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Resumo do Resumo Marketing Estratégico Conceito de marketing: Um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com os outros. - Necessidades: estão ligadas à fisiologia, à biologia e à natureza. Por exemplo: alimentação; saúde; sede; segurança e autoestima. - Desejos: são carências por satisfações específicas que atendam as necessidades. Desejos influenciam a sociedade como um todo, são hábitos adquiridos na família, escola, ambiente de trabalho etc. Valor, custo e satisfação: - o valor de um produto é determinado pela percepção do consumidor. - produtos são a combinação de três conceitos: o bem em si, o serviço agregado a ele e a ideia. - as demandas, que são a combinação do desejo com o poder de compra. Conceito de estratégia A ideia de estratégia está baseada na concepção de criar diferenciação, tornando algo melhor, maior, exclusivo, mais barato ou qualquer outro atributo que seja desejável pelo público-alvo. - a competição estratégica é o processo de encontrar novas posições de mercado que atraiam tanto a novos clientes quanto aos clientes já existentes. • Diferenciação: a diferenciação pode incluir uma ou mais características que farão o consumidor preferir a marca A ao invés da B. • Conjunto único de valores: um consumidor pode preferir uma marca em detrimento de outra pela percepção de diversos fatores, como qualidade/desempenho, status/ostentação e princípios. • Posição versus posicionamento: posição de mercado é mensurável. Já o posicionamento está ligado à identidade da empresa, ou seja, como ela quer ser percebida. Tipos de posicionamento estratégico: 1. escolha de produto ou serviço especializado; 2. escolha de um segmento específico de público; 3. escolha de uma maneira de acesso. Tipos de estratégia: Definir uma estratégia depende basicamente de duas ações: conhecer o que a empresa oferece (ambiente interno); e conhecer os concorrentes, o mercado em que atua e o consumidor que atende (ambiente externo). - Liderar: necessidade de agir em três frentes: “expandir a demanda atual de mercado; proteger a posição atual com ações ofensivas e defensivas; e tentar aumentar a participação de mercado, mesmo que a demanda permaneça constante”. Nesses casos, a inovação é a melhor resposta. - Desafiar: é igualar o que o líder faz, diminuindo seu preço e/ou seus custos de produção. Outra forma é tentar diferenciar-se regionalmente ou por segmento. O ataque de cerco significa bombardear o concorrente em diversas frentes, oferecendo produtos melhores, facilidade de acesso e pagamento, com o objetivo de enfraquecê-lo ou mesmo eliminá-lo. - Seguir: as formas mais comuns de empresas em segunda ou terceira posição no mercado seguirem a liderança é imitá-la ou adaptá-la. As adaptações também podem ocorrer pela troca de nome, embalagem, canais de distribuição e venda. - Atender um nicho: escolher um subsegmento e especializar-se nele. Marketing estratégico: É o processo de planejamento e execução da concepção, preço, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. É um processo que envolve análise, planejamento, implementação e controle por parte das empresas. A esse plano geral são subordinados o plano tático (metas e ações) e um plano operacional (atividades diárias das áreas que compõem a organização). Alguns dos elementos de marketing que podem ser analisados para a definição de forças e fraquezas são: a reputação da empresa; sua participação no mercado; a qualidade dos produtos e serviços; a eficiência dos elementos do mix de marketing; e a retenção e satisfação dos clientes. Missão: A missão de uma organização é seu senso de propósito, sua finalidade, aquilo que justifica a sua existência. • Quem somos nós? • O que fazemos? • Por que fazemos? Visão: A visão é o que a organização deseja ser no futuro, ou seja, o que ela almeja alcançar. Enquanto a missão diz “o que a empresa faz e para quem”, a visão informa “aonde a empresa quer chegar e de que forma”. Valores : Os valores estão relacionados à cultura organizacional, ao clima organizacional, aos procedimentos