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LIXO Crescimento populacional acelerado Mudanças nos hábitos de consumo Aumento na produção do Lixo Sólido Municipal (LSM) LSM Tudo aquilo que é gerado em domicílios, parques, lojas, mercados, demolições civis, construções civis, instituições, estabelecimentos de serviços gerais e todas as repartições de atividades municipais que requer controle técnico especial. Resíduos sólidos: resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem doméstica, comercial, industrial, agrícola, de serviços da área da saúde, inclusive os de limpeza pública. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistema de tratamento de água e esgoto, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam para isto soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (Lei Municipal nº 4.969, de 3 de dezembro de 2008). DEFINIÇÕES Define-se como Resíduos Sólidos ou Lixo qualquer substância ou objeto, com consistência sólida ou semi-sólida, de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer (Lei n.º 3273, de 6 de setembro de 2001) Lixo domiciliar ou Doméstico - lixo produzido em habitação unifamiliar ou multifamiliar com características não perigosas, especialmente aquele proveniente das atividades de preparação de alimentos ou da limpeza regular desses locais (COMLURB). Resíduo doméstico: é o formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades residenciais e se compõe por aproximadamente 60% de matéria orgânica; o restante é formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc. Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como restos de construções e demolições. Resíduo industrial: é gerado pela indústria, e pode ser altamente prejudicial ao meio ambiente e à saúde humana. Resíduo hospitalar: é a classificação dada aos resíduos perigosos produzidos dentro de hospitais, como seringas usadas, aventais, etc. Por conter agentes causadores de doenças, este tipo de lixo é separado do restante dos resíduos produzidos dentro de um hospital (restos de comida, etc), e é geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que estiveram em contato com raios eletromagnéticos de alta energia como raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é considerado lixo nuclear), e recebem tratamento diferente. Resíduo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à radioatividade ou que possui algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuam a emitir radioatividade por muito tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo. Resíduos de construção e demolição: abreviadamente conhecidos por RCD, são resíduos provenientes de obras civis - construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição ou derrocada de edificações, assim como o solo e lama de escavações. ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DO LIXO DOMICILIAR URBANO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Mauro Wanderley Lima e Gisele Carlomagno Surliuga (COMLURB, RJ) Os principais fatores que influenciam a produção do lixo estão listados . FATORES CLIMÁTICOS Chuvas - aumento do teor de umidade. Estações do ano - folhas no outono. FESTAS POPULARES CARNAVAL - aumento de vidro e metal não ferroso. NATAL / ANO NOVO / PÁSCOA - aumento de embalagens e aumento de matéria orgânica. FÉRIAS ESCOLARES - esvaziamento de áreas da cidade. HÁBITOS VARIAÇÃO DO PODER AQUISITIVO AO LONGO DO MÊS – consumo maior de supérfluos perto do recebimento do salário. DIFERENÇA DE CONSUMO ENTRE OS DIAS ÚTEIS E O FINAL DE SEMANA. LANÇAMENTOS DE NOVOS PRODUTOS PROMOÇÕES DE GRANDES ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS Ao longo dos anos a COMLURB vem acompanhando o crescimento e a diversificação do lixo produzido na cidade do Rio de Janeiro. . O percentual de papel/papelão encontrado no lixo vem diminuindo ao longo dos anos. Em contrapartida o percentual de plásticos é cada vez maior. O vidro tem apresentado um comportamento próximo ao do plástico sendo mais presente em áreas de maior poder aquisitivo. A quantidade de matéria orgânica encontrada no lixo é um importante parâmetro