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Cirurgia oral menor Professor Atila Calumby Paula Suzana Eberhardt Princípios e técnicas da extração aberta Cirurgia oral menor 01 A técnica de extração aberta empregada com PRUDÊNCIA pode ser mais conservadora e causar menos morbidade operatória que uma extração fechada. Uma técnica de extração a fórceps que exija grande força pode resultar na remoção de grandes quantidades de osso e ocasionalmente, do assoalho do seio maxilar. PRUDÊNCIA: muito cuidado na hora de descolar tecido, nada de "cavalice" na hora de fazer um retalho; NÃO FAZER FORÇA! Quando se faz uma cirurgia aberta, ganha-se tempo e um pós operatório melhor e mais positivo; Se for realizado um retalho e removido uma quantidade apropriada de osso, ou se o dente for seccionado, a perda de osso pode ser menor; Os cirurgiões devem considerar executar uma extração cirúrgica eletiva sempre que perceberem: INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO ABERTA a possível necessidade de força excessiva na extração de um dente; quando as tentativas iniciais de uma extração a fórceps não obtiverem êxito; o paciente tem osso espesso ou especialmente denso, principalmente na cortical vestibular; osso mais corticalizado (menos elástico) encontrado em pacientes mais idosos; pacientes com evidências de bruxismo (presença de coroa clínicas muito pequenas, com evidência de atrição grave); uma revisão cuidadosa da radiografias préoperatórias pode revelar se as raízes dentárias oferecem alguma dificuldade, caso o dente seja extraído pela técnica rotineira, a fórceps; uma condição comumente observada entre os pacientes mais idosos: HIPERCEMENTOSE; raízes amplamente divergentes, em especial as raízes do 1° molar superior (tri radicular); ou as que tem graves dilacerações ou ganchos, são também difíceis de serem removidas sem que haja fratura de uma ou mais delas; 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Prevenção de cáries; Prevenção de doenças periodontais; Prevenção de pericoronarite; Prevenção de reabsorção radicular; Dentes impactados sob próteses dentárias; Facilitação de tratamento ortodôntico; - Quando os pacientes necessitam de retração do primeiro ou segundo molar por técnicas ortodônticas, a presença do terceiro molar impactado pode interferir no tratamento; Extremos de idade; Condições médicas comprometidas; Dano excessivo as estruturas adjacentes possíveis; SEMPRE avaliar as divergências; os dentes 16 e 26 são os piores para fazer exo, por causa das 2 raízes vestibulares e da palatina; 9. Outros dentes que devem ser removidos pela extração aberta são os impactados e inclusos; CONTRAINDICAÇÕES SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO A remoção de dentes impactados pode ser relativamente fácil ou extremamente difícil, mesmo para cirurgiões experientes; 02 Para determinar o grau de dificuldade pré-operatória, o cirurgião pode examinar circunstâncias clínicas de forma metódica; O fator determinante de dificuldade de remoção é a acessibilidade; Esta é determinada pelo dente adjacente ou outras estruturas que estejam prejudicando o acesso ou trajeto de remoção; Com uma cuidadosa classificação de dentes impactados, o cirurgião pode se preparar melhor para a cirurgia e ter um prognóstico mais previsível; Angulação Relação com a Margem Anterior do Ramo (1, 2, 3) Relação com a face oclusal (A, B, C) O mais difícil é o Mesio- angulado, classe 1, classe C; Quanto maior a classe, mais difícil; Semi-incluso; Submucoso; Intraósseo; SEMI, dá para ver uma parte; SUB, não dá para ver, está coberto por gengiva; INTRA, totalmente incluso, só em osso; 1. 2. 3. Classificação de Pell e Gregory. Outra classificação: 1. 2. 