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LIXO FINAL 2010

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LIXO
Crescimento populacional acelerado
Mudanças nos hábitos de consumo
Aumento na produção do Lixo Sólido Municipal 
(LSM)
LSM
Tudo aquilo que é gerado em domicílios, parques, lojas,
mercados, demolições civis, construções civis, instituições,
estabelecimentos de serviços gerais e todas as repartições de
atividades municipais que requer controle técnico especial.
Resíduos sólidos: resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades
de origem doméstica, comercial, industrial, agrícola, de serviços da área da saúde,
inclusive os de limpeza pública.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistema de
tratamento de água e esgoto, aqueles gerados em equipamentos e
instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos
ou corpos d’água, ou exijam para isto soluções técnica e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (Lei Municipal nº 4.969, de 3
de dezembro de 2008).
DEFINIÇÕES
Define-se como Resíduos Sólidos ou Lixo qualquer substância ou objeto, com
consistência sólida ou semi-sólida, de que o detentor se desfaz ou tem a intenção ou a
obrigação de se desfazer (Lei n.º 3273, de 6 de setembro de 2001)
Lixo domiciliar ou Doméstico - lixo produzido em habitação unifamiliar ou multifamiliar
com características não perigosas, especialmente aquele proveniente das atividades de
preparação de alimentos ou da limpeza regular desses locais (COMLURB).
Resíduo doméstico: é o formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades residenciais 
e se compõe por aproximadamente 60% de matéria orgânica; o restante é formado por 
embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em 
instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como restos de 
construções e demolições.
Resíduo industrial: é gerado pela indústria, e pode ser altamente prejudicial ao meio ambiente e à 
saúde humana.
Resíduo hospitalar: é a classificação dada aos resíduos perigosos produzidos dentro de 
hospitais, como seringas usadas, aventais, etc. Por conter agentes causadores de doenças, este 
tipo de lixo é separado do restante dos resíduos produzidos dentro de um hospital (restos de 
comida, etc), e é geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que 
estiveram em contato com raios eletromagnéticos de alta energia como raios X, são categorizados 
de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é considerado lixo nuclear), e recebem 
tratamento diferente.
Resíduo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustível 
nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc), 
enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à radioatividade ou que possui algum grau 
de radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuam a emitir radioatividade por muito 
tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
Resíduos de construção e demolição: abreviadamente conhecidos por RCD, são resíduos 
provenientes de obras civis - construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e 
demolição ou derrocada de edificações, assim como o solo e lama de escavações.
ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DO LIXO
DOMICILIAR URBANO DO MUNICÍPIO DO 
RIO DE JANEIRO
Mauro Wanderley Lima e Gisele Carlomagno Surliuga (COMLURB, RJ)
Os principais fatores que influenciam a produção do lixo 
estão listados
.
FATORES CLIMÁTICOS
Chuvas - aumento do teor de umidade.
Estações do ano - folhas no outono.
FESTAS POPULARES
 CARNAVAL - aumento de vidro e metal não ferroso.
NATAL / ANO NOVO / PÁSCOA - aumento de embalagens e
aumento de matéria orgânica.
FÉRIAS ESCOLARES - esvaziamento de áreas da cidade.
HÁBITOS
VARIAÇÃO DO PODER AQUISITIVO AO LONGO DO MÊS –
consumo maior de supérfluos perto do recebimento do salário.
DIFERENÇA DE CONSUMO ENTRE OS DIAS ÚTEIS E O FINAL DE
SEMANA.
LANÇAMENTOS DE NOVOS PRODUTOS
PROMOÇÕES DE GRANDES ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
Ao longo dos anos a COMLURB vem acompanhando o crescimento e 
a diversificação do lixo produzido na cidade do Rio de Janeiro.
.
O percentual de papel/papelão encontrado no lixo vem diminuindo ao longo dos
anos. Em contrapartida o percentual de plásticos é cada vez maior.
