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AULA 2 - HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NO BRASIL E NO MUNDO

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TÓPICOS ESPECIAIS EM PROCESSO 
AVALIATIVO E ELABORAÇÃO DE 
DOCUMENTOS
Prof. Ms. Francisco Donizetti Mendes Takahashi 
II. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
Da Experimentação para 
a Avaliação Psicológica
O Laboratório de Wundt “substitui experimentação fisiológica pela
experimentação direta de eventos mentais através do método da
introspecção”.
Universidade de Leipzig – séc. XIX
Instituto de Psicologia de Leipzig
Edward B. Titchener 1867-1927
Clark University 
(1909), Harvard 
(1917) Cornell 
Psicologia experimental 
James McKeen Cattell 1860-1944 Pensilvânia e Columbia Estatística e testes individuais 
G. S. Hall Johns 1844-1924 Hopkins e Clark Psicologia do Desenvolvimento 
H. Judd 1873-1946 Chicago Educação 
E. A. Pace 1861-1938 The Catholic University of America Psicologia Escolástica e Aristotélica
G.W. Patrick 1857-1949 Iowa Moral e Pedagogia 
R. Pintner 1884-1942 Columbia University Testes Psicológicos 
W. D. Scott 1869-1955 Northwestern Psicologia Industrial 
W. D. Scott 1869-1955 Northwestern Psicologia Industrial 
Wilhelm M. Wündt (1832 – 1920)
Edward B. Tichener
(1867 – 1927)
James McKenn Cattell
(1860 – 1944)
Charles Hubbard Judd 
(1873 – 1946)
Granville Stanley Hall
(1844 – 1924)
Edward Aloysius Pace 
(1861 – 1938)
George White Thomas 
Patrick (1857 – 1949)
Rudolf Pintner
(1884 – 1942) 
Walter Dill Scott
(1869 – 1955)
Experimentação > Teste 
• Experimentação: pretende descobrir a natureza de 
uma função psíquica (qual é seu mecanismo, quais
são as leis que regem tal função...) 
• Teste: permite calcular em que medida um sujeito
possui uma determinada função, a qual é comparada
com a média do grupo dos indivíduos submetidos ao
mesmo instrumento.
PSICOMETRIA
• Campo que prima por medir e estudar quantitativamente os
fenômenos psíquicos.
• Esse processo conduz à elaboração de escalas estatísticas utilizadas
em muitos testes.
Testes Psicológicos
▪ Nomenclatura usada para diferentes tipos de
instrumentos.
▪ “Teste psicotécnico” - exemplo de nomenclatura não
aceita de forma unânime no contexto da psicologia
acadêmica.
▪ Testes objetivos: – Herdeiros da psicologia diferencial
de Galton.
▪ Testes “expressivos” e projetivos: – Herdeiros de outra
vertente da psicologia - a “psicologia dos estados
mórbidos”.
TESTES OBJETIVOS 
▪ Instrumento que mensura quantitativamente um
determinado comportamento, traço de personalidade,
função cognitiva e/ou intelectual.
▪ Seu resultado independe do julgamento subjetivo do
avaliador.
▪ Tipos: Testes de Inteligência, Testes de Aptidões, Testes de
Interesses, Testes de Personalidade.
TESTES DE 
INTELIGÊNCIA
Hermann Ebbinghaus 
(1850 – 1909) 
▪ Sílabas sem sentido.
▪ Investigação precisa e experimental sobre a memória
após ler Elementos de Psicofísica de Fechner.
▪ Escreve artigo sobre a aplicação de testes de
inteligência em escolas – Modelo: Provas de completar
lacunas.
Francis Galton (1822 – 1911) 
INTERNATIONAL HEALTH EXIBITION – LONDRES
• Influência das descobertas de Charles Darwin.
• Análise das raças em termos de adaptação (dons especiais se perpetuam nas famílias.
• Sugere aprimorar a linhagem do Homo Sapiens Sapiens).
