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FISIOPATOLOGIA GERAL CONCEITO PATOLOGIA – é uma disciplina que liga as CIÊNCIAS BÁSICAS à prática clínica, estudando as alterações estruturais e funcionais que ocorrem nas células, tecidos e órgãos decorrentes do fator doença. HALL; GUYTON, 2017. CONCEITO FISIOPATOLOGIA GERAL – aborda as reações das células e dos tecidos, aos estímulos anormais relacionados ao fator doença, a chamada compensação e descompensação. HALL; GUYTON, 2017. CONCEITO FISIOPATOLOGIA SISTÊMICA – possui como propósito examinar as respostas específicas de cada sistema (órgãos e tecidos), ou seja, é área que visa compreender como o organismo humano esta respondendo ao agente agressor (microorganismo e/ou corpo estranho), o qual desencadeia o processo de adoecimento. HALL; GUYTON, 2017. CONCEITO SAÚDE – pode ser compreendido como estado de saúde íntegra, “o estado de completo, harmônico e equilíbrio relacionado ao bem-estar, físico, mental e social, e não apenas a ausência do fator doença e enfermidade”. Pois uma vez havendo o desequilíbrio de algum desses termos (bem-estar, físico, mental e social), o sujeito (pessoa) fica predisposta a desenvolver alguma enfermidade (doença). Podemos perceber que doença não é apenas o desaparecimento de uma ordem fisiológica, mas o aparecimento de uma nova ordem vital, gerando um sentimento de sofrimento e de impotência, sentimento de vida contrariada (CANGUILHEM, 2006). SHERWOOD, 2011. CONCEITO PROCESSO OU ESTADO DE ADAPTAÇÃO – o organismo humano é fabuloso em responder as agressões ao qual se encontra susceptível. Esta é uma habilidade do corpo em se adaptar fisicamente e psicologicamente a algum evento, como por exemplo ao stress. Entretanto, essa fase ela é denominada como temporária “um sinal”, porque o organismo humano nessa etapa ele lança mecanismo de compensação, pois bem, compensa, compensa, compensa, compensa até chegar a um determinado ponto ou etapa, em que o organismo humano entra em falência. Espera-se que neste período de compensação, possamos agir, para evitar esse estado de deteriorização máxima (falência). Ex.: uma pessoa com falta de ar (Dispneia)… Ela sinaliza que esta com falta de ar através do esforço respiratório, cabe a nós intervirmos o mais brevemente possível SHERWOOD, 2011. CONCEITO DOENÇA – pode ser compreendido como doença, qualquer desvio, irregularidade ou interrupção da estrutura ou função de uma parte, órgão ou sistema do corpo, que se manifesta por um conjunto de características manifestado por sinais ou sintomas. SHERWOOD, 2011. PROCESSO PATOLÓGICO ASPECTOS ENVOLVIDOS PROCESSO PATOLÓGICO ETIOLOGIA – esse termo esta relacionado as causas desencadeadoras da doença ou evento patológico; Etiologia: estuda as causas gerais e origens de um determinado fenômeno. Já associado a área da medicina, esse termo se atribui a compreender a causa das doenças, podendo ser determinado por fatores intrínsecos ou adquiridos. SHERWOOD, 2011. PROCESSO PATOLÓGICO PATOGENIA – esse termo esta relacionado aos mecanismos do desenvolvimento do evento patológico; Patogenia ou Patogênese: refere-se ao a origem ou evolução de um determinado processo de morbidade. É o processo de eventos relacionados a estímulos iniciais da doença. SHERWOOD, 2011. PROCESSO PATOLÓGICO ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS – esse termo esta relacionado as alterações estruturais induzidas nas células e nos órgãos; Alterações Morfológicas: esta é uma área que refere-se a interpretar a existência de alterações estruturais nas células e tecidos, as quais podem ser caracterizadas pela presença de determinada doença ou diagnósticos (processos etiológicos ou origem etiológica). É o que pode ser visualizado de forma macro ou microscopicamente. Anemia falciforme Microscópica Fratura de fíbula Macroscópica SHERWOOD, 2011. PROCESSO PATOLÓGICO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS – esse termo esta relacionado as consequências funcionais das alterações morfológicas (sinais e sintomas); Tosse / Mal estar Febre Dor torácica Dor lombar Alteração parâmetros clínicos SHERWOOD, 2011. TIPOS DE DOENÇAS ou DISTÚRBIOS Podem ser divididas em várias subcategorias, e as mais comuns se referem as: oInfecções; oDoenças degenerativas; oDistúrbios nutricionais; oDisfunções metabólicas; oDistúrbios imunológicos; oNeoplasmas; oDistúrbios psiquiátricos; oDentre