O vidro tem apresentado um comportamento próximo ao do plástico sendo mais
presente em áreas de maior poder aquisitivo.
A quantidade de matéria orgânica encontrada no lixo é um importante parâmetro
a ser avaliado, pois indica o maior ou menor poder aquisitivo da população,
principalmente das áreas mais carentes. Nas favelas, nos subúrbios e nos bairros
da zona oeste o percentual de matéria orgânica está acima de 50%.
Análise Gravimétrica - Série Histórica.
A presença de matéria orgânica no lixo reflete o poder aquisitivo, maior ou
menor da população.
É interessante observar que em áreas mais carentes uma melhoria do poder
aquisitivo da população se reflete diretamente no aumento no consumo de frutas,
legumes, arroz, feijão, óleo.... Facilmente identificados nos restos coletados.
De uma maneira geral pode-se dizer que há uma tendência de queda na quantidade de
papel/papelão encontrado no lixo. Longe de significar uma diminuição na produção ou no
consumo, essa diminuição se deu basicamente a dois fatores:
− A substituição do papel/papelão pelo plástico em embalagens (como aconteceu nas
sacolas de supermercados) e na área de alimentos prontos e semi-prontos.
− A cada vez maior reciclagem destes materiais que são retirados antes da mistura com
o lixo domiciliar.
CONCLUSÕES
A análise do lixo de uma cidade é um forte indicador da qualidade de vida da 
população.
Em áreas mais carentes um aumento do poder aquisitivo se reflete diretamente no 
aumento da matéria orgânica.
Em áreas mais nobres o melhor indicador de aumento da renda é a quantidade de 
vidro.
A presença cada vez menor de papel/papelão no lixo é um bom indicador do 
aumento da reciclagem desses materiais.
É cada vez maior a utilização do plástico, que em muitos casos substituiu o 
papel, no setor de embalagens.
E O QUE ACONTECE NOS OCEANOS ?
FMD (floating marine debris)- Qualquer resíduo 
sólido que entra no ambiente marinho e 
permanece na superfície, ficando a mercê das 
correntes superficiais e do vento.
▪ Classificados quanto à origem: Terrestre ou 
oceânica
▪ São encontrados em maior quantidade nas 
águas costeiras adjacentes às grandes regiões 
urbanas e em rotas marítimas.
▪ O plástico é o principal componente dos FMD, 
chegando à 80% dos resíduos flutuantes do Mar 
Mediterrâneo, por exemplo.
• Os fragmentos de plástico mais comumente encontrados nas praias e no mar são: 
artigos de pesca, microplásticos, filmes, flocos, sedimentos, purificadores e etc. 
• Em geral, o lixo plástico não é biodegradável, e se mantém à deriva no mar por muito 
tempo, podendo atrair organismos incrustadores que se ingeridos por organismos 
marinhos como pássaros, peixes, tartarugas e mamíferos, trarão complicações para a 
sua saúde.
• O tipo e a quantidade de resíduos de plástico nas praias são controlados por alguns 
fatores como: topografia do ambiente, correntes e tempestades, proximidade à fonte e o 
nível de utilização da praia.
• A deposição e a retenção de plásticos nas praias estará principalmente relacionado 
com a composição do material e a taxa de degradação do mesmo.
• No oceano Pácífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é
considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de
extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do
Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros . Acredita-se que haja
neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos ostipos.
Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, tênis,
isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com
plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica, tem quase
duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.
www.gpambiental.com.br
* São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca 
de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra 
firme.
Os impactos dos FMD na vida marinha podem 
ser classificados de 3 formas: emaranhamento, 
ingestão e transporte da fauna associada. 
Também tem efeitos negativos em atividades 
humanas, como por exemplo o emaranhamento 
de redes de pesca em hélices de barcos.
COMO O LIXO PODE AFETAR OS 
SERES HUMANOS E O AMBIENTE?
