Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
4.3.4. MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO Combinações das ações para o estado limite último Segundo a NBR 8800 (2008), as combinações são classificadas em: (a) Combinações normais: Combinação que inclui todas as ações decorrentes do uso previsto da estrutura. ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅+⋅+⋅= n j jjj,q,q m i igid QQGS 2 011 1 ψγγγ Seção 4.7.7.2.1 (NBR 8800) (b) Combinações últimas especiais: Combinações que inclui ações variáveis especiais, cujos efeitos têm magnitude maior que os efeitos das ações de uma combinação normal. ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅+⋅+⋅= n j jef,jj,q,q m i igid QQGS 2 011 1 ψγγγ Seção 4.7.7.2.2 (NBR 8800) NOTA: Os fatores ψ0j,ef são iguais aos fatores ψ0j adotados nas combinações normais, salvo quando a ação variável especial Q1 tiver tempo de atuação muito pequeno, caso em que ψ0j,ef podem ser tomados como os correspondentes fatores de redução ψ2j. (c) Combinações últimas de construção: Combinação que considera ações que podem promover algum estado limite último na fase de construção da estrutura. ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅+⋅+⋅= n j jef,jj,q,q m i igid QQGS 2 011 1 ψγγγ Seção 4.7.7.2.3 (NBR 8800) (d) Combinações excepcionais: Combinação que inclui ações excepcionais, as quais podem produzir efeitos catastróficos, tais como explosões, choques de veículos, incêndios e sismos. ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅++⋅= n j jef,jj,q m i igid QEGS 1 0 1 ψγγ Seção 4.7.7.2.4 (NBR 8800) Sendo G a carga permanente, Q1 a ação variável predominante para o efeito analisado, Qj as demais ações variáveis, γg o coeficiente de ponderação das ações permanentes, γq o coeficiente de ponderação das ações variáveis e ψ o fator de combinação. Tabela 0. Valores dos coeficientes de ponderação das ações. Ações permanentes (γg) a c Diretas Combinações Peso próprio de estruturas metálicas Peso próprio de estruturas pré-moldadas Peso próprio de estruturas moldadas no local e de elementos construtivos industrializados e empuxos permanentes Peso próprio de elementos construtivos industrializados com adição in loco Peso próprio de elementos construtivos em geral e equipamentos Indiretas Normais 1,25 (1,00) 1,30 (1,00) 1,35 (1,00) 1,40 (1,00) 1,50 (1,00) 1,20 (0) Especiais ou de construção 1,15 (1,00) 1,20 (1,00) 1,25 (1,00) 1,30 (1,00) 1,40 (1,00) 1,20 (0) Excepcionais 1,10 (1,00) 1,15 (1,00) 1,15 (1,00) 1,20 (1,00) 1,30 (1,00) 0 (0) Ações variáveis (γq) a d Efeito da temperatura b Ação do vento Ações truncadas e Demais ações variáveis, incluindo as decorrentes do uso e ocupação Normais 1,20 1,40 1,20 1,50 Especiais ou de construção 1,00 1,20 1,10 1,30 Excepcionais 1,00 1,00 1,00 1,00 a Os valores entre parênteses correspondem aos coeficientes para as ações permanentes favoráveis à segurança; ações variáveis e excepcionais favoráveis à segurança não devem ser incluídas nas combinações; b O efeito de temperatura citado não inclui o gerado por equipamentos, o qual deve ser considerado ação decorrente do uso e ocupação da edificação; c Nas combinações normais, as ações permanentes diretas que não são favoráveis à segurança podem, opcionalmente, ser consideradas superiores a 5 kN/m2, ou 1,40 quando isso não ocorrer. Nas combinações especiais ou de construção, os coeficientes de ponderação são respectivamente 1,25 e 1,30, e nas combinações excepcionais, 1,15 e 1,20; d Nas combinações normais, se as ações permanentes diretas que não são favoráveis à segurança forem agrupadas, as ações variáveis que não são favoráveis à segurança podem, opcionalmente, ser consideradas também todas agrupadas, com coeficiente de ponderação igual a 1,50 quando as ações variáveis decorrentes do uso e ocupação forem superiores a 5 kN/m2, ou 1,40 quando isso não ocorrer (mesmo nesse caso, o efeito da temperatura pode ser considerado isoladamente, com o seu próprio coeficiente de ponderação). Nas combinações especiais ou de construção, os coeficientes de ponderação são respectivamente 1,30 e 1,20 e nas combinações excepcionais, sempre 1,00. e Ações truncadas são consideradas ações variáveis cuja distribuição de máximos é truncada por um dispositivo físico, de modo que o valor dessa ação não possa superar o limite correspondente. O coeficiente de ponderação mostrado nesta tabela se aplica a este valor limite. Tabela 0. Valores dos fatores de combinação ψ0 e de redução ψ1 e ψ2 para as ações variáveis. Ações ψ0 ψ1 c ψ2 d Locais em que não há predominância de pesos e de equipamentos que permaneçam fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas concentrações de pessoas. a 0,5 0,4 0,3 Locais em que há predominância de pessoas e de equipamentos que permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas concentrações de pessoas. b 0,7 0,6 0,4 Ações variáveis causadas pelo uso e ocupação Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens e sobrecargas em coberturas. 0,8 0,7 0,6 Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral. 0,6 0,3 0 Temperatura Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3 Passarelas de pedestres. 0,6 0,4 0,3 Vigas de rolamento de pontes rolantes. 1,0 0,8 0,5 Cargas móveis e seus efeitos dinâmicos Pilares e outros elementos ou subestruturas que suportam vigas de rolamento de pontes rolantes. 0,7 0,6 0,4 a Edificações residenciais de acesso restrito; b Edificações comerciais, de escritório e de acesso público; c Para estado limite de fadiga, usar ψ1 igual a 1,0; d Para combinações excepcionais onde a ação principal for sismo, admite-se adotar para ψ2 o valor zero. Combinações das ações para o estado limite de utilização As combinações de ações nos estados limites de utilização são efetuados considerando a ação variável dominante Q1 combinada com ações permanentes Gi e as outras ações variáveis Qj. Resultam os seguintes tipos de combinação: (a) Combinações quase permanentes de serviço: São aquelas que pedem atuar durante grande parte do período de vida da estrutura, da ordem da metade desse período. Essas combinações são utilizadas para os efeitos de longa duração e para a aparência da construção. ( ) ( )∑∑ == ⋅+⋅+= n j j m i iser QQGS 2 212 1 ψψ Seção 4.7.7.3.2 (NBR 8800) (b) Combinações freqüentes de serviço: São aquelas que se repetem muitas vezes durante o período de vida da estrutura, da ordem da 105 vezes em 50 anos, ou que tenham duração total igual a uma parte não desprezível desse período, da ordem de 5%. Essas combinações são utilizadas para os estados limites reversíveis, isto é, que não causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, incluindo os relacionados ao conforto dos usuários e ao funcionamento de equipamentos, tais como vibrações excessivas, movimentos laterais excessivos que comprometam a vedação, empoçamentos em coberturas e aberturas de fissuras. ( ) ( )∑∑ == ⋅+⋅+= n j j m i iser QQGS 2 211 1 ψψ Seção 4.7.7.3.3 (NBR 8800) (c) Combinações raras de serviço: São aquelas que podem atuar no máximo algumas horas durante o período de vida da estrutura. Essas combinações são utilizadas para os estados limites irreversíveis, isto é, que causam danos permanentes à estrutura ou a outros componentes da construção, e para aqueles relacionados ao funcionamento adequado da estrutura, tais como formação de fissuras e danos aos fechamentos. ( ) ( )∑∑ == ⋅++= n j j m i iser QQGS 2 11 1 ψ Seção 4.7.7.3.3 (NBR 8800) Exemplo 1. Estabelecer a combinação das ações para as seguintes cargas: Peso próprio de estruturas metálicas (Gk,1)=80 kN, Sobrecarga com concentração de pessoas (Qk,1)=25 kN e Vento (Qk,2)=40 kN. a) Combinação última normal: ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅+⋅+⋅= n j jjj,q,q m i igid QQGS 2 011 1 ψγγγ Seção 4.7.7.2.1 (NBR 8800) De acordo com as Tabelas 00 e 00, têm-se: γg,1=1,25; γq,1=1,5; γq,2=1,4; ψ1=0,7 e ψ2=0,60. Assim,( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 101714060412551802511 =⋅⋅+⋅+⋅= ( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 251822570514041802512 =⋅⋅+⋅+⋅= ( ) ( ) kN,,,S ,d 501372551802513 =⋅+⋅= ( ) ( ) kN,,,S ,d 001564041802514 =⋅+⋅= Exemplo 2. Estabelecer a combinação das ações para as seguintes cargas: Peso própriode estruturas metálicas (Gk,1)=80 kN, Sobrecarga com concentração de pessoas (Qk,1)=25 kN, Vento (Qk,2)=60 kN (sobrepressão) e Vento (Qk,3)=-110 kN (sucção). a) Combinação última normal: ( ) ( )∑∑ == ⋅⋅+⋅+⋅= n j jjj,q,q m i igid QQGS 2 011 1 ψγγγ Seção 4.7.7.2.1 (NBR 8800) De acordo com as Tabelas 00 e 00, têm-se: γg,1=1,25; γq,1=1,5; γq,2=1,4; ψ1=0,7 e ψ2=0,60. Assim, ( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 101716060412551802511 =⋅⋅+⋅+⋅= ( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 252102570516041802512 =⋅⋅+⋅+⋅= ( ) ( ) kN,,,S ,d 501372551802513 =⋅+⋅= ( ) ( ) kN,,,S ,d 001846041802514 =⋅+⋅= ( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 10251106041255180015 =⋅⋅−⋅+⋅= ( ) ( ) ( ) kN,,,,,S ,d 75472570511104180016 −=⋅⋅+⋅−⋅= ( ) ( ) kN,,,S ,d 00741104180017 −=⋅−⋅= 4.3.5. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL 0. ESPECIFICAÇÕES PARA DIMENSIONAMENTO 0.0. BARRAS TRACIONADAS Segundo a Seção 5.2 da NBR 8800 (2008), as recomendações de dimensionamento apresentadas para as barras tracionadas são aplicáveis as barras prismáticas sujeitas à tração provocada por cargas estáticas, agindo segundo o eixo que passa pelos centros e gravidade das seções transversais. No dimensionamento, deve ser atendida a condição: Rd,tSd,t NN ≤ Seção 5.2.1.2 (NBR 8800) onde Nt,Sd e Nt,Rd são, respectivamente, as forças axiais de tração solicitante e resistente de cálculo. 0.0.0. Força axial resistente de cálculo A resistência de cálculo a ser usada no dimensionamento (exceto as barras ligadas por pinos e as com extremidades rosqueadas) é o menor dos valores obtidos de acordo com estados limites de escoamento da seção bruta e ruptura da seção liquida. (a) Escoamento da seção bruta: 1a yg Rd,t fA N γ ⋅ = Seção 5.2.2 (NBR 8800) onde Ag é a área bruta da seção transversal e fy é a resistência ao escoamento do aço. (b) Ruptura da seção líquida efetiva: 2a ue Rd,t fA N γ ⋅ = Seção 5.2.2 (NBR 8800) onde Ae é a área líquida efetiva da seção transversal e fu é a resistência à ruptura do aço. Os valores dos coeficientes de ponderação das resistências γa1 e γa2 no estado limite último são apresentados na Tabela 0. No estado limite de utilização os coeficientes de ponderação são unitários, γm=1,0. Tabela 0. Coeficientes de ponderação das resistências no estado limite último. Aço estrutural γa a Combinações Escoamento, flambagem e instabilidade γa1 Ruptura γa2 Concreto γc Aço das armaduras γs Normais 1,10 1,35 1,40 1,15 Especiais ou de construção 1,10 1,35 1,20 1,15 Excepcionais 1,00 1,15 1,20 1,00 a Inclui o aço de fôrma incorporada, usado nas lajes mistas de aço e concreto, de pinos e parafusos. 0.0.0. Áreas utilizadas no cálculo Área bruta Ag A área bruta Ag de uma seção transversal qualquer de uma barra deve ser calculada pela soma dos produtos da espessura pela largura bruta de cada elemento, medida na direção normal ao eixo da barra. Área líquida efetiva Ae A área líquida efetiva Ae é dada por: nte ACA ⋅= Seção 5.2.3 (NBR 8800) onde An é a área líquida da barra e Ct é um coeficiente de redução da área líquida. Área líquida An Em regiões com furos, feitos por ligações ou para qualquer outra finalidade, a área líquida, An, de uma barra é a soma dos produtos da espessura pela largura líquida de cada elemento, calculada como segue: (a) Em ligações parafusadas, a largura dos furos deve ser considerada 2,0 mm maior que a dimensão máxima desses furos e perpendicular à direção da força aplicada (ver também Seção 0.0.0. Dimensões e uso de furos); (b) No caso de uma série de furos distribuídos transversalmente ao eixo da barra, em diagonal a esse eixo ou ziguezague, a largura líquida dessa parte da barra deve ser calculada deduzindo-se da largura bruta a soma das larguras de todos os furos em cadeia, e somando-se para cada linha ligando dois furos, a quantia s2/4·g. Sendo s e g, respectivamente, o espaçamento longitudinal e transversal (gabarito) entre estes dois furos; (c) A largura líquida crítica daquela parte da barra será obtida pela cadeia de furos que produza a menor das larguras líquidas, para das diferentes possibilidades de linhas de ruptura; (d) Para cantoneiras, o gabarito g dos furos em abas opostas deve ser considerado igual à soma dos gabaritos, medidos a partir da aresta da cantoneira, subtraída de sua espessura; (e) Na determinação da área líquida de seção que compreenda soldas de tampão ou soldas de filete em furos, a área do metal da solda deve ser desprezada; (f) Não havendo furos, An=Ag. Nt,Sd s g 1 2 Figura 0. Ilustração dos espaçamentos s e g entre os furos 1 e 2. 0.0.0. Coeficiente de redução Ct Segundo a NBR 8800 (2008), o coeficiente de redução da área líquida, Ct, tem os seguintes valores: (a) Quando a força de tração for transmitida diretamente para cada um dos elementos da seção transversal da barra, por solda ou parafusos: Ct=1,0; (b) Quando a força de tração for transmitida somente por soldas transversais: Ct=Ac/Ag sendo Ac a área da seção transversal dos elementos conectados; (c) Nas barras com seções transversais abertas, quando a força de tração for transmitida somente por parafusos ou somente por soldas longitudinais ou ainda por uma combinação de soldas longitudinais e transversais para alguns (não todos) elementos da seção transversal (devendo, no entanto, ser usado 0,90 como limite superior, e não se permitindo o uso de ligações que resultem em um valor inferior a 0,60): Ct=1-ec/lc onde: ec é a excentricidade da ligação, igual à distância do centro geométrico da seção da barra, G, ao plano de cisalhamento da ligação (em perfis com um plano de simetria, a ligação deve ser simétrica em relação a ele e são consideradas, para cálculo de Ct, duas barras fictícias e simétricas, cada uma correspondente a um plano de cisalhamento da ligação, por exemplo, duas seções T no caso de perfis I ou H ligados pelas mesas ou duas seções U, no caso desses perfis serem ligados pela alma, ver Figura 0); lc é o comprimento efetivo da ligação (esse comprimento, nas ligações soldadas, é igual ao comprimento da solda na direção da força axial; nas ligações parafusadas é igual a distância do primeiro ao último parafuso da linha de furação com maior número de parafusos, na direção da força axial); ec G ec ec G G ec ec G G Figura 0. Ilustração dos valores de ec em seções abertas. (d) Nas chapas planas, quando a força de tração for transmitida somente por soldas longitudinais ao longo e ambas as suas bordas, conforme a Figura 0: Ct=1,00 para lw≥2·b Ct=0,87 para 2·b>lw≥1,5·b Ct=0,75 para 1,5·b>lw≥b onde lw é o comprimento dos cordões de solda e b é a largura da chapa (distância entre as soldas situadas nas duas bordas); lw b Figura 0. Chapa plana com força de tração transmitida por solda longitudinal. (e) Como na alínea (c), nas barras com seções tubulares retangulares, quando a força de tração for transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica ao por chapas de ligação em dois lados opostos da seção, desde que o comprimento da ligação, lc, não seja inferior à dimensão da seção na direção paralela à(s) chapa(s) de ligação, ver Figura 0; ec b d lc≥b G G ec d b lc≥b ec ec G G ( )bd bdd ec +⋅ ⋅⋅+ = 4 22 ( )bd d ec +⋅ = 4 2 NOTA: Fórmulas válidas apenas para espessura constante. Figura 0. Ilustração do valor de ec em seção tubular retangular. (f) Nas barras com seções tubulares circulares, quando a força de tração for transmitida por meio de uma chapa de ligação concêntrica, ver Figura 0: (f.1) Se o comprimento da ligação,lc, for superior ou igual a 1,30 do diâmetro externo da barra: Ct=1,0; (f.2) Como na alínea (c), se o comprimento da ligação for superior ou igual ao diâmetro externo da barra e menor que 1,30 vezes esse diâmetro. D G G ec ec π D ec = Figura 0. Ilustração do valor de ec em seção tubular circular. 0.0.0. Dimensões e uso de furos Segundo a NBR 8800 (2008), as dimensões máximas de furos devem obedecer ao indicado na Tabela 0. No entanto, furos de maiores diâmetros podem ser usados nas placas de apoio de pilares, para considerar as tolerâncias de locação de chumbadores em bases de concreto, usando- se arruelas especialmente dimensionadas para tal situação, soldadas à placa de base. Nas ligações com furos alargados ou alongados, devem ser observados os tipos de ligação permitidos e as limitações. Tabela 0. Dimensões máximas de furos para parafusos e barras rosqueadas. Diâmetro do parafuso ou barra redonda rosqueada db (mm) Diâmetro do furo padrão Diâmetro do furo alargado Dimensões do furo pouco alongado Dimensões do furo muito alongado ≤24 db+1,5 db+5 (db+1,5)x(db+6) (db+1,5)x(2,5·db) 27 28,5 33 28,5x35 28,5x67,5 ≥30 db+1,5 db+8 (db+1,5)x(db+9,5) (db+1,5)x(2,5·db) NOTA: Para o furo padrão, o diâmetro total a reduzir é igual ao diâmetro db acrescido de 1,5 mm (Tabela 0) mais 2,0 mm (Seção 0.0.0. Áreas de cálculo – Área líquida a), ou seja, db+3,5. 