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Resumo: Sarampo


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Sarampo
Gênero: Morbillivirus; Espécie: Measles morbillivirus
O vírus do sarampo possui um tamanho que
varia em torno de 100 a 300 nm, além de um
envelope composto por glicoproteínas
hemaglutinina e proteína de fusão, possui
um genoma RNA de fita simples de
polaridade negativa, esse vírus vai
apresentar somente um tipo sorológico e é
considerável estável. O sarampo em si é uma
das doenças mais infecciosas e de
característica endêmica, podendo infectar
qualquer indivíduo não imune, de crianças a
adultos. Um fator muito importante é a
imunização, que alterou a epidemiologia do
sarampo, reduzindo o número de pessoas
não imunes, suscetíveis (TRABULSI-
ALTERTHUM, 2015).
A transmissão se dá por meio de gotículas
respiratórias de pessoas que estão
infectadas, levando o vírus a mucosa do
trato respiratório do hospedeiro. A doença
vai possuir um período de incubação que vai
variar de 10 a 18 dias. A transmissão já é
possível antes mesmo da aparição das
erupções cutâneas, que já é um ponto
quando as concentrações do vírus no
sangue e nos fluidos já são bem altas e os
sintomas como tosse, coriza e espirros
ficam mais intensos (CARVALHO,
DORABELA, ANDRADE et al, 2019)
De acordo com o Ministério da saúde,
podem surgir como sintomas iniciais febre
acompanhada de tosse, irritação nos olhos,
nariz escorrendo ou entupido, falta de
apetite, mal-estar intenso. Também pode ser
observado as manchas de Koplik, que são
manchas brancas que aparecem na parte
interna das bochechas e são bem
características da doença, as erupções
cutânea também vão surgir como manchas
vermelhas no rosto e que em seguida se
espalham para o restante do corpo, a febre
pode passar a persistir mais após esse
ponto.
O diagnóstico pode ser feito por meio
laboratorial, como como no rápido exame
citológico de secreções da nasofaringe,
mucosa bucal ou conjuntiva, bem como
também poder ser feito o isolamento do
vírus em culturas celulares, apesar de esse
não ser muito utilizado. O diagnóstico
clínico vai ser confirmado por sorologia,
detectando o IgM e o IgG (TRABULSI-
ALTERTHUM, 2015). 
O sarampo não possui uma forma de
tratamento específica, sendo feito a
utilização de medicamentos para redução do
desconforto advindo dos sintomas. O único
meio que pode ser utilizado para prevenir o
sarampo é a vacinação (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2019).
Referências:
TRABULSI RACHID, L.; ALTERTHUM, F. Microbiologia, 6.ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
CARVALHO, A.L.; DORABELA, A.; ANDRADE, J.G.; DINIZ, L.M.O.; ROMANELLI, R.M.C.
Sarampo: atualizações e reemergência. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 13, p. 80-85, 2019.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2019.

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