• Inclinação para a quantificação: inventa o Coeficiente de Correlação (Karl Pearson será seu
sucessor).
Texto 1: https://astronomiareal.wordpress.com/2017/01/16/francis-galton-o-primo-de-darwin-responsavel-por-inumeras-mortes/
James McKeen Cattell 
(1860 – 1944) 
EUA: “MOVIMENTO DOS TESTES” 
▪ Interesse em medir diferenças individuais.
▪ Pioneiro no uso do termo “Teste Mental”.
▪ Medidas da capacidade intelectual por meio de
testes de tempo de reação e discriminação
sensorial (Galton)
▪ Exemplos de testes de Cattell:
• Julgamento de 10s;
• Divisão de uma linha de 50cm;
• Número de letras repetidas com uma só
audição.
Alfred Binet (1857 – 1911)
▪ Laboratório de Psicologia Fisiológica na Sorbonne
▪ Aluno de Charcot
▪ Modelo de laboratório no Brasil
▪ Criador da primeira escala psicométrica do desenvolvimento
da inteligência – incentivo do governo francês.
▪ Escala Binet-Simon (1905/08) – bateria de testes que permite
a classificação de indivíduos em níveis distintos de
desenvolvimento mental.
Escala Binet-Simon
As concepções teóricas de Binet que davam sustentação à
sua escala foram totalmente ignoradas quando entraram
nos EUA:
▪ Recurso prático e aproximativo para identificar crianças
com problemas de aprendizagem e/ou ligeiramente
retardadas, com fins de indicar estudo especial e não
de criar uma hierarquia para enquadrá-las;
▪ A escala não mede inteligência, a qual não é definida
como inata, tampouco se constitui como uma teoria do
intelecto;
▪ Os resultados obtidos na escala servem para enfatizar
possibilidades aprimoramento das capacidades a partir
de uma escola especial adequada.
Nível Intelectual
Quociente de 
Inteligência (Q.I.)
Henry Goddard nos EUA: criador do termo “débil mental” (feeble-
minded), criou taxonomia hierarquizada a partir da escala de Binet:
• débeis mentais = indivíduos com IM de 8-12 anos
• imbecis = IM de 3-7 anos
• idiotas = IM < 3 anos.
IC - IM = NIG 
(Nível Intelectual Geral da criança) 
William Stern, em 1912, modifica a escala e propõe o QUOCIENTE
INTELECTUAL GERAL:
QI = Idade Mental (IM) x 100
Idade Cronológica (IC)
DESLOCAMENTO DE FUNÇÃO 
DA ESCALA DE BINET
▪ Finalidade em Binet: indicar nível médio de
desenvolvimento mental da criança.
▪ Nova finalidade: concepção biológica de
inteligência: QI como função de aptidão
hereditária → Retorno do pensamento de
Galton de Eugenia.
Exemplos da Testagem de Binet:
Uma criança de três (3) anos deveria 
estar apta a:
Uma criança de seis (6) anos deveria 
estar apta a:
✓ Mostrar nariz, olhos e boca;
✓ Repetir dois algarismos;
✓ Enumerar objetos de uma figura;
✓ Dar nome e sobrenome;
✓ Repetir uma frase de seis (6) sílabas.
➢ Comparar 2 objetos de memória; 
➢ Contar de 20 a 0; 
➢ Indicar omissões de partes de figuras;
➢ Dizer o dia da semana e do mês; 
➢ Repetir cinco (5) algarismos.
PARA BINET (FRANÇA):
A melhor maneira de fazer 
testagem dos processos 
mentais superiores era 
medindo-os direta e 
globalmente. 
PARA CATELL (EUA):
Melhor fazê-lo através das 
faculdades sensoriais 
simples (como o tempo de 
reação e concentração)
X
Clark Wissler (1870-1947) 
em Columbia 
▪ 1901: Clark Wissler, em “As correlações dos testes
físicos e mentais”, utilizou os valores obtidos por Cattell.