a ser avaliado, pois indica o maior ou menor poder aquisitivo da população, principalmente das áreas mais carentes. Nas favelas, nos subúrbios e nos bairros da zona oeste o percentual de matéria orgânica está acima de 50%. Análise Gravimétrica - Série Histórica. A presença de matéria orgânica no lixo reflete o poder aquisitivo, maior ou menor da população. É interessante observar que em áreas mais carentes uma melhoria do poder aquisitivo da população se reflete diretamente no aumento no consumo de frutas, legumes, arroz, feijão, óleo.... Facilmente identificados nos restos coletados. De uma maneira geral pode-se dizer que há uma tendência de queda na quantidade de papel/papelão encontrado no lixo. Longe de significar uma diminuição na produção ou no consumo, essa diminuição se deu basicamente a dois fatores: − A substituição do papel/papelão pelo plástico em embalagens (como aconteceu nas sacolas de supermercados) e na área de alimentos prontos e semi-prontos. − A cada vez maior reciclagem destes materiais que são retirados antes da mistura com o lixo domiciliar. CONCLUSÕES A análise do lixo de uma cidade é um forte indicador da qualidade de vida da população. Em áreas mais carentes um aumento do poder aquisitivo se reflete diretamente no aumento da matéria orgânica. Em áreas mais nobres o melhor indicador de aumento da renda é a quantidade de vidro. A presença cada vez menor de papel/papelão no lixo é um bom indicador do aumento da reciclagem desses materiais. É cada vez maior a utilização do plástico, que em muitos casos substituiu o papel, no setor de embalagens. E O QUE ACONTECE NOS OCEANOS ? FMD (floating marine debris)- Qualquer resíduo sólido que entra no ambiente marinho e permanece na superfície, ficando a mercê das correntes superficiais e do vento. ▪ Classificados quanto à origem: Terrestre ou oceânica ▪ São encontrados em maior quantidade nas águas costeiras adjacentes às grandes regiões urbanas e em rotas marítimas. ▪ O plástico é o principal componente dos FMD, chegando à 80% dos resíduos flutuantes do Mar Mediterrâneo, por exemplo. • Os fragmentos de plástico mais comumente encontrados nas praias e no mar são: artigos de pesca, microplásticos, filmes, flocos, sedimentos, purificadores e etc. • Em geral, o lixo plástico não é biodegradável, e se mantém à deriva no mar por muito tempo, podendo atrair organismos incrustadores que se ingeridos por organismos marinhos como pássaros, peixes, tartarugas e mamíferos, trarão complicações para a sua saúde. • O tipo e a quantidade de resíduos de plástico nas praias são controlados por alguns fatores como: topografia do ambiente, correntes e tempestades, proximidade à fonte e o nível de utilização da praia. • A deposição e a retenção de plásticos nas praias estará principalmente relacionado com a composição do material e a taxa de degradação do mesmo. • No oceano Pácífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos ostipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica, tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos. www.gpambiental.com.br * São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme. Os impactos dos FMD na vida marinha podem ser classificados de 3 formas: emaranhamento, ingestão e transporte da fauna associada. Também tem efeitos negativos em atividades humanas, como por exemplo o emaranhamento de redes de pesca em hélices de barcos. COMO O LIXO PODE AFETAR OS SERES HUMANOS E O AMBIENTE? • Infecção – contato com fezes humanas, sangue e tecido contaminado; contato com materiais e estrume de animais mortos e contaminados. • Doenças de animais – saqueadores de animais/pássaros em lixeiras abertas; reciclagem de carcaças em comida para animais. • Doenças respiratórias – partículas e bioaerossóis reduzem a função pulmonária. • Câncer – Orgânico voláteis e refratários de gases de metais pesados, dioxinas e furanos de queimas mal controladas. • Dor de cabeça – falta de oxigênio nos depósitos de CO2 em decomposição de lixo e queimas. • Lesão – feridas por cortantes e acidentes de carro. Preocupações: Contato direto com lixo: •Bombaim, India, 