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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido – CDSA 
Unidade Acadêmica de Ciências Sociais – UAC!S
Didática
Aluna: Nandhara Bezerra da Silva
Professor: Isaac
FICHAMENTO
FRANCO, M. A. S. Didática para quê? Didática para quem? Reflexões a partir de seu objeto. In: CAVALCANTE, M. M. D. Didática e a prática de ensino: diálogos sobre a escola, a formação de professores e a sociedade. Fortaleza, CE: EdUECE, 2015. p. 01-23. 
O texto de Franco (2015) trata sobre a didática no ensino e suas contradições, sendo vista na perspectiva das práticas pedagógicas, propõe compreender a práxis nesta didática e analisa decorrências na formação docente. Franco (2015) divide o texto em quatro tópicos: A Didática como prática pedagógica; Práticas pedagógicas didáticas: por entre resistências e insistências; Didática e seu objeto: ensinar/formar; e Didática Multidimensional e formação de professores. No entanto, neste fichamento serão destacados alguns dos pontos que tratam didática como prática pedagógica e a formação docente. 
A princípio é válido destacar como tornar a prática docente em prática pedagógica, pois nem todo fazer docente é pedagógico. Assim, Franco (2015) relata que para isso se tornar possível o professor depende de dois movimentos: “o da reflexão crítica de sua prática e o da consciência
das intencionalidades que presidem suas práticas” (p. 5). A partir disso, a autora ressalta que o objeto da didática só será o ensino quando estiver ligada a transformação e formação. Porque a didática está interligada com as práticas pedagógicas, e para o docente praticar ambas é necessário um olhar crítico e a consciência de suas práticas. De acordo com Freire (2001, p.259, apud FRANCO, 2015, p. 6), 
(…) O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. 
De acordo com Franco (2015), o professor precisa ser insistente quando se trata da aprendizagem de seus alunos, enquanto indivíduos, tendo como mais importante “descobrir e compreender as relações que este aluno estabelece com o saber; mudar o enfoque didático; as abordagens de interação; os caminhos do diálogo” (p. 8). É assim que as práticas pedagógicas e a didática são desenvolvidas em sala de aula, pois o fazer pedagógico está além da prática docente.
Com relação a formação dos professores e o saber pedagógico que precisam ser desenvolvidos por eles, Franco (2015, p. 9) relata que “o saber pedagógico só pode se constituir a partir do próprio sujeito, que deverá ser formado como alguém capaz de construção e de mobilização de saberes”. De acordo com a autora, a principal dificuldade para formar os professores é a de formá-los “como sujeitos capazes de produzir conhecimentos, ações e saberes sobre a prática” (Idem, ibidem). Segundo ela, não se trata de somente ministrar uma aula, mas de avaliar o porque aquela aula foi realizada e como foi desenvolvida na prática, o que nos leva a compreensão da práxis. Por fim, Franco (2015, p. 20) ressalta que, 
Será preciso, enfim, que os processos formativos de docente absorvam a dimensão experiencial, não mais separando teoria e prática, mas mergulhando desde o início, o aluno e o formador em situação de mediação dos confrontos da prática, buscando a significação das teorias. Só assim será possível fazer o exercício fundamental da pedagogia: criar articulações cada vez mais profundas entre a teoria e a realidade. Ou seja, fazer dialogar a lógica das práticas com a lógica da formação. Essa é a grande tarefa que os cursos de formação devem enfrentar.

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