• Infecção – contato com fezes humanas, sangue e tecido
contaminado; contato com materiais e estrume de animais
mortos e contaminados.
• Doenças de animais – saqueadores de animais/pássaros
em lixeiras abertas; reciclagem de carcaças em comida
para animais.
• Doenças respiratórias – partículas e bioaerossóis reduzem a
função pulmonária.
• Câncer – Orgânico voláteis e refratários de gases de
metais pesados, dioxinas e furanos de queimas mal
controladas.
• Dor de cabeça – falta de oxigênio nos depósitos de CO2
em decomposição de lixo e queimas.
• Lesão – feridas por cortantes e acidentes de carro.
Preocupações:
Contato direto com lixo:
•Bombaim, India, 1995 
contato durante a carga, 
sem sapatos ou luvas 
•Tema, Ghana, 1998 –
Crianças brincando em 
uma area de lixo não 
recolhido. 
Animais criados e alimentados no lixo não tratado: 
El Salvador, 1998 – Vacas e 
porcos procurando por 
alimento
•República Dominicana, 
1998 – Porcos vivendo em 
lixeiras
Conexão de doenças de animais e de aves com depósitos de 
lixo:
 Influenza aviária HSN1 – os vírus nas excreções e secreções das aves 
são longevos. Presente em ninho e carcaça podendo durar semanas. 
Pássaros silvestres são portadores. Seres humanos são sensíveis 
através de ingestão e contato.

 Encefalopatias (vaca louca) – proteínas priônicas no cérebro e materiais 
da medula espinhal duram mesmo após processamento térmico para 
alimentos animais. Seres humanos são sensíveis através da ingestão. 
 A febre aftosa do gado, caprinas e ovinos – vírus na secreção e excreção 
presente nas palhas e nos resíduos das carcaças. Cães, ratos e 
pássaros são portadores. 
 Tuberculose bovina – Bactéria nas secreções e excreções presente nas 
palhas e nos resíduos das carcaças. Infectante para todos os mamíferos. 
 Febre hemorrágica viral dos coelhos – vírus no sangue e excreções do 
coelho presente nas palhas e nos resíduos das carcaças, capaz de durar 
semanas. Coelhos sobreviventes são portadores. 
Função pulmonar: 
 23% dos trabalhadores dos depósitos do lixo 
têm função pulmonar anormal (Índia, estudos 
locais). 
 40% dos catadores de resíduos nos depósitos 
de lixo têm função pulmonar anormal 
(Tailândia, estudos locais). 
 53% das crianças catadoras de lixo têm função 
pulmonar anormal (Filipinas, pesquisa local). 
Infecção parasitária intestinal entre os catadores de 
lixo: 
 65% incidência em Bangkok, Tailândia. 
 98% incidência em Manilha, Filipinas 
(somente crianças catadoras de lixo).
 97% incidência em Olinda, Brasil. 
 92% incidência em Calcutá, Índia. 
O QUE FAZER COM NOSSO LIXO?
PILHAS E BATERIAS
PROBLEMA?
Baterias e pilhas têm em suas composições metais pesados
altamente tóxicos, como cádmio, níquel, chumbo e mercúrio.
Depois de utilizadas, a maioria é jogada em aterros sanitários
ou lixões a céu aberto. Além de poluir o meio ambiente,
contaminar o solo e as águas, causam males aos homens,
como problemas renais, mentais, pulmonares e até a morte.
Mecanismos de reutilização, reciclagem, tratamento e disposição
final estão sendo pesquisadas e colocadas em prática pelas
indústrias fabricantes.
As pilhas têm um tempo de degradação de 100 a 500 anos. Já
para os metais pesados, este tempo é infinito, ou seja, eles se
transformam, mas continuam existindo, já que são de difícil
absorção pela natureza.
Se dermos o destino correto a elas, estaremos contribuindo não
só com o meio ambiente, mas com nossa própria saúde.
