes de corticoides, com antibiótico, 
betametazona e gentamicina 
• Corticoides sistêmicos e anti-histamínicos 
Pulex irritans – prurigo estrófulo; prurigo de hebra 
Eventualmente transmite riquetsiose 
Pulga do rato: maior responsável pela transmissão da 
yersínia pestis (peste) 
: corticoides tópicos e anti-
histamínicos 
: inseticidas e tratar animais 
Prurido por insetos, resultante de uma reação de 
hipersensibilidade a antígenos da saliva do inseto; 
: erupção papular crônica e/ou recidivante, 
pruriginosa e que ocorre entre o 2º e o 10º ano de vida 
 
: 
• Prevenção com uso de repelentes 
• Uso tópico de corticoides de baixa potência: 
mometazona, desonida, hidrocortisona 
• Hidratação repondo a proteção da pele 
• Casos graves: corticoide sistêmico e anti-
histaminicos 
• Dessensibilização com vacinas 
Tunga penetrans (bicho de pé) 
: chiqueiros e currais 
: parasitismo de mãos e pés, pode haver infecção 
secundária 
: remoção com agulha 
• Tiabendazol por 10 dias 
: uso de calçados 
 
Necessitam de sangue para o desenvolvimento de ovos 
Exemplos: moscas, culicideos, simulideos, flebotomíneos 
e tabalideos 
Vetores de doenças: pilariose, leishmaniose, malária, 
febre amarela, dengue, zica, Chikungunya, dentre outras 
Clínica: picada pode causar prurido e irritação local 
MOSQUITOS: 
• Culicídeos 
o Anofelinos – malária 
o Culicíneos – febre amarela, dengue e 
arboviroses 
• Simunídeos 
o Simulium pertinax 
o Simulium prurinosum (fogo selvagem?) 
MOSCAS: 
• Musca domestica: febre tifóide, disenterias 
bacilar e amebiana, infecções estafilocócicas 
 miíase furunculóide – 
larvas são parasitas obrigatórios, invade o tecido sadio, 
acomete homens e animais 
• Clínica: larvas se alojam na hipoderme onde se 
alimentam – lesão furunculosa com secreção 
serosa 
• Tratamento: retirada das larvas após incisão no 
orifício. Ou tampar o orifício 
: as larvas são parasitas ocasionais, moscas 
colocam ovos em úlceras e cavidades – miiase cutânea – 
bicheira; miiase cavitaria e intestinal 
• Clínica: ulceras com larvas em olho, nariz, ouvido 
e vagina 
• TRATAMENTO: retirada das larvas na forma 
cutânea. Ivermectina nas formas cavitarias 
Wuchereria bancrofti (elefantíase) 
Vetor: mosquito culex 
: causada pela presença do verme nos vasos 
linfáticos e sanguíneos e por reação de hipersensibilidade 
contra o nematelminto → linfangite, adenopatias, febre, 
mal estar, linfectasias e elefantíase (MMII e genitália) 
: pesquisa do parasita no sangue, urina, 
líquido da hidrocele e linfa 
: dietilcarbamazina; ivermectina para 
profilaxia 
 
Oncocerca volvulus – beira de rios 
: vermes adultos alojam-se na pele dos 
oncocercomas e liberam microfilárias para a pele e olhos 
: prurido cutâneo com lesões por coçadura. Pele 
atrofiada e com pouca elasticidade. Olhos com ceratite, 
iridocielite, catarata e amaurose 
 
• Lâmpada de fenda (pesquisa do verme) 
• Biópsia de pele 
• PCR, imunofluorescência, ELISA 
: ivermectina; filaricica 
Helmintos - Larva migrans cutânea → inoculação 
acidental (deveria infectar o animal e fazer seu ciclo no 
intestino) 
: aspecto linear da lesão devido ao 
desclocamento do verme na pele-lesões eritematosas 
levemente salientes com pápula na extremidade (onde a 
larva está) – acomete mais pés, pernas e nadegas; pode 
gerar lesões bolhosas por hipersensibilidade 
 
: 
➔ Tópico 
o pomada de tiabendazol 
o Crioterapia 
➔ Sistêmico: 
o albedazol(dose única) 
o Ivermectina dose única 
o tiabendazol

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