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APS- Processo do Trabalho- FMU- 7° SEMESTRR

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APS de Processo do Trabalho- Situação I
1- Não, pois o magistrado deveria ter invertido o ônus da prova para a empresa, reclamada no caso concreto, não ao Genivaldo, reclamante.
Tal constatação está baseada no Art. 373 do CPC a seguir exposto, uma vez que o empregado é considerado como parte hipossuficiente no processo, uma vez que possui menos recursos para produzir provas.
Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
2- O advogado apresentou Protesto para ser consignado em Ata de Audiência a atitude do Juiz em ter aceitado um dos sócios da empresa como testemunha, fato que pode ser contestado em um possível recurso.
3- Não é possível a dispensa de interrogatório das partes pelo Juiz, tendo em vista que o Art. 848 da CLT prevê a realização do interrogatório das partes e a consequência negativa de uma dispensa, que causaria o cerceamento de defesa, podendo eventualmente se tornar objeto de recurso para outras instâncias.
Outrossim, a hipótese de dispensa do interrogatório pelo Juiz abalaria diretamente o direito constitucional à ampla defesa, prevista no Art. 5°, inc. LV da Constituição Federal.
4- Para formular a contradita de testemunhas, o advogado deve deixar claro que não poderão ser testemunhas as pessoas incapazes, impedidas ou suspeitas, segundo o doutrinador Carlos Henrique Bezerra Leite.
Além disso, cabe mencionar a previsão do Art. 447, §2°, inc. III do CPC que considera impedido para testemunhar no processo o representante legal da pessoa jurídica.
5- As razões finais remissivas são aquelas em que reiteram todos os pedidos realizados na Inicial. Nesta modalidade de apresentação das razões finais não há argumentos sobre o que foi apresentado na audiência de instrução a respeito das provas ou alegações da outra parte, mas somente a reafirmação do que já foi pedido no processo.
Caso os advogados optassem pela apresentação das razões finais de forma oral, deveriam ser realizadas após o fim da instrução, tendo cada parte o prazo de dez minutos para oferecê-las, conforme Art 850 da CLT a seguir exposto:
Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.
6- O percentual de 20% de honorários sucumbenciais arbitrados pelo juiz sobre o valor da causa foi incorreto, tendo em vista a previsão expressa no Art. 791- A da CLT a respeito dos valores de honorários sucumbenciais devidos ao advogado, que devem ser fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor resultado da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido, ou, em último caso, ao não ser possível mensurar os valores anteriores mencionados, sobre o valor atualizado da causa. 
7- Para que a omissão da sentença seja sanada, o advogado pode opor Embargos de Declaração no prazo de 5 dias úteis, que terá efeito modificativo caso acolhidos.
8- A medida processual apresentada foi o Recurso Ordinário, no prazo de 8 dias úteis contados da publicação da sentença.
Para a apresentação do mencionado recurso devem ser observados os pressupostos intrínsecos e extrínsecos aos recursos, sendo eles o Princípio da Adequação, tempestividade, preparo, legitimidade, capacidade processual e interesse recursal.
9- Caso o Recurso Ordinário seja denegado, a medida cabível é o Agravo de Instrumento, que deverá ser ajuizado em 8 dias, em concordância com o Art. 897, alínea b da CLT, a seguir exposto:
Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: 
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções; 
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. 
O juízo de interposição será o órgão da Justiça do Trabalho que denegou o seguimento do recurso ao juízo a quo e, por sua vez, o juízo de conhecimento será o TRT, órgão que teve o seguimento denegado.
Em relação ao recolhimento de custas e depósito recursal, deverá ser recolhido pela parte 50% do recurso em que pretende destrancar, no entanto, por se tratar de empregado no caso concreto, deverá somente ser recolhido as custas judiciais.
10- Na situação mencionada, é possível a interposição do Recurso de Revista, segundo o Art. 896 da CLT a seguir exposto:
Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando
a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional do Trabalho, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal;                     
b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;                   
c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.    
Na hipótese de conhecimento do recurso, por falta de pressuposto, é possível recorrer com Agravo de Instrumento, nos moldes do Art. 897 da CLT.
11- A empresa pode adotar o Recurso Ordinário, baseado no Art. 895, inc. II e Art.899 da CLT após a reformulação da sentença pelo Tribunal com relação ao empréstimo.
O mencionado recurso terá o juízo de admissibilidade no juízo a quo, bem como terá efeito devolutivo, com prazo de 8 dias úteis para a interposição.

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