outras. PORTH; KUNERT , 2004 MICROSCOPIA O microscópio, é um instrumento ótico com capacidade de ampliar imagens de objetos muito pequenos graças ao seu poder de resolução, VISANDO IDENTIFICAR ALTERAÇÕES QUE SINALIZAM QUAIS ALTERAÇÕES ESTÃO PRESENTE NO ORGANISMO HUMANO. Essas alterações podem também serem identificadas como DESEQUILÍBRIO HOMEOSTÁTICO. A homeostase celular (Homeostasia), é a capacidade das células se manterem em condições estáveis no meio interno, quando estas células sofrem alterações, podemos dizer que estas perderam a homeostase (equilíbrio interno), gerando instabilidade e alterações nas suas funções, provocando o adoecimento das células. SHERWOOD, 2011. ESTRUTURA DO CORPO O corpo humano, é formado por estruturas simples como as células, até as mais complexas como os órgãos. O nível de organização do corpo humano é a seguinte: células, tecidos, órgãos, sistemas e organismo. Cada uma dessas estruturas, consiste em um nível hierárquico até a formação de todo o organismo. COMPONENTES DO CORPO HUMANO Os principais componentes do corpo humano, analisando de forma química, são: oOxigênio (65%); oHidrogênio (9,5%); oNitrogênio (3,2%); oCarbono (18,5%). Todos nós precisamos de um meio interno e externo para a concretização de todas as funções vitais à vida e para que os órgãos e células funcionem corretamente. A atividade permanente dos nossos órgãos assegura a manutenção deste equilíbrio (HALL; GUYTON, 2017). Por exemplo: oos rins têm a função de excretar certos produtos do catabolismo, regulando assim o metabolismo da água e o pH do sangue; oos pulmões absorvem o oxigénio e eliminam o gás carbónico e o vapor de água; oos intestinos evacuam os resíduos dos alimentos que ingerimos e as secreções digestivas; oo pâncreas produz insulina e regula o nível de açúcar no sangue. Essas reações são chamadas de metabolismo, subdividido em: Catabolismo: representa a decomposição de substâncias para fornecer energia à células; Anabolismo: representa a construção de substâncias necessárias ao crescimento e reparo dos tecidos. U 1 | T 2 DOR Estudar sobre a fisiologia da dor é o processo de entender sobre como acontece a dor: como o cérebro recebe esta informação, processa e entende que é uma agressão, para o organismo reagir. Sabe-se que a dor é uma sensação “desagradável”. Nem sempre a sensação desagradável é dolorosa. Tudo depende como o cérebro interpreta esta sensação. A palavra “dor”, vem do latim “dolore”, trazendo o significado de sofrimento. É uma sensação em que nosso cérebro nos avisa sobre algo que está em risco. Podemos chamar de SINAL DE ALERTA. “Dor fisiológica é um reflexo protetor do organismo, para evitar uma injúria ou dano tecidual. Frente à lesão tecidual a dor patológica providenciará condições para a cicatrização”. SHERWOOD, 2011. DOR NOCICEPTIVA Essas estruturas, são os terminais nervosos, livres do sistema nervoso periférico que fornecem um rápido aviso para o sistema nervoso central quando há uma lesão ou sinal de perigo (agressão). A função básica dos nociceptores, é de transmitir impulsos e informações aos neurônios de ordem superior, sobre a presença de algum agravo ou lesão apresentada no tecido Escala Visual Analógica - EVA. UMA ESTRATÉGIA CLÍNICA PARA MENSURAR A DOR ou QUANTIFICA-LA Existem cinco classes de nociceptores os quais já possuem seus conceitos previamente definidos e um que ainda esta em estudo, são eles: Quimioceptores: São nociceptores que reagem aos estímulos químicos que nossos tecidos liberam quando estão inflamados, ou apresentam doenças. Quando sofremos uma lesão,seja traumática, inflamatória ou isquêmica, substâncias como a serotonina, enzimas proteolíticas, bradicinina e a histamina são liberadas no sangue, fazendo com que os quimioceptores detectem. Termoceptores: São receptores de dor que são ativados quando há uma possível lesão ou elemento de elevada temperatura. Mecanorreceptores: Toda pressão mecânica que ultrapasse o limite no simples toque até causar uma lesão, como um impacto, vibração ou a deformação de algum tecido do nosso corpo, ativa os mecanorreceptores. Nociceptores silenciosos: Este tipo de nociceptores, diferentemente do anterior, são considerados inativos. São ativados somente em momentos de ameaça potencial. Nociceptores polimodais: ainda são um desafio para os cientistas. SHERWOOD, 2011. AGRESSÃO, DEFESA, ADAPTAÇÃO, LESÃO Lesão ou processo