1995 contato durante a carga, sem sapatos ou luvas •Tema, Ghana, 1998 – Crianças brincando em uma area de lixo não recolhido. Animais criados e alimentados no lixo não tratado: El Salvador, 1998 – Vacas e porcos procurando por alimento •República Dominicana, 1998 – Porcos vivendo em lixeiras Conexão de doenças de animais e de aves com depósitos de lixo: Influenza aviária HSN1 – os vírus nas excreções e secreções das aves são longevos. Presente em ninho e carcaça podendo durar semanas. Pássaros silvestres são portadores. Seres humanos são sensíveis através de ingestão e contato. Encefalopatias (vaca louca) – proteínas priônicas no cérebro e materiais da medula espinhal duram mesmo após processamento térmico para alimentos animais. Seres humanos são sensíveis através da ingestão. A febre aftosa do gado, caprinas e ovinos – vírus na secreção e excreção presente nas palhas e nos resíduos das carcaças. Cães, ratos e pássaros são portadores. Tuberculose bovina – Bactéria nas secreções e excreções presente nas palhas e nos resíduos das carcaças. Infectante para todos os mamíferos. Febre hemorrágica viral dos coelhos – vírus no sangue e excreções do coelho presente nas palhas e nos resíduos das carcaças, capaz de durar semanas. Coelhos sobreviventes são portadores. Função pulmonar: 23% dos trabalhadores dos depósitos do lixo têm função pulmonar anormal (Índia, estudos locais). 40% dos catadores de resíduos nos depósitos de lixo têm função pulmonar anormal (Tailândia, estudos locais). 53% das crianças catadoras de lixo têm função pulmonar anormal (Filipinas, pesquisa local). Infecção parasitária intestinal entre os catadores de lixo: 65% incidência em Bangkok, Tailândia. 98% incidência em Manilha, Filipinas (somente crianças catadoras de lixo). 97% incidência em Olinda, Brasil. 92% incidência em Calcutá, Índia. O QUE FAZER COM NOSSO LIXO? PILHAS E BATERIAS PROBLEMA? Baterias e pilhas têm em suas composições metais pesados altamente tóxicos, como cádmio, níquel, chumbo e mercúrio. Depois de utilizadas, a maioria é jogada em aterros sanitários ou lixões a céu aberto. Além de poluir o meio ambiente, contaminar o solo e as águas, causam males aos homens, como problemas renais, mentais, pulmonares e até a morte. Mecanismos de reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final estão sendo pesquisadas e colocadas em prática pelas indústrias fabricantes. As pilhas têm um tempo de degradação de 100 a 500 anos. Já para os metais pesados, este tempo é infinito, ou seja, eles se transformam, mas continuam existindo, já que são de difícil absorção pela natureza. Se dermos o destino correto a elas, estaremos contribuindo não só com o meio ambiente, mas com nossa própria saúde. POR QUE SEPARAR? Recolha suas pilhas e baterias usadas que não sejam alcalinas (baterias de celular....) e leve-as a qualquer estabelecimento que comercialize estes produtos. Eles vão encaminhar aos fabricantes, que darão o destino correto, sem prejudicar o meio ambiente ou o ser humano. Já as pilhas alcalinas podem ser depositadas no lixo domiciliar, pois já estão de acordo com as normas estabelecidas. O QUE FAZER? CARTUCHOS, CD, DVD, DISQUETES, ETC…… PROBLEMA Cartuchos e outros materiais usados na informática, como CDs, DVDs, pen drives, são cada vez mais utilizados e descartados. POR QUE SEPARAR? Sugere-se a recarga dos cartuchos, tendo em vista que: para fabricar um cartucho de Inkjet/Toner é necessário, em média de 2 a 5 litros de petróleo; o plástico usado em cada cartucho de impressora leva mais de dez séculos para se decompor; a reciclagem reduz resíduos sólidos: são economizados mais de 38.000 toneladas de plásticos e metal a cada ano; gera empregos e incentiva a economia nacional; reduz os custos que pode chegar a 60% do valor do novo; reduz o lixo não biodegradável; há economia de energia nos processos produtivos, etc... Os benefícios da reciclagem dos metais e plásticos destes materiais são inúmeros como: economia de energia; recursos naturais; aumento da vida útil dos aterros sanitários; incentivo as indústrias recicladoras. O QUE FAZER? DISQUETES Caso não