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Histologia do Sistema Tegumentar

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Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
 
Camadas da pele 
- A pele é composta por duas camadas 
principais: 
 Epiderme: composta de um epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado, 
que cresce continuamente, mas mantém 
sua espessura normal pelo processo de 
descamação; 
 Se origina do ectoderma. 
 Derme: composta de tecido 
conjuntivo denso, que proporciona 
suporte mecânico, resistência e 
espessura à pele. 
 Derivada do mesoderma. 
- A hipoderme é composta praticamente 
de tecido adiposo disposto em lóbulos 
limitado por tecido conjuntivo. 
 Situa-se abaixo da derme; 
 Equivalente à fáscia subcutânea. 
Derivados epidérmicos da 
pele 
- São anexos epidérmicos da pele e 
incluem: 
• Folículos pilosos e pelos: 
observa-se a bainha do pelo, 
composta de várias camadas de 
células que revestem a haste, a 
qual é o pelo propriamente dito e 
que atravessa a epiderme e 
emerge para a superfície; 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
- Essa imagem mostra a porção inicial do 
folículo, denominada bulbo piloso. 
Dele, parte em direção da epiderme a 
bainha de pelo. A extremidade do bulbo 
piloso é penetrada por uma expansão de 
TC, denominada papila dérmica. 
• Glândulas sudoríparas: são 
glândulas tubulosas enoveladas 
não ramificadas. A porção 
condutora se continua por um 
longo ducto excretor que se 
dirige para a epiderme. 
 
 
- Região terminal do ducto excretor de 
glândula sudorípara (em seta preta). 
Após atravessar a epiderme, a secreção 
percorre canais existentes no interior do 
estrato córneo (seta branca); 
• Glândulas sebáceas: esta é 
lançada em um ducto que se abre 
em um folículo piloso e a 
secreção envolve a haste do pelo 
(em azul). 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
• Unhas; 
• Glândulas mamárias. 
Funções da pele 
- Atua como barreira que protege 
contra agentes físicos, químicos e 
biológicos no ambiente externo; 
- Fornece informações imunológicas 
obtidas durante o processamento de 
antígenos para as células efetoras 
apropriadas no tecido linfático; 
- Participa na homeostasia ao regular a 
temperatura corporal e a perda de água; 
- Transmite a informação sensorial do 
ambiente externo para o sistema 
nervoso; 
- Desempenha funções endócrinas por 
meio da secreção de hormônios, 
citocinas e fatores de crescimento, e 
converte moléculas precursoras em 
moléculas hormonalmente ativas 
(vitaminas D3); 
- Funciona na excreção por meio da 
secreção exócrina das glândulas 
sudoríparas, sebáceas e apócrinas. 
 
Algumas substancias lipossolúveis 
podem ser absorvidas através da pele. 
 
Pele fina e grossa 
- A pele se diferencia em duas regiões: 
nas palmas das mãos e nas plantas dos 
pés; 
 Essas áreas estão sujeitas a maior 
grau de abrasão, são desprovidas de 
pelos e apresentam camada epidérmica 
muito mais espessa que a pele em outro 
local; 
 A pele que é desprovida de pelos é 
denominada pele grossa; 
 Nos demais locais, a pele possui uma 
epiderme mais fina, sendo denominada 
de pele fina. 
 Exceto em lugares, a pele contém 
folículos pilosos. 
 
 
 
 
 
- Nesta última imagem, há células 
contendo grânulos castanhos (seta preta), 
Pele espessa x Pele fina 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
denominados melanócitos. Eles são 
produtores do pigmento melanina. 
Epiderme 
- É composta de epitélio estratificado 
pavimentoso, onde podem ser 
identificadas quatro camadas distintas; 
1. Estrato basal: também 
denominado estrato germinativo 
em virtude da existência de 
células mitoticamente ativas, as 
células tronco da epiderme; 
 
2. Estrato espinhoso: também 
denominado camada espinhosa 
ou camada de células 
espinhosas, devido à 
identificação, na microscopia 
óptica, de prolongamentos 
citoplasmáticos curtos que se 
estendem de uma célula para 
outra; 
 
3. Estrato granuloso: contém 
numerosos grânulos de 
coloração intensa; 
 
4. Estrato lúcido: que se limita à 
pele espessa e é considerado 
uma subdivisão do estrato 
córneo; 
5. Estrato córneo: encontrado 
principalmente na pele espessa, 
sendo composto de células 
queratinizadas. 
 