POR QUE SEPARAR?
Recolha suas pilhas e baterias usadas que
não sejam alcalinas (baterias de celular....) e
leve-as a qualquer estabelecimento que
comercialize estes produtos. Eles vão
encaminhar aos fabricantes, que darão o
destino correto, sem prejudicar o meio
ambiente ou o ser humano. Já as pilhas
alcalinas podem ser depositadas no lixo
domiciliar, pois já estão de acordo com as
normas estabelecidas.
O QUE FAZER?
CARTUCHOS, CD, 
DVD, DISQUETES, 
ETC……
PROBLEMA
 Cartuchos e outros materiais usados na informática, 
como CDs, DVDs, pen drives, são cada vez mais 
utilizados e descartados.
POR QUE SEPARAR?
Sugere-se a recarga dos cartuchos, tendo em vista que:
para fabricar um cartucho de Inkjet/Toner é necessário, em média de 2 a 5 litros de 
petróleo;
o plástico usado em cada cartucho de impressora leva mais de dez séculos para se 
decompor;
a reciclagem reduz resíduos sólidos: são economizados mais de 38.000 toneladas de 
plásticos e metal a cada ano;
gera empregos e incentiva a economia nacional;
reduz os custos que pode chegar a 60% do valor do novo;
reduz o lixo não biodegradável;
há economia de energia nos processos produtivos, etc...
Os benefícios da reciclagem dos metais e plásticos destes materiais são inúmeros como:
economia de energia; 
recursos naturais; 
aumento da vida útil dos aterros sanitários; 
incentivo as indústrias recicladoras. 
O QUE FAZER?
DISQUETES
Caso não haver mais utilização, separá-lo como lixo seco, com o 
objetivo de reciclar o plástico e o metal neles existentes. 
CARTUCHOS
Sempre que possível buscar empresas que prestam o serviço de 
recarga. Caso não haver a possibilidade de recarga o mesmo deve 
ser separado como lixo seco, com o objetivo de reciclar o plástico.
ELETRO-ELETRÔNICOS
PROBLEMA
 Crescimento acentuado do setor de eletro-eletrônicos;
 Os aparelhos elétricos e eletrônicos provocam graves 
danos ambientais durante a fase de gestão dos resíduos;
 Não existe a obrigação do tratamento preventivo;
 Uma das práticas mais arriscadas para o meio ambiente é a 
de incineração destes tipos de lixo;
 Projeto de lei sobre eletro-eletrônicos.
Principais substâncias tóxicas e danos
O QUE FAZER?
 Os produtores e o governo ainda não possuem um 
sistema de recolhimento dos aparelhos sucateados;
 Tentar revender;
 Assistências técnicas aceitam aparelhos danificados para 
o aproveitamento de peças;
 Entidades assistenciais aceitam doações de qualquer 
produto que possa ser doado ou consertado;
 Antes de descartar o AC e o refrigerador, deve-se chamar
uma autorizada para a retirada do gás refrigerante;
 O mais importante é NÃO COLOCAR JUNTO AO LIXO 
COMUM.
 Caso você não consiga descartá-lo, guarde-o.
ISOPOR
PROBLEMA?
O isopor (EPS) é constituído de 98% de ar, ocupando 
muito espaço nos lixões e aterros sanitários; 
O custo de reciclagem não compensa economicamente, 
pois só 2% de seu volume pode ser aproveitado.
POR QUE SEPARAR?
Vantagens Ambientais : diminuição do espaço físico nos 
lixões;
Vantagens Sociais : geração de empregos;
Vantagens Econômicas : diminuição de custos na construção 
civil.
O QUE FAZER?
Utilizar na manufatura de produtos alternativos:
fabricação de concreto leve.