e processos, à gestão de recursos e pessoas, aos princípios que regem o relacionamento da empresa (instituição) com seus diferentes públicos. Características da empresa: Uma empresa pode ser privada (aberta por uma pessoa, um conjunto de sócios, ou por outra empresa) ou pública (aberta com recursos do governo municipal, estadual ou federal), e pode ser ainda de capital misto (parceria público-privada). Ela pode visar lucro (fabricação, compra e venda e prestação de serviços), ser beneficente (uma ONG, fundação ou entidade assistencial), ter uma função social (educação, saúde, abrigo, assistência), ou institucional, representando interesses de associações, sindicatos, fundações e entidades de classe (como OAB, CREA, COREN). Uma organização pode ainda ser nacional (sediada e fundada com capital brasileiro) ou multinacional (matriz no exterior e filial no país). Ela pode ter capital fechado, em que os sócios/diretores investem e dividem os lucros, ou aberto, em que a empresa comercializa ações da bolsa de valores, e conforme seu desempenho paga dividendos ou não aos acionistas. O porte da empresa (micro, pequeno, médio ou grande) pode exigir também que ela seja dividida em unidades de negócios, para ser melhor administrada. Para segmentar mercados, as empresas costumam utilizar alguns dados: - Dados geosociodemográficos - como sexo, idade, renda, composição da família… - Dados psicográficos - estilo de vida e personalidade… - Dados comportamentais - gostos, preferências, expectativas em relação a produtos e serviços, motivações para as compras. Níveis de concorrência: - Concorrência da marca: quando produtos, preços e consumidores são muito parecidos. - Concorrência industrial: quando um fabricante compete com os demais fabricantes que fazem produtos similares. - Concorrência de forma: quando o fabricante disputa o consumidor com produtos similares na mesma categoria. - Concorrência genérica: quando o fabricante disputa, pelo mesmo valor, por produtos de categoria mais ampla. Para concorrer pelo mesmo mercado, a empresa precisa avaliar os concorrentes pelos mesmos critérios da análise SWOT Fatores externos que compõem o “ambiente de marketing”: - Mudanças demográficas: envelhecimento da população; mudanças de comportamento/culturais/religiosas. - Mudanças econômicas: aumento ou diminuição do poder aquisitivo da população; dos juros; abertura do mercado aos produtos importados; maior ou menor oferta de crédito. - Mudanças tecnológicas: convergência das mídias (desenvolvimento de mais funcionalidades para um mesmo suporte, como carros com geolocalização, smart TVs, apps diversos) estão substituindo a posse de bens pelo acesso. Análise ambiental externa: As variáveis do macroambiente são: política; econômica; demográfica; científico-tecnológica; legal; e ambiental. Há ainda aquelas que afetam a produção, como a entrada de concorrentes no mercado, fornecedores, produtos e serviços que concorrem indiretamente. Escolha de estratégia: - Defensivas: buscando se defender das estratégias dos concorrentes, para manter sua posição no mercado – geralmente a opção do líder. - Ofensivas: buscando atacar os pontos fracos das concorrentes para crescer no mercado. - Antecipatórias: ao invés de se defender ou atacar os concorrentes, buscar ser inovador e o primeiro no mercado a seguir uma nova tendência. Desafios estratégicos: - Falta de envolvimento da alta gestão, da gerência ou dos funcionários e falta de liderança - Falta de sistematização do controle de metas, processos, prazos, resultados - tornando impossívelidentificar os “gargalos”, reverter eventuais falhas, medir resultados e destacar áreas e pessoas que tenham atingido o combinado. - Alterações bruscas do cenário econômico, legal, ou financeiro – novas leis e regulamentações, falta de caixa, planos econômicos, (des)valorização cambial. Estágios para o desenvolvimento de produtos até a sua comercialização: - Geração ideias e triagem - Desenvolvimento e teste do conceito - Desenvolvimento da estratégia de marketing - Análise comercial Preço e Promoção: O preço de um produto