A diferenciação das células epiteliais 
constitui uma forma especializada de 
apoptose 
- Os núcleos das células do estrato 
granuloso exibem uma morfologia 
apoptótica típica, incluindo 
fragmentação de seu DNA; 
- Não ocorre a fragmentação celular 
associada como na apoptose normal, ao 
contrário, as céllulas ficam preenchidas 
com filamentos intracelulares de 
queratina, e depois são descamadas da 
superfície da pele; 
 
 A epiderme consiste em epitélio 
pavimentoso queratinizado; 
 A derme consiste em duas camadas: 
a papilar (mais adjacente à epiderme) e 
a camada reticular (de localização mais 
profunda). 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
- Setas indicam grânulos de pigmento de 
melanina. 
Estrato basal 
- É responsável pela renovação das 
células epidémicas; 
- É formado por uma única camada de 
élulas que repousa sobre a lâmina basal; 
- Contém células tronco a partir das quais 
novas células, denominadas 
queratinócitos, originam-se por divisão 
mitótica; 
- As células são pequenas com formato 
cuboide a colunar baixo; 
- Núcleos menos espaçados; 
- Células basais contêm diversas 
quantidades de melanina no citoplasma; 
- As células basais exigem extensas 
junções celulares que são conectadas 
entre si e com os queratinócitos por 
desmossosmos e com a lâmina basal 
subjacente por hemidesmossosmos; 
 À medida que migram em direção 
da superfície se tornam achatadas, 
constituindo o estrato espinhoso. 
 
 
Estrato espinhoso 
- Os queratinócitos são maiores que os 
presentes no estrato basal e exibem 
numerosos prolongamentos 
citoplasmáticos ou espinhos; 
 Esses prolongamentos etsão unidos 
por desmossosmos aos prolongamentos 
semelhantes das células adjacentes; 
- À medida que as células amadurecem e 
migram para a superfície, elas aumentam 
seu tamanho e se tornam achatadas com 
seu maior eixo paralelo à superfície. 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
- Observa-se na imagem a epiderme 
contendo o estrato córneo (EC) 
extramente espesso; 
- Nota-se o ducto (D) de uma glândula 
sudorípara à esquerda quando a mesma 
atravessa a derme (De) e se espiraliza 
ainda mais ao atravessar a epiderme; 
- Observa-se também maior celularidade 
na camada papilar (cp) e as fibras 
colágenas da camada reticular (CR) 
que são mais espessas que as da camada 
papilar. 
 
Estrato granuloso 
- É a camada situada entre o estrato 
espinhoso e a camada mais superficial da 
porção não queratinizada da pele; 
- Sua espessura varia de uma a três 
células; 
- Os queratinócitos contêm numeros 
grânulos de querato-hialina; 
 Possuem formato irregular e 
tamanho variável; 
 Esses grânulos contêm proteínas 
ricas em cistina e em histidina 
(precursoras da proteínas filagrina, que 
agrega os filamentos de queratina 
presentes nas células cornificadas do 
estrato córneo). 
Estrato córneo 
- Observa-se uma transição entre as 
células nucleadas do estrato granuloso e 
as células anucleadas desidratas e 
achatadas do estrato córneo; 
- Suas células perdem o seu núcleo e as 
organelas citoplasmáticas e ficam quase 
inteiramente preenchidas com 
filamentos de queratina; 
 A membrana plasmática espessa 
dessas células queraatinizadas é 
revestida com uma camada extracelular 
de lipídios que forma o principal 
componente da barreira hídrica na 
epiderme. 
- É a camada com espessura mais 
variável e mais grosso na pele espessa; 
- Essa camada torna-se ainda mais 
espessa em locais sujeitos a níveis altos 
de atritos, como no caso da formação de 
calos nas palmas das mãos e ponta dos 
dedos. 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
 
Estrato lúcido 
- É uma subdivisãodo estrato córneo; 
- Exibe aspecto translúcido; 
- Contém células eosinófilas nas quais o 
processo de queratinização está bem 
avançado; 
- O núcleo e as organelas citoplasmáticas 
sofrem ruptura e desaparecem à medida 
que a célula é gradualmente preenchida 
com queratina. 
 
Células da epiderme 
• Os queratinócitos: são células 
epiteliais altamente especializadas, 
desenvolvidas para desempenhar 
uma função muito específica: a 
separação do organismo de seu 
meio externo. Representam 85% 
das células da epiderme; 
 
• Os melanócitos: são as células 
produtoras de pigmento da 
epiderme. Representam 
aproximadamente 5% das células 
da epiderme; 
 
• As células de Langerhans: são 
células apresentadoras de antígeno 
envolvidas na sinalização do 
sistema imune. Representam 
aproximadamente 2 a 5% das 
células da epiderme; 
 
• As células de Merkel: são células 
mecanorreceptoras associadas às 
terminações nervosas sensitivas. 
Representam aproximadamente 6 a 
10% das células da epiderme. 
 