O artigo concluiu que as correlações existentes entre os
vários testes de execução sensorial e mental, aplicados
nos estudantes da Universidade eram desprezíveis.
▪ Esse artigo decretou a vitória de Binet sobre Cattell.
TESTES DE APTIDÃO
BINET concebia a inteligência como uma aptidão unitária e a media objetivamente para
obter um escore.
Louis Leon THURSTONE (1887-1955), EUA: estabelece
interrelações entre os testes de aptidões.
Técnicas estatísticas de Análise Fatorial – Pearson em 1901, e
Thurstone posteriormente.
➢ I Guerra Mundial: Atuação de psicólogos na
seleção e classificação de pessoal militar.
➢ Diagnosticar a capacidade da pessoa no
desempenho de uma determinada tarefa. Por
exemplo, o teste de aptidão mecânica que
mensura a rapidez dos movimentos, destreza
manual, coordenação motora fina, entre outros.
PSICOLOGIA 
NO BRASIL
Psicologia no Brasil: 
1500 – Dias atuais
Períodos:
• Colonial (1549-1890)
• Pré-universitário (1890-1938)
• Universitário (1938-1975)
• Profissional (1975-Presente)
PERÍODO COLONIAL
Os Jesuítas, direcionados para a educação:
• Padre Antônio Vieira (1608-1697)
• José de Anchieta (1534-1597)
• Ideias Psicológicas sobre a educação e o desenvolvimento da
criança
• Articulação com a maneira indígena de tratar as crianças
• Ideias sobre as “paixões da alma”
Educação até 
Século XIX
XVII e XVIII, sob ordem da Coroa
portuguesa, o Brasil estava impedido de
construir universidades no país.
▪ Teólogos, professores e médicos:
autores de obras filosóficas, tendem aconsiderar a Psicologia como parte da
metafísica.
▪ Preocupação com desenvolvimento
das faculdades psíquicas das crianças:
inteligência, sensações, vontade.
▪ Métodos de ensino: aprendizagem e
utilização de recompensas e castigos.
Medicina até 
Século XIX
• 1832: Faculdades de Medicina no RJ e na BA;
• Teses (1836): trabalhos sobre fenômenos
psicológicos: paixões ou emoções, diagnóstico
e tratamento de alucinações, epilepsia,
ninfomania, hipocondria, psicofisiologia,
educação física e moral, higiene escolar,
sexualidade e temas psicossociais.
• 1881: dissertação – “Clínica das moléstias
mentais”.
• Controle de epidemias e da conduta humana.
29
Período Pré-Universitário -
Medicina
LABORATÓRIOS DE PSICOLOGIA NOS MANICÔMIOS
▪ RJ, 1907: Juliano Moreira (1872-1933, Hospital Nacional de Alienados
(antigo Hospício Pedro II)
▪ RJ, 1924: Waclaw Radecki (1887-1953), Colônia de Psicopatas do
Engenho de Dentro
Deu origem ao Instituto de Psicologia da Universidade do Brasil.
PROMOÇÃO DE TRATAMENTOS MAIS HUMANOS PARA OS “ALIENADOS”
▪ Franco da Rocha – Rio de Janeiro
• Franco Rocha (1864-1933) – práticas científicas e “asilamento
racional”.
• Pavilhão para crianças anormais, laboratório histoquímico e
manicômio judiciário.
• Alternância de banhos frios e quentes, malarioterapia,
traumaterapia, laborterapia e terapias medicamentosas.
• Poucas contribuições à Psicologia.
HOSPÍCIO DE JUQUERY – SP 
(1898)
HOSPITAL NACIONAL DOS ALIENADOS 
(1822 - Antigo Pedro II)
▪ 1902: tratamento eminentemente médico;
▪ 1907: Laboratório de Psicologia Experimental da
Clínica Psiquiátrica do Hospital Nacional dos
Alienados (2º laboratório);
▪ Setor dos “criminosos loucos” – futuro Manicômio
Judiciário (1921);
▪ Ecletismo como posição hegemônica;
▪ Vínculo explícito com a Psicologia – produção de
conhecimentos;
▪ Maurício Campos de Medeiros (1885-1966) e
Plínio Olinto (1886-1956).
