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Giovanna Paola de Rezende Pivoto– 3º Período FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá Sistemas Orgânicos Integrados III – SOI III, APG. Angina Definição • Angina é o termo clínico usado para descrever a dor precordial resultante de uma isquemia miocárdica (deficiência relativa de oxigênio em uma região ou regiões do músculo cardíaco). • A dor da angina é gerada pela liberação de adenosina, bradicinina e outras moléculas que estimulam as vias eferentes autônomas (a liberação é induzida pela isquemia). • Existem três tipos de angina: estável, instável e variante (Prinzmetal). Angina Estável • Consiste em dor torácica episódicas e previsíveis, associada a certos graus de esforço físico ou a uma demanda aumentada (ex: taquicardia). • A dor é classicamente definida como uma sensação constritiva e de aperto. • Pode irradiar pelo braço esquerdo e pela mandíbula esquerda. • É causa pela diminuição da luz do vaso devido as placas ateroscleróticas. • OBS: pode ser remediada pelo repouso e por vasodilatadores (ex: nitroglicerina- aumenta a perfusão das coronarianas.) • OBS: Placa fibrosa grande e conteúdo lipídico pequeno. Angina Variante ou de Prinzmetal • Consiste nos espasmos da artéria coronária (estes não possuem uma causa pré- definida, mas pode ser causada pela instabilidade do cálcio dentro da placa); • Não está relacionada com exercícios físicos, frequência cardíaca ou pressão arterial. • É remediada com vasodilatadores (ex: nitroglicerina) e bloqueadores de canais de cálcio. Angina Instável • É caracterizada por uma dor cada vez mais frequente que é precipitada por esforço físico progressivamente menor ou que ocorre até mesmo durante o repouso. • Se dá pelo rompimento da placa aterosclerótica (formação de trombos). • Muitas vezes é precursora do infarto do miocárdio, causado por uma obstrução vascular total. • É mais grave e persiste por mais tempo, comparada com a angina estável crônica. • OBS: Placa fibrosa pequena e conteúdo lipídico grande. Angina VS Infarto • Angina pectoris (literalmente “dor no peito”), na qual a isquemia não é grave o suficiente para provocar infarto, mas, apesar disso, os sintomas apontam para o risco de infarto. Referências • Fisiopatologia/Sheila C. Grossman, Carol Mattson Porth; – 9. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. • Kumar V, Aster J, Abbas A. Robbins & Cotran Patologia - Bases Patológicas das Doenças. Elsevier Bras. 2016;382–7.
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