é composto pelo seu custo de produção, custo de distribuição/promoção/comercialização, e a margem de lucro. É importante separar custos fixos (aluguel, maquinário, folha de pagamento) de custos variáveis (transporte/frete, matérias-primas, tributos). Isso permitirá enxergar, por exemplo, se em uma determinada região ela pode vender mais barato ou ter uma margem de lucro maior. Ao determinar o preço de um produto, a empresa pode adotar seis estratégias diferentes: - sobrevivência - empatar custo x receita; - lucro máximo - cobrar o maior preço possível para fazer caixa; - receita máxima - vender o máximo possível de determinado item; - desnatação do mercado - lançar o produto pelo preço máximo e depois ir lançando versões mais simples e baratas. - liderança do segmento - crescimento máximo do mercado( a empresa opta por vender mais barato como forma de tornar-se conhecida e consolidar posição num determinado mercado) A promoção de preço ocorre quando a empresa identifica que é possível praticar uma redução em sua estrutura de preço em função de algum custo que foi diminuído. A empresa também pode optar por dar descontos quando a demanda cai, em caso de recessão, para “desovar” um estoque ou para atrair o consumidor por tempo limitado. Canais de distribuição: - redes de varejo e atacado; - e-commerce; - canais próprios como site, e-commerce, apps; telemarketing e lojas. Uma boa campanha de comunicação/ publicidade deve seguir alguns princípios básicos: - identidade visual e textual - o consumidor só grava aquilo que vê repetidas vezes e de forma padronizada, como um logotipo, uma assinatura; - a identidade deve estar alinhada ao posicionamento da empresa - a publicidade deve ser aliada do planejamento de marketing - tornar-se conhecido, vender mais, liderar ou recuperar mercado etc. A campanha só fará sentido se for de médio a longo prazo. Para que uma empresa decida como e onde anunciar, ela deve ter em mente o perfil do público-alvo e que canais de comunicação ele utiliza. Fidelização e relacionamento: Cinco forças competitivas de Porter: - Rivalidade entre concorrentes: a competição mais básica entre os concorrentes diretos de uma empresa. Como se pode ver no modelo, ela afeta as outras forças, pois os concorrentes brigam por fornecedores e clientes, lançando produtos que substituem os existentes, ou surgindo como novos entrantes no mercado. - Poder de barganha dos fornecedores: Trata-se da força dos fornecedores – incluindo os funcionários da empresa – em negociar preços e condições, e como esse poder é afetado pela concorrência. - Poder de barganha dos clientes: é a força mais afetada pela rivalidade entre concorrentes, afinal, quanto mais concorrentes, mais os clientes têm escolhas e poder de negociação, especialmente no mercado empresarial. Está incluso aqui o poder de barganha dos intermediários, como atacadistas e varejistas. - Ameaça de produtos substitutos: esta força também é chamada de concorrência indireta. Ela trata de produtos e serviços diferentes, mas com finalidades semelhantes. - Ameaça de novos entrantes: tanto a possibilidade de empresas existentes entrarem em um novo mercado, quanto de surgirem novas empresas e produtos no setor. Matriz SWOT: É uma ferramenta de análise do ambiente interno e externo da empresa, em que os fatores e elementos identificados são definidos como positivos – que devem ser maximizados e combinados – ou negativos, que devem ser minimizados e evitados. É possível não só minimizar fraquezas e ameaças, mas também, se houver planejamento, transformá-las em forças e oportunidades Matriz crescimento de produto-cercado de Ansoff: - Penetração de mercado: aumentar as vendas de produtos existentes em mercados nos quais a empresa já concorre. - Desenvolvimento de mercado: criar novos mercados, levando produtos existentes para mercados em que a empresa não concorre (como, por exemplo, outro país). - Desenvolvimento de produtos: criar novos produtos, oferecendo novas opções de compra para mercados já existentes. - Diversificação: entrar em novos setores, como novos produtos em