LÂMPADAS FLUORESCENTES
PROBLEMA
O descarte de lâmpadas fluorescentes pode representar um
sério risco para o meio ambiente e para a saúde humana por conterem
mercúrio. Quando essas lâmpadas são rompidas o mercúrio é expelido,
contaminando o ecossistema e os seres vivos. Se jogadas no aterro,
contaminará o solo e logo o lençol freático, podendochegar à cadeia
alimentar do homem.
POR QUE SEPARAR?
Vantagens Ambientais
Minimizar o volume de mercúrio descarregado no meio ambiente 
com a conseqüente redução do risco de contaminação do mesmo 
e dos seres vivos, inclusive o homem.
 Vantagens Sociais
Criação de consciência ambiental e de responsabilidade do 
indivíduo perante a sociedade.
Divulgação dos serviços prestados pelos centros de reciclagem 
para a comunidade em geral.
 Vantagens Econômicas
Desenvolver formas de aumentar a vida útil das lâmpadas, por 
exemplo, evitando iluminação desnecessária.
O QUE FAZER? 
Como a cidade de Porto Alegre separa lâmpadas 
fluorescentes na coleta seletiva, devemos depositá-las 
separadamente do restante do lixo para que elas sejam 
enviadas para a reciclagem. 
PNEUS
PROBLEMA
Por serem de lenta degradação e acumuladores de água,
os pneus tornam-se foco de proliferação de insetos e
pequenos animais. Em função disso, não devem ser
jogados em aterros sanitários, terrenos abandonados, rios,
etc.. Além disso, os pneus não devem ser queimados, pois
na queima liberam gases tóxicos, poeiras e outras
substâncias que agridem o meio ambiente.
Como são de fácil combustão, o acúmulo de pneus em
lixões pode ocasionar incêndios.
POR QUE SEPARAR?
 Vantagens Ambientais: através de um processo ambientalmente 
adequado de reciclagem dos pneus velhos, os problemas ambientais 
referentes à liberação de gases tóxicos pela queima de pneus, assim 
como, a poluição visual provocada pelo acúmulo de pneus em 
aterros sanitários estariam solucionados.
Vantagens Sociais: a reciclagem acabaria também com o 
problema de acúmulo de água dentro dos pneus velhos. Pneus sem 
uso que estão expostos à chuva ou jogados em lixões propiciam um 
habitat ideal para a proliferação de insetos e pequenos animais que 
provocam doenças, como por exemplo, o mosquito da dengue.
Vantagens Econômicas: o reaproveitamento dos pneus 
considerados sem utilidade depois de sua vida útil normal sem 
sombra de dúvida cria uma nova cadeia produtiva. Com isso são 
geradas novas riquezas e novos postos de trabalho.
O QUE FAZER?
Existem uma série de empresas de 
reciclagem de pneus que utilizam 
pneus na fabricação de concreto 
emborrachado (BR 040, RJ).
Fabricação de sapatos com sola de 
pneus (tenis)
Recomenda- se que os pneus 
velhos sejam armazenados em lugar 
seco e que não traga risco de 
incêndio. 
Se estiverem expostos a chuva, 
recomendamos que os pneus sejam 
furados ou cortados para que não 
acumulem água.
REMÉDIOS
PROBLEMA
O descarte dos remédios para humanos e animais 
domésticos.
POR QUE SEPARAR?
A importância em descartar produtos farmacêuticos e/ou
veterinários, quando não mais necessários, é de reduzir os
riscos de contaminação por quebra ou violação da
embalagem ou por uso indevido, caso das crianças e/ou
pessoas mal informadas.
O QUE FAZER?
Observar a data de validade do produto:
•Dentro da validade orientar sua destinação para quem 
possa fazer uso, sejam pessoas ou entidades.
•Fora da validade sugere-se descartar seu conteúdo via 
vaso sanitário e destinar sua embalagem de acordo 
com a sua natureza.
LATAS, VIDRO E PET
PROBLEMA
Se não reciclado as latas levam 100 anos para se decomporem. A cada Kg
de alumínio reciclado, cinco Kg de bauxita são poupados. A reciclagem do
alumínio, proporciona economia de 95% de Energia Elétrica.