COLÔNIA DOS 
PSICOPATAS de 
Engenho de Dentro
• Década de 1910, RJ
• 1923: Laboratório de Psicologia – Waclaw Radecki (1887-1953)
• Intensa produção
• 1ª referência da perspectiva psicoterápica – ação que limitava-se à
Psiquiatria – mais tarde, um dos mais importantes campos de atuação do
psicólogo
• 1932: Laboratório transformado em Instituto de Psicologia pelo Ministério de
Educação e Saúde Pública, incorporado à Universidade do Brasil, para
contribuir com as Faculdades de Filosofia, Ciências e Letras; Educação;
Política, e Economia
• Continha Escola de Enfermagem com disciplina de Psicologia
Período Pré-
universitário
Filosofia
PedagogiaMedicina
Período Pré-Universitário 
- Educação
▪ Laboratórios de Psicologia nas Escolas Normais
▪ Escola Nova: Educação deve ser científica, e
basear-se no saber das ciências correlatas,
especialmente da psicologia
▪ Focos:
• Processo de aprendizagem e métodos eficazes
de ensino
• Fatores individuais que provocam problemas
de aprendizagem (alunos e professoras)
Período Pré-Universitário 
- Educação
▪ Teorias da aprendizagem: Thornkdike, Pavlov
▪ Conduta infantil e psicanálise: Alfred Adler (1870-1937).
▪ SP, 1906: planejado por Alfred Binet, instalado por Medeiros e
Albuquerque (William James, hipnose e fisiologia do sistema nervoso) e
Manuel Bomfim, no Pedagogium (Museu pedagógico).
▪ SP, 1914: Laboratório de Pedagogia Experimental; Escola Normal de SP,
dirigido por Ugo Pizzoli – Deu origem ao curso de Filosofia da USP.
▪ BH, c.1930: Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico; Helena Antipoff
(Claparède, Simon, Piaget).
Período Pré-universitário
Contexto
• Império => República
• Influência francesa e Positivismo
Teses nas Faculdades de Medicina de Salvador e RJ
(desde 1832)
▪ c. 1880: Wundt, Janet, Ribot, James etc.
▪ séc. XX: Psicanálise
▪ Henrique Roxo (1900)
• Duração dos atos psíquicos elementares: considerado o
primeiro trabalho de psicologia experimental no Brasil
Laboratórios 
no Brasil
HOSPÍCIOS
• RJ, 1907: Juliano Moreira, Hospital Nacional de Alienados (antigo Hospício Pedro II)
• RJ, 1924: Waclaw Radecki, Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro
• Deu origem ao Instituto de Psicologia da Universidade do Brasil
ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO PEDAGÓGICO DE BELO HORIZONTE
• 1928
• Reforma do Ensino de MG – Francisco Campos
• Psicologia assume papel de destaque – Escola de Aperfeiçoamento deveria difundir a
Pedagogia a ser implementada no estado
• Promoveu vários cursos: Simon (col. Binet), Helena Antipoff (assist. Claparède), que
permaneceu no Brasil
• Trouxe perspectiva genético-funcional e construtivista (Claparède e Psicologia soviética)
CLASSE ESPECIAL PARA “DEFICIENTES MENTAIS”
• Germe de várias escolas
• “Indivíduo excepcional”
• Inteligência civilizada – ação pedagógica seria determinante
Waclaw Radecki 
(1887-1937)
▪ Discriminacionismo afetivo: “o reconhecimento da
discriminação e da sensibilidade afetiva como processos
básicos e primordiais, justamente pelo fato de serem
mais numerosas as correlações que os rodeiam.”