0.0.0. Barra com extremidade rosqueada A resistência de cálculo de uma barra tracionada com extremidade rosqueada é o menor dos valores obtidos com base no estado limite de escoamento da seção bruta e no estado limite da ruptura da parte rosqueada. A força de cálculo de um parafuso tracionado ou de uma barra redonda rosqueada tracionada é dada por: 12 a yg a ubbe Rd,t fAfA F γγ ⋅ ≤ ⋅ = Seção 6.3.3.1 (NBR 8800) onde fub é a resistência à ruptura do material do parafuso ou barra redonda rosqueada à tração, ver Tabela 0 e Abe é a área efetiva. A área resistente ou área efetiva de um parafuso ou de uma barra rosqueada Abe, para tração, é um valor compreendido entre a área bruta e a área da raiz da rosca. Na NBR 8800 (2008) essa área é considerada igual a 0,75·Ab, sendo Ab a área bruta, baseada no diâmetro do parafuso ou no diâmetro externo da rosca da barra redonda rosqueada, db. Logo: bbe A,A ⋅= 750 Seção 6.3.2.2 (NBR 8800) com 2250 bb d,A ⋅⋅= π Seção 6.3.2.2 (NBR 8800) Tabela 0. Materiais usados em parafusos. Especificação fyb (MPa) fub (MPa) Diâmetro db (mm) ASTM A307 - 415 - ISSO 898-1 Classe 4.6 235 400 12≤db≤36 635 825 16≤db≤24 ASTM A325 a 560 725 24≤db≤36 ISSO 4016 Classe 8.8 640 800 12≤db≤36 ASTM A490 895 1035 16≤db≤36 ISSO 4016 Classe 10.9 900 1000 12≤db≤36 a Disponíveis também com resistência à corrosão atmosférica comparável à dos aços AR 350 COR ou à dos aços ASTM A588. 0.0.0. Índice de esbeltez limite A NBR 8800 (2008) recomenda que o índice de esbeltez das barras tracionadas, tomadas como a maior relação entre o comprimento destravado e o raio de giração correspondente, l/r, excetuando-se tirantes de barras redondas pré-tensionadas ou outras barras que tenham sido montadas com pré-tensão, não supere 300. A referida norma recomenda que perfis ou chapas, separados uns dos outros por uma distância igual à espessura de chapas espaçadas, sejam interligados através dessas chapas espaçadoras, de modo que o maior índice de esbeltez de qualquer perfil ou chapa, entre essas ligações, não ultrapasse 300, conforme explica a Figura 0. N (l/r)max≤300 l rmin N Figura 0. Barra composta tracionada (NBR 8800, 2008). 0.0.0. Elementos de ligação Esta seção é aplicável ao dimensionamento de elementos de ligações, tais como: enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras, consolos e todas as partes das peças ligadas afetadas localmente pela ligação. Ligações excêntricas Os eixos que passam pelos centros de gravidade das seções transversais de barras axialmente solicitadas e que se encontram em um nó devem, de preferência, se interceptar num ponto comum. Caso contrário, deve considerar-se o momento devido à excentricidade na ligação. Resistência de cálculo A força de tração resistente de cálculo de elementos de ligação tracionados deve ser o menor valor obtido, conforme segue: (a) Para o estado limite último de escoamento: 1a yg Rd fA F γ ⋅ = Seção 6.5.3 (NBR 8800) (b) Para o estado limite último de ruptura: 2a ue Rd fA F γ ⋅ = Seção 6.5.3 (NBR 8800) onde Ae é a área líquida efetiva definida na Seção 0.0.0, sendo que para chapas de emendas parafusadas: gne A,AA ⋅≤= 850 Seção 6.5.3 (NBR 8800) Colapso por rasgamento Para o estado limite de colapso por rasgamento, a força resistente é determinada pela soma das forças resistentes ao cisalhamento de uma ou mais linhas de falha e à tração em um segmento perpendicular. Esse estado limite deve ser verificado junto a ligações em extremidades de vigas com a mesa recortada para encaixe e em situações similares, tais como em barras tracionadas e chapas de nó (algumas situações típicas são mostradas na Figura 0a). A força resistente de cálculo ao colapso por rasgamento é dada por: ( ) ( )ntutsgvy a ntutsnvu a Rd,r AfCAf,AfCAf,F ⋅⋅+⋅⋅⋅≤⋅⋅+⋅⋅⋅= 600 1 600 1 22 γγ Seção 6.5.6 (NBR 8800) onde Agv é a área bruta sujeita a cisalhamento; Anv é a área líquida sujeita a cisalhamento; Ant é a área líquida sujeita à tração e Cts é igual a 1,0 quando a tensão de tração na área líquida for uniforme, e igual a 0,5 quando for não uniforme (as Figura 0b e 0c ilustram situações típicas, respectivamente, para Cts=1 e Cts=0,5). Anv Ant Ant Anv Anv Ant Ant Anv (a.1) (a.2) (a.3) (a.4) (a) Situações típicas nas quais deve ser verificado o estado limite (b.1) (b.2) (b.3) (b.4) (b) Situações típicas nas quais Cts=1,0 (c) Situações típicas na qual Cts=0,5 Figura 0. Colapso por rasgamento. 0.0.0. Exemplos Exemplo 1. Calcular a espessura necessária de uma chapa de b=120 mm de largura (Figura 0), sujeita a um esforço axial de P=85 kN (carga variável de utilização). Resolver o problema para o aço MR250 (fy=250 MPa). PP b Figura 0. Exemplo 1. a) Solicitação de cálculo: kN,,PN qSd,t 51278551 =⋅=⋅= γ Tabela 0 b) Escoamento da seção bruta (combinação normal) Nt,Rd= Nt,Sd: 2 3 1 1 561 250 101105127 mm ,, f N A fA N y aSd,t g a yg Rd,t = ⋅⋅ = ⋅ =⇒ ⋅ = γ γ Seção 0.0 c) Espessura da chapa: mm,tmmttbAg 684120 561 561120 2 ==⇒=⋅=⋅= Seção 0.0 Nestas condições, adotar chapa de 4,75 mm. Exemplo 2. A Figura 0 representa a ligação parafusada (parafuso com diâmetro øp) entre as chapas A e B, as quais estão sendo solicitadas por uma carga de tração P (carga variável de utilização). Admitindo-se aço ASTM A36 (fy=250 MPa e fu=400 MPa), verificar se as dimensões das chapas são satisfatórias. Dado: P=250 kN, h=200 mm, t=16 mm e øp=16 mm. PP PP Øp t h A B NOTA: Serão verificadas apenas as chapas A e B. Figura 0. Exemplo 2. a) Solicitação de cálculo: kN,PN qSd,t 37525051 =⋅=⋅= γ Tabela 0 b) Área bruta: 23102316200 mm,thAg ⋅=⋅=⋅= Seção 0.0 c) Área líquida: ( ) ( ) =+= ⋅=⋅⋅−=⋅−= ∑ mm,, :Sendo mm,,thA pd,p d,pn 51953 109521165194200 23 φφ φ Seção 0.0 d) Área líquida efetiva: −= ⋅=⋅⋅=⋅= )a(Caso..Seção,C :Sendo mm,,,ACA t nte 00001 10952110952101 233 Seção 0.0 e) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 2501023 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ Sd,tNkN, ≥27727 (ok) Seção 0.0 f) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400109521 3 2 , ,fA N a ue Rd,t γ Sd,tNkN, ≥37578 (ok) Seção 0.0 Visto que Nt,Rd≥Nt,Sd, têm-se que as dimensões das chapas A e B são satisfatórias. Exemplo 3. Admitindo que a ligação parafusada (parafuso com diâmetro øp) mostrada na Figura 0 pode ser analisadacomo uma peça sujeita à tração axial, determinar o esforço resistente de projeto da ligação (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa). Dado: h=220 mm, t=12 mm, øp=10 mm, s=55 mm, e g=40 mm. PP PP tt Øp s s s s h g g g g 1 2 3 1 2 3 Figura 0. Exemplo 3. a) Área bruta: 231064212220 mm,thAg ⋅=⋅=⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: Seção 1-1: ( ) ( ) =+= ⋅=⋅⋅−=⋅−= ∑− mm,, :Sendo mm,,thA pd,p d,p,n 51353 103162125132220 2311 φφ φ Seção 0.0 Seção 2-2: 23 22 22 10446212404 55 25134220 4 mm,,t g s hA d,p,n ⋅=⋅ ⋅ ⋅+⋅−=⋅ ⋅ +−= ∑∑− φ Seção 0.0 Seção 3-3: 23 22 33 10737212404 55 45135220 4 mm,,t g s hA d,p,n ⋅=⋅ ⋅ ⋅+⋅−=⋅ ⋅ +−= ∑∑− φ Seção 0.0 Após analisar as várias seções, a área liquida final é definida conforme segue: ( ) 2311332211 103162 mm,AA,A,AminA ,n,n,n,nn ⋅=== −−−− Seção 0.0 c) Área líquida efetiva: −= ⋅=⋅⋅=⋅= )a(Caso..Seção,C :Sendo mm,,,ACA t nte 00001 10316210316201 233 Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 25010642 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,00600 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400103162 3 2 , ,fA N a ue Rd,t γ kN,22686 Seção 0.0 O esforço resistente de projeto da ligação é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=600,00 kN (a ligação é governada pelo escoamento da seção bruta). Exemplo 4. Um esforço axial de tração P, proveniente do peso próprio de elementos construtivos industrializados com adição in loco, será suportado por um tirante (sistema de rosca e porca). Sendo assim, determinar o diâmetro do tirante (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa). Dado: P=95 kN. a) Solicitação de cálculo: kN,PN qSd,t 1339541 =⋅=⋅= γ Tabela 0 b) Área resistente ou área efetiva de uma barra rosqueada: 12 a yg a ubbe Rd,t fAfA F γγ ⋅ ≤ ⋅ = ⋅= bbe A,A :Sendo 750 Seção 0.0 b.1) Área bruta: 2 3 1 20585 250 10110133 mm, , f F A y aRd,t g = ⋅⋅ = ⋅ = γ = Sd,tRd,t NF :Sendo b.2) Área efetiva de uma barra rosqueada: 2 3 2 875448 400 35110133 mm, , f F A ub aRd,t be = ⋅⋅ = ⋅ = γ = Sd,tRd,t NF :Sendo onde, 25598 750 875448 750 mm, , , , A A beb === A área bruta do tirante é definida como o valor máximo entre Ag=585,20 mm 2 e Ab=598,5 mm 2. Nestas condições, o diâmetro do tirante é definido como segue: = ⋅ = π φ 250, Ab p mm,6127 Sendo assim, adotar diâmetro de 28,58 mm (1 1/8”). Exemplo 5. Determinar o esforço resistente de projeto da peça apresentada na Figura 0 (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa) e o comprimento máximo desta peça para que o índice de esbeltez λ seja λ=λlim=300. Dado: a=127 mm, b=89 mm, t=9,5 mm, øp=16 mm, a1=45 mm, a2=55, b1=60 mm e s=75 mm. a a1 a2 b1 b Øp s s t g2 g1 1 1 2 2 Figura 0. Exemplo 5. a) Área bruta: ( ) ( ) 2310962159895959127 mm,,,,tbttaAg ⋅=−⋅+⋅=−⋅+⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: mmag 5521 == mm,tbag 595112 =−+= Seção 1-1: ( ) ( ) =+= ⋅=⋅⋅−=⋅−= ∑− mm,, :Sendo mm,,,thA pd,p d,p,n 51953 105911595192127 2311 φφ φ Seção 0.0 Seção 2-2: 23 222 22 107891595954 75 554 75 5193127 4 mm,, , ,t g s hA d,p,n ⋅=⋅ ⋅ + ⋅ +⋅−=⋅ ⋅ +−= ∑∑− φ Seção 0.0 Após analisar as duas seções, a área liquida final é definida conforme segue: ( ) 23112211 105911 mm,AA,AminA ,n,n,nn ⋅=== −−− Seção 0.0 c) Área líquida efetiva: −= ⋅=⋅⋅=⋅= )a(Caso..Seção,C :Sendo mm,,,ACA t nte 00001 10591110591101 233 Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 250109621 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,852445 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400105911 3 2 , ,fA N a ue Rd,t γ kN,481471 Seção 0.0 O esforço resistente de projeto da peça é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=445,852 kN (a peça é governada pelo escoamento da seção bruta). f) Comprimento máximo da peça: O comprimento máximo da peça (lmax=λlim·rmin) é definido em função do índice de esbeltez (λlim=300) e do raio de giração mínimo (rmin) da própria peça. O valor do raio de giração mínimo pode ser definido a partir de tabelas que informam as propriedades da seção transversal ou de cálculos aproximados. Neste exemplo o valor de rmin da cantoneira apresentada na Figura 0 será determinado a parti da análise da seção simplificada apresentada na Figura 0. y x a b t y x a b t xo yo a) Seção da cantoneira b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada da cantoneira. f.1) Centróide da seção simplificada, coordenadas (xo,yo): ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt tb tta/t A Ax A Q x ii y o 88221 2 2 = −⋅⋅ − ++⋅⋅ = ⋅ == ∑ ( ) −⋅+⋅= tbttaA :Sendo ( ) ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt/tta/a A Ay A Q y iixo 88240 22 = −⋅⋅+⋅⋅ = ⋅ == ∑ f.2) Momento de inércia com relação aos eixos x-y: Para uma seção composta, tem-se: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,xx yAII 1 2 ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,yy xAII 1 2 Sendo assim, ( ) ( ) 46 2323 105096 212212 mm, a ta att ttb ttb I x ⋅= ⋅⋅+ ⋅ + ⋅⋅−+ ⋅− = ( ) ( ) 46 2323 102662 212212 mm, tb ttbt tbtt ta ta I y ⋅= − +⋅−⋅+ −⋅ + ⋅⋅+ ⋅ = f.3) Momento de inércia com relação ao centróide: 462 102313 mm,yAII oxCG,x ⋅=⋅−= 462 103271 mm,xAII oyCG,y ⋅=⋅−= f.4) Produto de inércia com relação aos eixos x-y: Para uma seção composta, tem-se: ( )∑ = ⋅⋅+= n i iiiCGi,xxy yxAII 1 ( ) 45104065 22 0 22 0 mm, tb t t tbt at taI xy ⋅= − +⋅⋅−⋅++⋅⋅⋅+= f.5) Produto de inércia com relação ao centróide: 46102141 mm,yxAII ooxyCG,xy ⋅−=⋅⋅−= f.6) Momento de inércia mínimo com relação ao centróide: ( ) 452 2 103567 22 mm,I IIII I CG,xy CG,yCG,xCG,yCG,x CGmin, ⋅=+ − − + = f.7) Raio de giração mínimo: mm, A I r CGmin,min 36419== f.8) Comprimento máximo: =⋅=⋅= 36419300 ,rl minlimmax λ mm,2635809 Exemplo 6. Determinar o esforço resistente de projeto da peça apresentada na Figura 0 (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa). Dado: a=150 mm, b=50 mm, t=4,75 mm, øp=12,5 mm, s=50 mm e g=40 mm. y x a b xo yo t P s s s g 1 1 Figura 0. Exemplo 6. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: y x a b xo yo t y x a b xo yo t a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada do perfil. a) Área bruta: ( ) ( ) 231014217545075427541502 mm,,,,tbttaAg ⋅=−⋅⋅+⋅=−⋅⋅+⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: ( ) ( ) =+= ⋅=⋅⋅−=⋅−== ∑− mm,, :Sendo mm,,,thAA pd,p d,pn,n 01653 1090497540162150 2211 φφ φ Seção 0.0 c) Área líquida efetiva: −−= ⋅= )c(Caso..Seção l e C :Sendo ACA c c t nte 0001 Seção 0.0 c.1) Excentricidade da ligação ec: = ⋅ === ∑ = g n i ii y oc AA :Sendo A xA A Q xe 1 ( ) mm, A tb ttbt t ta xo 78211 2 2 2 = − +⋅−⋅⋅+⋅⋅ = c.2) Comprimento efetivo da ligação lc: mm,slc 01002 =⋅= c.3) Área líquida efetiva: =−= ⋅=⋅⋅=⋅= 88201 1073781090498820 222 , l e C :Sendo mm,,,ACA c c t nte Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 250101421 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,631259 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400107378 2 2 , ,fA N a ue Rd,t γ kN,869258 Seção 0.0 f) Colapso por rasgamento: ( ) ( )ntutsgvy a ntutsnvu a Rd,r AfCAf,AfCAf,F ⋅⋅+⋅⋅⋅≤⋅⋅+⋅⋅⋅= 600 1 600 1 22 γγ Seção 0.0 Sendo:( ) ( ) 23104251754503232 mm,,tsAgv ⋅=⋅⋅⋅=⋅⋅⋅= [ ] [ ] 231004517540165275450325232 mm,,,,,t,tsA d,pnv ⋅=⋅⋅−⋅⋅⋅=⋅⋅−⋅⋅⋅= φ 2210140175401675440 mm,,,,ttgA d,pnt ⋅=⋅−⋅=⋅−⋅= φ 01,Cts = Figura 0 Desta forma, tem-se: ( ) ( )ntutsgvy a ntutsnvu a Rd,r AfCAf,AfCAf,F ⋅⋅+⋅⋅⋅≤⋅⋅+⋅⋅⋅= 600 1 600 1 22 γγ ( ) ( )2323 10140140001104251250600 351 1 10140140001100451400600 351 1 ⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅≤⋅⋅⋅+⋅⋅⋅⋅= ,,,, , ,,,, , F Rd,r ⇒≤= kN,kN,F Rd,r 111192556219 kN,F Rd,r 111192= O esforço resistente de projeto da peça é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=Fr,Rd=192,111 kN (a peça é governada pelo colapso por rasgamento). Exemplo 7. Determinar o esforço resistente de projeto da peça apresentada na Figura 0 (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa). Dado: a=150 mm, b=50 mm, t=4,75 mm, e ls=120 mm. y x a b xo yo t P ls Solda Solda Figura 0. Exemplo 7. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: y x a b xo yo t y x a b xo yo t a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada do perfil. a) Área bruta: ( ) ( ) 231014217545075427541502 mm,,,,tbttaAg ⋅=−⋅⋅+⋅=−⋅⋅+⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: 23101421 mm,AA gn ⋅== Seção 0.0 c) Área líquida efetiva: −−= ⋅= )c(Caso..Seção l e C :Sendo ACA c c t nte 0001 Seção 0.0 c.1) Excentricidade da ligação ec: = ⋅ === ∑ = g n i ii y oc AA :Sendo A xA A Q xe 1 ( ) mm, A tb ttbt t ta xo 78211 2 2 2 = − +⋅−⋅⋅+⋅⋅ = c.2) Comprimento efetivo da ligação lc: mm,ll sc 0120== c.3) Área líquida efetiva: =−= ⋅=⋅⋅=⋅= 88201 1000811014218830 233 , l e C :Sendo mm,,,ACA c c t nte Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 250101421 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,631259 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400100081 3 2 , ,fA N a ue Rd,t γ kN,60298 Seção 0.0 O esforço resistente de projeto da peça é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=259,631 kN (a peça é governada pelo escoamento da seção bruta). Exemplo 8. Determinar o esforço resistente de projeto da peça apresentada na Figura 0a (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa), sendo admitida a distribuição dos esforços mostrada na Figura 0b. Dado: a=150 mm, b=50 mm, t=4,75 mm, øp=12,5 mm, s1=50 mm, s2=80 mm e g=30 mm. y x a b xo yo t P s1 s2 s2 3⋅ g 1 1 3 3 2 2 a) Peça tracionada P P (8/10)⋅P (4/10)⋅P b) Distribuição dos esforços Figura 0. Exemplo 8. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: y x a b xo yo t y x a b xo yo t a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada do perfil. a) Área bruta: ( ) ( ) 231014217545075427541502 mm,,,,tbttaAg ⋅=−⋅⋅+⋅=−⋅⋅+⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: mm,ss 0802 == mm,g 030= Seção 1-1: ( ) ( ) =+= ⋅=⋅⋅−=⋅−= ∑− mm,, :Sendo mm,,,thA pd,p d,p,n 01653 1038487540164150 2211 φφ φ Seção 0.0 Seção 2-2: 23 22 22 103451754304 80 20164150 4 mm,,,t g s hA d,p,n ⋅=⋅ ⋅ ⋅+⋅−=⋅ ⋅ +−= ∑∑− φ Seção 0.0 Seção 3-3: ( ) ( ) 2233 1090497540162150 mm,,,thA d,p,n ⋅=⋅⋅−=⋅−= ∑− φ Seção 0.0 Dada a distribuição dos furos apresentada na Figura 0, é necessário analisar todas as seções (Seção 1-1, Seção 2-2 e Seção 3-3), conforme segue: c) Área líquida efetiva: −−= ⋅= )c(Caso..Seção l e C :Sendo ACA c c t nte 0001 Seção 0.0 c.1) Excentricidade da ligação ec: = ⋅ === ∑ = g n i ii y oc AA :Sendo A xA A Q xe 1 ( ) mm, A tb ttbt t ta xo 78211 2 2 2 = − +⋅−⋅⋅+⋅⋅ = c.2) Comprimento efetivo da ligação lc: mm,slc 01602 2 =⋅= c.3) Área líquida efetiva na Seção 1-1: =−= ⋅=⋅⋅=⋅= −− 92601 1076671038489260 2221111 , l e C :Sendo mm,,,ACA c c t ,nt,e Seção 0.0 c.4) Área líquida efetiva na Seção 2-2: =−= ⋅=⋅⋅=⋅= −− 92601 1024611034519260 2332222 , l e C :Sendo mm,,,ACA c c t ,nt,e Seção 0.0 c.5) Área líquida efetiva na Seção 3-3: =−= ⋅=⋅⋅=⋅= −− 92601 1017491090499260 2223333 , l e C :Sendo mm,,,ACA c c t ,nt,e Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 250101421 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,631259 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): Seção 1-1: = ⋅ ⋅⋅ = ⋅ ⋅ = − 8 10 351 400107667 8 10 2 2 11 , ,fA N a u,e Rd,t γ kN,643287 Seção 0.0 Seção 2-2: = ⋅ ⋅⋅ = ⋅ ⋅ = − 10 10 351 400102461 10 10 3 2 22 , ,fA N a u,e Rd,t γ kN,183369 Seção 0.0 Seção 3-3: = ⋅ ⋅⋅ = ⋅ ⋅ = − 10 10 351 400101749 10 10 2 2 33 , ,fA N a u,e Rd,t γ kN,835271 Seção 0.0 O esforço resistente de projeto da peça é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=259,631 kN (a peça é governada pelo escoamento da seção bruta). Exemplo 9. Determinar o esforço resistente de projeto da cantoneira externa apresentada na Figura 0 (Aço MR250 – fy=250 MPa e fu=400 MPa. Dado: a=101,8 mm, a1=65 mm, t=9,52 mm, øp=25,0 mm e s=45 mm. a a1 a1 a Øp tt s s s sss PP a1 a1 -t P sss 2 2 1 1 Figura 0. Exemplo 9. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: a a1 a1 a t a a1 a1 a t a) Seção da cantoneira b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada da cantoneira. a) Área bruta: ( ) ( ) 2310848152952981015298101 mm,,,,,,ttataAg ⋅=⋅−+⋅=⋅−+⋅= Seção 0.0 b) Área líquida: ( ) ( ) mm,,taag 48120529656511 =−+=−+= Seção 1-1: =+= mm,, :Sendo pd,p 52853φφ Seção 0.0 23 22 11 103091529481204 45 52828101 4 mm,, , ,,t g s hA d,p,n ⋅=⋅ ⋅ +⋅−=⋅ ⋅ +−= ∑∑− φ Seção 0.0 Seção 2-2: ( ) ( ) 2322 1057615295288101 mm,,,,thA d,p,n ⋅=⋅−=⋅−= ∑− φ Seção 0.0 Após analisar as duas seções, a área liquida final é definida conforme segue: ( ) 23112211 103091 mm,AA,AminA ,n,n,nn ⋅=== −−− Seção 0.0 c) Área líquida efetiva: −= ⋅=⋅⋅=⋅= )a(Caso..Seção,C :Sendo mm,,,ACA t nte 00001 10309110309101 233 Seção 0.0 d) Escoamento da seção bruta (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 11 250108481 3 1 , ,fA N a yg Rd,t γ kN,919419 Seção 0.0 e) Ruptura da seção líquida efetiva (combinação normal): = ⋅⋅ = ⋅ = 351 400103091 3 2 , ,fA N a ue Rd,t γ kN,912387 Seção 0.0 O esforço resistente de projeto da cantoneira externa é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nt,Rd=387,912 kN (a peça é governada pela ruptura da seção líquida efetiva). 0.0. BARRAS COMPRIMIDAS O dimensionamento de barras prismáticas submetidas à força axial de compressão é discutido na Seção 5.3 da NBR 8800 (2008), onde na Seção 5.3.1 desta mesma norma é estabelecida a seguinte condição: Rd,cSd,c NN ≤ Seção 5.3.1 (NBR 8800) sendo Nc,Sd e Nc,Rd, respectivamente, as forças axiais de compressão solicitante e resistente de cálculo. 0.0.0. Força axial resistente de cálculo A força axial de compressão resistente de cálculo, Nc,Rd, associada aos estados limites últimos de instabilidade por flexão, torção ou flexo-torção e de flambagem local, deve ser determinada conforme segue: 1a yg Rd,c fAQ N γ χ ⋅⋅⋅ = Seção 5.3.2 (NBR 8800) onde χ é o fator de redução associada à resistência à compressão, Q é o fator de redução total associado à flambagem local e Ag é a área bruta da seção transversal da barra. 0.0.0. Fator de redução χ O fator de redução associado à resistência à compressãoé dado por: ( ) ( ) > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ Seção 5.3.3 (NBR 8800) sendo λ0 o índice de esbeltez reduzido. A relação χ-λ0 é apresentada na Figura 0. 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 λ0 χ Figura 0. Relação χ-λ0. 0.0.0. Índice de esbeltez reduzido λ0 O valor de λ0 é dado por: e yg N fAQ ⋅⋅ =0λ Seção 5.3.3 (NBR 8800) sendo Ne a força axial de flambagem elástica, a qual é obtida como apresentado a seguir. Para a flambagem por flexão, tem-se para o valor de Ne a seguinte equação: ( )2 2 Lk IE N e ⋅ ⋅⋅ = π Anexo E (NBR 8800) Nestas condições, o valor de λ0 pode ser reescrito como segue: E fQ r Lk y ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ = 20 π λ onde k é o coeficiente de flambagem, k·L é o comprimento de flambagem por flexão e r é o raio de giração da seção transversal em relação ao eixo de flambagem. Além da flambagem por flexão, a NBR 8800 também avalia Ne para os casos de flambagem por torção em relação ao eixo longitudinal da barra (seções com dupla simetria) e flambagem por flexo-torção. O valor do coeficiente de flambagem por flexão k de elementos isolados é dado na Tabela 0. Tabela 0. Coeficiente de flambagem por flexão. Valor de k Condição de apoio Teórico Recomendado k⋅L P L P 0,50 0,65 P k⋅L L P 0,70 0,80 L P P 1,00 1,20 P L P 1,00 1,00 PL P k⋅L 2,00 2,10 L P P k⋅L 2,00 2,00 0.0.0. Fator de redução total associado à flambagem local Q Na análise da flambagem local, os elementos que fazem parte das seções transversais usuais, exceto as seções tubulares e circulares, são classificados em AA (Apoio-Apoio), ou seja, quando as duas bordas longitudinais são vinculadas e AL (Apoio-Livre), ou seja, quando apenas uma borda longitudinal é vinculada, conforme mostra a Tabela 0. Nas peças comprimidas, o efeito da flambagem local é desconsiderado, ou seja, Q=1, sempre que os elementos componentes da seção transversal possuir relação b/t inferior a relação limite (b/t)lim apresentada na Tabela 0. Sendo b a largura e t a espessura dos elementos componentes da seção transversal. Quando a relação b/t superar os valores estabelecidos na Tabela 0, o fator de redução total Q é definido como segue: as QQQ ⋅= Anexo F (NBR 8800) onde Qs e Qa são os fatores de redução que levam em conta, respectivamente, a flambagem local dos elementos AL e AA. Os valores de Qs são apresentados na Tabela 0. Para exemplificar, a Figura 0 apresenta a relação Qs-(b/t) para o aço MR250 (fy=250 MPa e E=200 GPa) Tabela 0. Valores de (b/t)lim. Elemento Grupo Exemplos (b/t)lim 1 b t tb b b t (uniforme) yf E , ⋅401 AA 2 b1 b2 t1 t2 btt b t b yf E , ⋅491 3 t b t b yf E , ⋅450 AL 4 b t t b b t b t (médio) b t t b yf E , ⋅560 5 b t b t b t ( )cy k/f E , ⋅640 6 b t yf E , ⋅750 NOTA: No Grupo 5, w c t/h k 4= sendo 0,35≤kc≤0,76. Tabela 0. Valores de Qs para elementos do tipo AL. Grupo Valores de Qs 3 ⋅> ⋅ ⋅ ⋅≤<⋅⋅⋅− = y y yy y s f E , t b para t b f E, f E , t b f E ,para E f t b ,, Q 910 530 9104507603401 2 4 ⋅> ⋅ ⋅ ⋅≤<⋅⋅⋅− = y y yy y s f E , t b para t b f E, f E , t b f E ,para E f t b ,, Q 031 690 0315607404151 2 5 ( ) ( ) ( ) ⋅> ⋅ ⋅⋅ ⋅≤<⋅ ⋅ ⋅⋅− = cy y c cycyc y s k/f E , t b para t b f kE, k/f E , t b k/f E ,para Ek f t b ,, Q 171 900 1716406504151 2 6 ⋅> ⋅ ⋅ ⋅≤<⋅⋅⋅− = y y yy y s f E , t b para t b f E, f E , t b f E ,para E f t b ,, Q 031 690 0317502219081 2 NOTA: No Grupo 5, w c t/h k 4= sendo 0,35≤kc≤0,76. Nas Tabelas 0 e 0, h e tw representam a altura e a espessura da alma, respetivamente, e b e t são as larguras e as espessuras mostradas nos exemplos da Tabela 0. Se houverem dois ou mais elementos AL com fatores de redução Qs diferentes, deve-se adotar o menor destes fatores. 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 0 20 40 60 80 100 b/t Q s Grupo3 Grupo4 Grupo5 (kc=0,35) Grupo5 (kc=0,76) Grupo6 Figura 0. Relação Qs-(b/t) para o aço MR250 (fy=250 MPa e E=200 GPa). Nas seções transversais com elementos AA (grupos 1 e 2 na Tabela 0) onde a relação b/t ultrapassa os valores de (b/t)lim apresentados na Tabela 0, o fator de redução Qa é definido como segue: ( ) ⋅−−= = ∑ tbbAA :Sendo A A Q efgefg ef a Anexo F (NBR 8800) sendo Ag a área bruta, Aef a área efetiva da seção transversal, com o somatório estendendo-se a todos os elementos AA. Na equação de Aef, b e t são, respectivamente, a largura e a espessura de um elemento AA, conforme mostram os exemplos da Tabela 0, e bef é a largura efetiva de um elemento AA, calculado como segue: = =≤ ⋅−⋅⋅⋅= elementos outros os para ,c esretangular tubulares seçõesas para ,c :Sendo b E t/b cE t,b a a a ef 340 3801921 σσ Na equação de bef, σ é a tensão que pode atuar no elemento analisado, a qual é calculada como segue: yf⋅= χσ O valor do fator de redução χ é determinado como mostrado anteriormente na Seção 0.0.0, adotando Q=1. Opcionalmente, de forma conservadora, também se pode tomar σ=fy, ou seja, admitindo χ=1,0. 0.0.0. Índice de esbeltez limite O índice de esbeltez das barras comprimidas é definido como a relação entre o produto k·L e o raio de giração r=rmin da seção transversal, conforme segue: 200≤ ⋅ minr Lk Seção 5.3.4 (NBR 8800) onde k é o coeficiente de flambagem e L é o comprimento destravado. Ressalta-se que o valor limite 200 não se aplica à análise de pontes. A NBR 8800 (2008) salienta que na análise de barras compostas é necessário verificar se o índice de esbeltez dos perfis individuais, os quais formam a barra composta, l/r, sendo r=rmin, é inferior a ½ do índice de esbeltez da barra composta k·L/r, conforme mostra a Figura 0. Além do exposto, a referida norma também adverte que pelo menos duas conexões intermediárias devem ser aplicadas e uniformemente espaçadas ao longo do comprimento da barra composta. Exemplos de barras compostas são apresentados na Figura 0. N (l/r)max≤(1/2)⋅(k⋅L/r)max.conj. l rmin N Figura 0. Barra composta comprimida (NBR 8800, 2008). a) b) c) Figura 0. Exemplos de barras compostas. 0.0.0. Exemplos Exemplo 1. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil W 200x35,9 kg/m de aço ASTM A36 (fy=250 MPa) , ver Figura 0a. Sabe-se que o comprimento do perfil é 3,5 m e que o mesmo apresenta as extremidades rotuladas e contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y-y. Dado: bf=165 mm, tf=10,2 mm, h0=181 mm e t0=6,2 mm. x x y y bf t0 tf tf h0 x x y y bf t0 tf tf h0 a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Exemplo 1. