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Trabalho BMF II - Eletrocardiograma docx

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
CAMPUS SÃO BERNARDO DO CAMPO
ELETROCARDIOGRAMA
SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP
2019
INTRODUÇÃO
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
CONCEITO
O coração é um órgão muscular oco, localizado no mediastino e é dividido
em quatro câmaras cardíacas: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e
ventrículo esquerdo.
Este órgão possui um complexo estimulante que consiste em tecido nodal,
responsável por iniciar os batimentos e coordenar as contrações das câmaras
cardíacas e fibras condutoras especializadas ou modificadas que são
autoexcitáveis.
Sendo assim, o estímulo é propagado rapidamente através dessas células
especializadas, conhecidas como fibras de Purkinje e os impulsos elétricos
chegam às células musculares estriadas cardíacas (miocárdio), fazendo com
que as paredes dos ventrículos se contraem simultaneamente e ejetem o
sangue do seu interior para a circulação sistêmica e circulação pulmonar.
FUNÇÃO
O complexo estimulante do coração é o responsável pela automaticidade,
excitabilidade e condutividade do impulso elétrico para garantir que as
contrações cardíacas sejam coordenadas e rítmicas no ciclo cardíaco.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS
A organização do complexo estimulante do coração consiste em:
Nó sinoatrial (SA)
• Localização: o nó sinoatrial está localizado na parede posterior do átrio
direito, entre a veia cava superior e o átrio direito, próximo à extremidade
superior da crista terminal.
• Função: o nó sinoatrial é o marca passo do coração. Ele inicia e controla os
impulsos para que as contrações cardíacas de ambos os átrios sejam
simultâneas, isso ocorre graças às junções do tipo Gap. Dessa forma, as
câmaras cardíacas superiores (átrios) se contraem, o átrio direito através das
fibras internodais e o átrio esquerdo através de um ramo condutor, chamado
ramo de Bachman e dessa forma o sangue flui para as câmaras cardíacas
inferiores (ventrículos).
Nó atrioventricular (AV)
• Localização: localizado perto da abertura do seio coronário próximo à
fixação da valva septal (uma das válvulas da valva atrioventricular direita ou
tricúspide).
• Função: o sinal gerado pelo nó SA atravessa as paredes dos átrios,
propagado pelo miocárdio (condução miogênica), que transmite sinal para o nó
atrioventricular. O nó atrioventricular dessa forma é responsável por gerar um
pequeno atraso desses estímulos vindo do nó SA, para garantir que os
ventrículos se contraiam depois dos átrios e não simultaneamente.
Fascículo atrioventricular
• Localização: desce pelo septo interventricular e divide-se em ramos direito
e esquerdo.
• Função: o nó AV distribui o sinal para os ventrículos através do fascículo
atrioventricular. Os ramos do fascículo prosseguem de cada lado do septo
interventricular profundamente ao endocárdio até se ramificarem em ramos
subendocárdicos.
Ramos subendocárdicos (fibras de Purkinje)
• Localização: camada subendocárdica.
• Função: quando o sinal chega às fibras de Purkinje o estimulo é propagado
com muita rapidez para o miocárdio dos ventrículos e para os músculos
papilares. A estimulação dessas fibras faz com que os ventrículos se contraiam
simultaneamente e ejetem o sangue para a circulação sistêmica e pulmonar.
Fonte: Moore Anatomia Orientada para a Clínica.
ELETROCARDIOGRAMA
CONCEITO
“O eletrocardiograma (ECG) é a forma de registro para fenômenos elétricos
que têm origem na atividade cardíaca, ele é realizado a partir de um aparelho
chamado eletrocardiógrafo. Tal aparelho mede a diferença de potencia em dois
pontos dispostos em determinados pontos do corpo. O papel para registro do
eletrocardiograma é quadriculado e divido em quadrados pequenos de 1mm, a
cada cinco quadrados pequenos corresponde um quadrado maior.” (RAMOS;
SOUSA, 2007)
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica – GUYTON E HALL; Capítulo 11.
Onda P (Sístole atrial)
• A onda P representa a despolarização das células atriais o que culmina na
sístole atrial. Essa onda deve ser identificada em todos os ciclos cardíacos do
eletrocardiograma, pois a sua presença é uma das características do ritmo
sinusal, ou seja, do ritmo normal do coração. As características dessa onda
consistem em forma arredondada, simétrica e de pequena amplitude. Toda
onda P deve estar seguida do complexo QRS e a ausência dessa onda
constitui arritmias, como por exemplo, fibrilação atrial e bloqueios
atrioventriculares.
Complexo QRS (Despolarização dos ventrículos)
• O complexo QRS é a segunda onda do eletrocardiograma normal,
representando a despolarização dos ventrículos (sístole ventricular). Suas
características são: deflexão espiculada, estreita e com amplitude variada.
Denomina-se onda Q a primeira deflexão negativa; onda R a primeira deflexão
positiva; e onda S a deflexão negativa que segue a R. No caso de um QRS
amórfico, alargado e não procedido de onda P temos uma fibrilação ventricular,
já se houver a ausência do complexo QRS temos um bloqueio atrioventricular
completo.
Onda T
• A terceira onda do ECG normal é denominada onda T e corresponde à
repolarização ventricular (diástole ventricular). A onda T é arredondada e
assimétrica, com a fase ascendente mais lenta e a descendente mais rápida e
cm amplitude variável, sendo menor que o QRS. Quando observado no
eletrocardiograma um supradesnivelamento de segmento ST, a possível
hipótese é infarto agudo do miocárdio (IAM).
Onda U
• A onda U nem sempre é registrada no eletrocardiograma, quando
identificada vem logo após a onda T e apresenta forma arredondada, de curta
duração, pequena amplitude e de mesma polaridade da onda T precedente.
Fonte: Netter Bases da Fisiologia; Capítulo 9.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É de suma importância o estudo do eletrocardiograma, visto que esse
exame possibilita o fornecimento de informações sobre o ritmo dos batimentos
cardíacos e através dele é possível observar possíveis problemas e
deficiências cardíacas que podem ser fatais se não diagnosticadas com
antecedência, como por exemplo, infarto agudo do miocárdio, atividade elétrica
sem pulso, assistolia, fibrilação ventricular, bloqueios atrioventriculares,
extrassístoles, entre outros.
Diante disso é imprescindível uma correta avaliação das condições
cardíacas do paciente, monitorando a evolução de doenças já identificadas e
garantindo um tratamento eficaz e um bem estar ao paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FELDMAN, José; GOLDWASSE, Gerson P.. Eletrocardiograma:
recomendações para a sua interpretação. 2004. Disponível em:
<http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2004_04/a2004_v17_n04_art03.pdf>
. Acesso em: 10 jun. 2004.
RAMOS, Ângela Patricia; SOUSA, Bolivar Saldanha. Eletrocardiograma:
principíos, conceitos e aplicações. 2007. Disponível em:
<http://files.samuzeiro.webnode.com.br/200000056-a4b30a5acf/ecg.pdf>.
Acesso em: 01 out. 2007.
Moore, K. and Dalley, A. (2000). Anatomia orientada para a clínica (7a. ed.).
7th ed. Grupo Gen - Guanabara Koogan, pp.148-150.

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