patológico, na visão de Hall e Guyton (2017), é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após agressões. As lesões podem ser dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade (um estado ainda mais crítico e maiores complicações, aas vezes irreversível). Existem algum passos cronológicos entre a invasão de um microorganismo e suas consequências, a saber: Causa (Fator vs invasão de algum microorganismo); Período de Incubação (geralmente sem manifestações); Período Prodrômico (Sinais e sintomas inespecíficos); Período de estado (Sinais e sintomas típicos); EVOLUÇÃO (Cura → sem sequela ou → com sequela / Cronificação / Complicações / Óbito). CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES As lesões celulares, podem ser consideradas em dois grupos: lesões letais e não-letais. As lesões não-letais, são aquelas compatíveis com a recuperação do estado de normalidade após cessada a agressão; a letalidade/não-letalidade está frequentemente ligada à qualidade, à intensidade e à duração da agressão, bem como ao estado funcional ou tipo de célula atingida. As agressões podem modificar o metabolismo celular, induzindo o acúmulo de substâncias intracelulares (degenerações), ou podem alterar os mecanismos que regulam o crescimento e a diferenciação celular (originando hipotrofias, hipertrofias, hiperplasias, hipoplasias, metaplasias, displasias e neoplasias). Em relação as lesões letais, estas são representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise). As alterações do interstício (da matriz extracelular) englobam as modificações da substância fundamental amorfa e das fibras elásticas, colágenas e reticulares, que podem sofrer alterações estruturais e depósitos de substâncias formadas in situ ou originadas da circulação (HALL; GUYTON, 2017). ADAPTAÇÃO CELULAR Quando as estruturas celulares sofrem ou passam por algum evento de stress que colocam em risco suas estruturas e funcionamento normal, Porth e Kunert (2004) e Sherwood (2011), pontuam que as células sofrem mudanças adaptativas as quais visam permitir a sobrevida e manutenção do seu funcionamento. Entretanto cabe destacar que, quando o stress é insuperável ou sua adaptação é inefetiva, ocorre morte celular. Estruturas celulares como os Fibroblastos e Hepatócitos, se dividem rapidamente somente quando são estimulados. As células por si só, podem sofrer modificações bioquímicas e morfológicas quando submetidas a estıḿulos fisiológico ou se depararem com fatores patológicos e/ou patogênicos, dependendo assim, da sua capacidade de resposta e adaptacã̧o. O período adaptativo ocasiona as seguintes alterações celulares: Alteração no tamanho, volume ou número celular: oAtrofia oHipertrofia oHiperplasia Alterações quanto a mudança no seu tipo ou forma celular: oMetaplasia oDisplasia INFLAMAÇÃO E REPARO Caracteriza-se como sendo uma resposta de defesa do organismo frente a um agente agressor, cujo objetivo e ́ promover a cura e/ou reparo. A magnitude desse processo, esta vinculada e regulada por fatores como pró e antinflamatórios. A inflamação por si só, é considerada um processo altamente benéfico e essencial para a sobrevivência humana, uma vez que em conjunto com a acã̧o de hormônios e outras moléculas sinalizadoras, são responsáveis pela regeneração e reparo das estruturas ora danificadas. Todo processo de reparação tecidual causa o aparecimento de 5 sinais cardeais que podem variar com o tamanho e profundidade da lesão: oRubor; oCalor; oEdema (Tumor); oDor; oPerda ou limitação funcional. SHERWOOD, 2011. U 1 | T 3 SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR PARTICULARIDADES DO TECIDO ÓSSEO o Aproximadamente 40% do nosso corpo é formado por músculos, que rodeiam o esqueleto e permitem a movimentação; o O tecido muscular e o tecido esquelético, temos o sistema esquelético-articular. o Nosso sistema ósseo, é formado por 206 ossos com uma infinidade de formatos (achatados, irregulares, cuboides, longos, etc); o Os ossos possuem função principal de proteger estruturas internas sensíveis como o cérebro e a medula espinhal. o Os ossos servem como alavancas para nos manter em movimento bípede. A estrutura óssea ainda tem uma grande função de armazenar sais de cálcio que podem ser absorvidos pelo sangue, quando houver falta no organismo. TORTORA; DERRICKSON, 2011. SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR PARTICULARIDADES