▪ A psicologia é uma ciência biológica e natural
▪ A psicologia deve se ocupar não das chamadas
faculdades, mas dos fenômenos psíquicos, que são
elementos constitutivos da “alma”.
▪ Um fenômeno psíquico não é físico nem químico, mas
uma síntese subjetiva de conjuntos de fenômenos físicos
e químicos.
▪ Método:
• observação extrospectiva (mediata) + observação
introspectiva (para interpretar a primeira)
• Cita Wundt, James, Ribot, Claparède
Medicina Social
▪ Liga Brasileira de Higiene Mental (1923)
▪ Gustavo Riedel – diretor da Colônia de Psicopatas
▪ Eugenia
• Profilaxia e educação
▪ Psicologia vista como disciplina afim à Psiquiatria
▪ Gabinetes de Psicologia nos Hospitais Psiquiátricos
▪ Jornadas Brasileiras de Psicologia
ESCOLA NOVA
▪ Aplicação do conhecimento psicológico para resolver os
problemas pedagógicos
▪ Conhecer o aluno e o professor
▪ Teorias da aprendizagem: Edward Lee THORNDIKE (1874-
1949), Ivan Petrovich PAVLOV (1849-1936)
▪ Conduta infantil e psicanálise: Alfred ADLER (1870-1937),
entre outros
Portaria 272 13/04/1946
Altera os artigos 5º e 6º do Decreto-lei nº 9.092
➢ Diz a Portaria, em seu artigo 1º: “Os diplomas de especialização, a que se refere o art. 5º do
Decreto-lei de que trata esta Portaria, serão os seguintes: 1) Psicólogo; 2) Físico; 3) Químico; 4)
Biólogo; 5) Geólogo; 6) Geógrafo; 7) Historiógrafo; 8) Etnógrafo; 9) Administrador Escolar.
E o Parágrafo Único: “Os candidatos que pretenderem o diploma de especialização deverão
satisfazer às seguintes condições:
1) Psicólogo: Aprovado nos três primeiros anos do curso de Filosofia, bem como em cursos de
Biologia, Fisiologia, Antropologia, Estatística, e em cursos especializados de Psicologia. Finalmente,
estágio em serviços psicológicos, a juízo dos professores da seção”.
CURRÍCULO BÁSICO
O currículo do curso de Psicologia atingiu sua estrutura básica em
1957, o que permitiu que fossem inaugurados os primeiros cursos
de Psicologia, tanto nas faculdades:
• Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e
• USP em São Paulo
• como em cursos independentes
FRED SIMMONS KELLER 
(1899-1996)
• Behaviorista – Análise Experimental do
Comportamento
• Trabalhou com B. F. Skinner
• Contratado pela UnB para estabelecer o
curso de Psicologia (c. 1960)
• USP-1961; UnB-1964
• Métodos de ensino e formação de
pesquisadores
• PSI – Personalized System of Instruction
Profissionalização
da Psicologia
Psicologia Aplicada – Testes psicológicos
• Crianças na escola
• Seleção de pessoal
• Psicodiagnóstico
Período Profissional
Influências anteriores: 
• Medicina – hospitais psiquiátricos
• Educação – escolas normais
• Filosofia – cadeiras de psicologia na universidade
Lei 4.119, de 1962, cria a profissão de psicólogo
• Formação nos departamentos de Filosofia das universidades
• Currículo mínimo para formar o psicólogo
• Curso de 5 anos
Conselho Federal de Psicologia
• Criado em 1971
• Primeiro presidente: Arthur de Mattos Saldanha (UFRGS)
Lei 4.1191) permite aos portadores de diplomas ou certificados de especialista
em Psicologia, Psicologia Educacional, Psicologia Clínica e Psicologia
Aplicada ao Trabalho, o direito ao registro daqueles títulos, mediante a
observância de outros requisitos (art. 19);
2) determina que o registro deve ser requerido no prazo de 180 dias, a
contar da publicação da Lei (art. 19, § 1º);
3) permite aos que já venham exercendo, na data da publicação da Lei,
ou tenham exercido por mais de cinco anos, atividades profissionais de
Psicologia Aplicada, o registro de Psicólogo, devendo o registro ser
requerido, no prazo de 180 dias, após a publicação da Lei (art. 21).