Queratinócitos 
- Têm origem do estrato basal da 
epiderme; 
- Produzem queratinas (citoqueratinas), 
que são importantes proteínas 
estruturais; 
- Participam na formação da barreia 
hídrica epidérmica; 
- Na camada basal possuem numerosos 
ribossos livres, filamentos 
intermediários de queratina, um 
complexo de Golgi pequeno, 
mitocôndrias e RER; 
- Citoplasma com basofilia devido ao n° 
de ribossomos livres; 
- Tonofibrilas: filamentos agrupados em 
feixes espessos que atravessam o estrato 
espinhoso, tornando o citoplasma 
esinófilo; 
- Os ribossomos livres nos queratinócitos 
sintetizam gânulos de querato-hialina; 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 Esses grânulos contêm as proteínas 
filagrina e trico-hialina, que funcionam 
como promotores da agregação dos 
filamentos de queratina em tonofibrilas, 
convertendo células granulosas em 
cornificadas (queratinização); 
 A diferenciação de uma célula 
granulosa em queratinazada envolve a 
decomposição do núcleo e de outras 
organelas e o espessamento da MP. 
- A esfoliação contínua dos 
queratinócitos superficiais é um 
processo proteolítico regulado, que 
envolve a degradação dos desmossomos 
das células; 
 
 
- A existência de uma barreira hídrica 
epidérmica é responsável pela 
manutenção da homeostasia do corpo. 
Ela é definida por dois fatores: 
1) Depósito de proteínas insolúveis 
na superfície interna da MP; 
2) Uma camada lipídica que está 
fixada à superfície externa da 
MP. 
- No estrato espinhoso, também 
produzem corpos lamelares delimitados 
por membrana. Eles possuem proteases e 
estão envolvidos na formação do 
envoltório cornificado, na descamação 
das células cornificadas e nas defesas 
antimicrobianas da pele; 
- As células granulosas e espinhosas 
sintetizam uma mistura heterogênea de 
lipídios pró-barreira e suas respectivas 
enzimas de processamento de lipídios; 
- A organização dessas lamelas lipídicas 
intercelulares é responsável pela 
formação da barreira hídrica epidérmica. 
 
 
- A barreira hídrica consiste em dois 
elementos estruturais: 
1- Envoltório celular: camada de 
proteínas insolúveis depositadas 
na superfície interna da MP, que 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
contribui para as propriedades 
mecânicas fortes da barreira 
- Ele é formado por pequenas proteínas 
ricas em prolina de ligação cruzada e por 
proteínas estruturais maiores. 
2- Envoltório lipídico: camada de 
lipídios fixados à superfície 
celular por ligações éster; 
- Os principais componentes lipídicos do 
envoltório lipídico são as ceramidas, o 
colesterol, ácidos graxos livres e a 
camada monomolecular de 
aciglicosilceramida (revestimento 
celular); 
- As ceramidas induzem a diferenciação 
celular, desencadeiam a apoptose e 
reduzem a proliferação celular, além de 
ter o papel de sinalização da célula. 
 A reposição das células epidérmicas é 
efetuada por vários processos, incluindo: 
• Divisão das células basais no estrato 
basal 
• Diferenciação e morte celular 
programada à medida que as células 
migram para o estrato córneo 
• Perda das células por esfoliação da 
superfície cutânea. 
 
 
 
 
 
 
Melanócitos 
- Os que são derivados da crista neural 
estão dispersos entre as células basais do 
estrato basal; 
 Unidade epidermomelânica: um 
melanócito mantém uma associação a 
determinado número de queratinócitos; 
- Nos adultos, existe um reservatório de 
células tronco dos melanócitos 
indiferenciadas na área do folículo 
piloso, denominado saliência folicular. 
- O melanócito epidérmico é uma célula 
dendrítica que está dispersa entre as 
células basais do estrato basal. 
 Elas são denominadas células 
dendríticas porque o corpo celular 
arredondado reside na camada basal e 
emite prolongamentos longos entre os 
queratinócitos do estrato espinhoso; 
Corpo lamelar 
Grande parte do citoplasma do 
queratinócito é preenchida com 
tonolamentos. Um queratinócito exibe um 
grânulo de querato-hialina (GQ). 
Perto da membrana plasmática, mais 
próximo da superfície (parte superior à 
esquerda), dois queratinócitos apresentam 
corpos lamelares (pontas de seta). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 Os melanócitos que residem 
próximo da lâmina basal apresentam 
estruturas que se assemelham a 
hemidesmossomos. 
 
 
 
 
- Os melanócitos produzem e secretam o 
pigmento melanina, que possui a função 
de proteger o organismo contra os efeitos 
nocivos da irradiação UV não ionizante. 
 Ela é produzzida pela oxidação da 
tirosina pela tirosinase e transformação 
subsequente da DOPA em melanina; 
 A síntese da melanina é regulada 
pelo MSH (hormônio estimulante dos 
melanócitos); 
 
 
Diagrama da epiderme e eletromicrografia 
de um melanócito. 
 
