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Hipertensão Arterial

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Hipertensão 
Arterial
Integrantes: Edineusa Batista, Faila Dantas, Lais Correia, Ludmyla de Jesus, Monize Rodrigues, Simone 
Costa
Turma: 4 Semestre – Fisioterapia manhã
O que é hipertensão arterial
• Quando a pressão que o sangue exerce na parede das artérias é muito forte e fica acima dos limites
considerados normais para a idade chamamos de hipertensão arterial, ou seja, é a condição clínica
multifatorial caracterizada pela elevação sustentada da PA ≥ 140/90mmHg.
• Considerada como uma doença silenciosa por muitas vezes não manifestar sintomas, atrasando o
diagnóstico médico.
Classificação
➢ Podemos classificar a pressão arterial em:
• Normotenso: Recomenda-se realizar consulta
para avaliar PA a cada ano;
• Limítrofe/Pré hipertenso: Maior probabilidade
de se tornarem hipertensos e maiores riscos de
desenvolvimento e de complicações
cardiovasculares. Recomenda-se a reavaliação
a cada 3-6 meses;
• Hipertensão arterial: Classificada em estágio I
(leve), II (moderada), III (grave). Recomenda-se
medições com controle mensal para manter o
controle da PA.
Obs: Lembrando que os valores da PA em crianças e
adolescentes deve considerar idade, sexo e altura.
Situações clinicas
➢ Hipertensão do avental branco: É
caracterizada por valores anormais da PA no
consultório, porém valores considerados normais
na MAPA ou MRPA.
➢ Hipertensão mascarada: É caracterizada por
valores normais da PA no consultório, porém
com PA elevada pela MAPA ou medidas
residenciais.
➢ Hipertensão sistólica isolada: É caracterizada
pela pressão arterial sistólica maior do que
140mmHg e a pressão arterial diastólica menor
que 90mmHg, sendo mais prevalente em
pacientes acima de 50 anos.
Urgência e Emergência 
➢ Urgência hipertensiva: Trata-se de pressão
arterial diastólica maior do que 120 mmHg,
mas que ainda não causou lesão em
nenhum dos órgãos alvos. Ex: Aneurisma de
aorta, glomerulonefrite aguda.
➢ Emergência hipertensiva: A pressão arterial
diastólica é maior do que 120 mmHg e há
evidências de lesão progressiva em um ou
mais órgãos vitais (em geral cérebro, coração
e rins). Ex: Dissecção de aorta,
insuficiência renal aguda.
Causas
➢ Hipertensão Primária: É a pressão arterial elevada (superior a 140/90 mmHg) sem qualquer causa
identificável, onde 85% e 95% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão primária.
• Várias alterações no coração e nos vasos sanguíneos provavelmente se associam para aumentar a PA.
• As razões para tais alterações não são totalmente conhecidas, mas parecem envolver uma
anormalidade hereditária que afeta a constrição das arteríolas, o que ajuda no controle da PA.
• Outras alterações podem contribuir para o aumento da pressão arterial, incluindo a acumulação de
quantidades excessivas de sódio dentro das células e a redução da produção de substâncias que
dilatam as arteríolas.
Causas
➢ Hipertensão Secundária: A hipertensão arterial com causa conhecida é chamada de hipertensão 
secundária. Entre 5% e 15% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão secundária.
• Em muitas dessas pessoas, a hipertensão arterial deriva de uma doença renal;
• Muitos distúrbios renais podem causar hipertensão arterial, pois os rins são importantes no seu controle.
Outras doenças renais que provocam hipertensão arterial incluem estenose da artéria renal
(estreitamento da artéria que irriga um dos rins) que pode ser decorrente de aterosclerose , infecção
renal (pielonefrite), glomerulonefrite, tumores renais, doença do rim policístico, lesão em um rim e
radioterapia que afete o rim;
• Em algumas pessoas, a hipertensão secundária é causada por outro distúrbio, como distúrbios
hormonais, uso de certos medicamentos.
Sintomas
• Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: Dores no
peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento
nasal;
• A hipertensão arterial grave aumenta a carga de trabalho do coração e pode causar dor torácica e/ou
falta de ar;
• Às vezes, a pressão arterial muito alta faz com que a grande artéria que transporta o sangue oriundo do
coração (a aorta) se rompa, causando dor torácica ou abdominal = emergência hipertensiva;
• Complicações da hipertensão arterial: A hipertensão arterial de longa duração pode danificar o coração e
os vasos sanguíneos e aumenta o risco de ataque cardíaco; insuficiência cardíaca; acidente vascular
cerebral; demência vascular; insuficiência renal.
Fatores agravantes
• Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis
de pressão arterial, entre eles:
✓ Fumo;
✓ Consumo de bebidas alcoólicas;
✓ Obesidade;
✓ Estresse;
✓ Elevado consumo de sal;
✓ Níveis altos de colesterol;
✓ Falta de atividade física.
• Incidência da pressão alta é maior na raça negra, em diabéticos, e aumenta com a idade.
• Mulheres ainda continuam com maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão arterial
quando comparado aos homens, tendo registrado 26,4% contra 21,7% para eles.
• O estresse tende a causar aumento da pressão arterial temporariamente, mas a pressão arterial
geralmente retorna ao normal assim que o estresse termina.