O Presidente da República veta o § 1º do artigo 13 da Lei nº 4.119, que
trata da caracterização da função privativa do Psicólogo. Entretanto, o
Congresso Nacional mantém, na sua íntegra, o parágrafo vetado.
DOIS PONTOS 
PROFISSIONAIS 
IMPORTANTES
▪ 1971 – Criação e eleição do
Primeiro CONSELHO FEDERAL de
Classe;
Posteriormente, houve a formação dos
Conselhos Regionais: CRP 01 (DF)
CRP 02
CRP 03
CRP 04
CRP 05
CRP 06
CRP nº 07
CRP nº 08
CRP 09
CRP 10
CRP 11
CRP nº 12
CRP 13
CRP 14
CRP 17
CRP 16
CRP 18
CRP 19
CRP 15
CRP 20
CRP 21 (PI)CRP 22
CRP 23
(TO)
CRP 24
DOIS PONTOS PROFISSIONAIS IMPORTANTES
▪ 1975 o CFP publica o primeiro Código de Ética Profissional dos
Psicólogos, o que consolida todas as exigências para que a Psicologia
se tornasse uma profissão independente e consistente.
A psicologia a partir deste momento se torna uma
profissão com mais independência.
Psicologia durante 
a ditadura militar
• Baixa expansão assim como sociologia, 
filosofia e pedagogia. Forte tendência a 
atividades psicométricas, voltadas para a 
clínica individual e mais conservadora.
• Período Pós Diretas Já: aumento da 
Psicologia Social comunitária com 
tendências políticas de intervenção
50
A Psicologia durante a 
Ditadura Militar
• Baixa expansão assim como sociologia,
filosofia e pedagogia. Forte tendência a
atividades psicométricas, voltadas para a
clínica individual e mais conservadora.
• Período Pós Diretas Já: aumento da Psicologia
Social comunitária com tendências políticas de
intervenção
PSICOLOGIA NO BRASIL 
HOJE
▪ Influências das áreas originais:
• Medicina
• Educação
• Filosofia
▪ Influências teóricas
• Psicanálise (séc. XX inteiro, especialmente RJ e RS)
• Behaviorismo (anos 1960 – USP, UnB)
• Marxismo (anos 1980 em diante – Psicologia Social e
Comunitária)
▪ Proliferação de cursos de graduação
▪ Relação entre ciência e profissão ainda não resolvida
▪ Diretrizes curriculares: generalistas ou especialistas?
Na RESOLUÇÃO 013/2007, o Conselho
reconhece onze especialidades:
1. Psicologia Escolar/Educacional;
2. Psicologia Organizacional e do
Trabalho;
3. Psicologia de Trânsito;
4. Psicologia Jurídica;
5. Psicologia do Esporte;
6. Psicologia Clínica;
7. Psicologia Hospitalar;
8. Psicopedagogia;
9. Psicomotricidade;
10. Psicologia Social;
11. Neuropsicologia
Referências:
• HOGAN, T.P. Introdução à Prática de Testes
Psicológicos. LTC, 2006.
• LINS, M.R.C; BORSA J.C. (orgs.). Avaliação Psicológica:
Aspectos teóricos e práticos. Petrópolis: Vozes, 2017
• SCHULTZ, D.P. & SCHULTZ, S.E. História da Psicologia
Moderna. São Paulo: Cultrix, 1998.
VÍDEOS:
• https://www.youtube.com/watch?v=genynHWGEpE&t=72s
• https://www.youtube.com/watch?v=n6LUOr4xZOM
54
https://www.youtube.com/watch?v=genynHWGEpE&t=72s
https://www.youtube.com/watch?v=genynHWGEpE&t=72s

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