 
 
Formação da melanina e mecanismo de 
doação de pigmento. 
1) A melanina é produzida a partir da 
tirosina por uma série de reações 
Diferenciação e reposição de células 
epidérmicas 
 
 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
enzimáticas, e o seu acúmulo pode 
ser observado nos melanossomos 
jovens 
2) À medida que prossegue a 
maturação, os melanossomos 
migram para as extremidades dos 
prolongamentos dos melanócitos. 
Os melanossomos maduros 
3) apresentam alta concentração de 
melanina e acumulam-se nas 
extremidades dos prolongamentos 
do melanócito que se invaginam na 
membrana celular do queratinócito. 
4) Os queratinócitos fagocitam os 
ápices dos prolongamentos dos 
melanócitos contendo 
melanossomos. 
5) No processo descrito como doação 
de pigmento, a melanina é 
transferida para os queratinócitos 
vizinhos em vesículas contendo 
melanossomos com uma pequena 
quantidade de citoplasma do 
melanócito. 
6) Uma vez no interior dos 
queratinócitos, os melanossomos 
são liberados no citoplasma. 
7) Os melanossomos distribuem-se 
dentro dos queratinócitos, com 
acúmulo mais pronunciado em áreas 
sobre os núcleos, criando 
“guardasóisescuros”. 
8) Que protegem o DNA nuclear da 
radiação ultravioleta prejudicial do 
sol. 
- Os melanossomos e seus conteúdos são 
degradados no processo de 
macroautofagia. 
 É um processo que ocorre em taxas 
variáveis em diferentes indivíduos. Nas 
pessoas de pele mais escura, a melanina 
é degradada lentamente, e os 
melanossomos permanecem distintos; 
nos indivíduos de pele mais clara, a 
melanina é degradada mais rapidamente. 
 Numerosos fatores intrínsecos e 
extrínsecos também são responsáveis 
pela pigmentação da pele, incluindo: 
idade, etnicidade e diferenças entre 
gêneros, níveis hormonais e afinidades 
variáveis de seus receptores, defeitos 
genéticos, radiação ultravioleta, 
mudanças climáticas e sazonais e 
exposição química a toxinas e poluentes. 
 
 
Células de Lanngerhans 
- Sãocélulas apresentadoras de 
antígenos de aparência dendrítica na 
epiderme; 
- Se originam de células progenitoras 
linfáticas comuns (CLP) na medula 
óssea, migram através da corrente 
sanguínea e entram na epiderme, onde se 
diferenciam em células 
imunocompetentes; 
- Constituem parte do sistema fagocítico 
mononuclear (MPS) e respondem pela 
imunovigilância da epiderme; 
Pele clara x Pele escura 
 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
- Após a fagocitose e a exibição do 
antígeno na superfície da célula de 
Langerhans, a célula migra da epiderme 
para um linfonodo regional, em que 
interage com LT; 
- O núcleo cora-se intensamente com 
hematoxilina, e o citoplasma aparece 
claro; 
- Essa célula apresenta grânulos de 
Birbeck, que representam vesículas 
relativamente pequenas, que são vistas 
como bastões com uma expansão 
bulbosa em sua extremidade; 
- Elas expressam moléculas tanto de 
MHC I quanto de MHC II, bem como 
receptores Fc para a imunoglobulina 
IgG. 
- Por ser uma célula apresentadora de 
antígenos, está envolvida nas reações de 
hipersensibilidade de tipo tardio. 
 
 
 
 Células de Merkel 
- São células dendríticas localizadas no 
estrato basal; 
- Contêm marcadores antigênicos de tipo 
epidérmico e neural; 
- São mais abundantes na pele em que a 
percepção sensorial é aguda, como as 
pontas dos dedos das mãos; 
- Estão unidas por queratinócitos 
adjacentes por desmossomos e contêm 
filamentos intermediários de queratina 
em seu citoplasma; 
- Possuem um núcleo lobulado; 
- Caracterizada pela existência de 
grânulos neurossecretores de centro 
denso; 
- Estão associadas ao bulbo terminal 
expandido das fibras nervosas 
mielinizadas aferentes; 
- Corpúsculo de Merkel: combinação 
do neurônio e da célula epidérmica, 
sendo um mecanorreceptor sensitivo. 
O núcleo (N) de uma célula de Langerhans é 
geralmente endentado em muitos locais, e o 
citoplasma contém corpúsculos distinto sem 
formato de bastões (setas). Observe 
tonofilamentos (T) nos queratinócitos (Q) 
adjacentes. 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
 
A célula apresenta pequenos grânulos 
neurossecretores no citoplasma e faz 
contato com um terminal nervoso (TN) 
periférico de um neurônio sensitivo. A 
derme (De) encontra-se na parte inferior da 
eletromicrografia. 
 