Levam 1 milhão de anos para degradar.
As embalagens plásticas lançadas indevidamente no ambiente,
contribuem para entupimentos, agridem a fauna aquática. O PET demora
mais de 100 anos para se dissolver
POR QUE SEPARAR?
Todas as indústrias fabricantes recebem o vidro e o consideram um
insumo melhor do que a própria matéria-prima. De uma embalagem
de vidro é possível produzir outra idêntica, s/ nenhum tipo de perda
durante o processo.
Melhoria sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica,
Economia de energia elétrica e petróleo, geração de empregos e
menor preço para o consumidor (30%)
Por ser totalmente reciclável, é possível se produzir os mesmos
produtos que a matéria virgem.
O QUE FAZER ?
Deve se manter separada e colocada em sacos de lixos separados
do lixo orgânico. Se você não mora em um bairro atendido pela
Coleta Seletiva, leve até um ponto de recolhimento do DMLU.
Lavar e coloca no lixo reciclável mesmo que estejam quebrados,
podem ser reciclados, a exceção do lixo hospitalar, cujo destino é
incineração
Antes de serem encaminhadas para reciclagem devemos retirar
os outros componentes feitos de outros materiais: tampas, rótulos,
por meio de lavagem
TINTAS E SOLVENTES
PROBLEMA?
Tintas e solventes são extremamente tóxicos. Ainda não 
existe nenhum tipo de coleta seletiva
POR QUE SEPARAR?
Além de poupar o meio ambiente de reagentes 
extremamente tóxicos, a saúde da população não estará 
em risco 
O QUE FAZER?
As tintas a base de água devem ficar na lata aberta
durante algum tempo para que o oxigênio reaja, aí você pode
jogar fora, pois são inofensivas. Mas, os outros tipos de tintas
e os solventes você deve usar até o final conforme as
instruções na embalagem, ou então guardar no recipiente
original em lugar seguro, longe de crianças e animais.
Nunca despeje tintas e solventes no esgoto, cursos de
água, plantas ou no solo, pois esta atitude trará graves
conseqüências, podendo provocar intoxicação e morte de
plantas, animais e, principalmente, seres humanos.
VENENOS 
DE USO DOMICILIAR
PROBLEMA
Contaminação 
do solo,
lençol freático,
fauna e flora
Envenenamento
POR QUE SEPARAR?
 Eliminar qualquer risco de contaminação
QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DOS ATERROS E 
DESPEJOS CLANDESTINOS ?
SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO 500.000 tons de escória contendo 2-3% Pb 
Em 1960, uma empresa multinacional instalou uma fundição em Santo Amaro, BA. Em 1987, 
o empreendimento foi repassado para um grupo brasileiro. Em dezembro de 1993, a fundição 
fechou suas portas, demitindo 250 funcionários e deixando um imenso passivo ocupacional 
e ambiental. 
Chumbo, cádmio e outros poluentes gerados pela fundição contaminaram o 
ar, água, solo, sedimentos fluviais e marítimos, vegetação natural, produção 
hortifrutigranjeira, peixes, mariscos, gado bovino e, sobretudo, os 
trabalhadores e a população do lugar.
1985 - Ano marcado pelo descobrimento de aterros
clandestinos de organoclorados, em diversas áreas da
Baixada Santista - SP, vitimando residentes e trabalhadores
com resíduos de pentaclorofenol, tetracloreto de carbono,
percloroetileno e hexaclorobenzeno.
Foram observados resíduos de hexaclorobenzeno no leite materno
de mulheres da área contaminada, e alterações citogenéticas e
hepáticas entre os trabalhadores da indústria causadora da
contaminação.
