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EPIDEMIOLOGIA SIGNIFICADO • Aquilo que estuda sobre o que afeta o povo. EPIDEMIOLOGIA (DICIONÁRIO OXFORD LANGUAGES) • Ramo da medicina que estuda os diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças, sua frequência, seu modo de distribuição, sua evolução e a colocação dos meios necessários a sua prevenção. • Ações bem conhecidas; • Os dois tipos de câncer para conscientização não foi uma escolha aleatória; • Incidência de câncer/ dados epidemiológicos. O fato do câncer ser uma doença crônica e não apresentar diferenças em curto período de tempo aumentou o tempo para dois anos em 2006. ATUALMENTE, somando as características da doenças, os registros, quantidade e qualidade das informações, hoje o INCA segue a metodologia de fazer toda essa estimativa a cada 3 anos. HTTPS://WWW.INCA.GOV.BR/PUBLICACOES/LIVROS/ESTIMATIVA-2020- INCIDENCIA-DE-CANCER-NO-BRASIL https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil • Câncer principal problema de saúde pública no mundo; • Comportamento heterogêneo: envelhecimento, crescimento da população, desenvolvimento sócio econômico, urbanização (sedentarismo, alimentação inadequada), territorial. https://www.who.int/gho/mortality_burden_disease/causes_death/top_10/en/ CÂNCER DE PRÓSTATA • No Brasil, estima-se 65.840 casos novos de câncer de próstata para cada ano do triênio2020-2022. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata ocupa a primeira posição no país em todas as regiões brasileiras (INCA, 2020). • O principal fator de risco é a idade e sua incidência aumenta significativamente a partir dos 50 anos (INCA,2019). Outros fatores de risco como hereditariedade (AMERICAN CANCER SOCIETY,2019) gordura corporal (MAULE,MERLETTI,2012) exposições a aminas aromáticas, arsênio e produtos de petróleo(INCA,2019). • Em relação a etiologia, apesar de ser um câncer muito comum, é relativamente pouco conhecida (STEWART, WILD, 2014; GRESTEN, WILMONTH, 2002). Há várias formas de estudar. Segundo vários fatores. Determina o Perfil, Nicho para pensar em uma estratégia (filtra). Resultado Estudo regional (Rio grande do Sul), Idosos, câncer de próstata). • Esses registros indicam que os pacientes, em sua maioria, procuraram o serviço quando já havia presença de sintomas. Isso sinaliza para uma falta de orientação da população masculina a respeito do câncer de próstata, em relação à incidência, prevalência e idade, enquanto fatores de risco. Embora este estudo não tivesse o objetivo de enfocar o tratamento do câncer de próstata, é notório o conceito de que, quando se faz um diagnóstico precoce e a prevenção propriamente dita, há chance maior de sucesso na luta contra o câncer a médio e longo prazo. • ...”Dessaforma,observ Revista de Goiás • ”Dessa forma observou-se que as ações educativas de conscientização são essenciais para a disseminação de conhecimento acerca da saúde individual e coletiva”... • http://periodicos.unievangelica.edu.br/index.php/educacaoemsaude/article/view/4597 Traçando o perfil epidemiológico, podemos PERSONALIZAR as ações de promoções à saúde o que inclui todos os tipos de acesso às informações. CÂNCER DE MAMA • No Brasil, estima-se 66.280 casos novos de câncer de mama para cada ano do triênio 2020-2022. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama ocupa a primeira posição mais frequente no país em todas as regiões brasileiras (INCA,2020). No mundo é o mais incidente entre as mulheres independente da condição socioeconômica (BRAyetal.2018;FERLEYetal.,2018). • A idade a partir dos 50 anos é considerado um fator de risco importante (INCA, 2019) Há também outros fatores de risco com o genéticos, hereditários (BRAyetal.2018;FERLEYetal.,2018) obesidade, sedentarismo e exposição frequente a radiação ionizante(INCA,2019). http://scielo.iec.gov.br/pdf/ess/v25n1/Amamentacao1.pdf https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6966619 CÂNCER DE ESÔFAGO • No Brasil, estima-se 