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REED, Endoscopia Digestiva Alta e pHmetria

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Aluno: Davi de Aguiar Portela (0001418) 
Medicina – 4º Período Laboratório SOI IV – Semana 06 
 
Radiologia: Trato Digestório Superior 
 
OBJETIVOS 
 Raio-X de esôfago, estomago e duodeno 
(REED); 
 Endoscopia digestiva alta (EDA); 
 pH-metria de 24 horas; 
 Ultrassonografia. 
 
Raio-X Esôfago, Estô-
mago e Duodeno (REED) 
EXAME CONTRASTADO 
Bário: 
o Mais utilizado, alta densidade, duplo 
contraste; 
o Técnica simples, baixa densidade. 
Iodado 
o Suspeita de fistula mediastinal ou intra-
abdominal; 
o Com diluição de cerca de 50%. 
 
AVALIAÇÃO 
O exame de REED serva para avaliar 
principalmente: 
o Permeabilidade; 
o Calibre; 
o Elasticidade; 
o Motilidade; 
o Contornos; 
o Relevo mucoso; 
o Lesões tumorais; 
o Refluxo gastroesofágico. 
 
PROTOCOLO 
Jejum de 12 horas; 
Técnica de duplo contraste; 
Contraste baritado de alta densidade (200%): 200 
mL + substância efervescente; 
Incidências 
- Radiografia simples em AP do tórax e abdome 
superior; 
- Esofograma em ortostática, OAD, esôfago 
distendido e colabado; 
- Transição gastroesofágica em ortostática, 
OAD, esôfago distendido e colabado; 
- Panorâmica do estomago, ortostática, OAD, 
para avaliação do relevo mucoso; 
- Pesquisa de hernia gástrica hiatal e RGE em 
decúbito ventral e dorsal. 
 
INDICAÇÕES 
o Refluxo gastroesofágico; 
o Epigastralgia; 
o Dispepsia; 
o Náuseas e vômitos; 
o Sangramento digestivo alto; 
o Anemia de origem a esclarecer; 
o Perda de peso; 
o Massa abdominal. 
 
SUSPEITA CLÍNICA 
o Gastrite e duodenite; 
o Úlcera peptídica; 
o Hernia hiatal; 
o Varizes; 
o Neoplasia; 
o Obstrução gástrica; 
o Controle pós-operatório; 
o Fistula gastroduodenal. 
 
REED – ESÔFAGO 
O esôfago superior é limitado superiormente 
pelo ápice torácico e inferiormente pelo 
contorno superior do arco aórtico. 
O esôfago médio é delimitado superiormente 
pelo arco aórtico e inferiormente pela Carina. 
O esôfago inferior é delimitado superiormente 
pela Carina e inferiormente pelo diafragma. 
 
REED – ESTÔMAGO 
O fundo gástrico é mais arredondado, junto a 
convexidade diafragmática esquerda. 
O corpo gástrico é mais tubular, dirigindo-se a 
direita. 
O antro pilórico é o seguimento mais distal e 
termina no esfíncter pilórico (piloro). 
 
REED – DUODENO 
A primeira porção do duodeno é a ampola ou 
bulbo duodenal, sendo um segmento móvel 
devido a sua posição intraperitoneal. 
A segunda porção do duodeno é o 
retroperitônio, que é relativamente fixa. 
A terceira porção passa entre a aorta e a artéria 
mesentérica superior. 
A quarta porção do duodeno é a transição 
duodenojejunal ou ângulo de Tretz, a esquerda 
da linha mediana. 
 
ACALÁSIA 
É a ausência de relaxamento do esfíncter 
esofágico inferior (EEI) em virtude de um 
distúrbio neurogênico que causa aperistalse. 
Esofagite de estase secundaria pode estar 
associada a ulcerações. 
Pode ser percussora de carcinoma de esôfago, 
aumentando seu risco de 9-28 vezes. 
O tratamento da acalasia consiste em dilatação 
pneumática (eficaz em 60-85% dos casos). 
Achados Radiológicos 
Esôfago dilatado, podendo se tornar tortuoso e 
redundante (dolicomegaesôfago). 
Ausência de peristalse primaria. 
Aspecto em “bico de pássaro” ou “chama de 
vela”, caracterizado por estreitamento na região 
esofogástrica com formato cônico e liso, 
refletindo a disfunção do EEI. 
Resíduos alimentares caracterizados por falhas de 
enchimento no interior do esôfago. 
 
Diagnóstico Diferencial 
Carcinoma de esôfago; 
Estenose péptica; 
Esclerodermia; 
Doença de Chagas; 
Sequela de vagotomia. 
 
ESOFAGITES INFECCIOSAS 
 Cândida 
 Herpética 
 Citomegalovírus 
 HIV 
Na cândida, há o aspecto de “esôfago 
despenteado”, decorrente de múltiplas 
ulcerações e placas pseudomembranosas. 
 