novos mercados. Matriz BCG: É uma ferramenta de análise de portfólio, ou seja, de produtos e serviços (ou linhas de produtos e serviços) de uma organização. - Estrelas (crescimento alto/participação alta): são aqueles produtos que, segundo mostram as análises, estão num mercado em crescimento e que conquistaram uma fatia importante dele, podendo ser líderes. Necessitam de altos investimentos, mas representam o futuro da empresa. - Vacas leiteiras (crescimento baixo/participação alta): produtos que já chegaram ao seu pico de vendas, não crescendo mais, mas com boa participação no mercado, e que não precisam mais de investimentos constantes. - Dúvidas (crescimento alto/participação baixa): são produtos que estão em mercados em crescimento, que poderiam ser importante para a empresa, mas que no momento não conseguem ter boas vendas. O estrategista precisa, portanto, decidir se deve investir nesses produtos.Podem se tornar estrelas, se aumentarem as vendas, ou abacaxis, se o mercado parar de crescer. - Abacaxis (crescimento baixo/participação baixa): produtos que estão em mercados estagnados ou em crise, e que não conseguem alcançar boas vendas. Não são necessariamente produtos que dão prejuízo, mas não geram lucro para a empresa. Matriz VRIO: Valioso, Raro, Imitável, Organizado - Se o recurso é VALIOSO: se ele permite explorar Oportunidades e anular Ameaças (conforme apontado pela Matriz SWOT). Se o recurso – uma tecnologia, por exemplo – não tiver utilização fora da empresa, na verdade, ele é uma Fraqueza. Se tiver, é uma Força. - Se o recurso é RARO: se o recurso pode ser adquirido facilmente pela concorrência. Quanto mais difícil for, maior é o diferencial de se ter acesso a ele. Se um recurso não for raro e todos puderem utilizá-lo, ele não gera vantagem, mas tê-lo põe a empresa em pé de igualdade com as outras - Se o recurso é custoso para IMITAR: é possível imitar o recurso? Caso ele seja raro, é possível criar facilmente, sem custo, algo equivalente? Se o recurso é raro, mas for fácil de imitar – uma nova tecnologia, que pode ser copiada, por exemplo – tenha em mente que ela gera vantagem, mas apenas temporária (até que surjam as cópias). - Se o recurso é explorável pela ORGANIZAÇÃO: se a empresa está organizada, pronta para fazer o uso máximo do recurso. Aqui, sempre utilizamos o exemplo da Kodak, que criou a tecnologia de fotografia digital – algo então valioso, raro (só ela tinha) e difícil de imitar – mas que não fez uso, pois a empresa estava toda voltada para a fotografia em filme. Se a organização estiver focada e souber explorar, o recurso se torna uma vantagem sustentável, difícil de ser superada pela concorrência. Escolha do modelo estratégico: - A Matriz SWOT é a base de tudo. Todos os outros modelos podem ser utilizados em conjunto com ela, como ferramenta de análise para os fatores internos e externos. - As Cinco forças competitivas de Porter serão utilizadas quando a empresa quiser compreender a competição no seu setor, percebendo, assim, quais são as ameaças do ambiente, quais são suas fraquezas nessa competição e até possíveis oportunidades. - A Matriz VRIO, como vimos, já parte da ideia de trabalharem conjunto com a análise SWOT. Ela vai permitir definir com clareza quais são as forças e fraquezas da organização. - Se a empresa também for analisar seu portfólio, a Matriz BCG vai permitir visualizar quais produtos são forças e quais são fraquezas, e até perceber oportunidades de crescimento para os produtos “dúvida”. - Por fim, a Matriz Crescimento de Produto-Mercado de Ansoff vai indicar estratégias de crescimento para os produtos em que a empresa decidir investir. Três grandes formas de posicionamento competitivo amplo: - diferenciação de produtos e serviços: é uma das estratégias mais clássicas de posicionamento e competição: ter produtos e serviços que buscam ser únicos no uso, desempenho, ou na aparência. - liderança em custos/preços: outra forma ampla de posicionamento é competir por meio de preços mais baixos. Essa estratégia é muito comum no varejo, pois geralmente não há como apresentar