Derme 
- A junção entre a epiderme e a derme é 
analisada microscopicamente como um 
limite irregular; 
 Exceto na pele mais fina. 
- Os cortes de pele realizados 
perpendicularmente à superfície revelam 
numerosas projeções de TC, que são as 
papilas dérmicas, que se projetam na 
porção basal da epiderme; 
- Essas papilas são complementadas por 
cristas epidérmicas ou cristas 
interpapilares, que se projetam na 
porção basal da epiderme; 
 
Cristas dérmicas 
- Tendem a apresentar um arranjo 
paralelo, com papilas dérmicas 
localizadas entre elas; 
 Essas cristas formam um padrão 
diferente, que é genenticamente único 
para cada indivíduo, sendo a base 
científica dos dermatóglifos ou 
identificação das impressões digitais e 
pegadas. 
- As cristas e papilas são mais 
proeminentes na pele espessa das 
superfícies palmares e plantares. 
Hemidesmossomos 
- Eles fortalecem a fixação da epiderme 
ao TCsubjacente, pois se liga aos 
filamentos intermediários do 
citoesqueleto dentro da lâmina basal; 
- Observa-se também adesões focais que 
fixam os filamentos de actina dentro da 
lâmina basal. 
Camadas 
- A derme é composta por duas camadas: 
a papilar e a reticular; 
1. Camada papilar 
- É a mais superficial e consistem em 
TCF localizado abaixo da epiderme; 
- As suas fibras colágenas não são tão 
espessas quanto as da porção profunda; 
 Essa rede de colágeno contém 
predominantemente moléculas de 
colágeno do tipo I e tipo II; 
- As fibras elásticas são filiformes e 
formam uma rede irregular; 
- Essa camada é fina e inclui papilas 
dérmicas e as cristas dérmicas; 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
- Possui vasos sanguíneos que penetram 
na lâmina basal, entrando no 
compartimento epitelial. 
2. Camada reticular 
- Situa-se abaixo da camada papilar; 
- Espessura variante em diferentes partes 
do corpo, mas é mais espessa e menos 
celularizada que a papilar; 
- Possui feixes espessos e irregulares de 
colágeno, principalmente do tipo I e por 
fibras elásticas mais espessas; 
 O colágeno e as fibras elásticas 
formam linhas regulares de tensão na 
pele, denominadas linhas de Langer. 
 Abaixo da camada reticular, 
encontra-se uma camada de tecido 
adiposo (panículo adiposo). 
 O tecido adiposo junto com o TCF 
constituem a hipoderme ou fáscia 
subcutânea. 
 As células musculares lisas isoladas 
ou organizadas em pequenos feixes 
formam os músculos eretores dos 
pelos, que conectam a parte profunda 
dos folículos pilosos com a derme mais 
superficial. 
 O panículo carnoso, uma camada 
fina de músculo estriado, localiza-se 
abaixo da fáscia subcutânea. 
 No homem, é bem definido na pele 
do pescoço, face e couro cabeludo, onde 
constitui o múculo platisma e outros 
músculos da face. 
 
Estruturas da pele 
- A pele é dotada de receptores sensitivos 
de vários tipos, os quais são terminais 
periféricos dos nervos sensitivos; 
- Ela é bem suprida com terminações 
nervosas motoras para os vasos 
sanguíneos, os músculos eretores dos 
pelos e as glândulas sudoríparas; 
- As terminações nervosas livres 
(desprovidas de TC ou de revestimento 
com células de Schwann) na epiderme 
terminam no estrato granuloso. 
 Os folículos pilosos em sua maioria, 
são circundados por redes de 
terminações dérmicas livres, que se 
fixam à bainha externa de sua raiz. 
- As terminações nervosas encapsuladas 
por TC são: 
• Os corpúsculos de Pacini: 
detectam mudanças de pressão e 
vibrações aplicadas à superfície 
cutânea; 
 
• Os corpúsculos de Meissner: 
que são responsáveis pela 
sensibilidade ao tato; 
 
• Corpúsculos de Ruffini: são 
sensíveis ao estiramento e ao 
torque da pele. 
 
 
 
 
Isabella Cristine 
2° período- FAMERV 
A – Terminações nervosas livres 
B – Corpúsculos de Merkel 
C – Corpúsculo de Pacini 
D – Krause 
E – Corpúsculo de Meissner 
F – Corpúsculo de Ruffini 
 
Corpúsculo de Pacini 
- São estruturas grandes e ovoides 
encontradas na derme mais profunda e na 
hipoderme (particularmente na ponta dos 
dedos das mãos), no tecido conjuntivo 
em geral; 
- Também são encontradas em 
associação às articulações, ao periósteo e 
a órgãos internos; 
- São compostos de uma terminação 
nervosa mielinizada circundada por uma 
cápsula; 
 A maior parte da cápsula, a região 
central externa, é formada por uma série 
de lamelas concêntricas em que, cada 
lamela é separada de sua vizinha por um 
espaço estreito contendo líquido 
semelhante à linfa; 
 Cada lamela é composta de células 
planas que correspondem às células do 
endoneuro situadas fora da cápsula; 
 Além do líquido encontrado entre as 
lamelas, observa- se a existência de 
esparsas fibrilas colágenas, bem como 
de alguns capilares. 
- Esses corpúsculos respondem à pressão 
e à vibração por meio do deslocamento 
das lamelas da cápsula. Esse 
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deslocamento provoca efetivamente a 
despolarização do axônio. 
 