haver mais utilização, separá-lo como lixo seco, com o objetivo de reciclar o plástico e o metal neles existentes. CARTUCHOS Sempre que possível buscar empresas que prestam o serviço de recarga. Caso não haver a possibilidade de recarga o mesmo deve ser separado como lixo seco, com o objetivo de reciclar o plástico. ELETRO-ELETRÔNICOS PROBLEMA Crescimento acentuado do setor de eletro-eletrônicos; Os aparelhos elétricos e eletrônicos provocam graves danos ambientais durante a fase de gestão dos resíduos; Não existe a obrigação do tratamento preventivo; Uma das práticas mais arriscadas para o meio ambiente é a de incineração destes tipos de lixo; Projeto de lei sobre eletro-eletrônicos. Principais substâncias tóxicas e danos O QUE FAZER? Os produtores e o governo ainda não possuem um sistema de recolhimento dos aparelhos sucateados; Tentar revender; Assistências técnicas aceitam aparelhos danificados para o aproveitamento de peças; Entidades assistenciais aceitam doações de qualquer produto que possa ser doado ou consertado; Antes de descartar o AC e o refrigerador, deve-se chamar uma autorizada para a retirada do gás refrigerante; O mais importante é NÃO COLOCAR JUNTO AO LIXO COMUM. Caso você não consiga descartá-lo, guarde-o. ISOPOR PROBLEMA? O isopor (EPS) é constituído de 98% de ar, ocupando muito espaço nos lixões e aterros sanitários; O custo de reciclagem não compensa economicamente, pois só 2% de seu volume pode ser aproveitado. POR QUE SEPARAR? Vantagens Ambientais : diminuição do espaço físico nos lixões; Vantagens Sociais : geração de empregos; Vantagens Econômicas : diminuição de custos na construção civil. O QUE FAZER? Utilizar na manufatura de produtos alternativos: fabricação de concreto leve. LÂMPADAS FLUORESCENTES PROBLEMA O descarte de lâmpadas fluorescentes pode representar um sério risco para o meio ambiente e para a saúde humana por conterem mercúrio. Quando essas lâmpadas são rompidas o mercúrio é expelido, contaminando o ecossistema e os seres vivos. Se jogadas no aterro, contaminará o solo e logo o lençol freático, podendochegar à cadeia alimentar do homem. POR QUE SEPARAR? Vantagens Ambientais Minimizar o volume de mercúrio descarregado no meio ambiente com a conseqüente redução do risco de contaminação do mesmo e dos seres vivos, inclusive o homem. Vantagens Sociais Criação de consciência ambiental e de responsabilidade do indivíduo perante a sociedade. Divulgação dos serviços prestados pelos centros de reciclagem para a comunidade em geral. Vantagens Econômicas Desenvolver formas de aumentar a vida útil das lâmpadas, por exemplo, evitando iluminação desnecessária. O QUE FAZER? Como a cidade de Porto Alegre separa lâmpadas fluorescentes na coleta seletiva, devemos depositá-las separadamente do restante do lixo para que elas sejam enviadas para a reciclagem. PNEUS PROBLEMA Por serem de lenta degradação e acumuladores de água, os pneus tornam-se foco de proliferação de insetos e pequenos animais. Em função disso, não devem ser jogados em aterros sanitários, terrenos abandonados, rios, etc.. Além disso, os pneus não devem ser queimados, pois na queima liberam gases tóxicos, poeiras e outras substâncias que agridem o meio ambiente. Como são de fácil combustão, o acúmulo de pneus em lixões pode ocasionar incêndios. POR QUE SEPARAR? Vantagens Ambientais: através de um processo ambientalmente adequado de reciclagem dos pneus velhos, os problemas ambientais referentes à liberação de gases tóxicos pela queima de pneus, assim como, a poluição visual provocada pelo acúmulo de pneus em aterros sanitários estariam solucionados. Vantagens Sociais: a reciclagem acabaria também com o problema de acúmulo de água dentro dos pneus velhos. Pneus sem uso que estão expostos à chuva ou jogados em lixões propiciam um habitat ideal para a proliferação de insetos e pequenos animais que provocam doenças, como por exemplo, o mosquito da dengue. Vantagens Econômicas: o reaproveitamento dos pneus considerados sem utilidade depois de sua vida útil normal sem sombra de dúvida cria uma nova cadeia produtiva. Com isso são geradas novas riquezas