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Acadêmico (a): Eduarda Sales Cardoso Curso: Recursos Humanos Disciplina: Administração Estratégica As estratégias de Porter e um breve estudo de caso sobre o Cirque du Soleil Michael Eugene Porter é um famoso professor da Universidade de Harvard e chefe do Ranking de Competitividade Nacional do Fórum Econômico Mundial. Porter é o maior estudioso da área de estratégia competitiva. Em 1980, publicou o livro "Estratégia Competitiva", descrevendo a estratégia competitiva como as ações ofensivas e defensivas realizadas pela empresa para criar uma posição sustentável na indústria. Essas ações são respostas às cinco forças competitivas que são fatores decisivos apontados pelo autor como motivo da natureza e grau de concorrência em torno da empresa. As cinco forças de Porter são muito importantes porque ajudam de forma eficiente ao analisar o setor da empresa, retratando o comportamento do concorrente, as tendências que afetam as operações e uma visão geral dos investimentos que devem ser feitos para expandir a vantagem competitiva e obter melhores resultados. São elas: 1. Rivalidade entre os concorrentes: Quanto maior a rivalidade, mais difícil será entrar nesse mercado, pois quem já está por lá investe pesado em marketing e pesquisa, além de praticar baixas margens; 2. Poder de negociação dos fornecedores: Existem alguns fatores que podem aumentar ou diminuir o poder de negociação entre eles, o custo de produção e até a possibilidade de um fornecedor resolver se tornar seu concorrente; 3. Ameaça de produtos substitutos: Produtos substitutos atendem às mesmas necessidades de seus clientes, só que de outra forma e, às vezes, melhor; 4. Ameaça de entrada de novos concorrentes: Patentes, custos altos de instalação, economia de escala e a força das marcas já instaladas são alguns fatores que podem determinar qual é o grau da ameaça de novos concorrentes saturarem o mercado rapidamente; 5. Poder de negociação dos clientes: Quando os compradores dispõem de diversas opções semelhantes para escolher ou têm tempo para tomar a decisão de compra, podem pressionar o mercado a baixar preços e aumentar a qualidade dos produtos e serviços. Podemos ver que, considerando todas as áreas que afetam sua lucratividade, a ferramenta permite que a empresa tenha um conhecimento mais profundo de seus serviços, clientes e concorrentes. Além disso, é possível cultivar a capacidade de se adaptar às necessidades do cliente, otimizar sua tecnologia e aumentar seus lucros. Muitos especialistas de mercado usam essa análise para ajudar a desenvolver o plano estratégico de uma organização que orienta para alcançar o sucesso, portanto, é considerado um recurso completo e eficaz. As estratégias competitivas genéricas de Porter, também apresentadas em seu livro em 1980, visam a sustentação de uma posição sustentável na indústria. A escolha de uma dessas estratégias permite que a empresa enfrente cinco forças competitivas. São as estratégias: 1. Estratégia de liderança em custos: A empresa se esforça para produzir produtos e serviços de forma mais eficiente em seu mercado, para ter uma vantagem competitiva sobre seus concorrentes. Isso pode ser alcançado das seguintes maneiras: economia de escala, acesso a matérias-primas mais baratas, etc. Esta posição de custo mais baixo do que seus concorrentes traz muitas vantagens, por exemplo, quando seus concorrentes perdem dinheiro, eles podem ter lucro. 2. Estratégia de diferenciação: Uma empresa também pode ganhar vantagem competitiva ao possuir produtos com características únicas na percepção do cliente, o que lhe permite cobrar preços mais elevados sem perder clientes. Um exemplo atual é a Apple. Essa empresa conquistou maior fidelidade do cliente e maior lucratividade com seus produtos inovadores como Iphone e Ipad. A diferenciação pode ocorrer em termos de qualidade do produto, serviço, estilo do produto, marca, etc. 3. Estratégia por foco: Neste caso, a empresa concentra a sua energia num pequeno mercado (seja de região, produto ou cliente) para obter nesse mercado uma vantagem específica impossível de conseguir em todo o mercado. Como visto no estudo de caso, o posicionamento estratégico adotado pelo Cirque du Soleil é uma estratégia de diferenciação. As performances altamente originais e complexas garantem que a empresa se torne um produto único na indústria circense. Além disso, a boa imagem da marca, tradição, excelência e tecnologia utilizadas nos espetáculos, bem como a inovação contínua, têm fortalecido a adoção de estratégias de diferenciação. À medida que a indústria do circo se movia na direção oposta, o Cirque teve um crescimento surpreendente. Por conta da inovação e a excelência proporcionada pela companhia com produtos únicos e originais, já existe pouca concorrência. A ameaça de novos participantes em potencial e as barreiras existentes à entrada de novos fornecedores determinam o nível de ameaça representado por participantes em potencial. O Cirque é conhecido por sua tremenda capacidade de fidelizar o cliente. A ênfase na qualidade de cada elemento (tema, trilha sonora, atores e figurino) que compõem o espetáculo, assim como a tradição da companhia, proporciona uma experiência surpreendente para quem assiste ao espetáculo. A inovação criada pela empresa é responsável por reinventar o conceito de circo. Referências - MAGALHÃES, A.; DIAS, N. S. Administração Estratégica. Cascavel: UNIVEL, 2014. - RUWER, L. M. E. Estratégias Organizacionais. Porto Alegre: SAGAH, 2018- Unidade 1 - páginas 60 à 70. Disponível na Biblioteca A Virtual <https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788595026650/capa> Acesso em: 16/09/2021. - GUAZZAELLI, A. M. Planejamento Estratégico. Porto Alegre: SAGAH, 2018 - Unidade 4 - páginas 185 a 187. Disponível na Biblioteca A Virtual <https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788595026360-1/capa> Acesso em: 16/09/2021. https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788595026650/capa https://viewer.bibliotecaa.binpar.com/viewer/9788595026360-1/capa
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