produtos diferenciados. - enfoque em nicho: é escolher competir dentro de um nicho de mercado específico e não no mercado geral. Posicionamento específico: Se o Posicionamento amplo trata da forma de concorrência da empresa e marca como um todo no mercado, o Posicionamento específico está direcionado para a forma de concorrência detalhada, específica para cada um dos produtos e serviços da empresa. Formas de posicionamento específico : - atributo ou benefícios: apresentar claramente as características diferentes do produto/ serviço, como durabilidade, sabor, segurança, maior desempenho etc.; - usuário: posicionar o produto de forma clara para seu público-alvo. - uso ou aplicação: posicionar a imagem do produto em relação a uma atividade, por exemplo, artigos esportivos (esportes); - concorrente: uma forma de posicionamento abertamente competitiva, se posicionando diretamente como melhor produto do que a concorrência; - categoria: posicionar o diferencial do produto em relação a toda uma classe de produtos. Por exemplo, os refrigerantes diet em relação aos refrigerantes normais. Categorias de posicionamento pelo tipo de Valor oferecido: - premium (topo de linha, luxo): mais benefícios por maior preço; - econômico: menos benefícios por um preço bem menor; - alto valor: mais benefícios que a concorrência pelo mesmo preço. É a situação ideal em um mercado concorrido; - valor supremo: mais benefícios por um preço menor. **Em marketing, caro é um produto que tem custos maiores que seus benefícios. **O posicionamento do setor público deve trabalhar de maneira muito forte a questão de Valor, uma vez que seu objetivo não é ser diferenciado ou competir no mercado. Identificação do público-alvo: - Estratégia de alvo indiferenciado: também conhecida como estratégia de mercado de massa, busca atender ao maior número de grupos de consumidores com um único mix de marketing. Segundo Lamb, Hair e McDaniel (2012), ela geralmente é escolhida por empresas que estão em mercados de pouca concorrência ou que são líderes de mercado. - Estratégia de alvo concentrado: essa é a estratégia que temos em mente quando pensamos na ideia de alvo, ou seja, um público bastante específico nas suas necessidades, atendido por um produto ou serviço direcionado para ele. - Estratégia de alvo multissegmentos: essa forma funciona como uma extensão da estratégia de alvo concentrado, pois trabalha com a identificação de vários públicos com necessidades aproximadas, as quais são atendidas por nossos produtos/serviços e com o desenvolvimento de um conjunto de mix de marketing específico. Fatores que influenciam os consumidores: culturais, sociais e pessoais. Estágios do processo de compra: - Reconhecer uma necessidade: acontece por estímulos internos (como sentir fome, por exemplo) ou externos (um anúncio publicitário) fazem com que o consumidor tome consciência de uma necessidade, da falta de algo. - Buscar informações - Avaliar as alternativas - Comprar: momento da aquisição do produto. - Comportamento pós-compra Market share: a participação de mercado que uma empresa/produto/ serviço tem em relação aos seus concorrentes ou setor. Para chegar ao market share, é necessário ter conhecimento sobre o percentual que a empresa possui em sua área de atuação, isso em relação ao total das vendas ou do faturamento do respectivo setor. Estratégias para aumentar o market share: preço, inovação, capacidade produtiva, marketing e publicidade. Top of mind: O conhecimento de uma marca é a capacidade que o consumidor tem de reconhecê-la como integrante de uma categoria. 1. Reconhecimento da marca: há um elo entre a marca e a classe do produto, porém seu nome ainda não é forte. 