DO TECIDO ÓSSEO o O tecido ósseo possui seu próprio sistema de vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. o Os vasos sanguíneos são responsáveis em levar nutrientes aos ossos; o Já os vasos linfáticos são responsáveis em remover os restos metabólicos da atividade celular; o Os nervos tem a função de fazer o contato entre as células ósseas e o cérebro. TORTORA; DERRICKSON, 2011. SISTEMA ÓSTEO-ARTICULAR O tecido ósseo, possui grande capacidade de adaptação aos estímulos mecânicos associados à atividade fisiológica, apresenta a chamada forca-tensil e compressiva. Esta força é uma intima ligação entre os cristais de cálcio e o colágeno do osso, que faz com que o osso seja resistente. Estas estruturas de cristais de cálcio e colágeno formam uma trama de tecidos que parecem os tijolos de uma parede TORTORA; DERRICKSON, 2011. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO O tecido ósseo é composto de osteócitos, osteoclastos e osteoblastos. o Os osteócitos, são células maduras e responsáveis pela matriz óssea, pela formação do osso e com a forma de aranha, responsável pela sua sustentação. o Os osteoclastos, são células gigantes multinucleadas, responsáveis pelo processo de reabsorção ou decomposição do osso, nos casos de remodelamento, através da osteólise. O endurecimento ósseo só acontece em virtude da presença do colágeno, que além da dar dureza, permite certa flexibilidade, fazendo com que o osso não se torne quebradiço; o Já os osteoblastos, que são células derivadas do colágeno e de proteínas. Estas proteínas são fundamentais no processo de mineralização, óssea, feita pelos osteoblastos (HALL; GUYTON, 2017). ETAPAS DO PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO O processo pelo qual o osso é formado segundo o entendimento de Hall e Guyton (2017), é chamado de “ossificação” (ossi = osso; ficação = fabricação), a qual ocorre em quatro etapas principais: oFormação inicial de ossos no embrião e feto; oCrescimento dos ossos durante a infância e a adolescência até atingir a fase adulta; oRemodelamento ósseo (substituição do tecido ósseo por tecido jovem); oReparo de fraturas durante a vida. TIPOS DE TECIDO ÓSSEO A formação óssea, é uma das etapas importantes do ser humano por estar atrelada a independência futura desse ser, permitindo sua locomoção, sustentação e equilíbrio. Dependendo do tamanho e da distribuição dos espaços, as regiões de um osso podem ser classificados como compactas ou cortical e esponjosas. Cerca de 80% do osso propriamente dito, é compacto e 20% é esponjoso. TORTORA; DERRICKSON, 2011. Fonte: Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK65740.1/figure/CDR0000258006__201/?report=objectonly> Legenda: Bone Anatomy (Anatomiaóssea); Spongy bone - Contains red marrow (Osso esponjoso - Contém medula vermelha); Compact bone (Osso compacto); Blood vessels in bone marrow (Vasos sanguíneos na medula óssea); Blood stem cell (Células-tronco do sangue); Red Blood cells (Glóbulos vermelhos); White Blood cells (Glóbulos brancos); Platelets (Plaquetas). MEDULA ÓSSEA A medula óssea, é formada de gordura e de substâncias responsáveis pela formação das células sanguíneas. Sem a medula óssea, seria impossível nosso corpo sobreviver, pois é a medula que produz todas as células sanguíneas o tempo todo, ou seja, durante toda a nossa vida (HALL; GUYTON, 2017). OSTEOPOROSE Acerca da osteoporose, esta síndrome clínica é considerada como sendo um dos distúrbios metabólicos que acomete a estrutura óssea, em especial a sua formação onde há falta de depósitos normais de sais de cálcio e redução nas proteínas ósseas, tornando-os frágeis e susceptíveis a fraturas (quebradiços). O CÁLCIO e o elemento estrutural do sistema esquelético e uma deficiência de cálcio na alimentação pode reduzir a resistência óssea e levar a osteoporose. OSTEOPOROSE – FATORES DESENCADEADORES: O aumento absoluto e relativo da população idosa e os hábitos pouco saudáveis dos infantes e adolescentes estão levando a um aumento muito grande da incidência de Osteoporose (OP). Segundo Souza (2010), são múltiplas as causas para o aparecimento e/ou desenvolvimento da OP e estas podem ser classificadas em primárias, secundárias e idiopáticas. o A OP primária, quando as causas são naturais (menopausa e senilidade). o A OP secundária, quando há uma causa primária (certos medicamentos, outras doenças, sedentarismo etc.). o