3. Cirurgia oral menor 03 É a diérese dentária; É o ato de separar o dente em partes; É um procedimento fácil, e de grande importância durante a exodontia; Diminui a resistência óssea a exodontia; Evita fraturas; Reduz o tempo operatório; Torna a cirurgia menos traumática; Diminui o risco de lesar dentes ou estruturas vizinhas; Dentes multirradiculares com coroas totalmente destruídas ou restaurações extensas; Dentes multirradiculares com raízes divergentes ou curvas; Dentes multirradiculares com raízes convergentes, porém com septo intrarradicular volumoso; Existem algumas técnicas descritas para odontosecção, tanto para dentes erupcionados, quanto para inclusos; Brocas necessárias para o procedimento: 702 HL, Zecrya, em alta rotação (sob refrigeração); ODONTOSECÇÃO VANTAGENS: INDICAÇÕES TÉCNICAS De Vestibular para Palatina, para no meio do dente (no meio da oclusal) secciona a metade do dente. Depois de Mesial para Distal, termina de seccionar o dente; - Seccionar em forma de “T”; - Uma raiz na Mesial e uma raiz na Distal, seccionar o dente de Vestibular para Lingual; Seccionar de Mesial para Distal; Muitas vezes para a realização de exodontia – principalmente aberta – torna-se necessário a realização de osteotomia; Além de favorecer a minimização do trauma na exodontia, cria a via necessária para acesso e remoção; Deve ser realizada sempre às custas da taboa óssea vestibular ou do septo interarticular; Material utilizado são as brocas esféricas nº 06 e 08; - Na prática utiliza-se a carbide 702; Podem ser feitas tanto com alta quanto com baixa rotação e cinzéis cirúrgicos; Baixa rotação (peça reta) utiliza-se quando temos dificuldade de acesso com a alta; Dentes SUPERIORES com 3 raízes: Dentes INFERIORES ou com 2 raízes: 1º Pré Molar Superior OSTEOTOMIA Cirurgia oral menor 04 Todo profissional erra, porém melhor será o profissional quanto menos erro tiver e souber corrigilos; (Roberto Prado); É dever do cirurgião conhecer os acidentes e complicações mais frequentes com o fim de evita-las e trata-las; “O que difere um profissional generalista de um especialista é a capacidade de corrigir erros”; O melhor caminho é a prevenção ... E isso requer um bom plano de tratamento e uma minuciosa avaliação pré-operatória do paciente; A seguir, passaremos a ver quais os principais cuidados preventivos que deveremos ter. Só realize cirurgias para quais esteja devidamente HABILITADO e familiarizado; Faça uma avaliação pré- operatória rigorosa; Ter um plano de tratamento detalhado; NTRODUÇÃO CUIDADOS PREVENTIVOS Quando um profissional tem um bom planejamento, uma anamnese bem realizada, raios-x de boa Ter no campo operatório instrumentos e equipamentos que o planejamento requer; Não realize procedimentos cirúrgicos sem um bom campo operatório, nem o preparar apressadamente; Realizar exame de imagens e observar a relação das estruturas nobre com a área operada; Não realize força excessiva durante as exodontias, nesses casos opte por realizar odontosecção; Só fechar a ferida cirúrgica após se certificar que esteja tudo ok qualidade, faz com que o CD se torne mais confiante a realizar a sua cirurgia, o que diminuirá a probabilidade de erro; Ganhar a confiança do paciente, para ele não mentir, e isso diminui a probabilidade de ter problemas por causa de informações que o paciente omitiu; Regularizar o osso, verificar o alvéolo, etc. Cirurgia oral menor Complicações em exodontia 04 Resultado da manipulação incorreta dos tecidos, do tipo e tamanho do retalho utilizado; Uso inadequados de afastadores, instrumentos rotatórios, alavancas, bisturis elétricos e descuido com retalhos cirúrgicos; Irrigação das feridas com antissépticos ou soro fisiológicos; Remoção do tecido sem viabilidade; E mais raramente enxertos ou rotações de retalhos; Laceração de retalhos (suturar); Perfuração tecidual pelos instrumentos (normalmente não sutura); Lesão com afastadores, que