2. Lembrança da marca: há, nesse estágio, a lembrança espontânea do consumidor sobre a marca, não sendo necessário um estímulo para isso. 3. Top of mind: há, neste nível, o reconhecimento de primeira marca mais lembrada pelo consumidor em uma pesquisa, sem estímulo algum. O produto é algo que é feito na fábrica; a marca é algo que é comprado pelo consumidor: o produto pode ser copiado pelo concorrente; a marca é única. O produto pode ficar ultrapassado rapidamente; a marca bem- -sucedida é eterna. Marca/produto/serviço único: - estratégia de marcas de múltiplos produtos/marcas únicas: a organização utiliza um único nome para todos os seus produtos em uma classe de produtos. Essa estratégia permite à empresa estender suas linhas de produtos em novos segmentos, em sua classe de produtos, sem ter que lançar uma nova marca. - estratégia de marcas múltiplas: a empresa dá a cada produto um nome diferente, como, por exemplo, uma empresa que possua uma gama de produtos, cada qual com suas marcas. - estratégia de marca própria: o fabricante produz um produto e vende-o com a marca do atacadista ou varejista, como, por exemplo, os supermercados, que compram diversos produtos e criam suas linhas próprias. Estratégias genéricas competitivas: Decisões tomadas pelas organizações, que poderão adotar uma ação mais ofensiva ou defensiva perante seus concorrentes, criando uma posição que as permitam defender-se em seu segmento. - Estratégia genérica em liderança geral de custos: foca no baixo custo de produção e no controle total de custos, o que proporciona uma postura defensiva frente às forças competitivas. - Estratégia genérica de diferenciação: contrapõe-se à estratégia anterior, já que o foco aqui é ser vista como exclusiva em determinado segmento, não se preocupando com custos. Neste caso, as empresas necessitam investir mais em pesquisas e em matéria-prima de melhor qualidade. Essa estratégia possibilita tornar seus consumidores leais, o que ajuda na defesa contra os concorrentes. Além disso, dificulta a chegada de novos entrantes. - Estratégia genérica de enfoque: direciona os esforços da empresa para determinado nicho de mercado, especializando-se em comprovar sua superioridade frente aos concorrentes. A empresa pode optar por trabalhar, de certa forma, com as duas estratégias anteriores. Empresa que é líder de mercado: - expansão da procura total: a organização ganha com o crescimento do mercado. Assim, a empresa líder deve preocupar-se com novos consumidores e novas utilidades para que seus produtos sejam utilizados com mais frequência ou em maior quantidade; - aumento ou expansão da sua participação no mercado: a organização pode querer aumentar cada vez mais sua quota de mercado, para isso, precisa ganhar mais consumidores, seja retirando-os de seus concorrentes ou ganhando dos próprios concorrentes. - redução de custos ou melhora da produtividade: a organização, como forma de manutenção das suas forças, busca retirar mais lucro do mesmo volume de vendas; - defesa de posição: a organização deve proteger-se de suas fraquezas, para isso, a melhor resposta ao mercado é a inovação constante, mantendo-se competitiva e explorando as fraquezas dos opositores. Empresaque é seguidora de mercado: - clonadoras: copiar o líder em todas as formas (produtos, preços, ponto de venda, promoção); - imitadoras: copiar o líder em determinados aspectos e diferenciar-se em pequenas situações (embalagem, campanha etc.); - adaptadas: usar o líder como uma referência, mas focar em outros mercados. Estratégia de ataque frontal: A empresa que ataca iguala-se ao concorrente, seja no produto, na propaganda, no preço ou até mesmo na distribuição, focando em suas forças e não nas fraquezas do adversário. Estratégia de ataque lateral: Essa estratégia consiste em atacar os lados mais fracos dos concorrentes, ou seja, os pontos que estão descuidados. Estratégia de cerco: Caracteriza-se pela investida da empresa desafiadora em diversas frentes sobre grande parcela do território concorrente. Estratégia de guerrilha: Pequenos e intermitentes ataques, constrangendo e desmobilizando o concorrente. Estratégia de mercado secundário: Secundário é um mercado que está relacionado ao seu mercado-alvo primário, mas não é a principal fonte de receita do seu negócio. Clonagem: Empresas copiam o líder do mercado de todas as formas. Imitação:; Empresas que copiam o líder de mercado em determinados aspectos. Adaptação: Modifica- -se a forma de atuação para obter novos