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F A S E S C O M U M D O P R O C E D I M E N T O O P R O C E D I M E N T O C O M U M N O C P C , É C O N S T I T U Í D O D E 4 F A S E S , D E N T R O D A S Q U A I S , S Ã O P R A T I C A D O S O S A T O S R E S P E C T I V O S A C A D A F A S E . • 1) Postulatória: PROVIDENCIAS PRELIMINARES à corresponde a petição inicial; a citação do réu e a resposta deste, que pode consistir em contestação, exceção ou reconvenção (art. 297). A reconvenção é uma espécie de “contra – ataque”, onde o réu reage ao ataque do autor no mesmo processo em questão conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa (art.315 CPC).. Normalmente, o juiz decide nesta fase as provas a produzir, determina exame pericial, caso pedido, e designa audiência de instrução e julgamento. • 2) Saneadora: DESTINADA A VERIFICAR A REGULARIDADE DO PROCESSO O juiz exerce durante o processo atividades de saneamento visando sempre a regularidade do processo. Busca-se deixa – lo em ordem com fins de proferir a sentença (art. 331, § 2º., CPC). • 3) Instrutórias: COLETA DO MATERIAL PROBATÓRIO à Coleta das provas, embora as partes já tenham feito a disposição de provas desde o início do processo, quando de suas primeiras manifestações. Compete à parte instruir a petição inicial, ou a resposta, com os documentos destinados a provar-lhe as alegações. Nesta fase, normalmente, são colhidas as provas orais e periciais. Havendo revelia (se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos 2 afirmados pelo autor) e produzindo-se o efeitos, ou sendo a questão meramente de direito e não havendo a necessidade de novas provas, esta fase é eliminada. Ocorrerá então o julgamento antecipado da lide. • 4) Decisória: PROLAÇÃO DA SENTENÇA DE MÉRITO à após a instrução do processo (coleta de provas) e das alegações finais (art. 454). É o momento no qual o juiz prolata a sentença de mérito. A sentença deve ser proferida na própria audiência ou nos dez dias posteriores (art. 456- Encerrado o debate ou oferecidos os memoriais, o juiz proferirá a sentença desde logo ou no prazo de 10 dias). A sentença só adquire valor definitivo quando publicada, isto é, quando de sua integração ao processo. • a tutela de urgência cautelar tem natureza instrumental, pois visa a tutelar o processo e não a satisfazer o direito material. Já a tutela de urgência ANTECIPADA tem natureza satisfativa, visando a assegurar de forma imediata, concreta e efetiva, o bem jurídico pretendido • a tutela provisória de urgência (cautelar ou antecipada) poderá ser concedida em caráter 3 antecedente ou incidental, ou seja, antes do pedido principal ou no curso deste, respectivamente • tutela de urgência de natureza antecipada, por ter caráter satisfativose exige a ausência de perigo da irreversibilidade dos efeitos da decisão, conforme previsão do §3º do artigo 300 do CPC/15: • § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. • Tutela de Evidência • Deve ser concedida independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo. Ocorre nas seguintes hipóteses 4 • Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: I. - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; II. - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; III. - se tratar de pedido reipersecutório (ou seja, de devolução ou entrega de coisa ou objeto) fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV. - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. • Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente. •
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