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RECONSTRUÇÕES ÓSSEAS E TRATAMENTO CIRÚRGICO DA ATM Indicações para a Cirurgia da ATM Quando já foram feitas todas as correções, com um profissional especializado, das alterações funcionais, psicológicas e estruturais do paciente e nada ajudou no problema Deformidade severa (ausência do côndilo mandibular, artrose, inflamações severas, tumores etc) Deslocamento de disco articular NÃO passível de tratamento conservador Tumores Fraturas com grande deslocamento Degeneração severa Cirurgias Intra-articulares Devem ser feitas em casos de fraturas, quando o paciente não consegue exercer a função da articulação de forma adequada (como abrir e fechar a boca, fazer movimentos mandibulares etc). Ou seja, em caso de fratura da ATM, a cirurgia intra-articular só será feita quando há uma limitação da oclusão. Opções que são importantes para levar em consideração para cada paciente: Fisioterapia bucomaxilofacial Placa oclusal Toxina botulínica Entender a deformidade esquelética (se houver) Saber as alterações de comportamento (ansiedade) Hábitos do paciente Indicações para a Cirurgia de Reconstrução Pré ou concomitante com o implante Pós-tumores Fraturas com grande deslocamento Deformidades maxilo-faciais Alterações de tecido mole (conjuntivo), pele Defeitos ósseos em pacientes fissurados Ou seja, a cirurgia da ATM só é indicada em casos muito graves, e que já foram feitas todas as alternativas disponíveis antes, mas que não houve sucesso. DOR e ALTERAÇÃO MUSCULAR NÃO são indicações para a realização da cirurgia articular! Muitas causas de dores de cabeça, dores na própria ATM, cefaleias intensas, etc estão relacionadas com uma origem miogênica! http://britesbucofacial.blogspot.com/2018/10/primeira -protese-de-atm-da-cidade-de.html Áreas Doadoras de Tecido Ósseo para Reconstrução Calota craniana Fíbula Ilíaco Ramo mandibular Tipos de Enxertos Autógenos (provenientes do próprio paciente) Homógenos (provenientes de doação de órgãos – osso) Pode ser fresco congelado, liofilizado ou liofilizado desmineralizado Heterógenos (osso bovino) Aloplásticos (são biomateriais – hidroxiapatita, fosfato de tricálcio) Requisitos Básicos para o Sucesso de um Implante Indicação adequada Tecido saudável (tanto mucoso quanto ósseo) Estado geral sistêmico do paciente deve estar adequado Planejamento adequado Anatomia – preservação de estruturas nobres Tecido mole (mucosa queratinizada ao redor do implante evita Peri-implantite) Alterações patológicas ausentes Exames radiográficos adequados (radiografias, tomografia computadorizada etc) Técnica cirúrgica Qualidade do material Biossegurança Colaboração do paciente Hábitos parafuncionais controlados/ausentes Doenças pregressas controladas Conhecimento sobre enxerto ósseo, de onde será retirado o tecido Reconstrução adequada Instalação Imediata – Enxerto Ósseo + Implantes Inapropriado para fumantes Inserção > 50% do osso basal É difícil prever a posição da crista óssea após o reparo Fisiologia dos Enxertos Inflamação Revascularização Osteocondução Mento Processo Coronoide Túber da maxila Nos tratamentos de implantodontia em que é necessária uma grande quantidade de enxerto ósseo, é importante que o paciente “seja paciente” e entenda que o tratamento será devagar (em torno de 1 a 2 anos), já que ele é feito de etapas demoradas (enxerto, cicatrização, instalação dos implantes, cicatrização, colocação da prótese) Osteoindução Osteogênese Remodelação Osso Cortical Arcabouço com menor reabsorção Osso Esponjoso Arcabouço com melhor vascularização, osseointegração e remodelação A Importância do Tecido Mole A importância se dá para todos os pacientes com implantes, mas principalmente para aqueles pacientes que possuem a linha do sorriso alta, em que é possível a visualização da gengiva durante o sorriso. Nesses pacientes, qualquer alteração na estética do implante vai ser um destaque desagradável no sorriso do paciente e em sua autoestima. Além disso, ainda existe a chance de ocorrer peri-implantite. Para isso, existe o enxerto de tecido mole. A maioria dos pacientes com implantes irá precisar da finalização do tratamento com o tecido mole. Enxerto REABSORVE ou REMODELA? O osso esponjoso remodela, enquanto que osso cortical quase não remodela. O osso reabsorve quando o enxerto já foi feito a muito tempo, ou quando aquele osso não está tendo função no local, ou até mesmo se aquele osso sofrer uma exposição (irá necrosar e reabsorver). O tipo ósseo e a região em que foi empregado irá diferir quanto ao tempo de reabilitação O enxerto de tecido ósseo NÃO substitui o enxerto de tecido mole. Em muitos casos, os dois serão necessários!
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