2000 - Três importantes problemas ambientais, com risco para a saúde, foram 
registrados: 
1) Na cidade de Mauá-SP, onde se observou emanação de hidrocarbonetos 
aromáticos, entre eles o benzeno, em um condomínio que foi erguido sobre um 
terreno utilizado no passado como depósito clandestino de resíduo industrial e 
desconhecido dos moradores. 
2) Em Paulínia-SP, resíduos clorados e metais pesados oriundos de uma 
grande empresa produtora de agrotóxicos e de incineração de resíduos 
organoclorados, contaminam o solo e o lençol freático, expondo os moradores 
do entorno da empresa.
3) Na Serra do Navio, no estado do Amapá, em área de exploração de 
manganês, há um intenso processo de contaminação, incluindo resíduos de 
arsênio, presentes no ambiente. A contaminação estende-se para áreas 
distantes da fonte de mineração, incluindo a área urbana. 
O manganês pode produzir síndromes neurológicas e o arsênio é cancerígeno para a 
espécie humana. Atualmente, a situação vem sendo alvo de estudos de risco. 
Lei Municipal nº 4.969, de 3 de dezembro de 2008 Esta Lei define objetivos, instrumentos,
princípios e diretrizes para a gestão integrada de resíduos sólidos, comvistas à prevenção e
o controle da poluição, a proteção e a recuperação da qualidade do meio ambiente, a
inclusão social e a promoção da saúde pública, assegurando o uso adequado dos recursos
ambientais no Município do Rio de Janeiro.
LEGISLAÇÃO
Lei Municipal nº 3.273, de 06 / 09 / 01 - Gestão do Sistema de Limpeza Urbana no Município do
Rio de Janeiro e sua Regulamentação.
Decreto Municipal nº 5.412, de 24 / 10 / 85 - Proteção Contra Ruídos.
Norma ABNT / NBR-09.190, de 12 / 93 - Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo /
Classificação.
Norma ABNT / NBR-09.191, de 07 / 00 - Sacos Plásticos para Coleta de Lixo /Especificação.
Norma ABNT / NBR-10.004, de 09 / 87 - Resíduos Sólidos / Classificação.
Normas Técnicas da COMLURB, pertinentes ao assunto.
O QUE FAZER?
Exemplo de um Aterro Sanitário 
(Santa Catarina)
REPENSAR O CONSUMO
Os 3 r's:
REDUZIR
RECICLAR
REUSAR
Aproveitar os produtos gerados: biogás.
A reciclagem pode ser definida como uma forma de tratamento dos resíduos que contribui para a
minimização dos impactos causados pela sua disposição final no ambiente. Por este método,
diversos materiais que seriam enterrados retornam ao ciclo de vida como matéria-prima de outro
produto. De acordo com Ogata (1999), entre os principais benefícios desta atitude estão: (1) a
diminuição de áreas reservadas ao destino final, aterros e lixões; (2) a redução da exaustão dos
recursos não renováveis; (3) economia de energia e água ao poupar matéria-prima virgem
(Dagnino, R.S.,2009).
Por outro lado, a reutilização e a reciclagem são conceitos 
carregados de significados subjetivos, muitas vezes 
calcados em crenças e tabus relacionados aos conceitos 
de higiene, de morte e de degradação moral.
As possibilidades de aproveitamento energético do biogás de aterros são várias , 
entre elas :
a) captação do biogás e envio do mesmo através de gasoduto;
b) captação e utilização do biogás como combustível veicular;
c) geração de energia elétrica através de motores de combustão interna;
d) geração de energia elétrica através da tecnologia de células 
combustíveis, tecnologia em desenvolvimento em várias 
empresas em todo o mundo, inclusive do setor petrolífero. O 
CEPEL tem estudos avançados sobre o tema.
APROVEITAMENTO DO BIOGÁS
SITES INTERESSANTES:
www.mma.gov.br/conama
www.anvisa.gov.br
www.rio.rj.gov.br/comlurb
www.feema.rj.gov.br
www.cetesb.sp.gov.br
www.lixo.com.br

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