provoquem abrasão (ralado) o indicado é tratamento extra oral, com Omcilon e não faz sutura. Se for um CORTE com a broca devemos suturar, se for apenas um furo não precisa; Acúmulo de ar entre as fáscias musculares; Pode persistir por até dois meses, porém, normalmente cede entre a 2ª e a 3ª semana; LESÕES DE TECIDO MOLE O TRATAMENTO NA MAIORIA DAS VEZES CONSISTE EM: ENFISEMA Comum de ocorrer; Tratamento:Remover fragmentos; O que mais fratura é broca e descolador; As fraturas corticais do processo alveolar são as mais comuns. Normalmente ocorrem por força excessiva; Se perceber que o dente exige força maior do que o habitual, utilize-se de osteotomia e/ou odontosecção; Fratura de tábia óssea. (túber, cortical lingual, etc...); Regularização da base óssea; Remover caso o fragmento não esteja aderido ao periósteo; Associada geralmente a extração de molares inclusos por força excessiva; Existem casos de fraturas de mandíbula no pós operatório devido ao enfraquecimento ósseo na região; Pode ser uma consequência de desgaste ósseo excessivo, Cuidado na luxação e elevação do dente com alavancas; (Erro de planejamento também pode ser causa de fratura); FRATURA DE INSTRUMENTOS LESÃO DE ESTRUTURAS ÓSSEAS FRATURA DE MANDÍBULA Cirurgia oral menor 04 Pode evoluir para uma sinusite crônica e fistula bucosinusal crônica; Em comunicações pequenas, suturar bem e recomendar ao paciente que evite realizada pressão negativa; *Pressão negativa: aumenta o fluxo sanguíneo, estimula o crescimento de tecido de granulação, remove fluidos e contrai as bordas da ferida acelerando o processo de cicatrização. (Espirrar pelo nariz, assoar o nariz); Fazer uma intervenção IMEDIATA, nunca deixar criar uma fístula; (Ex. uma sutura bem feita); Observação trans cirúrgica; Manobra de Valsalva; Sondagem delicada com instrumento rombo; Se a sondagem for menor que 2mm, nenhum tratamento cirúrgico adicional deverá ser realizado; - SOMENTE UMA SUTURA BEM FEITA JÁ É O SUFICIENTE; Se a comunicação for entre 2 e 6mm, medidas adicionais devem ser realizadas; COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL DIAGNÓSTICO 1. 2. Pode-se colocar uma esponja de fibrina dentro do alvéolo, antes da sutura, ou com outros biomateriais; Cirurgia oral menor Esponja de fibrina, ANTEPARO, para impedir que o seio se comunique com a gengiva, dando tempo de cicatrizar; Prescrever antibiótico e descongestionante nasal preventivamente; Retalho mucoso vestibular; Rotação de retalho palatino; - Assoar o nariz; Espirrar violentamente pelo nariz; Sugar canudos e fumar; Retalho total: possui mucosa, submucosa e periósteo; Retalho dividido: possui apenas mucosa e submucosa; o periósteo fica aderido ao osso; Fratura de restaurações de dentes adjacentes; Fratura de dentes adjacentes; Luxação do dente vizinho; Extração do elemento errado; 3. Se a abertura for maior que 7mm, o CD deve considerar a reparação através de retalho. Paciente deve ser orientado a evitar: RETALHO TOTAL X RETALHO DIVIDIDO (PROVA) LESÕES DE DENTES ADJACENTES 04 Fratura radicular; Se optar em deixar: Fragmentos pequenos, menores que 5mm podem ser deixados no osso; Deve estra profundamente inserido e não superficial; Deve estar livre de infecção; Deslocamento de fragmentos radiculares para o seio maxilar (remover); Ou para fossa infratemporal e/ou espaço submandibular (proservar); Na Odontologia, o termo “proservação” remete ao acompanhamento do paciente com o objetivo de promover a longevidade de todos os tratamentos odontológicos realizados em sua boca; A técnica de Caldwell-Luc é usada constantemente para se ter acesso ao seio maxilar, LESÕES DO DENTE EM QUESTÃO 1. 2. 