Já a OP idiopática, as causas desconhecidas. TORTORA; DERRICKSON, 2011. Legenda: Healthy bone (Osso saudável); Osteoporosis (Osteoporose). Fonte: Disponível em: <https://www.odtmag.com/contents/view_breaking-news/2017-06-23/awareness-adherence-key-to-improved-osteoporosis-care/> Legenda: Normal Bone (Osso normal); Osteoporosis (Osteoporose). Fonte: Disponível em: <https://drgayed.com/what-is-osteoporosis-or-osteopenia-and-what-do-you-need-to-know-6faecfa91486?gi=6825eee12a2d> OSTEOPOROSE - COMPLICAÇÕES Fonte: <http://orthopedic-institute.org/fracture-care/types-of-fractures/>. OSTEOPOROSE – TIPOS DE FRATURAS Os tipos de fraturas incluem as seguintes: Parcial: uma ruptura incompleta através do osso, como uma fissura. Completa: ruptura completa do osso. Significando que o osso esta quebrado em dois ou mais fragmentos. Fechada (simples): o osso fraturado não rompeu a pele. Aberta (composta): as extremidades fraturadas do osso projetam-se através da pele. TORTORA; DERRICKSON, 2011. OSTEOPOROSE – PROCESSO DE REPARAÇÃO DAS FRATURAS O processo de reparação de uma fratura é delicado, pois enquanto não acontece a calcificação do local, o osso não pode suportar peso. O processo de fixação do osso envolve o recrutamento das células inflamatórias, a liberação de citocinas para a ativação das células progenitoras, formando inicialmente, o calo ósseo. Este processo dura cerca de sete dias, em média. Após este período inicia a fixação do cálcio que dará dureza e resistência ao osso, e este processo pode durar semanas (DALMOLIN et al. (2013); HALL; GUYTON, 2017). Fonte: <http://missfittylizzienursing.blogspot.com/2016/04/anti-inflammatory-dieting-for-lower.html>. OSTEOPOROSE – FATORES LIMITANTES PARA REPARAÇÃO DAS FRATURAS A cicatrização de uma fratura pode ser interrompida por diversos fatores e/ou mecanismos, tais como: oDeslocamento de fragmentos podem retardar a cicatrização; oImobilização inadequada podem gerar movimento das partes ósseas, bloqueando a formação do calo ósseo entre as duas partes do osso; oInfecções podem acontecer geralmente em fraturas expostas, impedindo a formação do calo ósseo; oDoenças prévias ou deficiências nutricionais de cálcio ou fósforo, e outros nutrientes podem impedir a formação óssea. SHERWOOD, 2011. OSTEOARTRITE Também chamada de doença articular degenerativa, está relacionada as articulações, com consequente alterações estruturais do tecido ósseo e processo inflamatório recorrente. É a doença mais comum em pessoas acima de 65 anos. Rezende, Campos e Pailo (2013), descrevem que a Osteoartrite (OA) é a forma mais comum de doenca̧ articular e esta possui os seguintes fatores de risco que podem potencializar a existência da referida doença, tais como: gênero, idade, trauma, uso excessivo, genética e obesidade, contribuindo para iniciar o processo de lesão nos diferentes componentes articulares. A doenca̧ não tem cura, mas tem controle pela dieta, exercícios físicos, uso de órteses, e a administracã̧o de medicamentos. Articulação normal Extremidades ósseas em contato (esfregando-se) Erosão óssea Membrana sinovial inflamada e inchada OSTEOARTRITE – VARIAÇÕES (GRAU) A osteoartrite possui algumas classificações conforme seu estágio evolutivo, são estes: Grau I: provável diminuição do espaço articular, com possível osteófitose; Grau II: osteófitos bem definidos e possível diminuição do espaço articular; Grau III: múltiplos osteófitos, clara diminuição do espaço articular e possíveis deformidades nas extremidades ósseas; Grau IV: grandes osteófitos, intensa diminuição do espaço articular, esclerose grave e extremidades ósseas com deformidades definidas. REZENDE; CAMPOS; PAILO, 2013. REFERÊNCIAS DALMOLIN, Fabíola et al. Biomecânica óssea e ensaios biomecânicos - fundamentos teóricos. Ciência Rural, [s.l.], v. 43, n. 9, p.1675-1682, set. 2013. HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. PORTH, Carol Mattson; KUNERT, Mary Pat. Fisiopatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. REZENDE, Márcia Uchôa de; CAMPOS, Gustavo Constantino de; PAILO, Alexandre Felício. Conceitos atuais em osteoartrite. Acta Ortopédica Brasileira, [s.l.], v. 21, n. 2, p.120-122, abr. 2013. SHERWOOD, Lauralee. Fisiologia Humana das Células aos Sistemas. 7 ed., São Paulo: Cengage Learning, 2011. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
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