e novos postos de trabalho. O QUE FAZER? Existem uma série de empresas de reciclagem de pneus que utilizam pneus na fabricação de concreto emborrachado (BR 040, RJ). Fabricação de sapatos com sola de pneus (tenis) Recomenda- se que os pneus velhos sejam armazenados em lugar seco e que não traga risco de incêndio. Se estiverem expostos a chuva, recomendamos que os pneus sejam furados ou cortados para que não acumulem água. REMÉDIOS PROBLEMA O descarte dos remédios para humanos e animais domésticos. POR QUE SEPARAR? A importância em descartar produtos farmacêuticos e/ou veterinários, quando não mais necessários, é de reduzir os riscos de contaminação por quebra ou violação da embalagem ou por uso indevido, caso das crianças e/ou pessoas mal informadas. O QUE FAZER? Observar a data de validade do produto: •Dentro da validade orientar sua destinação para quem possa fazer uso, sejam pessoas ou entidades. •Fora da validade sugere-se descartar seu conteúdo via vaso sanitário e destinar sua embalagem de acordo com a sua natureza. LATAS, VIDRO E PET PROBLEMA Se não reciclado as latas levam 100 anos para se decomporem. A cada Kg de alumínio reciclado, cinco Kg de bauxita são poupados. A reciclagem do alumínio, proporciona economia de 95% de Energia Elétrica. Levam 1 milhão de anos para degradar. As embalagens plásticas lançadas indevidamente no ambiente, contribuem para entupimentos, agridem a fauna aquática. O PET demora mais de 100 anos para se dissolver POR QUE SEPARAR? Todas as indústrias fabricantes recebem o vidro e o consideram um insumo melhor do que a própria matéria-prima. De uma embalagem de vidro é possível produzir outra idêntica, s/ nenhum tipo de perda durante o processo. Melhoria sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica, Economia de energia elétrica e petróleo, geração de empregos e menor preço para o consumidor (30%) Por ser totalmente reciclável, é possível se produzir os mesmos produtos que a matéria virgem. O QUE FAZER ? Deve se manter separada e colocada em sacos de lixos separados do lixo orgânico. Se você não mora em um bairro atendido pela Coleta Seletiva, leve até um ponto de recolhimento do DMLU. Lavar e coloca no lixo reciclável mesmo que estejam quebrados, podem ser reciclados, a exceção do lixo hospitalar, cujo destino é incineração Antes de serem encaminhadas para reciclagem devemos retirar os outros componentes feitos de outros materiais: tampas, rótulos, por meio de lavagem TINTAS E SOLVENTES PROBLEMA? Tintas e solventes são extremamente tóxicos. Ainda não existe nenhum tipo de coleta seletiva POR QUE SEPARAR? Além de poupar o meio ambiente de reagentes extremamente tóxicos, a saúde da população não estará em risco O QUE FAZER? As tintas a base de água devem ficar na lata aberta durante algum tempo para que o oxigênio reaja, aí você pode jogar fora, pois são inofensivas. Mas, os outros tipos de tintas e os solventes você deve usar até o final conforme as instruções na embalagem, ou então guardar no recipiente original em lugar seguro, longe de crianças e animais. Nunca despeje tintas e solventes no esgoto, cursos de água, plantas ou no solo, pois esta atitude trará graves conseqüências, podendo provocar intoxicação e morte de plantas, animais e, principalmente, seres humanos. VENENOS DE USO DOMICILIAR PROBLEMA Contaminação do solo, lençol freático, fauna e flora Envenenamento POR QUE SEPARAR? Eliminar qualquer risco de contaminação QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATERROS E DESPEJOS CLANDESTINOS ? SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO 500.000 tons de escória contendo 2-3% Pb Em 1960, uma empresa multinacional instalou uma fundição em Santo Amaro, BA. Em 1987, o empreendimento foi repassado para um grupo brasileiro. Em dezembro de 1993, a fundição fechou suas portas, demitindo 250 funcionários e deixando um imenso passivo ocupacional e ambiental. Chumbo, cádmio e outros poluentes gerados pela fundição contaminaram o ar, água, solo, sedimentos fluviais e marítimos, vegetação natural, produção hortifrutigranjeira, peixes, mariscos, gado bovino e, sobretudo, os trabalhadores e a população do lugar. 