3. ACESSO DE: Caldwell Luc Cirurgia oral menor Lesão sem perda de continuidade do axônio; Compressão do nervo; - Recuperação deve ocorrer em poucos dias; Lesão com perda de continuidade do axônio; Preservação do endoneuro; Recuperação pode ocorrer entre 2 e 6 meses; Lesão com perda de continuidade do axônio e do endoneuro; Recuperação dificilmente ocorre, principalmente do nervo lingual; Em todos os casos, é comum a diminuição da sensibilidade (disestesia); Ou a perda de sensibilidade temporária ou definitiva (Parestesia); Sensações cutâneas subjetivas (Ex. Frio, calor, formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na ausência de estímulo; tendo como vantagens ser um procedimento confortável para o paciente, por ser realizado sob anestesia local e permitir boa visualização do campo operatório; nesse caso, essa técnica permitiu fácil acesso ao corpo estranho; LESÕES DE NERVOS ADJACENTES Neuropraxia: Axonotmese: Neurotmese: 04 Paralisia = nervo motor; Parestesia = nervo sensitivo; Complexo B; Laser; Eletroestimulação; Etna; Compressão, pinçamento e ligaduras; Esponja de fibrina absorvível (gelFoam®), ou celulose oxidada regenerada (Surgicel®) ou cera de abelha para osso; Sutura oclusiva em massa; Pode ocorrer rigidez muscular e dificuldade e abrir a boca nos primeiros dias de pós- operatório; Mais comum em exodontia de terceiros molares inferiores; Inflamação que difunde através dos músculos da mastigação; Também pode resultar de injeções anestésicas múltiplas, principalmente em infiltrações intramusculares; Na maioria das vezes não é uma situação grave, e sua resolução é gradativa; Podem ser utilizados anti- inflamatórios e relaxantes musculares; TRATAMENTO HEMORRAGIA COMPLICAÇÕES PÓS- OPERATÓRIAS TRISMO Cirurgia oral menor CARISOPRODOL, ORFENADRINA e CICLO BENZAPRINA – São relaxantes musculares; CARISOPRODOL não dá sono; Diclofenaco Na (antiinflamatório) Carisoprodol (relaxante muscular) Paracetamol (Analgésico) de 8/8h Por 5 dias; de 8/8h por causa do diclofenaco. CARISOPRODOL (relaxante muscular) DIPIRONA (Analgésico); Associado a um antiinflamatório (Ibuprofeno(200mg), Nimesulida(100mg), Diclofenaco 50mg); 6/6h por 5 dias; TRATAMENTO DE TRISMO Qual o relaxante muscular que tem dentro do dorflex? Ciclo benzaprina 5mg/10mg, de 12/12h, por 5 dias; Se não causar sono no paciente pode ser de 8/8h; TANDRILAX MIONEVRIX 04 Antibioticoterapia; Anti-inflamatório Relaxantes Musculares; Antipiréticos (se febre); Anestesia Akinosi e Tratamento do local da infecção; Área da introdução: tecidos moles sobre a borda mesial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade da maxila, na altura da junção mucogengival correspondente ao terceiro molar superior; O cilindro da seringa é segurado paralelo ao plano oclusal maxilar e, a agulha ao nível da junção mucogengival; Agulha deve avançar 25mm. Distância media da tuberosidade maxilar; Normalmente venosa; Se necessário, anestesiar, irrigação abundante, leve curetagem e realização de nova sutura; Proceder com os mesmos procedimentos da hemorragia transoperatória; Geralmente se resolve com medicação; Se necessário fazer transfusão; Transamin (uma ampola) Vit K Injetáveis TRISMO INFECCIOSO 1. 2. 3. 4. HEMORRAGIA PÓS-OPERATÓRIA Cirurgia oral menor Derrame de sangue submucoso e subcutâneo póscirúrgico; Comum em idosos; Diminuição do ônus tecidual, fragilidade capilar e fraca fixação intercelular; Tipicamente de 2 a 4 semanas após a cirurgia. E desaparecem de 7 a 14 dias; Difícil evitar, mas não há perigo (avisar o paciente). Uma boa hemostasia operatória e gelo pós-operatório previne; Tendo certeza de não se tratar de um processo infeccioso, proceder terapia com calor. Após, no mínimo 48 horas; - Compressa de água quente 4 dias após a cirurgia; Promove um retardo na cicatrização, contudo NÃO é associado a um processo infeccioso; Causado por uma intensa ação fibrinolítica dentro e ao redor do alvéolo extraído, isso resulta na lise do colágeno; O alvéolo parece estar