ESOFAGITE CÁUSTICA 
Ocorre por causa da ingestão de substâncias 
alcalinas, principalmente por indivíduos suicidas. 
O grau de lesão depende da natureza, do 
volume, da concentração e do tempo de contato 
do agente agressor com a mucosa. 
A fase aguda é necrosante, depois ocorre a 
ulceração e tecido de granulação, e por último a 
cicatrização e estenose. Dessa forma, não se 
recomenda o uso de exames contrastados na 
fase aguda. 
Os sítios mais frequentes de lesão são: pontos 
de afilamento fisiológico do esôfago. 
 
 
HÉRNIA GÁSTRICA HIATAL 
Por deslizamento, quando a transição 
esofogástrica (TGE) encontra-se acima do hiato 
esofágico. 
Por rolamento ou paraesofágica, quando a TGE 
se encontra em situação usual, mas o fundo 
gástrico ocupa a cavidade torácica. 
Hérnias do tipo misto. 
 
 
NEOPLASIAS MALIGNAS 
o As principais características de neoplasias 
malignas do esôfago são: 
o Lesão estenosante; 
o Segmentar e infiltrativa; 
o Destruição do relevo mucoso; 
o Transição abrupta com a mucosa normal. 
 
 
DIVERTÍCULOS 
São saculações formadas pelo aumento da 
pressão intraluminal esofágica associada a 
dismotilidade ou por tração causada por fibrose 
nos tecidos periesofágicos. 
o Divertículo terço médio; 
o Divertículo terço distal. 
Divertículo de Zenker 
É um divertículo faringoesofágico formado pela 
fraqueza do musculo cricofaríngeo (ponto de 
Killian), em situação posterolateral do esôfago 
cervical, no nível de C5-C6. 
O falso divertículo não apresenta camada 
muscular. 
Outroa fatores predisponentes ao aparecimento 
do divertículo de Zenker são: RGE, esofagite de 
refluxo, hernia de hiagto e acalasia. 
 
 
NO ESTÔMAGO E NO DUODENO 
O REED pode encontrar no estomago e no 
duodeno as seguintes patologias: 
o Gastrite; 
o Úlcera; 
o Pólipo; 
o Tumor. 
Diagnóstico diferencial de úlcera gástrica: 
o Gastrite; 
o Tumor primário ulcerado 
(adenocarcinoma, tumor estromal 
gastrointestinal – GIST, linfoma gatrica 
e metástases). 
 
TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL 
São os tumores mesenquimais mais comuns do 
trato gastrointestinal. 
Podem ocorrer a partir do esôfago até o anus, 
sendo o estomago a localização mais comum 
(até 70% dos casos). 
Podem crescer em um padrão exofílico, 
intramural, endoluminal ou misto. 
 
 
Endoscopia Digestiva Alta 
Investigação de sintomas: 
o Náuseas; 
o Vômitos; 
o Dor abdominal; 
o Dificuldade em deglutir; 
o Hemorragia digestiva. 
Diagnóstico: 
o Causas de anemia e diarreia; 
o Colheita de biopsias em mucosa 
inflamada; 
o Detecção de tumores. 
Tratamento: 
o Dilatação esofágica; 
o Remoção de corpos estranhos; 
o Excisão de pólipos; 
o Fulguração de vasos anômalos 
o Injeção de fármacos para controle de 
hemorragias. 
 
 
 
Eco-Endoscopia Digestiva Alta 
Usada para visualizar a parede do esôfago, 
estômago ou duodeno, bem como órgãos 
adjacentes (ex: pâncreas), permitindo ainda a 
colheita de biopsias eco-guiadas. 
 
pH-metria de 24 horas 
Auxilia no diagnóstico de doença do refluxo 
gastroesofágico (DRGE), sendo medida em 24 
horas, mas em crianças o resulto é satisfatório 
em 8 horas. 
 
 
Ultrassonografia 
ESTENOSE HIPERTRÓFICA DE PILORO 
Hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, 
causando estreitamento e alongamento 
persistentes do canal pilórico. 
Sinais e sintomas: 
o Vômitos não biliosos e “em jato” a partir 
da 3ª/4ª semana de vida; 
o Tumor pilórico palpável, chamado de 
“oliva pilórica”. 
O REED não é tão utilizado por ser mais invasivo 
ao ter que utilizar contraste. 
 
A ultrassonografia tem sensibilidade de 85% e 
especificidade de 100%. 
 
Aspectos Clínicos 
Criança de 1 mês, trazida pela mãe com queixa 
de vômitos e dificuldade de ganho de peso 
- Aleitamento exclusivo, vômitos pós mamadas. 
- Ao exame clínico, ganho ponderal 
insatisfatório.

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