A porção neural do corpúsculo de Pacini 
segue um percurso longitudinal através do 
centro da estrutura (setas). Observa-se a 
existência de diversos nervos (N) adjacentes 
ao corpúsculo. 
 
Corpúsculo de Meissner 
- São receptores de tato, que são 
particularmente responsivos a estímulos 
de baixa frequência na camada papilar da 
pele desprovida de pelos; 
- Em geral, são cilindros afunilados e que 
estão orientados perpendicularmente à 
superfície cutânea; 
- Estão presentes nas papilas dérmicas, 
logo abaixo da lâmina basal epidérmica.Três corpúsculos de Meissner (CM) são 
mostrados dentro das papilas dérmicas. 
Observe a proximidade direta do corpúsculo 
com a superfície inferior da epiderme. 
 
Corpúsculo de Ruffini 
- São os mecanorreceptores 
encapsulados mais simples; 
- Apresentam formato fusiforme 
alongado; 
- Consistem em uma cápsula fina de TC 
que envolve um espaço preenchido por 
líquido; 
 As fibras colágenas do tecido 
conjuntivo circundante atravessam a 
cápsula. 
- As terminações axônicas estão 
dispersas e entremeadas no interior da 
cápsula e respondem ao deslocamento 
das fibras colágenas induzido por 
estresse mecânico esporádico ou 
contínuo. 
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Anexos dérmicos 
- Os anexos da pele derivam de 
invaginações do epitélio epidérmico que 
crescem durante o desenvolvimento. 
• Os folículos pilosos e o seu 
produto, os pelos; 
• As glândulas sebáceas e o seu 
produto, o sebo; 
• As glândulas sudoríparas 
écrinas e o seu produto, o suor; 
• As glândulas sudoríparas 
apócrinas e seu produto misto 
que contém uma forma de suor 
com alta concentração de 
carboidratos, lipídios e proteínas. 
Folículo piloso e pelos 
- Estão ausentes apenas nos lados e nas 
superfícies palmares das mãos, nos lados 
e nas superfícies plantares dos pés, nos 
lábios e na região ao redor dos orifícios 
urogenitais; 
- A distribuição dos pelos é influenciada 
pelos hormônios sexuais; 
- O folículo piloso é responsável pela 
produção e crescimento de um pelo; 
- A coloração do pelo é atribuída ao 
conteúdo e ao tipo de melanina que 
contém; 
- O folículo é dividido em 4 regiões: 
• Infundíbulo: se estende da 
abertura do folículo na superfície 
até o nível de abertura de sua 
glândula sebácea. Ele faz parte 
do canal pilossebáceo, que é 
usado como via para a descarga 
da substância oleosa, o sebo; 
 
• Istmo: se estende do infundíbulo 
até o nível de inserção do 
músculo eretor do pelo; 
 
 
• Saliência folicular: faz 
protrusão a partir do folículo 
piloso, próximo da inserção do 
músculo eretor do pelo e que 
contém células tronco 
epidérmicas; 
 
• Segmento inferior: apresenta 
um diâmetro uniforme, exceto 
em sua base, onde se expande 
para formar o bulbo piloso. A 
base do bulbo é invaginada por 
um tufo de tecido conjuntivo 
frouxo vascularizado, 
denominado, papila dérmica. 
 
- As demais células que formam o bulbo, 
incluindo as que circundam a papila 
dérmica de tecido conjuntivo, são 
coletivamente designadas como matriz 
do pelo; 
 A proliferação das células da matriz 
é responsável pelo crescimento do pelo; 
 Diferenciam-se também em células 
produtoras de queratina do pelo e 
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formam a conjuntiva do folículo piloso, 
a bainha radicular interna; 
 Observa-se também a existência de 
melanócitos dispersos nessa camada 
germinativa, os quais contribuem com 
melanossomos para as células pilosas em 
desenvolvimento. 
- A bainha interna é uma cobertura 
celular de múltiplas camadas, que 
circunda a parte profunda do pelo. Ela 
possui três camadas: 
• Camada de Henle: consiste em 
uma única camada de células 
cuboides. Essas células estão em 
contato direto com a parte mais 
externa do folículo piloso, a 
bainha radicular externa, que é 
uma invaginação da epiderme; 
 
• Camada de Huxley: consiste em 
uma camada simples ou dupla de 
células achatadas que formam a 
placa média da bainha 
radicular interna; 
 
• Cutícula da bainha reticular 
interna: consiste em células 
pavimentosas, cuja superfície 
livre externa está voltada para a 
haste do pelo. 
 