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: a) Área bruta: ( ) ( ) 2300 1048842101652261812 mm,,,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅=⋅⋅+⋅= b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 210 2165 , , / ⇒≤ 834150888 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 26 181 , , ⇒≤ 1444219429 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: Uma vez que o perfil apresenta contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y-y, a análise será realizada com relação ao eixo x-x, como segue: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo x-x:( ) ( ) ( ) 47 2 0 33 00 103863 212 2 12 mm, th tb tbht II fff ff x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ == c.2) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta as extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 45400 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) ⋅= ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 3 2 2 104555 π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 9180,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104884019180 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 908935= Seção 0.0.0 Exemplo 2. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil do Exemplo 1, porém sem considerar a contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y-y. a) Área bruta: ( ) ( ) 2300 1048842101652261812 mm,,,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅=⋅⋅+⋅= b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 210 2165 , , / ⇒≤ 834150888 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 26 181 , , ⇒≤ 1444219429 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: No exemplo anterior foi verificada a flambagem em torno do eixo x-x e no presente exemplo será avaliada a flambagem em torno do eixo y-y, conforme segue: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo y-y: ( ) ( ) 46 33 00 10647 12 2 12 mm, btth II ff y ⋅= ⋅ ⋅+ ⋅ == c.2) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta as extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 95500 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) ⋅= ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 3 2 2 102311 π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 6830,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104884016830 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 545696= Seção 0.0.0 Neste exemplo, a força axial resistente de cálculo é o valor mínimo obtido da análise da flambagem em torno do eixo x-x (Exemplo 1) e do eixo y-y (Exemplo 2), como segue: ( )⇒= )Exemplo(Rd,c)Exemplo(Rd,cRd,c N,NminN 21 kN,N Rd,c 545696= Sendo assim, o perfil é governado pela análise da flambagem em torno do eixo y-y. Exemplo 3. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil do Exemplo 1, admitindo que o mesmo apresente uma extremidade engastada e a outra livre e que não haja contenção lateral impedindo a flambagem. a) Área bruta: ( ) ( ) 2300 1048842101652261812 mm,,,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅=⋅⋅+⋅= b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 210 2165 , , / ⇒≤ 834150888 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 26 181 , , ⇒≤ 1444219429 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo x-x: ( ) ( ) ( ) 47 2 0 33 00 103863 212 2 12 mm, th tb tbht I fff ff x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ = c.2) Momento de inércia com relação ao eixo y-y: ( ) ( ) 46 33 00 10647 12 2 12 mm, btth I ff y ⋅= ⋅ ⋅+ ⋅ = Neste momento já é possível estabelecer que a resistência à compressão de cálculo do perfil será governada pela análise da flambagem em torno do eixo y-y, uma vez que Iy<Ix. Entretanto, nos cálculos seguintes serão apresentados, para efeito didático, os resultados com relação aos eixos x-x e y-y. c.3) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta uma extremidade engastada e a outra livre, tem-se k=2,1 (Tabela 0). Com relação ao eixo x-x: 90700 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) ⋅= ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 3 2 2 103641 π Seção 0.0.0 Com relação ao eixo y-y: 90910 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 7793072 2π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: Com relação ao eixo x-x: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 7090,=χ Seção 0.0.0 Com relação ao eixo y-y: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 2410,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: Com relação ao eixo x-x: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104884017090 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 892722= Seção 0.0.0 Com relação ao eixo y-y: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104884012410 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 384245= Seção 0.0.0 A resistência à compressão de cálculo do perfil é dado pelo menor valor calculado, sendo assim, Nc,Rd=245,384 kN (conforme dito anteriormente, o perfil é governado pela análise da flambagem em torno do eixo y-y). Exemplo 4. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil do Exemplo 1, admitindo que o mesmo apresente uma extremidade engastada e a outra apoiada e que não haja contenção lateral impedindo a flambagem. a) Área bruta: ( ) ( ) 2300 1048842101652261812 mm,,,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅=⋅⋅+⋅= b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 210 2165 , , / ⇒≤ 834150888 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 26 181 , , ⇒≤ 1444219429 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo x-x: ( ) ( ) ( ) 47 2 0 33 00 103863 212 2 12 mm, th tb tbht I fff ff x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ = c.2) Momento de inércia com relação ao eixo y-y: ( ) ( ) 46 33 00 10647 12 2 12 mm, btth I ff y ⋅= ⋅ ⋅+ ⋅ = Uma vez que Iy<Ix é possível estabelecer que a resistência à compressão de cálculo do perfil será governada pela análise da flambagem em torno do eixo y-y. ( ) 46105553 mm,II,IminI yyx ⋅=== c.3) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta uma extremidade engastada e a outra livre, tem-se k=0,7 (Tabela 0). 66800 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) ⋅= ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 3 2 2 105122 π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 6680,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104884016680 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 137846= Seção 0.0.0 A comparação entre os resultados dos exemplos anteriores são apresentados na Figura 0. 935,908 696,545 245,384 846,137 0 200 400 600 800 1000 1200 Ex.1 (A-A)x Ex.2 (A-A)y Ex.3 (E-L)y Ex.4 (E-A)y N c, R d (k N ) Figura 0. Resultados dos exemplos (perfil W 200x35,9 kg/m – aço ASTM A36). Exemplo 5. Determinar a resistência à compressão de cálculo de dois perfis H 127x28,0 kg/m de aço ASTM A36 (fy=250 MPa), ver Figura 0a. Sabe-se que as peças trabalham isoladamente, que o comprimento do perfil é 4,0 m e que os perfis apresentam as extremidades rotuladas nos dois planos de flambagem. Dado: bf=127 mm, tf=10,4 mm, h0=116,6 mm e t0=7,95 mm. x x yy bf t0 tf tf h0 x x y y bf t0 tf tf h0 a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Exemplo 5. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b e admitindo que a resistência do perfil duplo seja o dobro do perfil simples, uma vez que as peças trabalham isoladamente, conforme segue: a) Área bruta: ( ) 2300 1056932 mm,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅= b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 410 2127 , , / ⇒≤ 834151066 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 957 6116 , , , ⇒≤ 1444266714 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo x-x: ( ) ( ) ( ) 47 2 0 33 00 101731 212 2 12 mm, th tb tbht I fff ff x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ = c.2) Momento de inércia com relação ao eixo y-y: ( ) ( ) 46 33 00 105553 12 2 12 mm, btth I ffy ⋅= ⋅ ⋅+ ⋅ = Uma vez que Iy<Ix é possível estabelecer que a resistência à compressão de cálculo do perfil será governada pela análise da flambagem em torno do eixo y-y. ( ) 46105553 mm,II,IminI yyx ⋅=== c.3) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 2110 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 6314382 2π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 5420,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: Resistência do perfil simples: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250105693015420 3 1 , ,,,fAQ N a yg )simples(Rd,c γ χ kN,N )simples(Rd,c 55439= Seção 0.0.0 Resistência do perfil duplo: ⇒⋅= )simples(Rd,c)duplo(Rd,c NN 2 kN,N )duplo(Rd,c 099879= Exemplo 6. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil apresentado no Exemplo 5, porém, com as peças trabalhando como uma única peça soldada longitudinalmente, ver Figura 0a. x x y y bf t0 tf tf h0 x x y y bf t0 tf tf h0 a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Exemplo 6. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0b, conforme segue: a) Área bruta: )simples(g)duplo(g AA ⋅= 2 ( )[ ] 2300 10137722 mm,tbthAA ffg)duplo(g ⋅=⋅⋅+⋅⋅== b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 560 ( ) ⇒⋅≤ 250 200000 560 410 2127 , , / ⇒≤ 834151066 ,, Ok Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 957 6116 , , , ⇒≤ 1444266714 ,, Ok Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 c) Índice de esbeltez reduzido λ0: c.1) Momento de inércia com relação ao eixo x-x: )simples(x)duplo(x II ⋅= 2 ( ) ( ) ( ) 47 2 0 33 00 103452 212 2 12 2 mm, th tb tbht I fff ff )duplo(x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ ⋅= c.2) Momento de inércia com relação ao eixo y-y: ⋅+⋅= 2 22 2 fg)imples(y)duplo(y bA II ( ) ( ) 47 233 00 105893 2212 2 12 2 mm, bAbtth I fgff)duplo(y ⋅= ⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ ⋅= Uma vez que Ix(duplo)<Iy(duplo) é possível estabelecer que a resistência à compressão de cálculo do perfil será governada pela análise da flambagem em torno do eixo x-x. ( ) 47103452 mm,II,IminI )duplo(x)duplo(y)duplo(x ⋅=== c.3) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 78500 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) ⋅= ⋅ ⋅⋅ = kN, Lk IE N :Sendo e 3 2 2 108932 π Seção 0.0.0 d) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 7720,=χ Seção 0.0.0 e) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250101377017720 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 3102531 ⋅= Seção 0.0.0 A comparação entre os resultados dos exemplos anteriores são apresentados na Figura 0. 879,099 1253 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Ex.5 (A-A)y Ex.6 (A-A)x N c, R d (k N ) Figura 0. Resultados dos exemplos (perfil duplo H 127x28,0 kg/m – aço ASTM A36). Exemplo 7. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil (barras compostas) apresentado na Figura 0 (aço MR250 – fy=250 MPa). Sabe-se que o comprimento da peça é 3,0 m e que a mesma apresenta as extremidades rotuladas nos dois planos de flambagem. Ressalta-se que há a necessidade de estabelecer o espaçamento l1 do travamento intermediário. Dado: b=64 mm, t=6,3 mm e t0=9,5 mm. t b x x y y t0 l1 Figura 0. Exemplo 7. t b b b b t a) Seção do perfil b) Seção simplificada Figura 0. Seção simplificada do perfil. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0. O espaçamento l1 do travamento intermediário vale: ⋅ ⋅= ⇒ ⋅ ⋅= )duplomin()simplesmin(.conj.maxmax r Lk r l r Lk r l 2 1 2 1 11 Seção 0.0.0 Para analisar os raios de giração do perfil isolado, rmin(simples), e do perfil composto, rmin(duplo), apresenta-se a Figura 0. b b t y' x' y' x' b bt0 t a) Perfil isolado b) Perfil composto Figura 0. Análise do raio de giração mínimo rmin. a) Análise do perfil simples: O raio de giração mínimo do perfil simples rmin(simples) é dado por: g min )simplesmin( A I r = a.1) Área bruta: ( )⇒−⋅+⋅= tbttbA )simples(g 271766 mm,A )simples(g = a.2) Momento de inércia mínimo: ( )2 2 22 CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min I IIII I + − − + = Centro de gravidade do perfil simples: O centro de gravidade será estabelecido com relação aos eixos x’ e y’, conforme mostrou a Figura 0a. ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt tb ttb/t A A'x A Q 'x ii 'y o 32218 2 2 = −⋅⋅ − ++⋅⋅ = ⋅ == ∑ = )simples(gAA :Sendo ( ) ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt/ttb/b A A'y A Q 'y ii'xo 32218 22 = −⋅⋅+⋅⋅ = ⋅ == ∑ Momento de inércia com relação ao eixo x’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'x'x 'yAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, b tb btt ttb ttb I 'x ⋅= ⋅⋅+ ⋅ + ⋅⋅−+ ⋅− = Momento de inércia com relação ao eixo y’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'y'y 'xAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, tb ttbt tbtt tb tb I 'y ⋅= − +⋅−⋅+ −⋅ + ⋅⋅+ ⋅ = Momento de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 452 109792 mm,'yAII o'xCG,'x ⋅=⋅−= 452 109792 mm,'xAII o'yCG,'y ⋅=⋅−= Produto de inércia com relação aos eixos x’ e y’: ( )∑ = ⋅⋅+= n i iiiCGi,'x'y'x 'y'xAII 1 ( ) 44100898 22 0 22 0 mm, tb t t tbt bt tbI 'y'x ⋅= − +⋅⋅−⋅++⋅⋅⋅+= Produto de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 45107651 mm,'y'xAII oo'y'xCG,'y'x ⋅−=⋅⋅−= Momento de inércia mínimo do perfil simples: ( ) 452 2 102151 22 mm,I IIII I CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min ⋅=+ − − + = a.3) Raio de giração mínimo do perfil simples rmin(simples): mm, A I r g min )simplesmin( 58612== = )simples(gAA :Sendo b) Análise do perfil composto: O raio de giração mínimo doperfil composto rmin(duplo) é dado por: g min )duplomin( A I r = b.1) Área bruta: ( )[ ]⇒−⋅+⋅⋅= tbttbA )duplo(g 2 23105331 mm,A )duplo(g ⋅= b.2) Momento de inércia mínimo: ( )2 2 22 CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min I IIII I + − − + = Centro de gravidade do perfil composto: O centro de gravidade será estabelecido com relação aos eixos x’ e y’, conforme mostrou a Figura 0b. mm, t b'x A A'x A Q 'x o ii'y o 75682 0 =+=⇒ ⋅ == ∑ A A'y A Q 'y ii'xo ∑ ⋅ == = )duplo(gAA :Sendo ( ) ( ) ( ) ( ) mm, A ttb t tbtb/b 'y o 67845 2 2 2 = ⋅−⋅ +−+⋅⋅ ⋅= Momento de inércia com relação ao eixo x’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'x'x 'yAII 1 2 ( ) ( ) ( ) 46 2323 107953 212212 2 mm, t tbttb ttbb tb bt I 'x ⋅= +−⋅⋅−+ ⋅− + ⋅⋅+ ⋅ ⋅= Momento de inércia com relação ao eixo y’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'y'y 'xAII 1 2 ='yI ( ) ( ) ( ) + − ⋅⋅−+ −⋅ + +−⋅⋅+ ⋅ 2323 212212 tb ttb tbtt tbtb tb ( ) ( ) 46 2 0 32 0 3 10668 212212 mm, tb ttbttb tbtt tbtb tb ⋅= − +++⋅⋅−+ −⋅ + ++⋅⋅+ ⋅ Momento de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 452 109595 mm,'yAII o'xCG,'x ⋅=⋅−= 462 104121 mm,'xAII o'yCG,'y ⋅=⋅−= Produto de inércia com relação aos eixos x’ e y’: ( )∑ = ⋅⋅+= n i iiiCGi,'x'y'x 'y'xAII 1 ='y'xI ( ) ( ) ( ) + +−⋅ − ⋅⋅−++ +−⋅⋅⋅+ 22 0 22 0 t tb tb ttb t tb b tb ( ) ( ) 4600 10816422 0 22 0 mm, t tb tb ttbttb bt tbtb ⋅= +−⋅ − +++⋅⋅−++ ⋅ ++⋅⋅+ Produto de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 40mm'y'xAII oo'y'xCG,'y'x =⋅⋅−= Momento de inércia mínimo do perfil composto: ( ) 452 2 109545 22 mm,I IIII I CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min ⋅=+ − − + = b.3) Raio de giração mínimo do perfil composto rmin(duplo): mm, A I r g min )duplomin( 71319== = )duplo(gAA :Sendo c) Espaçamento l1 do travamento intermediário: ⇒ ⋅ ⋅= ⇒ ⋅ ⋅= )duplomin()simplesmin(.conj.maxmax r Lk r l r Lk r l 2 1 2 1 11 mm,l 7169571 = Seção 0.0.0 d) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 d.1) Verificação (b/t)lim: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 450 ⇒⋅≤ 250 200000 450 36 64 , , ⇒≤ 7281215910 ,, Ok Tabela 0 d.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 e) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 71310 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = = kN, Lk IE N II :Sendo e )duplomin( 69130 2 2π Seção 0.0.0 f) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 2990,=χ Seção 0.0.0 g) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250105331012990 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 196104= Seção 0.0.0 Exemplo 8. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil (barras compostas) apresentado na Figura 0 (aço MR250 – fy=250 MPa). Sabe-se que o comprimento da peça é 3,0 m e que a mesma apresenta as extremidades rotuladas nos dois planos de flambagem. Ressalta-se que há a necessidade de estabelecer o espaçamento l1 do travamento intermediário. Dado: b=64 mm, t=6,3 mm e t0=9,5 mm. t b x x y y t0 l1 Figura 0. Exemplo 8. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0. O espaçamento l1 do travamento intermediário vale: ⋅ ⋅= ⇒ ⋅ ⋅= )duplomin()simplesmin(.conj.maxmax r Lk r l r Lk r l 2 1 2 1 11 Seção 0.0.0 Para analisar os raios de giração do perfil isolado, rmin(simples), e do perfil composto, rmin(duplo), apresenta-se a Figura 0. b b t y' x' x' b t t t0 b y' b bt0 a) Perfil isolado b) Perfil composto Figura 0. Análise do raio de giração mínimo rmin. a) Análise do perfil simples: O raio de giração mínimo do perfil simples rmin(simples) é dado por: g min )simplesmin( A I r = a.1) Área bruta: ( )⇒−⋅+⋅= tbttbA )simples(g 271766 mm,A )simples(g = a.2) Momento de inércia mínimo: ( )2 2 22 CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min I IIII I + − − + = Centro de gravidade do perfil simples: O centro de gravidade será estabelecido com relação aos eixos x’ e y’, conforme mostrou a Figura 0a. ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt tb ttb/t A A'x A Q 'x ii 'y o 32218 2 2 = −⋅⋅ − ++⋅⋅ = ⋅ == ∑ = )simples(gAA :Sendo ( ) ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt/ttb/b A A'y A Q 'y ii'xo 32218 22 = −⋅⋅+⋅⋅ = ⋅ == ∑ Momento de inércia com relação ao eixo x’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'x'x 'yAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, b tb btt ttb ttb I 'x ⋅= ⋅⋅+ ⋅ + ⋅⋅−+ ⋅− = Momento de inércia com relação ao eixo y’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'y'y 'xAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, tb ttbt tbtt tb tb I 'y ⋅= − +⋅−⋅+ −⋅ + ⋅⋅+ ⋅ = Momento de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 452 109792 mm,'yAII o'xCG,'x ⋅=⋅−= 452 109792 mm,'xAII o'yCG,'y ⋅=⋅−= Produto de inércia com relação aos eixos x’ e y’: ( )∑ = ⋅⋅+= n i iiiCGi,'x'y'x 'y'xAII 1 ( ) 44100898 22 0 22 0 mm, tb t t tbt bt tbI 'y'x ⋅= − +⋅⋅−⋅++⋅⋅⋅+= Produto de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 45107651 mm,'y'xAII oo'y'xCG,'y'x ⋅−=⋅⋅−= Momento de inércia mínimo do perfil simples: ( ) 452 2 102151 22 mm,I IIII I CG,'y'x CG,'yCG,'xCG,'yCG,'x min ⋅=+ − − + = a.3) Raio de giração mínimo do perfil simples rmin(simples): mm, A I r g min )simplesmin( 58612== = )simples(gAA :Sendo b) Análise do perfil composto: O raio de giração mínimo do perfil composto rmin(duplo) é dado por: g min )duplomin( A I r = b.1) Área bruta: ( )[ ]⇒−⋅+⋅⋅= tbttbA )duplo(g 2 23105331 mm,A )duplo(g ⋅= b.2) Momento de inércia mínimo: ( )2 2 22 'y'x 'y'x'y'x min I IIII I + − − + = Momento de inércia com relação ao eixo x’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'x'x 'yAII 1 2 ( ) ( ) 46 2 0 32 0 3 104121 212212 2 mm, tt ttb ttbtb tb bt I 'x ⋅= + ⋅⋅−+ ⋅− + + ⋅⋅+ ⋅ ⋅= Momento de inércia com relação ao eixo y’: 46104121 mm,II 'x'y ⋅== Produto de inércia com relação aos eixos x’ e y’: ( )∑ = ⋅⋅+= n i iiiCGi,'x'y'x 'y'xAII 1 ( ) 450000 106334 222 0 22 02 mm, tttb t t ttb tbtt tbI 'y'x ⋅= + ⋅ − ++⋅⋅−++ + ⋅ + ⋅⋅+⋅= Momento de inércia mínimo do perfil composto: ( ) 452 2 104889 22 mm,I IIII I 'y'x 'y'x'y'x min ⋅=+ − − + = b.3) Raio de giração mínimo do perfil composto rmin(duplo): mm, A I r g min )duplomin( 87524== = )duplo(gAA :Sendo c) Espaçamento l1 do travamento intermediário: ⇒ ⋅ ⋅= ⇒ ⋅ ⋅= )duplomin()simplesmin(.conj.maxmax r Lk r l r Lk r l 2 1 2 1 11 mm,l 9597581 = Seção 0.0.0 d) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 d.1) Verificação (b/t)lim: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 450 ⇒⋅≤ 250 200000 450 3664 , , ⇒≤ 7281215910 ,, Ok Tabela 0 d.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 e) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). 35710 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = = kN, Lk IE N II :Sendo e )duplomin( 104208 2 2π Seção 0.0.0 f) Fator de redução χ: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 4630,=χ Seção 0.0.0 g) Força axial resistente de cálculo: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250105331014630 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 197161= Seção 0.0.0 Exemplo 9. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil (barras compostas) apresentado na Figura 0 (aço MR250 – fy=250 MPa). Sabe-se que o comprimento da peça é 3,0 m e que a mesma apresenta as extremidades rotuladas nos dois planos de flambagem. Ressalta-se que há a necessidade de estabelecer o espaçamento l1 do travamento intermediário. Dado: b=64 mm, t=6,3 mm e t0=9,5 mm. t b x x y y Figura 0. Exemplo 9. O problema será avaliado com base na seção simplificada mostrada na Figura 0. O espaçamento l1 do travamento intermediário vale: ⋅ ⋅= ⇒ ⋅ ⋅= )duplomin()simplesmin(.conj.maxmax r Lk r l r Lk r l 2 1 2 1 11 Seção 0.0.0 Para analisar os raios de giração do perfil isolado, rmin(simples), e do perfil composto, rmin(duplo), apresenta-se a Figura 0. b b t y' x' y' x' b t b b t y' x' xo yo x y b/ 2 b/ 2 a) Perfil isolado b) Abordagem 1 do perfil composto c) Abordagem 2 do perfil composto Figura 0. Análise do raio de giração mínimo rmin. a) Análise do perfil simples: O raio de giração mínimo do perfil simples rmin(simples) é dado por: g min )simplesmin( A I r = a.1) Área bruta: ( )⇒−⋅+⋅= tbttbA )simples(g 271766 mm,A )simples(g = a.2) Momento de inércia: Centro de gravidade do perfil simples: O centro de gravidade será estabelecido com relação aos eixos x’ e y’, conforme mostrou a Figura 0a. ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt tb ttb/t A A'x A Q 'x ii 'y o 32218 2 2 = −⋅⋅ − ++⋅⋅ = ⋅ == ∑ = )simples(gAA :Sendo ( ) ( ) ( ) ( )[ ] mm, A tbt/ttb/b A A'y A Q 'y ii'xo 32218 22 = −⋅⋅+⋅⋅ = ⋅ == ∑ Momento de inércia com relação ao eixo x’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'x'x 'yAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, b tb btt ttb ttb I 'x ⋅= ⋅⋅+ ⋅ + ⋅⋅−+ ⋅− = Momento de inércia com relação ao eixo y’: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,'y'y 'xAII 1 2 ( ) ( ) 45 2323 105535 212212 mm, tb ttbt tbtt tb tb I 'y ⋅= − +⋅−⋅+ −⋅ + ⋅⋅+ ⋅ = Momento de inércia com relação ao centróide (x’0,y’0): 452 109792 mm,'yAII o'xCG,'x ⋅=⋅−= 452 109792 mm,'xAII o'yCG,'y ⋅=⋅−= b) Análise do perfil composto: b.1) Área bruta: Abordagem 1: ( ) ⇒⋅−−= 22 2 tbbA )duplo(g 23104541 mm,A )duplo(g ⋅= Abordagem 2: ( )[ ]⇒−⋅+⋅⋅= tbttbA )duplo(g 2 23105331 mm,A )duplo(g ⋅= b.2) Momento de inércia: Abordagem 1: ( ) ( ) 45 33 101648 12 22 12 mm, tbtbbb I 'x ⋅= ⋅−⋅⋅− − ⋅ = 45101648 mm,II 'x'y ⋅== Abordagem 2: ( )∑ = ⋅+= n i iiCGi,xx yAII 1 2 45 2 0 1082882 2 mm,'x b AII )simples(gCG,'xx ⋅= −⋅+⋅= 45108288 mm,II xy ⋅== c) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 c.1) Verificação (b/t)lim: ⇒⋅= ≤ ⋅− ylim f E , t b t tb 401 2 ⇒⋅≤ ⋅− 250 200000 401 36 36264 , , , ⇒≤ 598391598 ,, Ok Tabela 0 c.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: ⇒⋅= as QQQ 01,Q = Seção 0.0.0 d) Índice de esbeltez reduzido λ0: Sabendo que o perfil apresenta extremidades rotuladas, tem-se k=1,0 (Tabela 0). Abordagem 1: 42510 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = == kN, Lk IE N III :Sendo e 'y'x 065179 2 2π Seção 0.0.0 Abordagem 2: 40710 ,N fAQ e yg = ⋅⋅ =λ ( ) = ⋅ ⋅⋅ = == kN, Lk IE N III :Sendo e yx 613193 2 2π Seção 0.0.0 e) Fator de redução χ: Abordagem 1: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 4280,=χ Seção 0.0.0 Abordagem 2: ( ) ( ) ⇒ > ≤ = 51 8770 516580 02 0 0 2 0 ,para , ,para, λ λ λ χ λ 4370,=χ Seção 0.0.0 g) Força axial resistente de cálculo: Abordagem 1: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250104541014280 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 291141= Seção 0.0.0 Abordagem 2: ⇒ ⋅⋅⋅⋅ = ⋅⋅⋅ = 101 250105331014370 3 1 , ,,,fAQ N a yg Rd,c γ χ kN,N Rd,c 158152= Seção 0.0.0 A comparação entre os resultados dos exemplos anteriores são apresentados na Figura 0. 104,196 161,197 141,291 152,158 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Ex.7 Ex.8 Ex.9 (Abord.1) Ex.9 (Abord.2) N c, R d (k N ) Figura 0. Resultados dos exemplos (perfil composto por cantoneiras). Exemplo 10. Determinar a resistência à compressão de cálculo do perfil apresentado na Figura 0 (aço ASTM A36 – fy=250 MPa). Sabe-se que o comprimento do perfil é 9,8 m e que o mesmo apresenta as extremidades rotuladas nos dois planos de flambagem (k=1,0) e contenção lateral impedindo a flambagem em torno do eixo y-y. Dado: bf=300 mm, tf=8 mm, h0=400 mm e t0=8 mm. x x y y bf t0 tf tf h0 Figura 0. Exemplo 10. a) Propriedades da seção transversal: Área bruta: ( ) 2300 10082 mm,tbthA ffg ⋅=⋅⋅+⋅= Momento de inércia com relação ao eixo x-x: ( ) ( ) ( ) 48 2 0 33 00 104242 212 2 12 mm, th tb tbht II fff ff x ⋅= + ⋅⋅+ ⋅ ⋅+ ⋅ == b) Fator de redução total associado à flambagem local Q: b.1) Verificação (b/t)lim: Verificação da mesa: ( )cylim k/f E , t b t b ⋅= ≤ 640 ( ) == ≤≤= 56604 7603504 00 ,t/h/k ,k,t/h/k :Sendo c cwc Tabela 0 ( ) ( ) ⇒⋅≤ 5660250 200000 640 8 2300 ,/ , / ⇒≤ 615137518 ,, ok Não Tabela 0 Verificação da alma: ⇒⋅= ≤ ylim f E , t b t b 491 ⇒⋅≤ 250 200000 491 8 400 , ⇒≤ 14442050 ,, ok Não Tabela 0 b.2) Fator de redução total associado à flambagem local Q: as QQQ ⋅= Seção 0.0.0 Cálculo de Qs: ( ) ( ) ( ) ⋅> ⋅ ⋅⋅ ⋅≤<⋅ ⋅ ⋅⋅− = cy y c cycyc y s k/f E , t b para t b f kE, k/f E , t b k/f E ,para Ek f t b ,, Q 171 900 1716406504151 2 Tabela 0 ( ) 61513640 , k/f E , cy =⋅ = 5660,k :Sendo c ( ) 8924171 , k/f E , cy =⋅ = 5660,k :Sendo c ⇒ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅−= ⋅ ⋅⋅−= 2000005660 250 82 300 65041516504151 , ,, Ek f t b ,,Q c y s 8420,Qs = Cálculo de Qa: ( ) ⋅−−= = ∑ tbbAA :Sendo A A Q efgefg ef a Seção 0.0.0 O valor de bef é dado por: = =≤ ⋅−⋅⋅⋅= elementos outros os para ,c esretangular tubulares seçõesas para ,c :Sendo b E t/b cE t,b a a a ef 340 3801921 σσ Seção 0.0.0 ( ) ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) =⇒ > ≤ = = ⋅⋅ = ⋅= ⋅ ⋅⋅ = =⋅=⇒⋅= ≤ ⋅−⋅⋅⋅= = = = = = = = = 8450 51 8770 516580 6340 109834 3412112508450 340 1921 1 102 10 10 1 10 3 2 2 1 0 00 0 2 10 , ,para , ,para, , N fAQ kN, Lk IE N kN,,f :Sendo h E t/h ,E t,b Q Q Q Q Q e yg Q e yQ ef Q χ λ λ λ χ λ π σχσ σσ λ ⇒≤ ⋅ ⋅−⋅ ⋅ ⋅⋅= 400 10341211 200000 8400 340 1 10341211 200000 8921 33 ,/ , , ,bef mm,bef 671373= O valor de Aef é dado por:
Compartilhar