pontos fortes e eliminar os pontos fracos. Microempresa: As micros, pequenas e médias empresas (MPMEs) apresentam melhor performance em atividades que exigem aptidões ou serviços especializados. O maior problema que afeta essas organizações é a estrutura altamente centralizada na figura do proprietário, que, em muitos casos, possui uma baixa qualificação. Tipos de barreiras de entrada: - economias de escala: a organização reduz o seu custo por produto produzido à medida que aumenta a sua produção. Esse tipo de barreira exige das novas empresas um alto investimento inicial em larga escala e também que elas estejam preparadas para enfrentar por algum tempo os prejuízos nos produtos vendidos. - diferenciação do produto: A nova empresa tem a necessidade de investir bastante para conquistar essa lealdade, criando-se, assim, uma barreira de entrada. - exigências de capital: a entrada representa um risco que se refletirá nas operações da empresa entrante, mesmo que ela possua recursos suficientes ou que eles estejam disponíveis no mercado, dando uma vantagem para as organizações já instaladas. - desvantagens de custo/custo de mudança: independentemente do tamanho ou da força que a empresa entrante tenha, quando ela decide entrar em grande escala, arrisca-se à forte reação dos concorrentes já estabelecidos. - acesso a canais de distribuição: enquanto os canais normais estão atendendo empresas existentes, a nova empresa terá de convencê-los a aceitar seu produto. - política governamental: as políticas governamentais podem firmar restrições à entrada de novas empresas através de proibições, ao distribuir vantagens e favores sob forma não justa, ao comprar de determinados fornecedores preferidos, ou ao exigir e dificultar a autorização de licenças. Padrões de segmentação: • demografia; • geografia; • psicografia; • comportamento; • fidelidade à marca; • multivariada. O nível médio de preços ocorre quando, em determinado segmento, os preços são similares, apresentando pouca variação, como o combustível. O uso de mark-up (uma espécie de taxa de marcação) é muito comum, sobretudo no varejo. Consiste em adicionar uma margem aos custos para calcular o preço final do item. A margem deve ser suficiente para cobrir os custos e gerar lucro. Os nichos de mercado são subsegmentos, têm necessidades distintas, pouca concorrência e os consumidores são propensos a pagar mais por produtos/serviços que atendam de forma específica suas necessidades. Os nichos apresentam menor concorrência, permitindo a prática de preços mais elevados. Existem empresas que atuam somente em nichos de mercado e outras que criam submarcas para atendê-los. A crise é caracterizada por envolver um desequilíbrio conjuntural envolvendo a produção e o consumo. Ela pode afetar a economia como um todo ou apenas alguns setores da economia. A recessão é caracterizada por um retrocesso capaz de causar o desaquecimento ou diminuição da atividade econômica. Na prática, significa menos produção, consumo, dinheiro circulando. Já a inflação acarreta aumento substancial e continuado no nível geral de preços, queda no poder aquisitivo da população e maior circulação de dinheiro com relação aos bens disponíveis. O aquecimento da economia faz com que o dinheiro volte a circular, as pessoas recuperem seu poder de compras, o que favorece a atividade empresarial e os investimentos . Enquanto as metas expressam o que a empresa deseja alcançar, a estratégia é como um plano de ação para chegar até a meta almejada. A rentabilidade é algo que deve ser observado pelos profissionais de marketing. Diferente da lucratividade, ela está atrelada ao investimento no negócio, ou no capital investido para montar/ ampliar a empresa. Pode ser entendida como o valor que expressa o quanto o investimento gera de ganho (GITMAN, 2010). De forma prática, significa que a empresa está ganhando valor, que o investimento está rendendo. A lucratividade é obtida dividindo o valor do lucro pelo total de receitas (ou pelo faturamento) em determinado espaço de tempo.
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