 
1- Medula 
2- Córtex 
3- Cutícula 
4- Cutícula da bainha radicular 
interna 
5- Camada de Huxley 
6- Camada de Henle 
 
- A progressão da bainha radicular 
externa do folículo piloso em direção à 
superfície epidérmica revela o local de 
inserção do músculo eretor do pelo e a 
origem do ducto sebáceo e da glândula 
sebácea a partir da parede do canal 
folicular; 
- Saliência folicular: são um nicho de 
células-tronco epidérmicas (CTE) que 
são responsáveis pelo fornecimento de 
células-tronco para o crescimento dos 
folículos pilosos, bem como para as 
glândulas sebáceas; 
- A queratinização do pelo e da bainha 
radicular interna ocorre logo após as 
células deixarem a matriz em uma região 
denominada zona queratogênica; 
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 Quando o pelo emerge do folículo, 
ele já está totalmente queratinizado por 
uma forma de queratina dura. 
 Uma lâmina basal espessa, 
denominada membrana vítrea, separa o 
folículo piloso da derme. 
 O folículo é circundado por tecido 
conjuntivo denso não modelado. 
- O músculo eretor do pelo está inserido 
próximo da saliência folicular, que serve 
de nicho de células-tronco epidérmicas; 
 Os pelos são estruturas filamentosas 
alongadas, que se projetam a partir dos 
folículos pilosos. 
 São compostos de queratina dura 
com ligações cruzadas; 
 A estrutura do pelo é organizada em 
três camadas: 
• Medula: forma a parte central da 
haste e contém uma coluna de 
células grandes queratinizadas 
frouxamente conectadas 
contendo queratina mole; 
-A medula está presente somente nos 
pelos espessos. 
• Córtex: é a camada mais 
desenvolvida e responde por 
aproximadamente 80% da massa 
total do pelo; 
- Envolve a medula e é composto de 
células corticais preenchidas com 
filamentos intermediários de queratina 
dura; 
- Cada filamento é circundado por um 
espaço amorfo contendo proteínas 
associadas à queratina (KAP); 
 São responsáveis pela formação da 
haste rígida do pelo por meio de extensa 
rede de ligações cruzadas de dissulfeto 
entre os filamentos intermediários de 
queratina. 
- O córtex determina a textura, a 
elasticidade e a cor do pelo. 
• Cutícula da haste do pelo: é a 
camada mais externa do pelo; 
Contém várias camadas de células 
pavimentosas queratinizadas 
semitransparentes sobrepostas; 
- Ela protege o pelo de lesão física e 
química e determina a sua porosidade. 
Glândulas sebáceas 
- Se desenvolvem como evaginações da 
bainha externa da raiz do folículo piloso, 
produzindo geralmente várias glândulas 
por folículo; 
- O sebo é um produto de secreção 
holócrina; 
- Tanto o produto secretor quanto os 
restos celulares são descarregados da 
glândula com o sebo dentro do 
infundíbulo de um folículo piloso, que 
forma o canal pilossebáceo com o ducto 
curto da glândula sebácea; 
- O processo de produção do sebo a partir 
de mitoses das células basais até a sua 
secreção leva em torno de 8 dias; 
- Gradualmente, as células tornam-se 
preenchidas com numerosas gotículas 
lipídicas envolvidas por delgados 
filamentos de citoplasma. 
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Lóbulos secretores e os canais 
pilossebáceos de duas glândulas sebáceas. O 
ducto da glândula à esquerda está bem 
próximo de entrar no folículo piloso 
observado na parte superior da 
fotomicrografia. 
MEP- músculo eretor do pelo. 
 
Componente secretor do lóbulo 
 
Porção secretora do lóbulo 
 
Glândulas sudoríparas 
écrinas 
- São estruturas independentes, não 
associadas ao folículo piloso, que se 
originam como invaginação a partir da 
epiderme fetal; 
- Cada glândula écrina está disposta 
como uma estrutura tubular espiralada 
simples em fundo cego; 
- Consiste em dois segmentos: 
• segmento secretor: localizado 
profundamente na derme ou na 
parte superior da hipoderme; 
• segmento ductal: menos 
espiralado, que leva a secreção 
diretamente à superfície 
epidérmica. 
- Desempenham papel na regulação da 
temperatura por meio do resfriamento 
resultante da evaporação da água pelo 
suor na superfície do corpo; 
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- A reabsorção de parte do sódio e da 
água no ducto resulta na liberação de 
suor hipotônicona superfície da pele. 
 Meio aquoso hipotoôncio é pobre 
em proteínas e contém quantidades 
variáveis de cloreto de sódio, ureia, ácido 
úrico e amônia. 
 
O componente secretor é visto como uma 
dupla camada de células epiteliais cuboides. 
 
