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Análise explicativa sobre como a decisão foi tomada (modelos) Modelos para abordar o processo decisório: ✓ A racionalidade implica que o objetivo é tomar a melhor decisão para maximizar os ganhos ✓ A escolha racional, portanto, é direcionada a maximizar a sua utilidade ~ O tomador de decisão relativiza os resultados com a sua probabilidade de ocorrência e escolhe o melhor ~ O Estado tem a capacidade de atender e representar (ideal do Estado) ~ Não contempla a luta política burocrática e por isso não é tão utilizado Análise das alternativas passo-a-passo: 1. Identificação do problema 2. Identificação e priorização dos objetivos 3. Coleta de informações 4. Identificação das alternativas 5. Análise de cada alternativa (de acordo com o custo-benefício) 6. Seleção da alternativa (aquela que maximiza) 7. Implementação da decisão 8. Monitoramento e avaliação *Realizada sem politics, ou seja, não tem debate ~ Diferente do ator racional, uma vez que no lugar da decisão individual (uma decisão suficiente) é escolhida a mais aceitável acerca de diversas preferências ~ Mínimo satisfatório = os tomadores de decisão param de procurar por informações, haja vista que encontram uma alternativa satisfatória ~ Contemplação dos elementos domésticos, absorção da ideia de que dentro do Estado há diferentes interesses (não é mais monolítico) ~ Maior propensão a se mover pra evitar perda, corre risco para não perder a ganhar ~ Trabalha-se, portanto, com um ponto de referência ~ Dividido em duas fases: 1. edição = comparação para indicar o referencial e o resultado possível 2. avaliação = avaliar o risco ~ Usa-se pouco na disciplina, mas tem grande aplicabilidade Premissa: racionalidade do tomador de decisão Premissa: escolha de uma alternativa não monolítica Premissa: os indivíduos evitam riscos em relação aos ganhos, mas estão dispostos a corrê-los em relação às perdas ~ Cálculo da decisão em 2 fases: 1. rejeição de policies inaceitáveis para o indivíduo em uma dimensão crítica 2. dentro do conjunto restante, escolha da alternativa que maximiza benefícios e minimiza prejuízos ~ Em outras palavras, os políticos tendem a rejeitar soluções que possam prejudicá-los politicamente Ex: políticos de esquerda tendem a fazer alianças com grupos tomadores de decisão que tem a mesma posição política Toda decisão do âmbito burocrático tem dois interesses, sendo o interesse do cargo e interesse do indivíduo que o ocupa ~ Não costumam funcionar em situações emergenciais ~ Entende que cada entidade do Estado tem diferentes interesses. Contudo, só contempla a camada coletiva e não a individual (entidades) ~ Preso às funções burocráticas ~ Elementos individuais ficam muito evidentes em pontos macro da história (diluídos) ~ Politics: dinâmica política em que o estado é um espaço de debate político, não é um procedimento padrão ~ Espaço de barganha, diplomacia, debate ~ As decisões, portanto, advêm de competição política = trabalha o caos ~ Completa o âmbito coletivo ao individual ~ Modelo que mais complementa o modelo político Groupthink = 100% homogênea ~ Escolha enviesada, indivíduos do grupo pensam de forma semelhante ~ Sem debate porque todo mundo pensa igual ~ Pontos idealizados (impossível chegar, o grupo somente tende a chegar) ~ Torna-se uma verdade absoluta 1. Ilusão de invulnerabilidade 2. Crença na moralidade do grupo 3. Racionalizações coletivas 4. Estereótipos para o extra grupo (tudo que tá de fora do grupo) 5. Auto-censura 6. Ilusão de unanimidade Groupthink Con-div Polythink Premissa: atalhos cognitivos dos tomadores de decisão Premissa: procedimentos operacionais padrão Premissa: as decisões em política externa emergem de um espaço político abstrato e não a partir de um processo formal em uma cadeia de comando ~ Há a escolha de algo em detrimento de outra coisa ~ Não tem coordenação de interesses, pouco representativa ~ Omissões de objetivos e alternativas ~ Busca por informações é precária ~ Processamento de informações é enviesado segundo os valores que reinam no grupo ~ Se manifestam em grupos pequenos Con-div ~ Nem todos os membros do grupo compartilham o mesmo ponto de vista e nem tem opiniões completamente diversas ~ Ponto de “equilíbrio” entre convergência e divergência, ou seja, entre o groupthink e o polythink (também é idealizado) ~ Decisões democráticas giram em torno do con-div 1. Policies mais bem direcionadas do que polythink 2. Menos viés do que no groupthink 3. Menor tendência a ignorar informações críticas do que no groupthink 4. Operação uníssona 5. Muita harmonia que pode impedir o debate 6. Menos tendência à paralisia da decisão 7. Mais tendência a “boas” decisões Polythink = 100% heterogênea ~ Equilíbrio diferente = não existe interesse em ceder e as vontades são semelhantes, mas opiniões diversas 1. Tendência a conflitos intra-grupo e vazamento de informações 2. falhas na comunicação 3. Tendência framing (enxergar uma situação somente pelo ponto de vista individual sem ceder e desconsidera o do outro) 4. Adoção de posições com o mínimo denominador comum → decisão tomada levando em consideração o mínimo da maioria (ideia do grupo sem viés de alternativas) ex: ser contra a corrupção (sem soluções presentes) 5. Paralisia da decisão 6. Limitação nas avaliações das opções 7. Falta de espaço para retomada de opções previamente rejeitadas ~ Sem representatividade também The two-group decision model ~ Aplicabilidade das decisões no legislativo aqui no Brasil Grande grupo que tem legitimidade pra tomar decisão. Esse grande grupo delibera e avalia se sim ou não (aprovação) → Núcleo de membros que propõe a decisão pra deliberação → DAG: decision approval group DDG: decision design group Azul: advisor = influências ~ As influências (grupo externo, sem legitimidade pra tomada de decisão) conseguem influencia o DDG e o DAG → mídia, opinião pública, etc ~ Tendência maior de groupthink em DDG (grupos menores) e pra equilibrar a votação é tendenciosa ao polythink (DAG)
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