1985 - Ano marcado pelo descobrimento de aterros clandestinos de organoclorados, em diversas áreas da Baixada Santista - SP, vitimando residentes e trabalhadores com resíduos de pentaclorofenol, tetracloreto de carbono, percloroetileno e hexaclorobenzeno. Foram observados resíduos de hexaclorobenzeno no leite materno de mulheres da área contaminada, e alterações citogenéticas e hepáticas entre os trabalhadores da indústria causadora da contaminação. 2000 - Três importantes problemas ambientais, com risco para a saúde, foram registrados: 1) Na cidade de Mauá-SP, onde se observou emanação de hidrocarbonetos aromáticos, entre eles o benzeno, em um condomínio que foi erguido sobre um terreno utilizado no passado como depósito clandestino de resíduo industrial e desconhecido dos moradores. 2) Em Paulínia-SP, resíduos clorados e metais pesados oriundos de uma grande empresa produtora de agrotóxicos e de incineração de resíduos organoclorados, contaminam o solo e o lençol freático, expondo os moradores do entorno da empresa. 3) Na Serra do Navio, no estado do Amapá, em área de exploração de manganês, há um intenso processo de contaminação, incluindo resíduos de arsênio, presentes no ambiente. A contaminação estende-se para áreas distantes da fonte de mineração, incluindo a área urbana. O manganês pode produzir síndromes neurológicas e o arsênio é cancerígeno para a espécie humana. Atualmente, a situação vem sendo alvo de estudos de risco. Lei Municipal nº 4.969, de 3 de dezembro de 2008 Esta Lei define objetivos, instrumentos, princípios e diretrizes para a gestão integrada de resíduos sólidos, comvistas à prevenção e o controle da poluição, a proteção e a recuperação da qualidade do meio ambiente, a inclusão social e a promoção da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos ambientais no Município do Rio de Janeiro. LEGISLAÇÃO Lei Municipal nº 3.273, de 06 / 09 / 01 - Gestão do Sistema de Limpeza Urbana no Município do Rio de Janeiro e sua Regulamentação. Decreto Municipal nº 5.412, de 24 / 10 / 85 - Proteção Contra Ruídos. Norma ABNT / NBR-09.190, de 12 / 93 - Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo / Classificação. Norma ABNT / NBR-09.191, de 07 / 00 - Sacos Plásticos para Coleta de Lixo /Especificação. Norma ABNT / NBR-10.004, de 09 / 87 - Resíduos Sólidos / Classificação. Normas Técnicas da COMLURB, pertinentes ao assunto. O QUE FAZER? Exemplo de um Aterro Sanitário (Santa Catarina) REPENSAR O CONSUMO Os 3 r's: REDUZIR RECICLAR REUSAR Aproveitar os produtos gerados: biogás. A reciclagem pode ser definida como uma forma de tratamento dos resíduos que contribui para a minimização dos impactos causados pela sua disposição final no ambiente. Por este método, diversos materiais que seriam enterrados retornam ao ciclo de vida como matéria-prima de outro produto. De acordo com Ogata (1999), entre os principais benefícios desta atitude estão: (1) a diminuição de áreas reservadas ao destino final, aterros e lixões; (2) a redução da exaustão dos recursos não renováveis; (3) economia de energia e água ao poupar matéria-prima virgem (Dagnino, R.S.,2009). Por outro lado, a reutilização e a reciclagem são conceitos carregados de significados subjetivos, muitas vezes calcados em crenças e tabus relacionados aos conceitos de higiene, de morte e de degradação moral. As possibilidades de aproveitamento energético do biogás de aterros são várias , entre elas : a) captação do biogás e envio do mesmo através de gasoduto; b) captação e utilização do biogás como combustível veicular; c) geração de energia elétrica através de motores de combustão interna; d) geração de energia elétrica através da tecnologia de células combustíveis, tecnologia em desenvolvimento em várias empresas em todo o mundo, inclusive do setor petrolífero. O CEPEL tem estudos avançados sobre o tema. APROVEITAMENTO DO BIOGÁS SITES INTERESSANTES: www.mma.gov.br/conama www.anvisa.gov.br www.rio.rj.gov.br/comlurb www.feema.rj.gov.br www.cetesb.sp.gov.br www.lixo.com.br
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