Diagnóstico
➢ Medição da pressão arterial:
• De acordo com a situação clínica recomendada ao paciente, as medidas devem ser repetidas pelo
menos em duas ou mais visitas, as medições na primeira avaliação devem ser obtidas em ambos os
membros superiores;
• As posições recomendas na rotina para a medida da pressão arterial são sentada e/ou deitada;
• Para a confirmação do diagnóstico, em cada consulta, deverão ser realizadas no mínimo duas
medidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre elas, caso as pressões obtidas apresentem diferenças
superiores a 6 mmHg, sugere-se que sejam realizadas novas aferições, até que seja obtida medida
com diferença inferior a esse valor;
• Nos indivíduos idosos, portadores de disautonomia, alcoólatras e/ou em uso de medicação anti-
hipertensiva, a pressão arterial deve ser medida também na posição ortostática.
• O diagnóstico da hipertensão arterial é basicamente estabelecido pelo encontro de níveis tensionais
permanentemente elevados acima dos limites de normalidade, quando a pressão arterial é
determinada por meio de métodos e condições apropriados. Portanto, a medida da pressão arterial é
o elemento-chave para o estabelecimento do diagnóstico da hipertensão arterial.
Diagnóstico
• Como medir a PA com o esfigmomanômetro:
• Link vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=k4o4kOFeEhM
Diagnóstico
➢ Outros meios de diagnóstico:
• MAPA: O exame MAPA significa monitorização
ambulatorial da pressão arterial e consiste em
um método que permite o registro da pressão
arterial em um período de 24 horas, durante as
atividades habituais do dia a dia e até quando a
pessoa está dormindo.
• MRPA: A Monitorização Residencial
da Pressão Arterial, MRPA, é um exame que tem
como objetivo medir a pressão arterial por um
longo período de tempo, fora do ambiente do
consultório, e em alguns casos pode substituir o
exame da MAPA. Com o aparelho é possível
efetuar a aferição da pressão arterial em 5 dias,
em um total de 24 aferições, certamente é o
melhor parceiro no diagnóstico da hipertensão e
a identificação da hipertensão do avental branco.
Tratamento - Dietas
➢ DIETA DASH (Dietary Approaches to stop hypertension), enfatiza:
• Consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de gordura;
• Ingestão de cereais integrais, frango, peixe, e frutas gelatinosas;
• Diminuição da ingesta de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar;
• DASG é rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, contem quantidades reduzidas de colesterol,
gordura total e saturada.
➢ DIETA DO MEDITERRÂNEO:
• Rica em frutas, hortaliças e cereais integrais;
• Adiciona quantidades generosas de azeite de oliva (gordura monoinsaturada);
• Inclui consumo de peixe e oleaginosas;
• Ingestão moderada de vinho;
➢ DIETASVEGETARIANAS:
• Alimentos de origem vegetal (frutas, hortaliças, grãos e leguminosas);
• Excluem carnes;
• Algumas incluem laticínios, ovos e peixes;
• Limite de consumo diário de sódio é de 2,0 g.
• Alimentos com uma maior concentração de polifenóis tem efeito redutor da PA;
Tratamento - Medicamentoso
➢ TRATAMENTO MEDICAMENTOSO:
• Paciente deve ser orientado sobre a importância do
uso continuo;
• Da eventual necessidade do ajuste de doses;
• Sobre a troca ou associação de medicamentos;
• Eventual aparecimento dos efeitos adversos;
➢ CLASSES DAS TERAPIAS:
• Monoterapia;
• Combinação de 2 fármacos;
• Combinação de 3 fármacos;
• Quarto fármaco;
• Adição de mais fármacos (2) e (3) otimizar doses,
comprimido único;
➢ FARMACOLOGIA DOS ANTI-
HIPERTENSIVOS:
• Diuréticos: Furosemida e bumetanida;
- Hidroclorotiazida;
- Espironolactona e amilorida;
• Bloqueadores do canal de cálcio;
• Agentes de ação central;
• Betabloqueadores:
- Não seletivos:
- Cardiosseletivos;
- Com ação vasodilatadora;
• Alfabloqueadores;
• Vasodilatadores diretos;
• Inibidores da enzima conversora da
angiotensina;
Atuação do fisioterapeuta
➢ O fisioterapeuta pode orientar a prática de exercícios e outros cuidados para quem tem hipertensão,
ajudando na prevenção de complicações cardiovasculares, e pode prescrever e orientar o treino e
exercícios específicos, que irão compor o plano terapêutico junto aos remédios e outros hábitos.
• As modalidades mais indicadas aos hipertensos são exercícios aeróbicos, como caminhar, correr,
nadar, dançar e andar de bicicleta, sempre de maneira moderada e numa frequência ideal de três
vezes semana, com pelo menos 30 minutos de atividade.
• É preciso ter cuidado e evitar alguns exercícios, como os isométricos, aqueles que, durante a
execução, exigem que se faça força e se prenda a respiração. Eles podem promover picos de
pressão alta. Tudo isso reforça a importância de um acompanhamento profissional qualificado.
• Sobre os exercícios físicos: para todos os hipertensos existe uma recomendação populacional que
pede a prática de atividades físicas. Fazer no mínimo 30 minutos por dia de atividade física
moderada de forma continua (1x 30 min), ou acumulada (2x 15 min ou 3x 10 min) em 5 a 7 dias da
semana.
• Além disso, cessação do tabagismo, controle do estresse e manter uma respiração lenta contribuem
para a redução da PA.
• Quanto antes a patologia for detectada, melhor será o tratamento.
Atuação do fisioterapeuta
Exercícios recomendadosExercícios não recomendados

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