8.690 casos novos de câncer de esôfago em homens e 2.700 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022. • O consumo excessivo de bebidas alcoólicas e o tabagismo são os principais fatores de risco para o câncer de esôfago. Na América do Sul (por exemplo, no Uruguai, Brasil e Argentina), consumir frequentemente bebidas muito quentes como chimarrão, café e chá, em temperatura de 65ºC ou mais, pode aumentar o risco de câncer de esôfago (INCA,2019;THUNetal.,2017). • A porção inicial do esôfago tem poucas terminações nervosas, por isso, a pessoa acaba não sentindo tanto a temperatura. • O câncer de esôfago é o sétimo mais comum entre os homens brasileiros. A incidência na Região Sul é de duas vezes e meia a cinco vezes maior do que no restante do País, devido ao consumo de chimarrão. Enquanto a taxa bruta (número de casos por 100 mil homens) no Sul é de 16,86 (lá, é o sexto mais incidente), no Norte é de 2,2, e o câncer de esôfago nem figura entre os 10 mais incidentes. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//rrc-34-ciencia-ta- quente.pdf • https://www.inca.gov.br/revista-rede-cancer https://www.inca.gov.br/revista-rede-cance SESSÃO SOBRE EPIDEMIOLOGIA • Edição 46 • https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//redecancer-ed46-0610- web_epidemiologia.pdf Edição 45 https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files/media/document/redecancer-ed46-0610-web_epidemiologia.pdf canceratlas.cancer.org https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//r edecancer-ed45-web-completo.pdf Moysés Szklo Professor de Epidemiologia e Medicina Universidade Johns Hopkins Editor-Chefe,American Journal of Epidemiology Moysés Szklo Professor de Epidemiologia e Medicina Universidade Johns Hopkins Editor- Chefe,American Journal of Epidemiology Moysés Szklo Professor de Epidemiologia e Medicina Universidade Johns Hopkins Editor- Chefe,American Journal of Epidemiology Moysés Szklo Professor de Epidemiologia e Medicina Universidade Johns Hopkins Editor-Chefe,American Journal of Epidemiology RESULTADOS • Proteção contra a fumaça do tabaco e proibição de fumo em ambientes públicos. • Alertas em relação aos perigos de uso de tabaco. • Implementação da proibição de propaganda, promoção e patrocínio de eventos por tabaco. • Aumento de impostos de produtos de tabaco. No Brasil, as informações de mortalidade são as únicas que permitem avaliar tendências de crescimento ou diminuição de mortes em nível nacional, estadual e em municípios que NÃO CONTAM COM OS REGISTROS DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL. •A incidência permite avaliar o impacto do câncer em uma população e PLANEJAR A ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE PARA ATENDER ESSA DEMANDA. •A MORBIDADE É ESSENCIAL PARA QUE SE CONHEÇA QUANTAS PESSOAS ESTÃO EM TRATAMENTO HOJE, O PERFIL DA ASSISTÊNCIA E DOS PACIENTES. Mas a MORTALIDADE é o ÚNICO INDICADOR que permite avaliar a efetividade de uma ação em saúde. Revista Rede Câncer, Edição 42 FUNDAMENTO DA EPIDEMIOLOGIA • A vigilância do câncer é elemento essencial de uma política de controle da doença. • Tal monitoramento e avaliação devem acontecer de forma ampla e incluir instrumentos para análise de incidência, morbidade e mortalidade do câncer. • O INCA reúne uma base gigantesca de informações dando norte a inúmeros modos de “enxergar” a epidemiologia: Revistas Rede Câncer, Estimativas 2020(anteriores– modo comparativo), atlas online de mortalidade, indicações de extrema utilidade e importância (canceratlas.câncer.org), atualizações. • Rica produção de artigos que usam como base a epidemiologia em suas mais diversas vertentes. EPIDEMIOLOGIA É A ARTE DE OLHAR A melhor estratégia de análise de dados é olhar os dados e pensar no que se está vendo (G. W. Comstock-médico em saúde pública, epidemiologista e educador.) REFERÊNCIAS • https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil
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