vazio, com coagulo de sangue parcial ou totalmente perdido. Odor ruim, gosto desagradável e DOR INTENSA; Trata-se de um processo enzimático; EQUIMOSE ALVEOLITE SECA 04 alivio da dor do paciente; (por medicação). Irrigação local e curativo medicamentoso; (Alveolsan® ou Alveolex®); O alvéolo NÃO deve ser curetado, para não retardar a cicatrização e desnudar o osso, pois isso aumentaria a quantidade de osso exposto e a DOR; Dipirona 500mg: 4/4h; Dipirona 1G: 6/6h; *AÇÃO CENTRAL Codeína (Met 1ª passagem - Morfina) + paracetamol; Marcas: Tylex 30mg de 6/6 h; ANTI-INFLAMATÓRIO *Não seletivo Diclofenaco Na 50mg (8/8h) 5 dias Meloxican7,5mg (6/6h) 5 dias Profenid 50mg Ibuprofeno 600mg (8/8h) 5 dias TRATAMENTO INDIRETO: TRATAMENO DIRETO: Indireto sem infecção: (não preciso de antibiótico) ANALGÉSICO PERIFÉRICO *Seletivo (Cox 2) - ARCOXIA - 90g (1/dia); - Efeito ANODENO remédio que alivia a dor; tratamento direto (ALVEOLEX®); Cirurgia oral menor Provocada por resto de osso, broca, bactéria, resto de comida; corpos estranhos que fizeram um “estrago” geral; Presença de coagulo desarranjado, alvéolo com corpos estranhos; Dor moderada a intensa, supuração, além de odor e gosto desagradável; Infectada geralmente por estafilococos e estreptococos; Curetar tudo, muito bem, lavar com clorexidina 0,12% ou soro fisiológico e irrigar, e suturar novamente para formar um novo coágulo; Associado a anestesia; Antibioticoterapia a depender do caso; É uma lesão pós-cirúrgica proveniente de exodontia; Pode ser confundida com corpo estranho, herniação do seio maxilar e granuloma piogênico; No entanto, é característico de se desenvolver em alvéolo pós- extração; ALVEOLITE INFLAMATÓRIA (úmida) TRATAMENTO: EPÚLIDE GANULOMATOSA (Fibrose inflamatória) 04 São comunicações que não curam diagnosticadas ou tratadas corretamente no trans cirúrgico e apareceram tardiamente em forma de fístulas (sofrem epitelização); O tratamento vai depender se há ou não presença de infecção; Se não houver, o tratamento consiste no avivamento das bordas associadas a rotação e deslizamentos de retalhos; Se houver. Geralmente está acompanhada de sintomatologia, dolorosa e drenagem de pus, e deve-se tratar a infecção antes; Trata com: Antibioticoterapia (clavulin) de 10 a 15 dias; - Irrigação continuada da fístula com soro fisiológico; - Corticóides + Inalação com substancias mucolíticas (ambroxol); Descongestionante nasal e soro fisiológico’ Alguns casos, construção de óstio cirúrgico (antrostomia); Incisão em torno da comunicação, profunda, atingindo todo o trajeto até o seio maxilar; FÍSTULA BUCO SINUSAL O tratamento da infecção consiste em: Após o tratamento da infecção: Cirurgia oral menor Remoção de todo o trajeto epitelial da comunicação, deixando-a completamente exposta ao nível ósseo; Remoção de pólipos do seio maxilar, em torno da comunicação com pinças hemostáticas e curetas; Remoção cirúrgica da fístula associada a técnicas de retalhos, transposição de Bola de Bichat, enxertia e regeneração com biomateriais; Bola de Bichat é um tecido adiposo, localizado no espaço mastigatório que se repousa sobre fáscia do músculo Bucinador e se projeta na borda anterior do músculo Masseter Deiscência é a abertura espontânea dos pontos cirúrgicos ou da cicatriz ao longo de sua linha de incisão cirúrgica. Pode acontecer por diversos motivos, mas o mais comum deles é não respeitar as orientações pósoperatórias passadas pelo CD; Antes de 3 dias, ABRE, MEXE e SUTURA; Depois de 3 dias: - Sutura sob pressão; - Retalho sem suporte ósseo; - Com e sem exposição óssea; DEISCÊNCIA DA FERIDA CIRURGICA 04 Deixar a projeção (soluciona entre 2 a 4 semanas) – pequenas exposições; regularizar a projeção (lima para osso); COM EXPOSIÇÃO ÓSSEA 1. 2. Cirurgia oral menor
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