- Existem três tipos de células no 
segmento secretor da glândula: 
• Células claras: caracterizam-se 
pela existência de quantidades 
abundantes de glicogênio; 
- Citoplasma cora-se fracamente; 
- A superfície basal das células contém 
invaginações 
• Células escuras: caracterizam- -
se por um RER bem 
desenvolvido e grânulos 
secretores; 
- O citoplasma apical apresenta grânulos 
secretores maduros e ocupa a maior parte 
da superfície luminal; 
- Complexo de Golgi grande, o que 
caracteriza a secreção de glicoproteínas; 
• Células mioepiteliais: limitam-
se à face basal do segmento 
secretor; 
- Situam-se entre as células secretoras, 
com seus prolongamentos orientados 
transversalmente ao túbulo; 
- O citoplasma contém numerosos 
filamentos contráteis (de actina), que se 
coram intensamente com eosina; 
- Contração dessas células é responsável 
pela rápida expressão do suor da 
glândula. 
 O segmento ductal da glândula 
continua a partir da porção secretora com 
padrão espiralado; 
- Quando o ducto entra na epiderme, as 
células ductais terminam, e são as células 
epidérmicas que formam a parede do 
ducto.; 
- Esse ducto é composto de epitélio 
estratificado cuboide, consistindo em 
uma camada de células basais e uma 
camada de células luminais; 
- A porção ductal não contém células 
mioepiteliais. 
 
 
 
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As células escuras exibem RER (seta) e 
complexo de Golgi (G), além dos grânulos 
secretores. As células claras apresentam 
grande quantidade de membrana pregueada, 
mitocôndrias e glicogênio. As células 
mioepiteliais (Mio) contêm grande número 
de filamentos contráteis de actina. As pontas 
de setas curtas (parte superior à direita) 
marcam o limite de uma célula clara. 
 
Células sudoríparas 
apócrinas 
- Desenvolvem- se a partir das mesmas 
invaginações da epiderme que dão 
origem aos folículos pilosos; 
- A conexão com o folículo é conservada, 
possibilitando a entrada da secreção da 
glândula no folículo; 
- São glândulas tubulares espiraladas 
e algumas vezes são ramificadas; 
- A porção secretora da glândula está 
localizada profundamente na derme ou, 
mais comumente, na região superior da 
hipoderme; 
- Possui um lúmen muito largo; 
- Armazenam o seu produto secretor no 
lúmen; 
- A porção secretora é composta de 
epitélio simples; 
- Apresenta apenas um tipo celular e o 
citoplasma eosinófilo; 
- O citoplasma apical contém numerosos 
grânulos secretores pequenos, que são 
descarregados por exocitose; 
- Possui numerosos lisossomos e 
grânulos de pigmento de lipofuscina. 
 
- As células mioepiteliais também estão 
presentes na porção secretora da 
glândula e estão localizadas entre as 
células secretoras e a lâmina basal 
adjacente; 
- O ducto da glândula apócrina 
continua a partir da porção secretora da 
glândula em um trajeto relativamente 
reto desembocando no canal do folículo; 
 O produto secretor não é alterado 
em sua passagem pelo ducto. 
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- O epitélio ductal é estratificado 
cuboide, geralmente com duas, mas, às 
vezes, três camadas celulares de 
espessura; 
- O citoplasma apical das células 
luminais aparece hialinizado. 
 
 
 
 
 
 
 
Unhas 
- As unhas das mãos e dos dedos 
ligeiramente arqueadas, mais 
adequadamente designadas como placas 
ungueais, repousam sobre os leitos 
ungueais; 
 O leito ungueal consiste em células 
epiteliais que são contínuas com o estrato 
basal e o estrato espinhoso da epiderme. 
- A parte proximal da unha, a raiz da 
unha, está enterrada em uma prega da 
epiderme e cobre as células da zona 
germinativa ou matriz; 
 A matriz contém uma variedade de 
células, incluindo célulastronco, células 
epiteliais, melanócitos, células de 
Merkel e células de Langerhans. 
- A queratina da unha é uma queratina 
dura. 
 
As glândulas sudoríparas écrinas são 
estimuladas por transmissores 
colinérgicos, enquanto as glândulas 
apócrinas são estimuladas por 
transmissores adrenérgicos. 
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 A unha é uma placa queratinizada 
localizada sobre a face dorsal das falanges 
distais. Sob a borda livre da unha há uma 
camada limítrofe, o hiponíquio, que é 
contínuo com o estrato córneo da epiderme 
adjacente. A extremidade proximal, a raiz da 
unha, é sobreposta por pele, o eponíquio, 
que também é contínuo com o estrato córneo 
da epiderme adjacente. Abaixo da unha, 
existe uma camada de epitélio com derme 
subjacente. A parte proximal desse epitélio é 
designada como matriz ungueal. O osso 
nesse corte é uma falange distal. Observa-se 
a existência de numerosos corpúsculos de 
Pacini no tecido conjuntivo do lado palmar 
do dedo. 
 
- À medida que cresce, a placa ungueal 
move-se sob o leito ungueal; 
- A borda da prega cutânea que cobre a 
raiz da unha é o eponíquio ou cutícula. 
 A cutícula também é composta de 
queratina dura, logo, ela não descama.

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